Por Guilherme Wiltgen
Hoje (14) o Secretário de Defesa Lloyd J. Austin III confirmou o envio do segundo Carrier Strike Group para o Mediterrâneo oriental para se juntar ao USS Gerald R. Ford CSG, que chegou na quarta-feira (11) para apoiar Israel.
O Secretário de Defesa declarou hoje que “Ordenei ao USS Dwight D. Eisenhower Carrier Strike Group (CSG) que começasse a mover-se para o Mediterrâneo Oriental, como parte do nosso esforço para dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforços para ampliar esta guerra após o ataque do Hamas a Israel”.
O CSG inclui o cruzador USS Philippine Sea (CG 58), da Classe Ticonderoga, os destróieres USS Gravely (DDG 107 ) e USS Mason (DDG 87), Classe Arleigh Burke, e Carrier Air Wing 3, com nove esquadrões de aeronaves embarcados.
O USS Eisenhower CSG se juntará ao USS Ford Carrier Strike Group, que chegou no início desta semana. O Ford CSG inclui o USS Normandy, o USS Thomas Hudner, o USS Ramage, o USS Carney e o USS Roosevelt.
No início da semana, a Força Aérea dos EUA anunciou o envio para a região de esquadrões de caças F-15, F-16 e A-10.
O aumento na postura da força dos EUA sinalizam o firme compromisso dos Estados Unidos com a segurança de Israel e a determinação em dissuadir qualquer ator estatal ou não-estatal que procure escalar esta guerra.
Ao todo, a US Navy terá dois porta-aviões nucleares, dois Cruzadores da Classe Ticonderoga e seis destróieres da Classe Arleigh Burke.
Classe Ticonderoga:
– USS Normandy (CG-60)
– USS Philippine Sea (CG-58)
Classe Arleigh Burke:
– USS Thomas Hudner (DDG-116)
– USS Ramage (DDG-61)
– USS Carney (DDG-64)
– USS Roosevelt (DDG-80)
– USS Gravely (DDG-107)
– USS Mason (DDG-87)
Porta-aviões nucleares:
– USS Gerald R. Ford (CVN-78)
– USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69)
FOTOS: USN/Ilustrativas
Oi Jefferson…na verdade dos 24 silos originais, 22 foram convertidos para acomodar 7 mísseis cada ou seja 154 mísseis mas na prática outros silos estariam reservados para equipamento adicional dos “comandos” que normalmente vão a bordo e alguns silos podem mesmo estar vazios, então a realidade está mais para 120 mísseis para cada submarino o que não deixa de ser espantoso.
Foi em 2009 que se viu a última vez que um submarino foi integrado a um Grupo de NAe “CSG”, considerado contraprodutivo “amarrar” um submarino desde o “COMPTUEX” passando pelo desdobramento até o “SUSTEX” ainda mais com a gradativa diminuição no número de submarinos.
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O que acontece de fato é que muitas vezes já há um submarino na área de destino do NAe, então eles poderão operar juntos e mesmo tirar fotos, os chamados “PHOTOEX” .
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Ainda hoje um especialista disse na tv que um dos 14 submarinos “Ohio” teria sido enviado, só que esses 14 são “SSBNs” que não operam em mares fechados, porém há 4 “Ohios” que foram convertidos em “SSGNs”, estes sim já operaram no Mediterrâneo e especula-se que um deles o USS Florida que segundo noticiado, inclusive no “tweeter” encontrava-se na Escócia dias atrás poderá ser enviado.
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Dalton, cada uma dessas 4 embarcações “ohios” carregam quase 300 mísseis de cruzeiro. É incrível né…
Perfeita a postura dos EUA, onde visa inibir a intromissão do Irã, financiadora de grupos terroristas.
Não acompanha submarinos ?
Sim.