Em relação à decisão pelo projeto de submarino francês Classe Scorpène, é importante esclarecer que esse processo de escolha foi longo, exaustivo e criterioso, e envolveu reuniões, visitas a países possuidores de submarinos nucleares e de submarinos dessa classe, além de análises de diversos relatórios e intensas negociações.
Para se chegar à conclusão sobre o melhor projeto de um submarino convencional que atendesse às necessidades brasileiras, uma extensa pesquisa foi executada nos diversos modelos de submarinos disponíveis, junto aos países que os detém, para se conhecerem as possibilidades e limitações de cada um deles. Além disso, como o País decidiu obter também o submarino de propulsão nuclear, ficamos impedidos de optar pelo modelo alemão, uma vez que a Alemanha não fabrica nem possui submarinos com esse tipo de propulsão. Atualmente, apenas um seleto grupo de cinco países possui essa tecnologia: China, EUA, França, Reino Unido e Rússia.
Como qualquer projeto dessa complexidade, é natural que existam vantagens e desvantagens em cada uma das opções examinadas, avaliações que foram consideradas nos citados relatórios e que serviram de base para a escolha.
Dentre as vantagens que o Submarino Scorpène apresenta, destaca-se o emprego dos mesmos sistemas (sensores, sistema de combate, armamento, sistema de controle da plataforma, etc) existentes nos submarinos nucleares franceses. Ajustes de software compatibilizam as diferentes necessidades de desempenho, que do ponto de vista logístico e de atualização tecnológica, constituem diferencial respeitável.
O acordo com a França, país que possui grande experiência no assunto e tecnologia bastante moderna, abrevia as etapas da parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, com a transferência de tecnologias de projeto e construção. Cabe destacar que essa transferência de tecnologia não é aceita pelos outros países.
Assim, considerando a necessidade de abreviar processos – sem jamais comprometer a segurança –, a escolha do projeto do Scorpène, para servir de base ao desenvolvimento do projeto do nosso submarino de propulsão nuclear, resultou de aprofundados estudos e amadurecido processo de tomada de decisão. No entender da Marinha do Brasil, essa escolha constituiu a opção de menor risco para o êxito da empreitada.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Marinha foi inocentada pelos delatores da Odebretch
Gilberto, sobre o que você escreveu:
” 27/04/2017 17:33 by Gilberto Rezende
Quanto ao se teremos ou não o SNBR Álvaro Alberto é simples a resposta, se Lula voltar em 2019 ELE termina o que começou…
Se for outro, ninguém sabe….”
Pode tirar teu cavalinho da chuva!! Se esse país, seu povo, tiver ainda um mínimo de decência e vergonha na cara, esse cidadão não se elege nem para síndico!! Não se esquece dos vários inquéritos à que ele responde e que talvez ele não chegue ao final de 2017 em liberdade! E que vá junto com seus “cumpanheros” e seguidores para onde a justiça determinar…..e antes que você venha com sua característica ladainha e, do mesmo modo que já disse dezenas de vezes, quero que Temer, Aécio, Serra, Padilha, Jucá e cia ltda tenham o mesmo destino. Se Deus quiser, toda essa corja infecta deixará a vida política brasileira (junto com seu ídolo, é claro)!!!
DUDU…
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você certamente deve ter ouvido falar do HMS Dreadnought de 1906 ! Não que a ideia não tivesse surgido antes, os EUA na verdade começaram a construir um navio similar até antes e outras nações já tinham traçado planos similares,mas, como já tinham vários navios em estágio avançado de construção tiveram que termina-los antes de iniciar seus próprios “Dreadnoughts” …
de qualquer forma o HMS Dreadnought foi o primeiro a entrar em serviço.
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Obviamente que os britânicos tinham muitos navios “velhos” que ainda tinham uma boa vida útil, mas, aí dizer que os britânicos
estavam tão atrasados não é verdade…afinal a classe “Queen Elizabeth” de 1913 representou os primeiros grandes navios
movidos à óleo ao invés de carvão e são considerados os melhores encouraçados da Primeira Grande Guerra.
