Por: George Dvorsky
Dois navios de guerra perdidos durante uma histórica batalha naval em 1942 desapareceram do local onde estavam, no fundo do mar de Java. Grandes partes de um terceiro navio também desapareceram. Uma investigação internacional foi iniciada com a esperança de tentar resolver este mistério marítimo esquisitíssimo.
O ministério da defesa da Holanda confirmou que duas de suas embarcações perdidas durante a Batalha do mar de Java — o HNLMS de Ruyter e o HNLMS Java — desapareceram, enquanto um terceiro navio, HNLMS Kortenaer, parece que teve pedaços que também sumiram. Os escombros foram descobertos em 2002, porém, por ocasião de uma nova expedição que marca os 75 anos da batalha, foram feitas novas imagens de sonar do local, e os destroços não estavam mais por lá.
“Uma investigação sobre os destroços foi iniciada para saber o que aconteceu, enquanto o gabinete se inteira da situação”, disse o ministério da defesa em um comunicado. “A remoção de um ‘túmulo de guerra’ é uma séria ofensa”. Pelo tom, as autoridades parecem trabalhar com a possibilidade de que os escombros foram recuperados de forma ilegal.
De fato, todos os sinais apontam que os restos foram roubados por caçadores de metais. Como observado pelo The Guardian, os mares da região da Indonésia, Singapura e Malásia contam com mais de 100 navios que foram afundados durante a guerra. Ao longo dos anos, caçadores localizaram os destroços e roubam os restos pelos seus materiais em estado bruto, incluindo alumínio, ferro e bronze. Os restos são destruídos com explosivos por pessoas que se passam por pescadores. Na sequência, os materiais são extraídos do fundo do oceano.
Esta prática é considerada crime, pois se trata da proteção de um local histórico. Cerca de 2.200 pessoas morreram quando estas embarcações afundaram, e os restos foram declarados sepulturas de guerra. “As pessoas que morreram lá devem ser deixadas em paz”, disse Theo Vleugels, diretor da Dutch War Graves Foundation, ao The Guardian.
FONTE: Gizmodo Brasil
José…
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quase 8000 toneladas de deslocamento total, aí incluído combustível, água, munição, a própria tripulação, etc…o deslocamento padrão sendo mais próximo de 6500 toneladas que é onde reside o maior interesse dos profanadores ou equipes/empresas de “salvamento” , pois são verdadeiros tesouros, não apenas aço, mas também cobre, bronze, alumínio, etc.
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Utilizando explosivos os navios são deixados em pedaços facilitando assim o envio dos pedaços a superfície à embarcações
disfarçadas como de pesca e provavelmente exigindo meses de trabalho duro.
Mas, como sumir com destroços de 2, talvez 3 navios – sendo que o De Ruyter e o Java deslocavam quase 8 mil toneladas cada -, sem deixar vestígios? A única situação similar seria a do Glomar Explorer, na operação Azorian. Se isso é e verdade, e mesmo que os destroços estivessem a pouca profundidade, quem fez tem muito dinheiro.
O que dizer, o ser humano sempre profanou tumulos atras de riquezas, materiais ou historicas qual a diferença de um tumulo de 7, anos para um de 70 ou 700 anos é o valor das riquesas enteradas no tumulo, não exqueção do Titanic.
O ser humano indo até o mais baixo nível.
CM