Royal Navy abre fogo ao largo das Ilhas Falklands, enquanto Parlasul debate sobre a soberania
A Fragata HMS Iron Duke (F 234), disparou 136 tiros, como parte de um exercício de treinamento com o Exército nas águas de San Carlos, onde há 32 anos os militares britânicos realizaram o desembarque, a fim de retomar as ilhas após a invasão da Argentina.
Tropas do South Atlantic islands’ Roulement Infantry Company e da 148 (Meiktila) Battery Royal Artillery uniram-se ao navio de guerra para o exercício conjunto.
As atividades foram descritas como uma oportunidade para o navio de guerra, baseado em Portsmouth, “mostrar suas habilidades de tiro”.
A HMS Iron Duke está chegando ao fim do seu deployment de seis meses no Atlântico Sul.
O Major Mick O’Connor, oficial de ligação disse: “Em meus muitos anos de condução de apoio de fogo naval, este foi, sem dúvida, a exibição mais precisa que eu vi. Se eu estivesse em terra, chamando pela artilharia, eu não hesitaria pois saberia que a HMS Iron Duke forneceria a cobertura”.
Enquanto isso, representantes dos parlamentos da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, se reuniram para debater a alegação da Argentina às Malvinas. O encontro do ‘Parlasul’, realizada na capital do Uruguai, Montevidéu, é a primeira sessão extraordinária a ser dedicado especificamente à questão.
Os ministros das Relações Exteriores da Argentina e Uruguai participaram do encontro, assim como o secretário da Argentina para assuntos relacionados com as Malvinas, Daniel Filmus.
Um grupo chamado Fórum Malvinas – usando o nome argentino para o arquipélago – composto por figuras de destaque do Uruguai, que apoiam a reivindicação de soberania Argentina, também participaram da reunião.
A Cimeira foi organizada em junho passado, ao mesmo tempo em que um sub-comitê do grupo Parlasul foi criado para estudar a questão das Falklands mais de perto.
Seguiu-se uma resolução das Nações Unidas no início deste ano, que convidou o Reino Unido e a Argentina a negociar uma solução para a disputa.
Ruben Martinez Huelmo, presidente do Parlasul, disse a jornalistas locais: “É uma sessão que tinha sido acordado no início deste ano, e em que o presidente do Parlasul decidiu incluir uma reflexão sobre a questão na sua agenda”, acrescentando: “O objetivo destas iniciativas é a de tentar alcançar o início do diálogo entre os governos da Argentina e do Reino Unido, com mandato das Nações Unidas e da comunidade internacional, mas que os britânicos têm se feitos de surdos”.
Em março de 2013, foi realizado nas Ilhas Falklands um referendo sobre a sua soberania, com 99,8% dos residentes votando para permanecerem sob o domínio britânico.
No domingo, uma grande multidão se reuniu na capital das ilhas, Port Stanley, para comemorar o Remembrance Sunday, quando foram lembrados os militares britânicos que perderam suas vidas no conflito de 1982.
FONTE: Express
FOTO: Ilustrativa
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Os Argentinos são uns chatos com esta história das Malvinas. E a diplomacia brasileira, como sempre, cai na conversa destes chorões.
Tem que mandar a tripulação lavar o convés pra variar, e junto o resto do navio. Ou o navio tem esse aspecto sujo sempre?
Felipe,
Esse navio está em um deployment de 6 meses, em patrulha no Atlântico Sul e você quer que o navio eteja limpinho? Isso aí é navio de guerra e não navio de cruzeiro! rsrsrsrsr
Abs
Tava muito queto por aquelas bandas, foi só sair a notícia que a Argentina está de olho nos Gripens que a Rainha ordenou uma pequena demonstração de diplomacia.
Não tem nada a ver com o Gripen ! A fragata HMS Iron Duke substituiu
a fragata HMS Portland que em agosto completou sua missão no
que os britânicos chamam de “Atlantic Patrol Tasking-South” que
tem durado em média 6 meses e compreende não apenas as
Falklands e sim também à África Ocidental, etc.
Os argentinos “choraram” em 2012 quando os britânicos
enviaram o HMS Dauntless um dos novos DDGs, mas, o
fizeram por não haver nenhuma das fragatas disponíveis
que são normalmente enviadas e não para “intimidar”
os argentinos.
Mas, para consumo interno essa “choradeira” toda deve
ter um bom público.
Isso é o que você diz Dalton, não significa que seja a verdade suprema nem que tenha alguma conexão com a realidade, está me parecendo intimidação sim …
Só agora vi sua resposta Topol !
Mas, pense, se os argentinos sentem-se intimidados
então intimidam-se por pouca coisa.
Não se está falando de um NAe com mais de 60 aeronaves
escoltado por navios armados com tomahawks para ataque
terrestre e SM-2s de defesa de área por exemplo.
Trata-se de apenas uma fragata e nem é das maiores, armada
com um canhão de 4,5 polegadas que simulou um apoio de
fogo a tropas em terra, algo que já tinha sido feito antes e é
um exercício de rotina praticado por todas as Marinhas.