DUDU…
Essa meta que você atribui ao Moura Neto nunca existiu…
Os IKLs não vão durar para sempre. Na próxima década já começaram a dar baixa. Logo, o planejamento de 2009 à 2037 para os Submarinos Convencionais da Força de Submarinos não conta com os IKLs em 2037. Logo, nunca existiu um planejamento para 26 submarinos na MB até 2047. E certamente não se chegará ao número de 15 convencionais até 2037.
Leia o PEAMB de 2009.
Cesar…
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você foi bem mais claro na sua réplica…de qualquer forma achei importante ressaltar o tipo de relação diferenciada que
existe entre Índia e Rússia e lembrar ou esclarecer a quem não sabe que o atual SSN russo arrendado à Índia foi completado
com recursos da Índia, outra situação “sui generis” !
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grande abraço
A meta estabelecida pelo Almirante Moura Neto era de até 2047, a MB tivesse uma força de submarinos compostos por 26 unidades, sendo 15 convencionais novos, os 5 atuais modernizados e seis nucleares. Para mim essa meta é excelente e só deve ser revisada: Em vez de modernizar os 5 IKL’s atuais, os aposentar e encomendar outros 16 dessa futura classe que a MB irá projetar após o término do Álvaro Alberto em 2027 e sua entrada no Setor Operativo da Marinha Brasileira em 2029. Essa peleja contra a Odebrecht e a DSNS, não sei o porquê me inspira lembrar da decisão alemã no início do século XX de construir uma marinha nova totalmente movida por motor a diesel e iluminada por eletricidade, enquanto a marinha hegemônica da época, a Royal Navy era toda movida a carvão e iluminada por lamparinas. A decisão dos alemães de construírem uma armada ainda que numericamente inferior à armada do Império Britânico, foi a real razão do estouro da Primeira Guerra Mundial. A Alemanha, que tinha tardiamente se industrializado, junto com a Itália, e se reunificado, havia chegado atrasada na corrida imperialista de partilha da África, da Birmânia, Índia e da China e por isso criou muitos litígios com as Potências clássicas como a Inglaterra, França, Bélgica, Portugal, Espanha e outras já estabelecidas no continente africano. Os produtos industriais alemães de qualidade superior aos ingleses já vinham tomando mercados antes dominados por produtos ingleses enquanto os banqueiros alemães emprestavam mais dinheiro e a menores taxas de juros. À concorrência comercial e financeira, se juntaram os litígios coloniais devido às necessidades econômicas de segurança em abastecimento de matérias primas para os seus parques industriais. Mas foi quando os alemães decidiram construir uma nova marinha que ainda que numericamente inferior, seria tecnologicamente superior à Royal Navy, que o Império Britânico de dispôs a entrar a em guerra contra o Império Alemão pelo menor pretexto para impedir que os planos germânicos se concretizassem e tal Paí se tornasse assim uma AMEAÇA CRÍVEL ao Império Britânico.
Eu duvido que se construa mais submarinos de imediato após os 4 Scorpene. Possivelmente este Sub Nuclear vai ficar pronto lá pra 2030 . Nem há data prevista para início de sua construção. A fase de inicio do detalhamento do projeto está prevista para 2018.
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Lembrando que estamos próximos de completar 10 anos de ProSub. O Riachuelo será entregue no segundo semestre de 2020, ou seja, quase 12 anos após a assinatura do contrato. A partir da metade da próxima decada, os Tupis começam a dar baixa e se levarmos em conta os 12 anos que demoramos para construir e entregar um submarino, o seu substituto já deveria ter sido contratado. O risco é que não haja tempo hábil nem grana para substitui-los.
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Eu não acredito que a MB consiga dar prosseguimento imediato no programa de construção de submarinos após a entrega dos 4 Scorpenes. E não duvido que entremos na década de 30 dando baixa em todos nos Tupis sem ter nenhum submarino em construção.
