“Armamento”
DAN – O Sr poderia falar sobre o programa de modernização dos mísseis Exocet da MB?
AE Leal Ferreira – Em janeiro de 2008, teve início o desenvolvimento do motor foguete do Exocet MM40 B1 pela AVIBRAS, empresa contratada pela Marinha do Brasil (MB), com o auxílio da MBDA-France, fabricante desses mísseis. Atualmente, os motores fabricados pela AVIBRAS vem sendo empregados com sucesso e já permitiram a recertificação dos nossos EXOCET.
DAN – O Sr poderia falar sobre o atual estágio de desenvolvimento do MAN? Haverão versões ar x superfície e submarino x superfície do MAN?
AE Leal Ferreira – O cronograma de desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional (MANSUP) está sendo cumprido nos prazos previstos e o lançamento dos protótipos deverá ocorrer em 2017.
O desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional lançado por Aeronaves (MANAER) teve início em fevereiro de 2014, com a transferência de tecnologia (ToT) do motor foguete do míssil Exocet AM39 pelo seu fabricante, a MBDA-France, para a AVIBRAS, empresa contratada para absorção dessa tecnologia.
DAN – Mesmo sendo um desenvolvimento impressionante, o MAN não possuirá o alcance dos mísseis de última geração, como o Exocet Block III. A MB pensa no desenvolvimento de uma versão naval do novo míssil da Avibrás, o AV-MT-300, de 300 km de alcance?
AE Leal Ferreira – Essa hipótese ainda não foi estudada pela MB.
DAN – Este míssil da Avibrás poderia ser utilizado como míssil de cruzeiro pela MB e não somente como míssil superfície x superfície?
AE Leal Ferreira – Pode-se afirmar que para ser empregado pela MB, esse míssil deverá possuir um “seeker” adequado ao emprego naval, ainda não desenvolvido.
DAN – O Sr poderia falar da decisão da MB pelo Sea Ceptor para dotar as Corvetas Tamandaré?
AE Leal Ferreira – Dentre os mísseis desse tipo, o “Sea Ceptor” foi o que apresentou mais incentivos à indústria naval brasileira.
DAN – O Sr poderia falar sobre o programa de desenvolvimento do Torpedo Pesado Nacional?
AE Leal Ferreira – Até o momento, os Torpedos Pesados (TP) são adquiridos de fornecedores estrangeiros, a um custo elevado, sem transferência de tecnologia e mesmo o suprimento de sobressalentes depende da aprovação de seus governos, o que não nos confere total liberdade de emprego.
Para alcançar o objetivo de ter o seu TP, a MB decidiu iniciar o desenvolvimento a partir de um modelo em escala reduzida (TPNer), menos oneroso, mas com as mesmas características do TP: guiado a fio e com “seeker” sonar.
O desenvolvimento do TPNer, cuja duração deverá durar oito anos, já foi iniciado com a parceria da empresa nacional Mectron e a alemã Atlas Elektronic, com um processo detalhado de ToT. Participarão do projeto outras empresas nacionais, Universidades e Institutos de Ciência e Tecnologia, de modo que o conhecimento adquirido seja disseminado e consolidado no âmbito da MB e da Base Industrial de Defesa brasileira.
Com o domínio do conhecimento adquirido no projeto e fabricação do TPNer, as empresas brasileiras estarão capacitadas a prosseguir o desenvolvimento em direção ao TPN, armamento que municiará todos os nossos Submarinos.
DAN – Há algum entendimento com a África do Sul para o desenvolvimento de mísseis navais?
AE Leal Ferreira – Sim. A MB tem interesse numa parceria com a África do Sul para o desenvolvimento de um “seeker”, para mísseis navais.
DAN – A Marinha comprou um pequeno lote de mísseis Penguin e recentemente efetuou um lançamento. Há o planejamento de aquisição de lotes subsequentes?
AE Leal Ferreira – Na realidade foram adquiridos dois lotes desse míssil e, no momento, não há intenção de adquirir mais unidades.
