Por Naida Hakirevic
O ex-NAe São Paulo continua sob responsabilidade da Marinha do Brasil, depois que o leilão liderado pelas autoridades locais foi suspenso novamente.
O leilão, que deveria decidir o futuro do navio contendo grandes quantidades de substâncias perigosas, começou originalmente em dezembro do ano passado, mas foi adiado devido à pandemia de COVID-19 e finalmente suspenso. A causa da suspensão mais recente não foi divulgada.
“Ainda não está claro por que o Brasil decidiu interromper o processo. Estamos investigando o assunto”, disse Nicola Mulinaris, oficial de comunicação e políticas da ONG Shipbreaking Platform, ao Naval Today.
Encomendado em 1963 pela Marinha Francesa como Foch, o porta-aviões foi adquirido pela Marinha do Brasil em 2000 e tornou-se seu novo capitânea. Após vários problemas de capacidade de manutenção, ele foi oficialmente desativado em janeiro de 2017.
Dado que a França era o proprietário original do navio, a cláusula contratual na venda do Foch dá à França a última palavra sobre onde o porta-aviões pode ser desmontado. Por conseguinte, os estaleiros de reciclagem de navios, autorizados a participar na licitação tiveram de ser aprovados pelas autoridades francesas.
Durante o verão, a França enviou uma resposta oficial ao Brasil, indicando que apenas os estaleiros incluídos na lista da UE de estaleiros de reciclagem de navios aprovados, estavam qualificados para receber e descartar o navio, de acordo com a ONG Shipbreaking Platform.
Após a resposta da França, o Brasil analisou as solicitações mais uma vez e, inicialmente, concluiu que apenas um estaleiro listado na UE já havia fornecido toda a documentação necessária para participar da licitação. Pelo menos mais um estaleiro listado na UE supostamente conseguiu nas semanas seguintes enviar a papelada em falta. Parecia que estava tudo pronto para avançar a próxima etapa quando o leilão foi inesperadamente suspenso.
“Se o processo de leilão for retomado, esperamos que Brasil e França mantenham sua decisão inicial e enviem a embarcação para uma instalação aprovada pela UE, qualquer outra coisa seria um escândalo, dadas as notórias condições precárias em que os resíduos tóxicos são gerenciados nas praias do Sul Ásia”, acrescentou Mulinaris.
Transformando o navio de guerra em museu marítimo como uma alternativa ecológica
Em junho de 2018, o Instituto São Paulo / Foch, associação sem fins lucrativos, foi criado com o objetivo de impedir a destruição do navio de guerra e transformá-lo em museu naval com investidores e isentar governo e Marinha do Brasil de gastos.
O instituto usou como modelo o USS Intepid, um dos vários navios-museu dos Estados Unidos. O Instituto São Paulo / Foch espera que o destino do porta-aviões São Paulo não seja igual ao de seu antecessor, o porta-aviões NAel Minas Gerais (A 11), antigo HMS Vengeance da classe Colossus que foi desmontado em 2001 em Alang – Índia.
Como o Naval Today relatou anteriormente, o instituto oferece uma alternativa ambientalmente segura que deve beneficiar a todos.
“O navio voltou para a Marinha do Brasil. Agora, nosso Instituto tem muito trabalho a fazer”, disse Emerson Miura, Presidente do Instituto São Paulo / Foch.
Miura acrescentou que a Marinha do Brasil assumiu a responsabilidade pelo porta-aviões São Paulo, mas não tem certeza de seu destino, que poderá ser vendido novamente e teme que vá parar em um estaleiro na Índia.
Embora nenhum estaleiro indiano faça parte da lista da UE acima mencionada, o Naval Today soube através de fontes próximas ao assunto que o Brasil está pedindo à França que reconsidere os pedidos indianos. Outras fontes dizem que as instalações indianas apelaram da decisão e agora a França e o Brasil não têm escolha a não ser examinar os recursos dos estaleiros indianos, uma parte necessária do processo.
Miura explicou que é a primeira vez que um instituto propõe o projeto de um navio de guerra com um propósito diferente do corte. O Instituto São Paulo / Foch afirma “entender a preocupação das autoridades da Marinha com a responsabilidade do navio”.
As estimativas mostram que existem aproximadamente 900 toneladas de amianto e materiais contendo amianto, centenas de toneladas de materiais contendo PCB e grandes quantidades de metais pesados a bordo do navio de guerra. Por esta razão, ONGs exortaram as autoridades brasileiras e francesas no passado a não venderem o navio para estaleiros demolidores sujos e perigosos no sul da Ásia.