Padilha uma coisa que eu ouvi numa palestra de um Almirante aqui em Rio Grande que participava do PROSUB, e que na fase de debate coloquei em discussão como uma pergunta, é que a GRANDE dificuldade da MB era obter a tecnologia e construir o PRIMEIRO submarino nuclear. A partir do momento que se obtém a construção da primeira unidade nuclear a TENDÊNCIA é OU definir-se uma taxa de construção de 1 para 2 até 1 para 4 entre unidades nucleares e unidades convencionais de acordo com um balanço de possibilidade econômica do país, planejamento estratégico de Esquadra e extensão de ÁREA a ser defendida OU passar-se a construir somente unidades nucleares (como a própria França).
As vantagens político-estratégicas de se possuir esta primeira unidade são tão elevadas e a MUDANÇA imediata do tratamento POLÍTICO na arena internacional do Brasil será tão clara que é impensável para QUALQUER PAÍS abrir mão deste tipo de unidade.
Na discussão que se seguiu ficou patente que pela imensa costa brasileira seria dificílimo manter uma frota de submarinos 100% nuclear (mesmo com uma futura Esquadra Norte com uma grande base naval) porque além de grande a costa brasileira tem um número elevado de portos oceânicos muito importantes que obriga a MB que mesmo num futuro mais distante e com eventualmente mais recursos, se tenha que manter uma elevada flotilha de submarinos convencionais para fazer esta defesa mais próxima da costa e dos portos que não permite que os submarinos nucleares usem suas principais vantagens (alta velocidade, grande profundidade e capacidade de operação por grandes períodos de tempo) mais afeitas a patrulha oceânica a distancias maiores da costa à caça de unidades inimigas.
A princípio é improvável pela extensão missão da MB se torne uma Força Submarina 100% Nuclear, mesmo em longo prazo.
A proporção dependerá do tamanho do orçamento e da ambição do país daqui a 10 ou 15 anos.
A MB, com certeza, procurará obter a maior flotilha nuclear possível que o país lhe permitir.
Muito obrigado aos amigos: Andre, Rafael Oliveira, Bardini, Guilherme de Souza e Gilberto Rezende pelas excelentes respostas, agora entendo o pensamento da Marinha, e tem razão de ser assim os nossos próximos subs. Vamo que vamo!
Grande Abraço
A meta nunca foi de 26 submarinos. Eram 15 Submarinos Convencionais (até 2037) e 06 Submarinos Nuclear de Ataque (até 2047). Isso para um planejamento de 2009.
Alguém sabe informar se depois do primeiro lote de Scorpènes BR o Brasil pretende de imediato começar a construção de outro de Scorpènes BR ou vai esperar o Álvaro Alberto ser concluído, para com base nele, iniciar depois de 27 o desenvolvimento de uma outra classe de submarinos convencionais para não ter que pagar royalts à DCNS por mais Scorpènes BR? Para assim cumprir a meta estabelecida pelo Almirante Moura Neto de ter uma frota de 26 submarinos, sendo 20 convencionais e seis nucleares, sendo apenas de revisada para os dias atuais que em vez de 15 convencionais novos e os cinco atuais modernizados, encomendar à Itaguaí Construções Navais, mais 16 convencionais, para que a cada 18 meses, quatro fossem entregues e assim o complexo ter trabalho até 2033, para depois se concentrar na nova meta de construir os cinco nucleares restantes, para fazer companhia ao Álvaro Alberto.
Após os 4, vamos para o SBN. Após o SBN, a MB vai construir outra classe de submarinos projetados aqui no Brasil, e assim, não pagar mais royalties para ninguém.
Dalton…
O site oficial da nossa Marinha diz que a época das consultas para aquisição do parceiro do Prosub
,foram feitas muitas consultas aos países que produzem essa arma, porém só a França concordou em nos vender tecnologia ao nível requerido por nossa Marinha, oque leva a crer que houve uma consulta a Rússia,porém não nos foi satisfatória.
