A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), em coordenação com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), informa que no dia 19 de janeiro de 2018 foi encerrada a fase de entrega da Solicitação de Propostas (“Request For Proposal” – RFP) às empresas que observaram os ditames legais necessários a este estágio do processo. Assim, as seguintes organizações receberam o documento.
1 – Empresas candidatas à “Main Contractor” –
BAE Systems do Brasil Ltda; Chalkis Shipyards S.A.; China Shipbuilding & Offshore International Co.; China Shipbuilding Trading Co. Ltd; Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V; DCNS do Brasil Serviços Navais Ltda; Easter Shipbuilding Group INC; Ficantieri S.p.A; Goa Shipyard Limited; Navantia S.A.; Posco Daewoo do Brasil Intermediação de Negócios Ltda; Rosoboronexport; SAAB Kockums; Singapore Technologies Marine Ltd; STM – Savunma Teknolojileri Mühendislik Ve Ticaret A.S; TAIS – Turkish Associates International Shipyards; Thyssenkrupp Marine Systems GmbH; Ukrinmash; Wuhu Shipyard CO., Ltd. e; Zentech do Brasil Serviços Técnicos Ltda
2 – Estaleiros Privados Nacionais
Estaleiro Ilha S/A; Enseada Indústria Naval S.A; Estaleiro Rio Maguari S.A; Mc Laren Estaleiros e Serviços Marítimos S.A; Oceana Estaleiro S.A e; Rio Nave Serviços Navais Ltda.
3 – Demais empresas estabelecidas no País
ABS – American Bureau of Shipping; Akaer Engenharia S/A; Andrade Gutierrez Engenharia S.A; Atech – Negócios em Tecnologia S.A; .Consub Defesa e Tecnologia S.A; Defensea Consultoria em Defesa e Atividades Marítimas Ltda.; Embraer S.A; EBSE – Empresa Brasileira de Solda Elétrica; Fundação Ezute; L-3 Brasil Importação, Exportação e Comércio Ltda; Mec Pro Marine Ereli; Omnsys Engenharia Ltda; Optronbras Segurança e Defesa Eletrônica Óptica Ltda; PACS – Planejamento, Assessoria, Consultoria e Sistemas S.A; Rafa Latino Representação Comercial e marketing Ltda; Rockwell Collins do Brasil Ltda; Rohde & Schwarz do Brasil Ltda; Safran Eletrônica e Defesa Brasil Ltda e; SIMTECH Representações Ltda.
As próximas etapas do processo estão detalhadas no cronograma de eventos-chave, a seguir apresentado, o qual permanecerá norteando a MB/EMGEPRON na Seleção da Melhor Oferta.
Bem com o OCEAN e quem sabe mais duas type 23 com um preço camarada, no final vai dar BAE! e sem duvida é uma boa parceria, já que nossas escoltas são quase todas Inglesas mesmo. Claro que vai pesar também o preço, prazo, nacionalização, etc!
Pois é, conforme já mencionado acima o Estaleiro Ilha, é o EISA?, o mesmo que não entregou os PT 500 Ton., se for, ô cara de pau.
Acho que vamos seguir o exemplo dos Turcos com a classe ADA e a MILGEM, começamos com Corvetas de 2500t depois evoluímos para uma Fragata leve de 3500t e quem sabe uma Fragata pesada de 4500t, o mais importante é estimular a construção naval nacional, capacitar os nossos estaleiros das mais avançadas técnicas de produção naval, tal como no PROSUB. Mas vale fazer devagar e com calma do que querer fazer as pressas, espero seja a BAE System a vencedora desta empreitada, já operamos as OPV da classe AMAZONAS, o LHD Ocean, as Fragatas Nitéroi, têm tudo para ser uma boa parceria, com o Reino Unido fora da União Europeia, o Brasil será o parceiro ideal para os Britânicos, tudo aponta para que a MB escolha a BAE, as relações estão muito boas, grande parte dos componentes deste projecto têm origem Inglesa, gostaria muito que fosse a BAE a vencedora.
Esse projeto das corvetas é um bom conceito de pré-fragata. Ou seja, a transferência de tecnologia que a Marinha teria em fabricar as fragatas faz-se agora com as corvetas e ao término da empreitada já desenvolve uma fragata com base nessa experiência e tecnologia das corvetas. É o mesmo que está acontecendo com os submarinos (e geralmente se faz começando pelo diesel para depois migrar para o nuclear). Antes de partir para um projeto mais volumoso começa por uma plataforma mais simples.
Isso significa que quando for construir as fragatas não precisará submeter o processo em licitação, desenvolve o projeto com base na corveta. Nesse caso apenas o navio de apoio logístico deveria ter a concorrência. Sem falar que os navios patrulhas já tem a licença da classe Amazonas.
Até o término da construção da primeira unidade , teremos que ter comprado alguns navios de oportunidade , as fragatas atuais , não vão tão longe .
Aquele estaleiro ilha SA não é o que teve contrato rescindido e blabla bla??? Nem deveria ser convidado! Basta da marinha concentrar esses projetos no rio de janeiro, é fato que no fim só dão prejuízo!
Estamos todos apreensivos por mais notícias desse projeto e vamos ficar assim até a entrada em serviço da primeira CCT.
Boa sorte Brasil, boa sorte MB.