“Estamos tentando interromper essa venda não só pelo interesse em preservar o porta-aviões, mas para evitar um problema ambiental que possa pressupor o não cumprimento da Convenção da Basiléia, caso seu destino final seja direcionado ao Sul da Ásia”, concluiu Miura.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Naval Today
Acredito que não seja fácil leiloar este navio devido à grande quantidade de componentes tóxicos presentes na sua estrutura. Esqueçam que ele será reformado. Está atracado no AMRJ, ocupando espaço que pode ser melhor utilizado por outros meios. Foi adquirido por um valor muito baixo e, por isto mesmo, creio que a Marinha poderia se livrar do mesmo doando para um desmanche capacitado e autorizado para por um ponto final neste caso.
Saudações a todos.
Gostaria de compartilhar com todos o nosso projeto. Entendemos que nem todos são simpáticos. Mesmo assim meu papel é fazer entender o porquê estamos a 3 anos envolvidos neste projeto. Tudo foi elaborado dentro de um estudo de viabilidade e dentro do conceito de Museu tematico, a plataforma (Navio Aeródromo) encaixa perfeitamente ao propósito.
Para os que não conhecem o projeto, sugiro ter mais curiosidade sobre ele antes de simplesmente responder por impulso.
Nosso Instituto sempre procuro responder a todos os questionamentos e tirar as dúvidas sobre o projeto.
Aceitamos críticas com toda certeza, mas que sejam produtivas e possam nos auxiliar a melhorar mais do que já estamos fazendo.
Essa missão de renovação para o NAE São Paulo envolve muito mais que uma das maiores atrações da América do Sul, estamos falando de frentes de trabalho e desenvolvimento regional.
Nosso Instituto é privado, cuja sua gestão é do Terceiro Setor. Isso faz com que não tenhamos a necessidade de utilizar verba publica . Dezonerando o Governo e a Marinha de gastos relacionados ao empreendimento.
Continuamos nosso trabalho e esperamos o apoio de todos.
O Brasil merece algo grande. E está será uma de nossas propostas.
Gratidão a todos.
Cordialmente
Emerson Miura
Pres.ISPF
Olá Sr. Emerson, muito proveitosa sua posição de se colocar para sanar duvidas, clara postura da iniciativa privada que é bem diferente do poder publico que se esconde e dificulta o canal de comunicação.
Gosto da ideia de transforma-lo em um museu, sou a favor disso, mas tenho umas duvidas e espero que o senhor possa esclarece-las.
1º seria possível que esse museu fosse rebocado para outras localidades e para sua exposição ser mais democrática?
2º se sua proposta for vencedora e o museu se realize. Em um possível senário de fracasso do projeto e teria que fechar tudo, como ficaria a embarcação? Quem seria responsável pela destinação e reciclagem segura e ambientalmente responsável? Desde já deixo minha torcida para que se torne um museu, o Brasil precisa preserva sua historia e ter memória. Abraço.
Gratidão pelas perguntas,
Sempre procuramos ouvir mais para poder atender melhor nosso projeto.
Infelizmente nem todos conseguem fazer perguntas que possam ser produtivas.
Vamos lá.
Nossa proposta é mantê-lo estático pois o custo dele se for intinerante ultrapassará nossa programação.
O que muitos não sabem é que por conta de muitas exigências, nos vimos na necessidade de junto ao projeto, incluir a contrução de uma Doca seca que não só nos atenderá, mas também irá incluir o local em projetos navais ( abrindo mais uma frente de trabalho).
Com relação o fim das operações do Museu ( na suposição), nosso Instituto não somente assumirá a responsabilidade como deixou claro sua posição para ser orientado junto as ONG’s ABREA, que tem como missão a erradicação do Amianto e a Shipbreaking plataform que fiscaliza o trabalho feito pelas empresas de reciclagem de navios em locais credenciados.
Sr Emerson, obrigado pelos esclarecimentos e torço pelo seu projeto ser vitoriosos, e a doca seca é uma tremenda jogada de mestre. Parabéns e boa sorte para nós, pois quero visitar esse museu.
Grato!
Espero em breve estar preparando uma outra Live para responder em tempo real os questionamentos.
Um ótimo feriado de 7 de setembro .
