Por Sam La Grone
ARLINGTON, Virgínia – A US Navy (Marinha dos EUA), quer que seu próximo navio de guerra dispare mísseis hipersônicos e lasers que seriam dez vezes mais poderosos do que as armas a laser existentes atualmente, de acordo com a perspectiva mais detalhada até o momento do navio de guerra de próxima geração DDG(X) emitido pela US Navy.
O navio de guerra, o maior da Marinha em mais de 20 anos, foi projetado para fornecer o poder de acionar uma nova geração de armas de energia direcionada e sensores de alta potência que seguirão a atual frota da Marinha da classe Arleigh Burke. Estima-se que o navio de guerra comece a ser construído em 2028, disse a Marinha ao USNI News no ano passado.
“As capacidades que precisaremos para o século 21 continuam sendo combater as ameaças, com o aumento da capacidade de mísseis, armas de energia direcionada, que realmente exigem muito poder, maior capacidade de sobrevivência e maior disponibilidade de energia”, disse a vice-gerente do programa Katherine Connelly, em um briefing de quarta-feira no simpósio da Surface Navy Association.
A Marinha está desenvolvendo o DDG(X) usando o sistema de combate desenvolvido a partir do vôo Arleigh Burke Flight III que incorporou o novo radar de busca aérea SPY-6 e o sistema de combate Baseline 10 Aegis.
“Para entender o DDG(X) e a necessidade dele, você realmente precisa falar sobre o grande combatente de superfície como um todo”, disse Connelly. “O Flight III estará na frota até 2060. Assim, a ameaça vai continuar a evoluir. E haverá novas ameaças por aí. Nós, do lado da Marinha, continuaremos a desenvolver nosso combate e outras capacidades para deter a ameaça. E precisaremos de uma plataforma que possa acomodar essas novas tecnologias.”
O navio trocará o tradicional sistema de propulsão de turbina a gás por um como o Sistema de Energia Integrado encontrado na classe Zumwalt.
Nos três DDGs da classe Zumwalt, as turbinas a gás do navio acionam uma rede elétrica em todo o navio que gera mais de 75 megawatts de energia, o suficiente para iluminar uma pequena cidade. A tecnologia será fundamental para o DDG(X) gerar energia direcionada e novos sensores.
Teoricamente, o novo navio poderia alimentar lasers de até 600 quilowatts que seriam poderosos o suficiente para interceptar mísseis guiados hostis.
Inicialmente, o navio apresentaria um sistema de lançamento vertical Mk-41 de 32 células à frente da superestrutura que poderia ser trocado por 12 células de mísseis maiores capazes de colocar em campo as armas hipersônicas emergentes do Pentágono que estão sendo desenvolvidas para a Marinha, Exército e Força Aérea.
Os atuais DDG-51s possuem 96 células MK-41 VLS e o USNI News entende que os requisitos da Marinha mantêm as células VLS para o DDG(X) praticamente as mesmas.
O radar de busca aérea SPY-6 poderia expandir de uma abertura de 14 pés para uma abertura de 18 pés, o que aumentaria a sensibilidade do sensor. A Marinha também está planejando um espaço modular de carga útil para diferentes missões futuras.
A Marinha também está pedindo um navio que possa viajar 50% mais longe e passar 120 vezes mais tempo ‘on station’. O plano também prevê uma redução de 25% no uso de combustível em comparação com o DDG-51 e a redução da necessidade da frota de logística de combate da Marinha. O DDG(X) visa melhorar a navegação e as operações no Ártico. Os destróieres Arleigh Burke foram projetados para operar principalmente nos trópicos.
O sistema de combate desenvolvido para os destróieres Flight III será envolto em um novo casco que poderá crescer à medida que os sistemas de armas evoluam, disse Connelly.
“Quando atualizamos o Flight III pegamos todo o subsídio de vida útil dessa plataforma. Todo o espaço, peso e potência foram alocados. Não há espaço suficiente nesse navio para colocar uma nova capacidade de combate que exija mais potência ou uma pegada maior dentro do navio”, disse ela.
