O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade nesta sexta-feira uma resolução de contraterrorismo que autoriza o uso da força militar contra os grupos extremistas Estado Islâmico e Frente al-Nusra.
A resolução, apresentada pela França na sequência dos ataques terroristas em Paris, há uma semana, exorta a comunidade internacional a mobilizar e organizar esforços contra a ameaça global representada pelo terrorismo, para bloquear o fluxo de combatentes estrangeiros e para reprimir o financiamento do terrorismo.
A resolução apresentada pela Rússia na quarta-feira não foi discutida pelos membros do Conselho de Segurança. Diplomatas ocidentais disseram que ela era muito ampla em sua definição de terroristas e permitiria que o governo da Síria permanecesse no poder. A Rússia, embora endossando a resolução da França, disse que o bloqueio de sua própria resolução foi politicamente míope e que iria continuar a perseguir a sua aprovação.
O presidente francês, François Hollande, planeja uma ofensiva diplomática na próxima semana, em uma tentativa de unir as potências mundiais em uma campanha contra Estado Islâmico. Hollande vai visitar os EUA na terça-feira e na Rússia na quinta-feira.
O embaixador da França na ONU, François Delattre, chamou a resolução de histórica. “A resolução molda a nossa ação ao abrigo do direito internacional e defende a Carta das Nações Unidas”, disse ele, dirigindo-se ao Conselho de Segurança. “Ela fornece uma garantia de que haverá uma luta eficaz contra o terrorismo internacional.”
Delattre disse a repórteres na sexta-feira que esta resolução vai permitir que a França amplifique seus ataques militares contra o Estado Islâmico por pelo menos três vezes nos próximos dias, com a chegada do porta-aviões Charles de Gaulle, dando à França uma capacidade impressionante.
FONTE: Valor Econômico – Dow Jones Newswires
Os EUA e aliados continuam manobrando para o isolamento da Rússia. O objetivo inicial era apenas eliminar aliados da Rússia na região, o que levou ao crescimento descontrolado do ISIS, ferramenta daquele objetivo. Para evitar a queda do governo sírio, putin teve que intervir. Os terroristas ‘moderados’ são uma falácia americana no seu jogo geopolítico.
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