🙏🇧🇷
Bem, penso tal qual os forista Gilberto e Tomcat 4.2 e Fábio entre outros que já comentaram a favor de através do Nae SP usa-lo como fizeram os chinas, que aprenderam a construir PA, recuperando e reformando a sucata que aviam adquirido da Ucrânia. Um Nae novo além de custar talvez o triplo do valor a ser gasto presumivelmente na reforma com ” valor” acima citado, levaria não menos de uns 10 anos para estar em operação. Poderíamos até mesmo encomendar certas peças como por exemplo as catapultas e todo o sistema de vapor dos próprio chineses, e as demais reformas seria feita com gente nossa e com tecnologia nacional. Temos aí a fabrica de estruturas metálicas e a Nuclep com capacidade para elaborar e construir estruturas de grau de dificuldade até maior e estão sendo bem sucedidas na construção das mesma. No meu entender, só se aprende fazendo, e temos exatamente o material na mão para praticar.
Olá JL, o grande problema do São Paulo são os materiais perigosos e sua destinação, a motorização também é um grande problema. Já houve intensos estudos para sua reforma e foi visto que sairia mais caro que construir um do zero, também há responsabilidades contratuais com os franceses que nos obrigam a procura-los para uma possível reforma e isso encareceu muito o processo. Mas concordo que temos que desenvolver as coisas aqui e que temos capacidade, só não temos políticos no Brasil que se importem com o Brasil. Nosso mandatário atual quis vender a Embraer ao americanos e agora quer comprar armamento americano junto ao ministério da justiça para a PF e outras forças em detrimento da nossa base de defesa alegando ser mais barato lá fora. Isso é um completo absurdo, pois os fabricantes estrangeiros não possui 40% de ICMS e não precisam de testes do exercito para vender aqui. Assim a coisa é desigual e se o nosso é mais caro a culpa é do próprio governo. Onde fica o jargão “Brasil acima de tudo” ou será “Trump acima de tudo”.
Obs: não sou esquerda, nem vermelho. Abraço.
Vamos ajudar a Marinha do Brasil a resolver esse problema:
TORPEDEX 2021;
ALVO A12 SÃO PAULO
ASTRO especialmente convidado para mostrar seus musculos : o NOVISSIMO S 40 – RIACHUELO…
Futuro matador de porta aviões, já começa a sua carreira assim…
Futuro brilhante, começo espetacular….
Com seis torpedos TIGERFISH com carga máxima de explosivos, poe ao fundo o EX FOCH e Ex SAO PAULO…!!!!!!!
Pronto resolvemos todos os custos para a sua demolição e descarte ….
A MB não usa mais o Tigerfish. Os torpedos atuais são o ADCAP 6 dos EUA.
O Riachuelo irá usar o torpedo F21.
Afunda este museu, acham que a quantidade de produto tóxico contaminaria o meio ambiente no meio do oceano??…gastar dinheiro nesta joça é lamentável…
Eu acho que teriam muitas possibilidades de destino um vaso como este que não fossem o seu desmantelamento.
Dado que a China conseguiu recuperar um antigo navio semelhante ex União Soviética, fazendo como laboratório e até mesmo a Índia conseguiu adquirir Know How para também construir seus próprios meios, eu diria que teríamos que partir para o mesmo engajamento lógico.
Engenharia reversa.
Contratar empresas da UE para retirar de forma adequada todo o material tóxico e o seu descarte, e em seguida já começar uma revitalização com 100% de nacionalização de itens, desde cabeamento para dados, voz e elétrica até sistemas avançados de armamentos etc.
Temos industria, empresas capacitadas para apresentarem soluções criando uma gigantesca oportunidade de evolução tecnológica, tendo o SP também como um laboratório, inclusive sendo um cabeça se série para futuros projetos com a França para a construção de uma ou duas unidades de um Charles de Gaulle a diesel?!
Ou então, museu mesmo, limpo, sem nada de produtos noviços ao ser humano mas não mantido por organizações governamentais e sim por iniciativa privada.
Agora. Virar sucata é a prova da cretinice de quem fez essa embarcação vir para a MB que a meu ver já sabia de todos os problemas apresentados e o fez por vantagem financeira.
Um problema já anunciado que fica legado ao nada e ao descaso.
Mas daí tu se pergunta.
Se com o Minas Gerais, que prestou muitos mais serviços a MB fizeram o descaso de picotar o coitado já Índia, o que dirá que farão ao SP?
Ainda há esperança de que se faça o CERTO.
O casco do navio está em boas condições.
