Há cerca de 10 meses, a Marinha do Brasil lançava o edital para a aquisição de quatro Corvetas da classe Tamandaré, visando o fortalecimento da indústria naval brasileira e para assegurar a independência da Força para as futuras atualizações e manutenções destes vetores durante todo o seu ciclo de vida.
O edital incluiu requisitos importantes para garantir a participação da indústria nacional, ou por meio de transferência de tecnologias críticas, agregando novos conhecimentos ao setor, ou por emprego de conteúdo local, o que vai permitir também o desenvolvimento econômico brasileiro.
É nessa última categoria, conteúdo local, cujo índice, segundo a metodologia do BNDES, deve atingir não menos que 30% para o primeiro navio e 40% para as demais embarcações, de todos os componentes e sistemas que compõem o Projeto das Corvetas, seja com tecnologia nacional, que a Akaer integra o Projeto.
Atuando como empresa estratégica de defesa junto ao Consórcio Damen Saab a Akaer será a responsável pela fabricação, montagem e entrega de subsistemas que serão instalados nas Corvetas.
Além de participar de um dos projetos estratégicos mais recentes da Marinha, estar presente no projeto das corvetas está alinhado com o planejamento estratégico da empresa que visa a diversificação, e a participação nesse projeto significa ingressar em um novo setor, o naval.
Nos últimos anos, a Akaer vinha se dedicando exclusivamente ao setor aeronáutico, mas esse projeto abriu a perspectiva da empresa voltar a sua origem, quando foi fundada com o objetivo de passar para outros setores os avanços tecnológicos presentes no setor aéreo. Sem contar que a formação original de seu fundador e CEO, Cesar Augusto Teixeira Andrade e Silva, é na área de engenharia naval.
“Um projeto como o das Corvetas Tamandaré será uma importante vitrine para a Akaer, mas a satisfação maior é poder aplicar todo nosso conhecimento e tecnologia desenvolvida ao longo destes anos em uma nova área, que é a naval”, destaca Cés Silva.
Para isso, a empresa já identifica o que precisará ser trabalhado, afinal, a equipe deve passar por uma capacitação até mesmo para entender os jargões, termos e simbologias próprios da área. Uma imersão no ambiente naval será parte da estratégia para atender com a mesma eficiência esse novo mercado.
“Por um lado, temos a vantagem de já contarmos com um conhecimento muito consolidado para o ambiente aeronáutico, mas por outro vamos lidar com uma nova plataforma, com outra dinâmica, em um outro ambiente. São desafios novos que vão contribuir muito para o nosso crescimento”, reforça o CEO da empresa.
FONTE: Saab
Concordo com você, o meu preferido é a Meko.
Mais como eu disse, quando uma empresa concorrente começa a chamar a atenção, buscando parceiros no caso empresa nacionais, (fora aqueles que já tinham sido anunciados anteriormente),g temos que ficar com os olhos bem abertos, geralmente esses são os primeiros sinais que algo já foi definido.
Ainda é cedo, Gallito…
Veremos quais serão os próximos passos de franceses, italianos e alemães.
Francos e germânicos em particular oferecem vasos que são, em teoria, mais capazes.
São esses tipos de movimentos, que mostram que ele já foi definido, mas ainda não oficialmente.
Não disse nada, apenas que a Akaer quer participar do projeto Tamandaré, mas que nem sabe como ainda.