Por Luiz Padilha e Guilherme Wiltgen
O programa Fragata Classe Tamandaré (FCT), concluiu com êxito a construção da primeira seção de qualificação da futura Fragata Tamandaré. Essa etapa é um marco para o Consórcio Águas Azuis, uma Sociedade de Propósito Específico, que através de seu estaleiro, o thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), construiu pela primeira vez um navio de guerra em suas instalações. Esta seção é parte de uma das praças de máquinas da Tamandaré, construída em tamanho real.
Interessante saber que apesar deste módulo ter sido aprovado pelas empresas que certificam e qualificam, este módulo não será parte da Tamandaré. Para esclarecer esta e outras dúvidas, nós entrevistamos o Diretor Geral de Material da Marinha (DGMM), Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, que gentilmente nos atendeu durante a cerimônia. Assistam ao vídeo abaixo onde muitas dúvidas são dirimidas.
ERRATA: retificando uma informação que foi passada por engano. Os geradores das Fragatas TAMANDARÉ serão MTU (e não Caterpillar), como foi dito na entrevista.
Na 1a pergunta, o entrevistado confirma que o módulo está perfeito, mas não esclarece o porquê de não ser usado, já que está perfeito.
Mesmo que saiam as 6 fragatas, ainda é um número muito aquém das necessidades, tanto operacionais quanto de cadência e manutenção da linha de montagem. Se ficar somente nisso, teremos a repetição do resultado da classe Niterói. Gasta se muito e depois tudo se perde com o tempo.
Não há $$$$ para hoje se falar em um número maior. Tudo vai depender do que irá acontecer com o país após as eleiçoes e até mesmo nas próximas após esta. O $$$ tem que vir do governo e a MB faz o que pode com o que tem. Só este ano já contigenciaram 275 milhões doorçamento dela. Fica dofícil trabalhar com metas deste jeito. Mas, a Mb vai tocando o barco.