O que se tem de fazer é retirar toda a estrutura interna, amianto e etc…
O casco nu deve ser utilizado da mesma maneira que indianos e chineses fizeram com os cascos de ex-porta-aviões russos. APRENDER FAZENDO…
Um programa de desenvolvimento de qualificação em engenharia naval de porta-aviões de 10/12 anos…
SE a Marinha do Brasil não abriu mão de vez de operar este tipo de unidade…
Pois é Gilberto, torci e torço ainda que se faça a modernização desta belonave e nisso já vamos pegando a manha pra fazer um novo. O casco do bichão ainda está filé, a desculpa do preço é absurda, país sério tem que gastar e ficará “N” vezes mais barato que fazer um novo e vai poder segurar a onda por muitos anos após a modernização(creio que no mínimo mais uns 20 anos o que dará tempo pra fabricar um novo).
Não da mais pro NAe São Paulo. Todos os tanques estão com corrosão extrema. Infelizmente o navio acabou. As catapultas só tem 52 metros o que é pouco para vetores modernos. Não vale a pena de jeito nenhum.
Pois é Tomcat, gostaríamos que fosse simples assim. Contudo realmente é MUITO mais caro tentar reformar (se é que seja possível, vide comentário do Padilha!!!!) o ex Foch do que fabricar um totalmente novo com exatamente o mesmo projeto (e mesmo assim não é “só fazer uma copia” com scanner usando tecnologia a laser…).
Tenho minhas dúvidas quanto à viabilidade economica de transforma-lo em museu. Nem o Intrepid em Nova York (aliás é maravilhoso…) consegue ser autosuficiente, mesmo tendo um convés repleto de aviões fantásticos e um Concorde ao lado……
Os programas PROSUB e Tamandaré estão sugando toda a disponibilidade financeira da Marinha do Brasil para novos investimentos.
Além do mais, cá pra nós, porta-aviões é instrumento de projeção de poder. Projeção de poder para onde, cara pálida?
SMJ, a MB precisa de navios rápidos, bem armados, automatizados e com pequenas guarnições, para realmente patrulhar o mar azul, coibindo pesca clandestina predatória (lembram-se da “Guerra da Lagosta”?), protegendo as plataformas de petróleo, etc.
Acho que uma grande reforma ainda poderia acontecer, evidentemente com a indústria nacional participando, ou seja com equipamentos e tecnologia produzidos no Brasil. Não resta dúvidas que foi a pior compra que a Marinha do Brasil, juntamente com o Sr. FHC fizeram para o Brasil, mas acredito que existe sim salvação. O sistema de geração de vapor deveria ser totalmente trocado, pois foi o que mais deu mais problemas nesses 20 anos de utilização dessa belonave no Brasil. Além de um dos eixos de um dos hélices, que parece estar empenado. Enfim a reforma de 2016 não aconteceu por conta da falta de verbas, devido a situação de ingerência do governo da época, que preferiu investir em países hermanos, mas enfim, além disso, temos que levar em consideração as prioridades da Marinha do Brasil no atual cenário mundial, muito embora considero na atual conjuntura serem necessários mais submarinos ( além desses que estão sendo construídos ) fragatas pesadas, corvetas, e mais um navio porta-helicópteros. Mas não consigo entender os motivos de não se investir na indústria nacional para desenvolver esses projetos, mesmo que fossem adaptações de outros projetos. Basta vermos com a Espanha gerenciou o projeto e a construção do navio-aeródromo Juan Carlos, acho que poderíamos fazer o mesmo, com o atual knowhow brasileiro. Mas ainda acredito numa sobrevida do São Paulo por mais 10 anos, até que tenhamos um substituto nacional. Abs
Amigo, levantamentos de custos apontaram um cifra de mais de R$ 1 bilhão para reformá-lo. Não vale a pena.
Segundo consta, os problemas com este NAe se deram porque houve um misto de falta de verbas para manutenção com o fato da Marinha não ter posto em prática a doutrina de manutenção francesa exigida, diferente da doutrina inglesa que a MB utiliza por operar tradicionalmente projetos ingleses.
Os navios ingleses param para longo período de manutenção depois de longo período de operação, enquanto os navios franceses param para pequenas manutenções depois de curtos períodos de operação, atingindo aos poucos a meta total. Uma estratégia para uma Marinha com poucos meios não ficar desguarnecida por longos períodos.
Deixando de fazer estas manutenções de curto prazo, os problemas se acumularam e tomaram uma proporção inviável.
Também não concordo com esta ideia de museu principalmente porque esta belonave mal serviu à Marinha, praticamente não tem histórico de operação só de problemas. Melhor passar adiante.
Observador, que fossem 1,5 bi de reais, ainda vale a pena totalmente e teríamos um PA por pelo menos mais uns 20 anos, o que daria f/õlego pra MB construir um novo mas…..