Eu sei que o primeiro submarino indiano é um projeto deles (indianos) e não russo inclusive eu nunca falei isso,mas é sabido que a construção do INS Arihant contou com apoio técnico russo, inclusive foi divulgado que até o reator dessa embarcação dependeu de peças importadas da Rússia oque mostra que houve muito apoio russo, senão essa embarcação iria demorar muito mais tempo para sair.
O nosso também não sera um projeto francês e nem sera 100% nacional, assim como o indiano iremos contar com apoio técnico francês mas a propulsão nuclear sera nossa como foi e é amplamente divulgado.
Por fim como você bem disse é oque esta sendo divulgado, a França foi a melhor opção entre tantas outras !
Grande abraço !
Quanto ao se teremos ou não o SNBR Álvaro Alberto é simples a resposta, se Lula voltar em 2019 ELE termina o que começou…
Se for outro, ninguém sabe….
Mateus a parte não nuclear do SNBR também está a cargo único dos brasileiros.
A diferença é que um enorme grupo de engenheiros já recebeu cursos na França de projeto e construção de submarinos(genérico) e sob sua orientação já concluíram o projeto básico do SNBR. Assim a França apoiou e continuará a apoiar o projeto da parte não nuclear do Álvaro Alberto como revisor/consultor técnico.
Mas o Submarino será projetado por Brasileiros, a participação Francesa é indireta…
Gabriel sim PRECISAMOS pois ter um submarino nuclear ÚNICA UNIDADE que pode contrabalançar até uma situação tática mesmo com potências superiores.
SE além do submarino Nuclear o Brasil paralelamente desenvolva seu míssil de cruzeiro de longo alcance(EB) com seu míssil AVTM_300 e com a absorção da tecnologia francesa de lançamento do Exocet submarino OBJETIVO da MB no seu projeto de mísseis.
Estas duas tecnologias devem ser um dos tais objetivos de longo prazo da parceria de tecnologia militar MB-EB que o DAN reportou recentemente, uma hipótese clara de integrar tecnologias de mísseis da MB com as do EB…
Um submarino nuclear capaz de jogar uma chuva de mísseis de cruzeiro TACAPE ou BORDUNA (Tomahawk brasileiro) a partir de um submarino submerso é um fator de poder militar que não pode ser ignorado por ninguém e uma das armas convencionais mais poderosas que nosso país pode OBTER.
SACOU ???
Observador, sobre o AIP nos nossos Scorpènes:
O problema do uso específico do AIP francês MESMA é a necessidade de abastecimento de Ethanol (que não é problema) e oxigênio líquido (que é O GRANDE problema logístico na costa brasileira) o mercado de grande porte deste insumo no país é altamente restrito a duas ou três empresas (White Martins, IBG, Linde e a nova e pequena Oxigênio Brasil) e os portos brasileiros não tem infra estrutura para lidar com o produto que teria que ser bancada pela MB.
A MB tem um projeto de AIP nacional (como os indianos que compram o Scorpène e usam um AIP Indiano) e a meu juízo a decisão de não dotar os Scorpènes foi uma decisão político-estratégica d MB para não ameaçar o projeto do submarino nuclear brasileiro uma vez que um argumento recorrente de quem se opõe a ideia (USA) alegar que o submarino convencional com AIP seria “equivalente” a um submarino nuclear.
Uma vez obtido o primeiro submarino nuclear, tenho poucas dúvidas que de acordo com o projeto modular dos scorpènes convencionais brasileiros se possa num futuro PMG tanto substituir a atual seção de extensão por uma seção AIP de projeto nacional ou mesmo acrescentar uma segunda seção de extensão com AIP.
Mas NENHUM Almirante confessará que esta é a intenção de longo prazo da MB desde o início…
A força aérea também deve proteger a soberania do espaço aéreo da plataforma continental. No que diz respeito a dinheiro/recursos Gabriel, vamos usar o exemplo da Venezuela. Eles têm a maior reserva de petróleo do mundo. Mas tem uma inflação de 800%, o povo é oprimido, e falta até papel higiênico para um país montado em ouro negro! Contraditório não?
