As empresas turcas MSK Maritime Services & Trading e a SÖK Denizcilik Ticaret Limited, respectivamente transportadora e estaleiro agora proprietário do ex-porta-aviões São Paulo, repudiam veementemente o requerimento de Voto de Protesto do deputado estadual Waldemar Borges (PSB-PE) contra a empresa. Em um texto xenófobo e sem nenhum conhecimento técnico, ele descreve o porta-aviões como “depósito de lixo tóxico”, e finaliza sua explanação com a expressão “voltem para suas terras”. Em seu requerimento, afirma ainda que “para causar danos ao nosso meio ambiente e ameaçar o bom funcionamento do nosso porto, você não é bem-vinda aqui, SÖK”.
“A MSK Maritime Services & Trading e a SÖK Denizcilik Ticaret Limited lamentam profundamente os comentários xenófobos proferidos pelo parlamentar pernambucano ao apresentar o requerimento de Voto de Protesto contra a empresa turca e que, consequentemente, atingem toda a população turca. De acordo com a Constituição Brasileira de 1988 xenofobia é crime, com punição ao agressor com multa e reclusão de um a três anos”.
“Eu, como brasileiro, não vou aceitar nenhum ataque ao povo turco, e irei tomar todas as medidas judiciais contra isso”, destaca o advogado da empresa Zilan Costa e Silva. “Nós, como empresa especializada na reciclagem de navios há mais de 30 anos, estamos ajudando a transformar o mundo e pergunto o que o deputado está fazendo além de vociferar contra o povo turco. Ser leviano e apenas dizer que o navio contém amianto não é uma forma de lutar contra o amianto”, completa.
Risco de acidente
“O que está havendo é um total desconhecimento sobre o assunto e a intenção de colocar a opinião pública contra a empresa”, destaca o advogado especialista em Direito Marítimo, Zilan Costa e Silva. “Todos os navios construídos antes de 2011 possuem amianto. Quantos navios com amianto já foram atracados em Suape? Todos eles possuem 1.500 páginas de documentação? A única forma de tornar um navio/carro/construção livre de amianto é recicla-lo adequadamente. E é exatamente essa a função da SÖK: transportar o porta-aviões para um estaleiro onde ele será reciclado”, completa.
Para que o ex-porta-aviões São Paulo possa voltar a seguir para seu destino na Turquia, é preciso que ele seja levado a um porto, onde possa fazer novas inspeções e consertos pontuais na embarcação. Caso contrário ele ficará sempre ao redor da costa pernambucana, como os navios que estão sem destino no cemitério da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, onde recentemente houve um acidente com o graneleiro São Luiz que bateu na ponte Rio-Niterói. “O navio está voltando por ordem do Ibama, porque esse resíduo é de responsabilidade do Brasil”.
Importante destacar que até ser vendido para a SÖK, o porta-aviões São Paulo navegou por águas brasileiras e internacionais sem nenhum questionamento em razão da quantidade de amianto, material utilizado, na época de sua construção, para evitar incêndios, e também presente em casas populares, que muitas vezes são construídas com telhas de amianto no Brasil.
O que diz a Lei Marítima?
– Para navios construídos antes de 1º de julho de 2002
De acordo com a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS), os navios construídos antes de 1º de julho de 2002 podem conter amianto, mas devem ser gerenciados adequadamente – mais orientações estão disponíveis em MSC/Circ. 1045 Diretrizes para manutenção e monitoramento de materiais a bordo contendo amianto.
– Para navios construídos entre 1º de julho de 2002 e 1º de janeiro de 2011
A SOLAS foi emendada em dezembro de 2000. O novo regulamento Capítulo II-1 (Construção – Estrutura, subdivisão e estabilidade, maquinário e instalações elétricas) proíbe a nova instalação de materiais que contenham amianto em todos os navios.
Regulamento 3-5 Nova instalação de materiais contendo amianto estabelece que o regulamento deve se aplicar a materiais usados para a estrutura, maquinário, instalações elétricas e equipamentos cobertos pela Convenção.
– Para navios construídos após 1º de janeiro de 2011
As Emendas de 2009 à SOLAS (resolução MSC. 282(86)) alteraram ainda mais o texto para proibir todas as novas instalações de amianto a bordo de navios. Estes entraram em vigor em 1 de janeiro de 2011.