………..colega Dalton….quando eu escrevi aqui sobre a fabricação de torpedo no Brasil tomei apenas dados de um blog …..acredito que haja algum historiador de temas militares brasileiros que possua mais dados porém o blog era uma fonte bastante sintética sobre o tema e suficiente para sentir a DESCONTINUIDADE da fabricação de armamento no Brasil…esse episódio representa um exemplo clássico de irresponsabilidade com a defesa do país coroado com o fechamento da ENGESA e até mesmo com a atual “crise” financeira que restringiu bastante os atuais projetos das FFAAs….frente a esses eventos, admiro os esforços de alguns militares, os quais já naquela época pós Segunda Guerra Mundial conseguiram através de engenharia reversa fabricar torpedos e usa-los com EXITO! …a importancia deste fato é que hoje não fabricamos mais torpedos e temos que COMPRA-LOS assim como ja fabricamos tanques e não os temos numa quantidade ao menos regular passando a comprar tanques alemães!Ora, se os tanques alemães são bons os nossos tambem podem ser! NÓS devemos FABRICAR o nosso próprio armamento seja êle em parceria ou apenas nós próprios! é claro,evidente e lógico que existem insumos os quais não possuímos,compras de ocasião e de prateleira! mas devemos ter sempre ter em mente que nós próprios devemos fabricar o nosso armamento para que em um momento de um conflito,não ocorra conosco quando pela “realpolitik”que caiam as máscaras das potencias A, B ou C e parem o fornecimento de armas como ocorreu na guerra das Malvinas com a Argentina pela trairagem da França e mais recentemente por este mesmo país ao negar a entrega dos Mistral à Rússia….nunca devemos nos esquecer destes fatos.porque se entrassemos em uma guerra e dependessemos de armas e não entregues,seria tarde para lamentar a derrota……veja bem, o torpedo é uma invenção pré Primeira Guerra Mundial todas as potencias o fabricaram nesta guerra na Segunda e não pararam de fabricar ainda,porque existe mercado …ao que parece na nossa crença ingênua de que nunca seremos atacados, desperdiçou- se uma mão de obra especializada e suas futuras inovações por culpa da falta de incentivo ou falta de visão das autoridades navais de então..se a Marinha ainda produzisse mesmo aos poucos poderia vender a para outras Marinhas carentes de recursos,porém a MB de então ainda era de aguas verdes e sua miopia não via armamento para aguas azuis pois eram poucos submarinos …..pra que então fazer torpedo,pensaram eles…..o resultado está aí…comprar fora e depender dos outros…..Saudações ao colega….
Perfeito seu comentario Dilson……..completei o raciocinio, mas ficou publicado logo acima….Sds
Prezado Topol,
Renovo o entusiasmo ao saber que você e outros tantos companheiros deste sítio são conhecedores e apoiadores da política estratégica de ToT, muito embora saibamos dos óbices que tenham que ser enfrentados para o atingimento desse objetivo. Todavia, ratifico, me parece irreversível. Ou vai, ou racha
A política está correta, os meios para atingi-la ainda esbarram na cultura política implantada na nação. E olhe, não me refiro apenas aos políticos de carteirinha não. Contudo, percebe-se que já existe uma discreta, mas oportuna e significativa movimentação rumo ao surgimento de uma nova percepção. Não podemos perder esse trem.
Agradeço o incentivo, a parceria está evoluindo, ainda temos algum tempo, não percamos o controle e o foco!
Abraço.
O radar de busca (seeker) do MANSUP ja esta pronto. Informaçao da Omnisys durante a LAAD 2015.
E tal seeker seria usado em outro missil… nao disseram qual.
A Avibras deveria aproveitar o momento e propor um lançador naval universal para seus armamentos(AV TM 300 e foguetes guiados) e para o Mansup, no qual a Avibras fabrica o corpo e motor e faz a montagem final.
Digo aproveitar o momento porque agora a corveta Tamandaré está em fase de projeto e os foguetes guiados, missil de cruzeiro e Mansup estão tambem em fase de projeto/desenvolvimento. Agora é a hora em que dá para juntar tudo. E a Tamandaré teria uma excelente capacidade de armamentos.
Muito bom… gostei da entrevista.