Que diferença fez o poder financeiro naquele país inclusive para as forças armadas? No nosso caso não é muito diferente.
Nossas forças armadas não foram sucateadas por falta de dinheiro, foram sucateadas por falta de patriotismo.
Quando se fala em Submarino estamos falando em negação do uso do mar.
Quando se fala em força de superfície estamos falando de controle de área marítima.
O meio mais capaz de negar o uso do mar é o Submarino Nuclear de Ataque.
O meio mais capaz de realizar o controle de área marítima é o Porta Aviões CATOBAR.
O Submarino Convencional atua estritamente por antecipação. Ele está sempre tentando anteceder os movimentos de um inimigo, já que não possui velocidade para perseguição. Uma vez que for identificado na superfície, uma força inimiga pode estimar as zonas mais seguras e continuar atuado impunemente. E a partir da região onde o submarino for detectado, os helicópteros ASW inimigos iniciam a perseguição.
O Submarino Nuclear de Ataque não mostra “a cara” ao inimigo. Cobre uma área extremamente maior e possui maior capacidade de sustentar elevadas velocidades que o Submarino Convencional, podendo se evadir mais facilmente caso detectado. Esta maior velocidade também torna a perseguição por torpedos inimigos ainda mais difícil. É um monstro, em que pese seu alto custo, agregaria muito mais que alguns submarinos convencionais a ForSub.
O mesmo ocorre com o NAe CATOBAR, é um monstro. Não existe paralelo ao poder que este meio possibilita a Esquadra de Guerra sendo ele a base do Núcleo do Poder Naval.
Ambos são caros… Mas são armas feitas para vencer.
Interessante explicação Flanker. Mesmo usando apenas a palavra nuclear ja seria suficiente desse ponto de vista. A minha crítica é a mídia querer usar esse jogo de palavras como forma de manipular a informação para os leigos, no sentido de descriminar essa forma de geração energética em nome da segurança das pessoas, animais e meio ambiente. Ou seja, uma falsa moralidade! É como eles fazem com a crise migratória entende?
É evidente que todos esses elementos devem ser preservados mas não de forma preconceituosa e descriminatória.
Por exemplo, na conjuntura em que vivemos se fala muito em artilharia “anti-míssil”. E de tanto se referir dessa forma as pessoas pensam que é assim mesmo. Pelo que eu saiba é artilharia anti-aérea, onde não apenas se objetiva abater o míssil mas também toda forma de ameaça aérea como helicópteros, aviões e até drones (dependendo de sua letalidade).
Gabriel Oliveira, respondo sua pergunta principal, o fato desse processo ser demorado quer dizer que envolve um trabalho meticuloso de pesquisa e desenvolvimento. Os Estados Unidos não construíram o Nautilus do dia para a noite. O Ministério da Defesa usa a maior parte da verba destinada á pasta para outras finalidades, deixando pouco para investimento. Então dinheiro por si só não é o problema. De que adianta ter dinheiro se não tem gestão administrativa?
Olha o tamanho da nossa costa! Da mesma forma que precisamos de unidades de superficie precisamos também de unidades submarinas principalmente nuclear, até como forma de intimidação invisível.
A pergunta principaprincipal que sempre faço precisamos realmente de submarinos nucleares?
Sei que alguns vão dizer que pelo fato de ele cobrir maior parte da nossa Amazônia azul ele é de vital importância,mas o fato é que esse investimento demorado e imenso irá demandar Boa parte dos escassos recursos que a MB possui. E como é evidente nosnossa frota de superfície está extremamente obsoleta. Daí vem a pergunta a que preço teremos um submarino nuclear?….
Sabendo que precisamos de meios de superfície urgente.
Cesar…
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a relação Índia x Rússia é bem antiga e nos tempos da Guerra Fria a então União Soviética já havia arrendado um submarino
por alguns poucos anos de propulsão nuclear, não o que os soviéticos tinham de melhor na época, mas, mesmo assim um
submarino de propulsão nuclear, fora os de propulsão convencional, que eram todos de projeto soviético.
