Começou a construção de dois navios OPV 2600 para a Marinha do Paquistão
Comemorando o início da construção de um segundo lote de dois navios de patrulha offshore para a Marinha do Paquistão, o Almirante Muhammad Amjad Khan Niazi iniciou o corte de aço da segunda embarcação no Damen Shipyards Galatí em 12 de outubro de 2022. O primeiro navio foi colocado pouco antes. Annelies Damen, da empresa familiar, recebeu o almirante e sua empresa por uma celebração da cooperação contínua.
Juntamente com a quilha que a coloca da primeira embarcação planejada para conclusão, as primeiras placas de aço foram cortadas para a construção do segundo de dois navios de patrulha multimissão OPV 2600. Isso fornecerá à Marinha do Paquistão uma capacidade de pesquisa e resgate altamente eficaz e permitirá que ele desempenhe um papel importante na proteção de rotas comerciais internacionais da pirataria e outras ameaças. Os navios estão equipados para alcance e desempenho estendidos e se beneficiam de sistemas de comunicação avançada.
Essa ordem para mais dois navios OPV da Damen foi emitida pela Marinha do Paquistão após suas experiências positivas com dois OPVs do grupo de estaleiros que eles já operam. A ordem inicial para a construção de dois OPVs foi concedida a Damen pelo Ministério da Defesa da República Islâmica do Paquistão após a conclusão de um processo de licitação transparente no qual a proposta de design e construção da Damen foi a mais adequada para as necessidades marítimas do Paquistão. Em fevereiro e novembro de 2020, foram entregues dois OPV 2300. O desempenho e as capacidades desses navios, conhecidos na Marinha do Paquistão como a classe Yarmook, levaram a uma segunda ordem. Os dois OPVs maiores estão planejados para entrega em fevereiro e agosto de 2024.
O almirante ressaltou a importância dos OPVs no domínio marítimo em seu discurso na cerimônia. Esses navios atuarão como multiplicadores de força no aumento da capacidade da Marinha de proteger as fronteiras marítimas e oferecerão mais flexibilidade para as Patrulhas de Segurança Marítima Regional (RMSP) no Oceano Índico. A Marinha do Paquistão tem desempenhado seu papel no fornecimento de um ambiente marinho seguro, não apenas ao Paquistão, mas também à comunidade mundial. O almirante apreciou a competência profissional das equipes de design e construção do Damen. A cerimônia contou com a presença de altos funcionários da Marinha do Paquistão, da Marinha romena e da administração local da cidade de Galatí, bem como diretores de Damen Shipyards.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Esta classe de navios eleva a um novo patamar o conceito de OPV, muito bem equipada com sistemas de guerra eletrônica no estado da arte, mísseis anti navio e anti aéreos.
Hoje em dia OPV armado apenas com canhão de 30mm e .50 e Fragata armada com 4 mísseis anti navio e 12 VLS é aquela coisa viralatista de “para os padrões da A. Latina está bom porque não tem ameaças no presente e os eua nos defenderão.” Ou nos devorarão Gen L. Richardson?
Concordo. As Tamandarés serão, caso essa configuração humilde se concretize, muito desdentadas para seu porte. Deslocando 3.500 toneladas e com comprimento de 107 metros, há capacidade de sobra para mais armamentos.
Qualquer belonave com deslocamento semelhantes leva 2 lançadores quádruplos de mísseis antinavio e, no mínimo, 16 células de lançadores verticais.
Se em cada canister coubessem 2 mísseis, tudo bem, mas parece que será um míssil por célula. Aí não dá pra defender, nem no sentido figurado e nem no literal…
Discordo. Você está misturando navios de categorias diferentes e portanto com arsenais diferentes. Por exemplo: antigamente os cruzadores eram parecidos com os couraçados mas tinham funções diferentes, além disso pesa um conceito que os críticos esquecem: estratégia! Isso mesmo Paulo, os estrategistas militares devem levar em consideração condições diversas antes de armarem seus navios, aviões e blindados. Levam em consideração o tipo de ameaça que se apresenta e como enfrentá-lo. Um navio como um couraçado é bem mais pesado e consequentemente mais lento que um cruzador e isso tem consequências negativas.
Os OPVs, a exemplo da classe Amazonas, cobrem uma área maior que os patrulhas de 500t, portanto estamos tratando de autonomia operacional superior consequentemente de um custo operacional diferente. Em outras palavras um Apa é mais caro de operar do que um Macau! É isso o que vocês tem que considerar antes de ficar criticando, é entender como se administra uma frota. Talvez não tenhamos uma ameaça que exija um poderio das fragatas como você quer. Não se trata de querer, de fazer a sua vontade; trata-se de identificar que tipo de ameaça temos que enfrentar e se ela realmente existe na proporção desse armamento desejado.
Além disso o texto informa que esses navios são empregados para patrulha e reforço. Vocês viajam nessas ideias ambiciosas de maior poderio de um meio limitado a funções mais modestas. Mísseis antinavio e antiaéreo são caríssimos, consequentemente aumenta o preço de um navio que deveria apenas patrulhar.
Vou colaborar com um relato de um comandante da UNIFIL comandada pela MB. O navio patrulha super equipado da Marinha da Grécia, assim que o mar picava pedia para retornar ao porto pq as condições não eram favoráveis a sua permanência na patrulha. Ou seja, de que adianta ter uma série de mísseis se na hora H, se o mar estiver picado não pode lançar o armamento? Navios pequenos podem ter esses equipamento desde que operem em piscinas, lagos ou represas. risos.
Colaborou bastante Padilha, e esse fato me lembrou a corveta Jaceguai que não suportava as intemperes do Atlântico. Essa sua constatação pode entrar naquela situação estratégica que tratei no comentário onde os militares precisam planejar a configuração dos seus meios antes de serem empregados. As condições meteorológicas também influenciam no emprego dos meios. Até isso!