Entendi que o MANSUP está faltando só o seeker de busca para iniciar os testes, o que induz a pensar que ele está com muitas partes já prontas como o motor foguete, os controles dos servo mecanismos das aletas, a ogiva, o cpu de controle que processa as informações do seeker e a comunicação com o radar…
Também gostei de saber que já se iniciaram os trabalhos do MANAER, versão ar-mar do míssil, este ainda sem previsão de testes…
A MB precisa abraçar esta parceria que a Denel está oferecendo de desenvolver o seeker pois é justamente essa a maior dificuldade encontrada pelas empresas brasileiras para enfim ter a capacidade de fabricar os mísseis integralmente no Brasil…
Mais uma prioridade para a Marinha do Brasil, são tantas prioridades, as carências são muitas e nenhum programa é supérfluo que possa ser engavetado… Uma difícil tarefa para o Sr. Leal Ferreira…
A Marinha do Brasil precisa fazer alguma coisa para que o GF acorde para suas necessidades em caráter emergencial… esse ano já foi não tem mais jeito, mas ano que vem deveria haver um protesto dos oficiais…
o MANSUP deve ter aproveitado parte da tecnologia adquirida com o projeto de remotorização dos exocet e do projeto do AV-TM300
Topol, mais uma vez….repito….este papo ja eh conhecido a mais de 25 anos e continua no banho maria e drenando tempo e dinheiro….nao vale sequer este debate aqui……….estes caras q ai estao dando estes pitacos , sao os mesmos q la estavam a 30 anos e sabem bem o q acontece e aonde nunca se chega…so sabem prometer e pedir verbas, verbas al;ias q sao sempre muitissimo abaixo do q se espera e q mal da para contratar alguma coisa….entao perguntaria a este Sr…..aonde eh q vcs enfiam esta grana….sera q serve soh pra pagar os eventos de farda branca regados a bons Whiskey e outas regali8as…….perguntar nao ofende……….exclarecer eh necessario….transparencia ….tal qual o reator pro SubNuc q esta em desenvolvimento a mais de 30 anos e nao sai ou vai a lugar algum…………vamos analisar o montantre q foi teoricamente investido neste projeto….vcs terao uma baita surpresa………lembrem-se…o passado nao esta tao longe assim q alguns nao possam se lembrar…..Sds
……………………..e pensar que Brasil já FABRICOU torpedos (isso mesmo, fabricou!) e lançou com êxito o primeiro no dia 19 de setembro de 1954 e mais três tambem com êxito a 20 de abril de 1955 o MK-XV-MODIII….. foram fabricados dois lotes um de 10 outro de 7..e por engenharia reversa!….após isso, adeus torpedo brasileiro! O que impressiona é a falta de continuidade da produção de uma arma tão necessária para um país com um litoral de mais de 7000 kms de extensão. …talvez na época, no estágio de desenvolvimento brasileiro era pensamento comum que nunca mais haveriam guerras por menores que fossem e principalmente no Brasil que por estar na América do Sul, jamais seríamos(ou seremos) atacados( pensamento que aliás persiste até hoje).por qualquer outro país…outra guerra,só na Europa novamente,pensam ….também,não foi culpa dos políticos ou do Governo da época a não continuidade da produção de torpedos no Brasil …foram outros, mas não eles….
O MK-15 era um torpedo a ser lançado de contratorpedeiros coisa
que caiu em desuso à medida que mísseis antinavios foram surgindo.
Quanto a torpedos para submarinos a marinha brasileira nunca teve
um número significativo de submarinos, em média meia dúzia e não
há necessidade para se ter torpedos para todos os submarinos…a
medida que uma unidade vai para manutenção seus torpedos são
transferidos para aquele que acabou de sair de uma, então, significa
uma demanda de menos de 100 torpedos incluindo para exercícios.
Não pareceu justificar a continuidade da produção de torpedos, ainda mais
nos anos 50 quando a marinha tinha apenas 2 unidades obsoletas.