“O primeiro navio se concentrará em uma nova forma de casco e um novo sistema de energia integrado. Usaremos o sistema de combate comprovado do Flight III, por isso estamos projetando o navio com a flexibilidade e as margens para acomodar o futuro da Marinha e as necessidades para onde estamos indo”.
O escritório do programa não está comprometido com um design de casco específico, mas apresentou um design de proa varrido, angular e bulboso que lembra um Arleigh Burke, em vez do design de perfuração de ondas dos Zumwalts.
“Na verdade, ainda não fechamos a forma do casco. Isso é um conceito”, disse Connelly, referindo-se ao conceito apresentado. “É uma das muitas opções ainda em jogo. Nós, como equipe de design, estamos analisando todas as diferentes opções para ver qual delas tem o melhor desempenho a longo prazo e à missão.”
O tamanho do navio e os custos estimados para o programa permanecem incertos. Um novo programa de navios de guerra custará mais de um bilhão de dólares por casco, dado o custo para construir um novo Arleigh Burke e os custos de desenvolvimento da fragata da classe Constellation (FFG-62).
O escritório do programa está agora trabalhando com a indústria de defesa para refinar o projeto básico depois de criar um rascunho do Documento de Desenvolvimento de Capacidades que aprimorará os requisitos operacionais. Parte desse trabalho será feito pela base industrial de construção naval.
“Uma das principais coisas que descobrimos é o envolvimento inicial e antecipado da indústria para nos ajudar a tomar nossas decisões de design, nosso processo de design. E ao fazer isso, nos permitirá projetar uma plataforma que seja produtiva e acessível no futuro. Assim, a indústria fará parte desse espaço comercial de decisão à medida que avançamos no processo de design”, disse Connelly.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: USNI News
Só reportando a IRONIA geral que surgiu (mesmo lá nos EUA) no dia seguinte da divulgação do novo design de destroyer da US NAVY DDG(X) pela ENORME semelhança do futuro projeto americano com os TYPE 55 Destroyer CHINESES EXISTENTES…
Os americanos estão tão atrás hoje que passaram a COPIAR os CHINESES ???
O mundo dá voltas… KKK!!!
A “fonte” é um tuiteiro e foi divulgada pela Sputnik, ou seria melhor Sput(pe)nik?
Ademais o navio se tem alguma semelhança se parece mais com as FREMM…..
No mais os seus mesmos costumes né Giba, nenhum detalhe técnico e muita ideologia (mofada e falida frise-se).
A fonte é um AMERICANO e que foi divulgada no mundo todo.
Inclusive na Sputnik…
Seu mau humor ainda vai TE MATAR… INCANSÁVEL…
P.S. Parece MUITO MAIS com as Type 55 chinesas que com as FREEM, by the way…
Toda vez que vejo ilustrações da Constellation tenho a certeza que seriam as ideais para a MB.
Parece que a ideia de unificar os sensores do navio num único mastro não está sendo considerado pela navy. Estranho …
Os caras não desistem da “grelha” como mastro de dados mesmo ne, baixa assinatura de radar para quer ne… vem míssil russo que eu bato no peito kkkkkkkkkk. Porem FINALMENTE USA acordou e caiu que o zumwalt nao da e que o Arleigh Burke ja veio e cumpriu oque tinha que fazer, ate a zona do euro ja ta na frente deles em tecnologia e conceito naval
Mais importante que um mastro “grelha” é o sistema Aegis e mais de 12 Arleigh Burkes Flight III já encontram-se em construção ou já encomendados e provavelmente mais serão encomendados nos próximos anos o primeiro devendo ser entregue em 2023 com expectativa de vida de 40 anos ou seja este só deverá dar baixa em 2063 !
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O Flight III trará o “AMDR”, radares muito mais eficientes e há planos de adaptar uma versão mais leve dele na
maioria dos Arleigh Burkes IIA que os tornarão mais relevantes nas décadas que terão de serviço pela frente.
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O mastro “grelha” foi uma opção para baratear os custos por conta da necessidade de se ter um grande número deles atualmente há 70 no inventário além de outras necessidades de uma marinha como a US Navy que
precisa investir pesadamente em grandes NAes de propulsão nuclear, seja adquirindo novos ou fazendo a manutenção dos existentes.