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Então foi uma relação “especial” apesar de continuar sendo boa e o atual submarino de propulsão nuclear que os russos
arrendaram à Índia é uma unidade classe “Akula” que havia sido cancelada com o fim da União Soviética e os indianos contribuíram financeiramente para que a construção fosse levada adiante.
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Quanto aos submarinos “nucleares” em construção pela Índia, trata-se de projeto indiano e não russo.
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Portanto, a Rússia não era uma alternativa real para o programa de submarinos nucleares do Brasil…a França era a melhor
alternativa.
Crispim, agora deu pra entender porque a Austrália e o Japão colocaram AIP nos seus submarinos ao invés de aumentar seu tamanho como fizemos com os Scorpene. Afinal, sua área de patrulha é só aquela laguinho chamado oceano Pacífico.
Essa desculpa esfarrapada de submarino nuclear é a mesma utilizada pela organização orcrim para justificar todos os sobrepreços cobrados em todas as compras militares nos últimos anos. Só mesmo alguém muito crédulo para acreditar nesse conto dá carochinha de que vai ter sub núc em 2027. Na pindaíba que a MB vive e viverá pelos próximos anos, talvez em 2027 saia a primeira Tamandaré, e talvez tenha todos os quatro Scorpene entregues. Essa conversa de sub núc só serve para drenar o pouco de recursos que a MB ainda tem. Se houvesse gente com pé no chão no comando dá MB, já teriam enterrado essa ilusão e estariam correndo atrás de reconstruir a esquadra de forma adequada é não como estão querendo fazer, praticamente colocando apenas corvetas como seu meio de combate principal em um TO com o Atlântico sul.
Observador,
Não teremos o AIP por hora, pois a MB considerou o investimento alto, para um retorno não tão favorável a ela, visto que a mesma está desenvolvendo o SubNuc. No lugar do AIP, foi programada uma nova secção para maior quantidade de combustível, baterias e viveres para a tripulação.
Espero ter ajudado.
Carlos Crispim, a parte nuclear do SN Alvaro Alberto será por nossa conta, já a parte não nuclear por conta dos Franceses.
Andre, deixando a semântica de lado, o correto é nuclear mesmo, pois a energia gerada advêm da fissão do núcleo (nuclear) e nào do átomo (atômico) como um todo. Se o átomo se manter íntegro, não há geração de energia, ao passo que com a fissão induzida do núcleo, inicia-se a reação em cadeia que acaba gerando quantidades absurdas de energia ( na forma de energia térmica, no caso dos reatores nucleares).
A nossa “nau Captânia” sera o Sub nuclear .
Nos termos que ser coerentesim, que não há como se ter noticias do programa a não ser pela mídia, afinal de contas esse é um programa estratégico e tem lá seus segredo. Mas devemos também ressaltar que quem paga isso tudo somos nós e é responsabilidade de todos acompanhar e questionar todo o processo, mesmo que não saibamos nada de submarinos !
Observador, o AIP é um ótimo sistema… Se você esta no norte da europa por exemplo, onde tudo é muito perto e em uma semana você cobre grande parte do seu território. Ter AIP por lá é muito benéfico, praticamente indispensável.
O Brasil não tem um mar fechado, tem um oceano para cobrir. Por conta disso nossos Scorpènes são maiores e abrigam maior quantidade de provisões que os outros já fabricados.
O submarino que virá para corrigir a questão da permanência submersa é o SNBr. Muito mais eficiente que qualquer sistema AIP já inventado e com outra grande e esmagadora vantagem: maior velocidade.
Um sub nuclear e todos os outros sem AIP estranho né, sem comentários como sempre a marinha igual com os porta aviões colocando todos os ovos num mesmo cesto, quando é que vão aprender.
Não são apenas cinco países que detém a tecnologia dos submarinos nucleares , na verdade são seis. EUA,Rússia, França,Inglaterra.China e ÍNDIA ,sempre esquecem a Índia por preconceito ou por ignorância !
