Por Luiz Padilha
A corveta Imperial Marinheiro (V 15), foi descomissionada em 2014, sendo transformada em Museu pela Marinha do Brasil.
Atracada no porto histórico de Rio Grande-RS, o navio apresentou hoje (23), uma avaria que acarretou num alagamento, fazendo o navio adernar no cais.
O comando do 5° Distrito Naval informou que estão trabalhando a fim de corrigir o problema e fazer o navio se estabilizar. Por ser um navio museu, o mesmo nao possui óleo em quantidade que preocupe, mas mesmo assim, o pessoal do 5°DN instalou uma barreira de contenção para evitar poluição no mar.
FOTOS E VÍDEO: WhatsApp
Triste é ver que no final de tudo… O Navio vai virar sucata!!! Sendo leiloado como material inservível…
No caso do Sullivans houve uma ruptura do casco a meia nau (vejam no link:
https://gcaptain.com/historic-wwii-destroyer-uss-the-sullivans-sinks-at-pier/).
Acredito que nesse caso a ruptura se deva à fadiga do material (mesmo estando parado há muito tempo, há uma constante variação de nível d´água – mares e ondas), visto que ser um navio bem antigo e que sofreu, durante seu ciclo de vida operacional, grandes tensões estruturais (acumulativas em termos de fadiga).
No caso da Imperial Marinheiro pode também ter ocorrido algo similar.
Ocorreu o mesmo com o USS Sulivan navio museu nos Estados Unidos semana passada.
Eu vi cena igual a estas em Itajaí SC, é a tripulação que não esgota e nem faz manutenção. Os oficiais tem que estar atentos.
Sabe nada, palpiteiro…
Só 30 anos como chefe de máquinas da marinha mercante.
Lamentável. Esse navios tem uma longa ficha de serviços prestados nos mares do Sul em benefício a segurança do litoral sul do Brasil.
Há poucos dias foi o Museu Destroyer USS The Sullivans, agora a Imperial Marinheiro, por isso acho melhor quando um navio museu é colocado em uma base de concreto como o Couraçado japonês Mikasa, lançado em 1900 – sai mais caro, mas a economia na manutenção deve se tornar mais vantajosa ao longo do tempo e sobretudo é mais seguro p/ o navio.
concordo com a sua sugestão e deveria ser aproveitada pela marinha, a curto prazo e caro mas a longo prazo os custos são bem mais em conta,pois a embarcação não sofrera as agressões das marés e não ocupara espaço no cais.
Um navio dessa idade, que navegou tanto, não poderia ficar no mar, sujeito a todo o tipo de infortúnio. E ainda mais se considerarmos sua importância histórica…!
Seria tão caro ou difícil encontrar um ponto de costa apropriado e fazer uma estrutura seca para acomoda-lo, tal como fizeram com o IJN Mikasa?