Então, os britânicos não podem mais treinar porque os
argentinos sentem-se intimidados ?
E outra coisa o HMS Queen Elizabeth deve entrar em serviço em 2016 e o HMS Prince of Wales por volta de 2018 sem contar os Type 26 e os novos Lynx aí meu amigo esquece!
Na verdade essas datas já foram alteradas. Espera-se que o F-35B
comece os primeiros testes a bordo do QE apenas em fins de 2018
para o navio ser declarado totalmente operacional em fins de 2019
ou início de 2020.
Quanto ao POW deverá ser comissionado em 2020 para estar totalmente
operacional em 2022…se…não vierem mais cortes orçamentários ano
que vem.
O problema que os britânicos teriam esse apoio de imediato!
Se esperassem a desativação do Hermes e na sequência do Invencible, por mais um ano (1983) jamais os britânicos recuperariam as ilhas sozinho. Teriam que contar com a ajuda dos EUA ou da OTAN.
Só para os mais desatentos! A presença de forças militares inglesas num ponto estratégico da passagem do atlantico para o pacifico no hemisfério sul e bem próximo as nossas fronteiras não éameaça apenas á soberania Argentina não, todos os países sulamericanos são alvos em potencial em caso de um turbilhão geo-politico onde por acaso venhamos a nos opor a ditames Anglo-americanos!
Até abril de 1982 os britânicos mantinham apenas um pelotão
de soldados nas Falklands.
Cientes de que uma nova retomada seria ainda mais difícil hoje
por conta da diminuição das forças armadas os britânicos
acharam por bem manter um número maior de tropas, artilharia
e mesmo 4 aeronaves de caça.
Eventualmente um navio da Royal Navy desce tão ao sul em
missões que envolvem também à África ocidental por exemplo.
As forças britânicas nas Falklands não estão lá para ameaçar a
Argentina ou quem quer que seja e sim para dissuadir os argentinos
de uma nova tentativa de invasão.
Representantes parlamentares de Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela?
Somente países de primeira linha na diplomacia internacional!
Quanto ao poder militar do Reino Unido atualmente menor que antes, primeiro que os EUA garantiriam o apoio logístico necessário, segundo que o poder militar atual da Argentina é inexistente.
136 tiros sem travar? Nas Malvinas não foi assim esse tipo 114mm travava toda a noite bombardeando Porto Argentino, os Ingleses ainda tiveram a audácia de dizer que abateram um EXOCET lançado em 30 de mayo de 82 contra o Invencible com um tiro 114mm desses! Nem uma REVOADA de 4 A-4, no dia 25 de maio, em corrida final de tiro, a Conventry, não conseguiu acertar nem um após quase 20 disparos! Devem estar querendo vender essa Type 23! Outra boa foi falar que o Belgrano foi afundado pelo moderníssimo Torpedo Tigerfish, BALELA! Usaram torpedos “burros”!! A verdade só veio a tona quando nós compramos um belo lote deles por aqui!!! Na guerra de Informação os Ingleses dão um banho!!!!
Os argentinos só invadiram porque sabiam que iriam encontrar
um efetivo inferior a uma cia e não acreditavam que os britânicos
enviariam uma poderosa força naval para a retomada.
Hoje, os argentinos não apenas não possuem os meios navais e
aéreos para uma invasão como teriam que enfrentar uma força
numerosa e bem armada.
Também aquele “truque” argentino de enviar os navios para a
invasão simulando um exercício não colará mais e qualquer
movimentação maior alertará os britânicos.
Não me façam rir! A Argentina não se meteria a besta de novo. É muito prejudicial para um país ter um atitude militarmente ofensiva contra outro. Poucos países, como a Rússia, podem suportar as pressões econômicas destes atos.
Hoje, certamente os ingleses não teriam como enviar o equipamento com todo aquele apoio logístico que dispunham naquela época.
Uma invasão hoje nas ilhas seria bem mais difícil de tomar de volta…
As Ilhas são Britânicas ! aceitem de uma vez por todas argentinos…
Hummmm … querendo amedrontar … rs rs rs
A Inglaterra, está mostrando como é forte a sua diplomacia. Cabe aos Argentinos se espelharem na China , quando esta expulsou os ingleses de Hong Kong. Bom os chineses tinham armas nucleares e estavam dispostos a tirar os ingleses a pontapés de Hong Kong.
Havia um acordo firmado em 1898 entre China e Reino Unido
” Convention for the Extension of Hong Kong Territory “em que
Hong Kong seria administrada pelo último por 99 anos
encerrando-se em 1997.
Não houve “expulsão de ingleses”.
Caro Dalton,
A Inglaterra foi obrigada a respeitar o acordo, porque a China já era uma potência nuclear em 1997. Caso a Inglaterra se metesse à besta, os chineses trucidariam os ingleses, que são conhecidos, por respeitarem somente , os que tem força e disposição de usá-la. E em 1997 a China já tinha muita força . Para a Inglaterra só restou, juntar as tralhas e dar o fora bem quietinho.