Dilson, mais uma vez..perfeitos seu comentario e como perguntar a muitos nao ofende….so me digam o q aconteceu c a empresa ELETROMETAL q detinha uma vasto know how de ligas de aco e cuja TECNOLOGIA CUSTOU MUITO AO BRASIL E HOJE C CERTEZA ESTARIA NO MESMO NIVEL DE LIGAS PARA PRODUZIR (MP) OTIMOS VEICULOS DE COMBATE (TANQUES)….perdoem as maiusculas, foi so para chacoalhar a cabeca de alguns…enfim, sua linha de racionio eh identica a minha, mas vc a esta colocando de melhor forma. Sds
Dalton, respeito seu raciocinio, porem por esta otica q vc escreve ou acredita, nao deveriamos ter Submarinos, afinal, esta eh a arma basica de tal enbarcacao. Alem disso, nao se justifica o raciocinio de escala de producao citada por vc, visto q os possuidores desta capacidade nao usam estes torpedos corriqueiramente, portanto……melhor te-los ainda q estocados e mantidos, do que nao -te-los qdo a hora requerer…..e ai pode ser muito tarde………..os hermanos q o digam……………
o brasil ja esteve em uma parceria com os suecos pra produção de um torpedo, mas devido a problemas no projeto o brasil se retirou da parceria
li sobre isso aqui mesmo no DAN (se não estou enganado)
Muito bem lembrado Dilson…eh disso q sempre escrevo………infelizmente nosso povo tem memoria muitissimo curta…….sempre q se fala em futuro etc,……ninguem se lembra de q estas situacoes ja foram vividas no passado e por falta de visao e outras porcarias de nossos governos , ficaram esquecidas, desperdicaram tempo e grana….o resultado ai esta…..o mesmo discurso, as mesmas promessas e pior ainda……mais grana a ser desperdicada novamente…..afinal, quem pagou por estas medidas absurdas e ainda vai pagar…somos nos mesmos……..daqui a uns 30 anos, alguem ainda vai estar comentando sobres estas mesmas mazelas………..Sds
O que é esse “seeker”
Cabeça de busca do míssil.
Com a devida vênia de alguns participantes, permitam-me discordar de alguns que acham que o nosso país deve abdicar da política de transferência de tecnologia na aquisição de seus armamentos e equipamentos.
Essa estratégia veio para ficar. Não podemos, não devemos e não faz mais sentido sairmos comprando todo tipo de equipamento e armamento que é colocado no mercado, é um mercado, dentre outros fatores, muito rotativo, diversificado, caro e de curto prazo de modernidade. Não temos grana prá isso e essa não é a política a ser aplicada doravante.
Só o domínio da competência tecnológica nos livrará da dependência e das limitações. Temos avançado pouco a pouco, basta se ater um pouquinho as declarações do comandante da Força Naval e demais congêneres. Vamos focar no que está sendo feito e não no que, individualmente, gostaríamos que fosse feito. Não funciona desse jeito.
Max, transferência de tecnologia é uma boa alternativa, mas tem que ser compromisso sério e afixado… não pode ser submetido ao humor dos governantes como agora…
Por exemplo, compramos o Caracal com ToT e licença pra 50 unidades… foram construídas 15 e já encerraram os pedidos até segundo ordem… e assim cada um custou mais caro que um F-16 Block 52 fighting falcon zerinho !!! para compensar teria que construir os 50 e vender mais uns 30 para os vizinhos…
O Prosub, estava indo bem… agora a primeira crise financeira o MD já teve que ir la refinanciar… se apertar mais um pouco eles cancelam os outros Scorpénes e para só no primeiro… O nuclear não, porque o nuclear gera votos…
Desde bem antes, quando o FAB comprou o AMX diziam que a tecnologia absorvida serviria para criar um caça nacional… cadê?
Então fica difícil, concordo com você que é a melhor maneira de crescer tecnologicamente ,mas com esse pensamento dos governantes de que a defesa do Brasil é bobagem porque somos um país pacífico e qualquer ventania na economia, lascam a tesoura na defesa não dá… compensa muito mais comprar prontinho mesmo que sai muito mais barato, né não?
Meu maior medo é esse Gripen… estamos com a faca e o queijo nas mãos, mas se brincar vai tudo por água abaixo rapidinho.
Exatamente isso. Não podemos nos planejar no que seria o melhor possível. Temos que nos planejar olhando o que podemos arcar. Não vamos vender helicóptero para ninguém, não vamos vender submarino para ninguém. Olhem o programa anterior de subs… Quando conseguimos terminar o tikuna? Com quantos anos de atraso? Armamento até vai, sabendo integrá-los aos meios.