Se os americanos, com todos os meios possíveis para formação da proteção de um único NAe (o que infelizmente já supera em muito os principais meios da MB) já está começando a achar atualmente que seu uso está mais restrito, como a MB poderia utilizar, com o objetivo para o qual foi projetado, o SP sem restrições total fora de nossas águas.
O custo para sua atualização e manutenção não cabe, de longe, no orçamento da MB. Comprometeria os outros dois principais projetos. Isto se nao os inviabilizasse.
E não vale a penas sucatear ainda mais nossa Marinha apenas para dizermos que conseguimos manter a doutrina na operação de NAes.
O que vemos e uma preguiça sistêmica de nada vale a pena. Ter PA custa caro, o Brasil pelo seu tamanho, riqueza e importancia tem que ter marinha forte ( náo NR marinheiros RSS, mais sim meios capazes ) O NAE SP e o retrato disto, esquece catapulta e poe rampa, reforma tanques e coloca propulsão nova para garantir velocidade de 32 nos, enquanto reforma faz gripen naval- Tem A4, tracker e tudo mais. Com as 4 corvetas e 3 niterois da um grupo de defesa bom, osso duro de roer pra qualquer oponente. A defesa Brasil urge, estamos parados,. Com esta força ninguém encosta atlântico sul.
Uma reforma no A12 não necessariamente teria que manter catapultas e cabos de parada; na verdade eu os retiraria e faria as reformas necessárias na propulsão, no eixo empenado, trocaria todos os sistemas eletrônicos, trataria as corrosões, cabos, dutos, enfim… reforma total já aproveitando para gerar conhecimento e um projeto base para o futuro.
A idéia não é usá-lo como um meio eficaz, é aprender de verdade e ter uma base para futuros projetos.
Que eu me lembre, apenas foi cogitado uma reforma completa (com catapultas inclusas) o que deixaria muito caro, falavam em 1 Bi de doletas… Uma reforma mais simples, mais pés no chão, talvez faça mais sentido. E levada “sem pressa”, ao longo de uns 4, 5 anos para não pesar no orçamento.
Tem navios que são uma verdadeira fonte de problemas. Mudando um pouco assunto, quero lembrar que mês passado fez 20 anos do naufrágio do Kursk. Vinte anos!
Como sempre temos memória curta, e megalomania, vai ser leiloado para desmanche………Na minha humilde opinião, DEVERIA SER TRANSFORMADO EM MUSEU…………..sabemos que o dinheiro arrecadado no leilão não nos mudará o atual panorama de nossa Marinha.
Esse Instituto São Paulo / Foch vai se responsabilizar pela retirada das 900 toneladas de amianto, das centenas de toneladas de materiais contendo PCB e das grandes quantidades de metais pesados??? Ou vai simplesmente fazer de conta que o problema não existe. Isso e coisa seria, não e para amadores.
Essa história de fazer museu é muito bonita, mas não tem o menor sentido prático. O custo de manutenção é muito alto, pois continua sendo uma embarcação e próximo ao ambiente marinho agressivo. O valor arrecadado com visitação dificilmente seria capaz de custear isso. Além disso, vc transforma em museu algo que tem uma identidade com o país e com a instituição, o que não é caso desse navio. O tempo de operação na Marinha foi relativamente curto e com muitos problemas. Pouco tempo no mar, vidas perdidas em acidentes e nenhuma participação em alguma campanha militar relevante a serviço do Brasil. O único destino que faz sentido a virar sucata num processo ambientalmente correto.
Triste ver descaso e falta coragem técnica de reativar nae SP. Infelizmente e nossa realidade pois nem escoltas em quantidade capaz temos. Temos arregaçar manga e trabalhar forte para reverter este quadro.
Pelo que já lí o Ex- Nae São Paulo tinha acabado de passar por uma manutenção quando incendiou uma parte da embarcação, não foi tudo, será que ele não serviria pelo menos de pista para aviões turbo Hélice, fixado numa base próximo a Manaus-AM?, nós temos um enorme desafio a nossa frente e descartar qualquer armamento militar deve ser bem pensado, lá a agressividade é baixa, e claro que lá no rio negro ele poderia ter dupla função.
Vinícius, sem desrespeitar seu comentário, mas vc consegue pensar em pelo menos uma boa razão para fazer isso?
O calado do navio aeródromo São Paulo é de 10 metros. Ficaria no limite do permitido para navegabilidade até Manaus. Passar de Manaus seria inviável.
Independente de ser possível ou não, mesmo com águas altas, é uma péssima ideia que traria prejuízos a curto e longo prazo.