Divulgação: Assessoria de Imprensa Infographya
O porta avioes dependendo contra quem seria muito util sim
Esses caras que falam mau acham qur irao para guerra com tecnologia alianenigena e chega la na frente e deserta
A SUPOSTA esquerda e SUPOSTA DIREITA tem. Dedinho nessas falcatruas falta de manutençao
Sempre corta a verba e bo final coloca a culpa nas forças armadas
Cade a defesa anti aerea
Vejam hoje sao avioes defesa anti aerea e para segurar no mar sub
Direita e esquerda tupiniquim um quer matar seu pai outro quer matar sua mae
Vai la e escolhe !!!
Um serve aos clintons outro serve asos busch
Vai la escolhe
Eles falam que esse governo foi de direita ?
O regime militar privatizou alguma coisa ????
Acorda isso nao e esquerda nem direita sao apenas funcionários de gestao do governo norte americano
Perdemos nossa soberania a tempos
Cade a bomba atomica ?
Sem defesa anti aerea
Aeronaves. ? Para um pais desse tamanho ?
A suposta democracia é apenas engodo
Para dividir e vc ir votar com vontade de mudança
Mas como se fala no exercito
NADA MUDOU GUERREIRO
As sequelas da irracionalidade e da incompetência da mb ao iniciar este inútil e trágico capítulo na sua história e que agora afeta a sociedade brasileira por extensão.
Numa sucessão de decisões irracionais compraram um navio obsoleto, usado até os ossos, negligenciaram o cronograma de manutenções que foi informado pelos franceses deixando diversos problemas se acumularem a níveis graves, até a coisa chegar ao ponto de uma explosão com vítimas fatais. Compraram jatos a-4 obsoletos da época do Vietnã, inclusive chegando ao ridículo de levar um golpe facilmente detectável recebendo do Kwait caixas repletas de areia ao invés de peças de reposição. Jatos inúteis, extremamente limitados em relação a alcance, capacidade de combate e tudo mais. Brinquedos para colecionadores de antiguidades inúteis numa guerra moderna comprados apenas para satisfazer os egos de alguns almirantes.
Tudo isto é deveras vergonhoso. O árduo dinheiro dos contribuintes jogado no lixo por uma força que do alto de sua obesa estrutura que suga a maior parte dos recursos com absurdos 80 mil servidores e parcos meios, ainda tem a cara dura de reclamar de “recursos escassos”.
Sobram os vícios e a soberba, falta competência e eficiência.
Pelo nível de sua argumentação e acusações sem fundamentos ou fontes, percebe-se que não deve ser levado a sério pelos demais leitores
Ele está corretíssimo, Dodô, acertou em cheio, em relação a tudo.
Na verdade ele não acertou muito não.
A compra dos A-4 ocorreu em 1997, a compra do ex-NAE São Paulo foi em 1999. Os A-4 foram comprados porque eram os únicos disponíveis capazes de operar no NAeL Minas Gerais enquanto que o São Paulo foi comprado apenas como um tampão entre a desativação do Minas e a incorporação de um novo porta aviões construído para o Brasil, o que se esperava que ocorre-se por volta de 2012 a 2015.
Outro ponto o efetivo da marinha não é 80 mil, na verdade está na casa dos 65 mil e teve seu aumento autorizado em 2009 por pedido do ministro da defesa, com a justificativa de que era preciso para assegurar a proteção do pré-sal. E também o EB é o responsável por sugar a maior parte do orçamento do ministério da defesa, não a MB.
Não são acusações, são fatos documentados por mídia especializada feita por gente de respaldo. Então além muitíssimo mal informado você demonstra ser mais um passador de pano. Ou seja, um apoiador de mamatas. Você é militar não é?
Perfeito.
Assino embaixo.
Estamos “cansados” de vocês…porque não te calas?
O governo turco rejeita o navio em seus portos, e todos do mediterrâneo, então porque Pernambuco? Porque não o levam para o RJ que foi de onde partiu? O que está faltando? Existem outros porto no Brasil, fora Suape, que vá . Não há nada de xenofobia e se há, o governo turco e outros que o proíbe de atracar Também são .
O governo turco rejeita o navio em seus portos?
Por quê?
Que eu saiba, gente daqui é que não deixa essa banheira velha ir embora.