Agora pagaremos bilhões de reais por mais submarinos, inclusive um nuclear, que muito provavelmente só irá ao mar em 2030, isso se for… Não adianta sonhar, com o preço da transferência de tecnologia dos submarinos, dos gripens e dos helicópteros, compraríamos muito mais meios…
Aí vamos gastar mais quase um bilhão para reformar o NAe SP. Dinheiro no lixo. Ele permaneceu 100 vezes mais tempo no AMRJ do que em mar. Mal podemos manter nossas escoltas, como vamos manter um NAe mais toda a ala embarcada? Isso é um delírio de grandeza. Nunca concretizaremos todas essas aquisições. Se concretizarmos, não conseguiremos manter.
Ficaremos cruzando a ponte rio-niteroi vendo nossos navios no mocanguê e no arsenal. Os submarinos na nova base. Ainda bem que a FAB comprou o Gripen, porque se fosse Rafale ou SH, ficariam lá, enfeitando os hangares e outros sendo canibalizados para manter alguns poucos voando. Temos que planejar nossas FFAA de acordo com a nossa realidade. Não podemos nos comparar com China, Rússia, França, etc..
Só que não adianta nada disso sem as embarcações para lançar
Precisamos urgente de fragatas convertas navios desembarque anfíbio navio de transporte e apoio.
Parabéns ao DAN por mais esta entrevista esclarecedora, apesar do pessimista de plantão acima.
Com certeza a MB precisará de um míssil mar-terra e de preferência baseado no AV-MT-300; planejar uma marinha de águas azuis sem esses tipos de armamentos é ficar pela metade!
Sugestão Off-topic:
Olá gostaria de compartilhar aqui um documentário sobre o grande brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon, mais conhecido como Marechal Rondon. Um homem muito importante para o Brasil.
https://youyu.be/rr_tyGdscio
abs
Só para retificar o link. O correto é:
https://youtu.be/rr_tyGdscio
flw
Eu sempre li que o MAN-SUP(MAN-1) teria performance similiar ao Exocet Block 3. Agora, no texto está dizendo claramente que não terá o mesmo alcance. Então ele será como um Block 2? Muito estranho.
Parabenizo os amigos do DAN pela excelente série de entrevistas com o AE da MB, estão sendo de grandes elucidaçõesapesar, é claro, de algumas delas carecerem de mais informações, mas como devem ser material qualificado e como já dizia o ditado “pra quem sabe ler nas entrelinhas, um risco é Francisco”.
Até mais!!! 😉
Não sei porque se fala tanto em transferência de tecnologia. Desde sempre não temos verba para adquirir e manter nossos meios, aí gastamos uma grana preta em equipamento para ter tecnologia. Não adquirimos tudo, atrasamos pagamento e não produziremos nada com ela. Resumindo, pagamos muito mais caro pelo mesmo produto. A gente vive entre o complexo de vira latas e a megalomania.
Pois eh………entra ano, sai ano, entra comandante, sai outro, muda governo….etc….e sempre leio as mesmas coisas…..sempre as mesmas entrevistas cheias de senoes e devaneios……so intencoes, promessas….e futuro q nunca chega………..se e qdo chegarem ou forem fabricados aqui, ja serao ou estarao tao defasados q nao terao escala de producao adequada (custos)…enfim…estamos sempre na promessa e prazos q nao sao cumpridos… literalmente a deriva….no mar, no ar e em terra. OK……agora os otimistas podem me malhar por ter escrito tbm…….nao to nem ai…..ttriste realidade….Sds
Muito boa a entrevista. Mas, o Comandante não respondeu a parte sobre o MAN sub x sup. E já que provavelmente há interesse em desenvolver um seeker naval com a AS, talvez possamos ver no futuro uma versão naval do AVMT300 equipada com ele. Parabéns novamente ao DAN!!!
Pontos interessantes:
Interesse da MB por parceria com a África do Sul para desenvolvimento de Sheeker,s de mísseis ( Quem sabe uma versão naval do A-DARTER e ou R-DARTER dentre outros).
Interesse no MT-300, incluindo versão naval e míssil de cruzeiro.
Desenvolvimento da versão AR/MAR do MANSUP (Marlim).
Desenvolvimento do Torpedo leve e pesado nacional.
Agora acho que o EB deveria partir para um programa de desenvolvimento de armas de tubo ( Canhões diversos, metralhadoras tipo Gatling etc..) tanto para uso em terra quanto para Ar/Mar.
Assim estaríamos bem servidos em sistemas de armas para diversas plataformas.
Parabéns a MB!