Como a Índia consegui fazer acordos com a Rússia nesse setor ? Isso mostra que existia outra alternativa aos franceses,mas isso agora pouco importa o que vem ao caso é terminarmos o programa PROSUB como esta pois não há como voltar atrás !
Observador, a MB considerou muito caro instalar o sistema AIP, assim como abastecê-lo e mantê-lo.
Segundo a MB, raramente esse sistema AIP seria usado (mais o raciocínio usado para tirar as turbinas à gás do projeto da Tamandaré).
E, por fim, sem o AIP, sobra mais espaço no sub para combustível e viveres.
Observador, o custo de manutenção do sistema hibrido é a alegação da Marinha para não optar por essa tecnologia, além disso o objetivo principal do projeto já é o submarino nuclear. O submarino atômico, por si só, ja é bem caro. Se adicionasse o AIP seria pior ainda uma vez que envolve a compra de mais quatro submarinos, projeto, armas, estaleiro e ufem, túnel, licenças ambientais enfim. Além disso, os Riachuelos serão um pouco mais compridos para dar mais autonomia á plataforma.
Um dos problemas da empreitada é justamente a empreiteira escolhida no processo, ainda que eles aleguem que a escolha foi responsabilidade do estaleiro. A própria Marinha estimula as pessoas a chamarem a tecnologia de propulsão nuclear, combustível nuclear e evita usar a palavra atômica. Ser politicamente correto é jogar na tática de quem se opõe ao projeto.
Ótimo, o mimimi já deu sobre a escolha, temos que concluir o projeto, em frente MB
Se alguém souber me responder: por que não vai ser instalado o sistema AIP nos nossos submarinos?
Sds
Vamos falar da parte técnica da escolha:
Foi constatado algum grave problema técnico com os submarinos?
Existe algum ponto onde os franceses não estão cumprindo conforme o contratado?
Alguém sabe o teor das outras propostas para afirmar tecnicamente que a proposta francesa e a opção da MB não fora acertada?
Alguém tem algo concreto e técnico que se oponha a opção pelos submarinos franceses?
Alguém sabe caracterizar tecnicamente que o SBr não tem condições de cumprir a missão?
Difícil…
Assim como eu, acho que todo mundo entende M ou P nenhuma sobre submarino e comenta só embasado no achismo e sobre a parte política da coisa, onde não se precisa entender P nenhuma de assunto nenhum pra dar opinião.
Aliás, para grande maioria que quer se iludir achando que o problema são os “franceses malvados”… Caiam na real e olhem para o umbigo. Estamos no Brasil.
Simplesmente não havia outra opção que atendesse os anseios da MB no que concerne aos submarinos. O que o pessoal não entende é que qualquer problema de corrupção que tenha existido entre algumas das participantes na construção da base, além de alguns dos submarinos, não quer dizer que, em havendo outra opção no mercado, isto não aconteceria.
O problema nunca foi o projeto, ou sua execução depois de definidos valores e atores/participantes, mas por fora disto, entre os construtores e os políticos que decidiram investir neste projeto. Tanto é que a própria execução é vistoriada pare-passo pelos órgãos de controle e auditorias.
Claro, tem muita gente mal informada que fala do que não sabe e vai na onda do “combate a corrupção doa a quem doer”, ou mal intencionada que fala por interesses e motivos próprios.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!
É lógico que a Marinha não vai dizer, mas eu gostaria muito de saber quais seriam, p/ ela ( não as opiniões de ‘palpiteiros’, c/ todo o respeito ), as desvantagens da escolha feita.
A escolha dos franceses foi meio óbvia: Os EUA e Inglaterra jamais passariam tecnologia nuclear a um país de quinto mundo; os alemães não tem subnucs; Suécia idem; China e Rússia seria uma loucura, então restaram os corsários, mestres em nos vender sucatas e nunca cumprir repasse de tecnologia. Sabemos tb que em propina os corsários não se fazem de rogados, aceitam pagar e receber, pronto, a parceria ideal está formada!