O DAN enviou uma solicitação ao CCSM – Centro de Comunicação Social da Marinha, perguntando sobre o real interesse da MB na aquisição do porta-helicópteros HMS Ocean, que irá deixar o serviço ativo na Royal Navy em 2018. Segue abaixo a resposta do CCSM ao DAN.
Senhor jornalista,
Em atenção à sua solicitação, a Marinha do Brasil (MB) informa que, no transcurso dos eventos da LAAD/2017, recebeu a informação da Marinha Britânica de que o “HMS Ocean”, navio porta-helicóptero, deverá estar disponível para venda, a partir de 2018.
Em 04 de maio deste ano, houve o oferecimento formal pelo governo do Reino Unido para uma possível transferência do navio. Uma comitiva de quatro oficiais está sendo preparada para visitar o “HMS Ocean” na segunda semana de junho de 2017.
Cabe ressaltar que o Brasil foi uma das Nações Amigas consideradas para venda, mas, até o momento, não houve qualquer menção a valores, nem tampouco a MB firmou qualquer compromisso.
Atenciosamente,
FLÁVIO AUGUSTO VIANA ROCHA
Contra-Almirante
Diretor
Interessante que o Adido de defesa do reino unido,o capitão de mar e guerra Kevin Fleming visitou o comando geral do corpo de fuzileiros navais.
Encontro esse acontecido em 11 de maio,onde foi recepcionado pelo Almirante de esquadra José Barreto de Mattos
A visita teve objetivo de possibilidades de cooperação entre os dois países.
E a MB já está a selecionar o nome dos oficiais que irão inspecionar o HMS Ocean em Plymouth.
Coincidência ou não…
Wolfpack…
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4 T-23s representam 21% da força de combatentes de superfície da Royal Navy que foi reduzida de25 para 19 ! Eles não são suficientes para todas as missões e estão cumprindo missões de 9 meses, então não há como descomissionar antecipadamente 4 navios e esperar que não haja “comprometimento da força de superfície”…lembre-se que sempre há
alguns passando por manutenções longas e portanto indisponíveis.
Não, eles não vão adiantar descomissionamento de NENHUMA das type 23, não até a situação das type 26 entrar nos eixos, eles estão fazendo o upgrade de TODAS justamente para alargar o tempo de vida delas, elas só começarão a ser descomissionadas se tudo der certo lá por 2025. A Teresa May que esta concorrendo ao cargo de 1 ministra já deixou bem claro que vai aumentar o orçamento da defesa e boa parte desse aumento vai para a royal Navy. Com o atraso na entrada em operação das type 26, com a indefinição sobre as type 31 e com os destroyers type 45 encostados por diversos problemas nos motores só restou as type 23 para os britânicos, justamente no momento em que submarinos e a frota russa passam quase que rotineiramente pela costa Britânica, portanto se a MB perguntar sobre elas a resposta vai ser NÃO, NÃO e NÃO, elas NÃO estão a venda
Penso quê o Brasil, não tem pretensões de invadir terras de ninguém.Não cuidamos direito,da nossa gente nem de nossas grandes extensões de terra, e a parte de quê nos cabe no mar.Vejo muita vontade de quê nossa MB seja igual a da Rússia,China,EUA e outras marinha da Europa.Contudo Vejo atualmente nas 3 forças, muita corrupção para se conseguir os meios.Isso desfoca muito, e dificulta separar o joio do trigo.Temos e temo grande prejuízos, para o país com essas compras militares como o Ocean,Grippen.escoltas e os sub nuclear e convencional se vierem se efetivar, e não nos atenda em tempos de conflito ou guerra justamente porque foi comprado de qualquer jeito para satisfazer a rapinagem desses políticos,militares,donos de empreiteiras,empresas estrangeiras etc…..
Mais um elefante branco igual o A12 pra massagear o ego desse “belo” almirantado
Acreditem que o momento é agora para fazer uma proposta pela HMS Argyll, Lancaster, Iron Duke, e Monmouth. O Brexit vai forçar ao Reino Unido a buscar novos parceiros, e claro custear a saída da zona do Euro. Eles podem adiantar o descomissionamento destas fragatas sem comprometer sua força de superfície. Se o Brasil não tentar agora, com estas fragatas ainda com um bom tempo de vida, ficará mais próximo da Armanda Argentina, sucateada totalmente. Se não tentar, nunca saberá a resposta britânica.
O Artisan não é absurdamente caro de se comprar, o problema vem depois…
O Artisan é um “novo velho” radar que foi feito na base do protecionismo com a intenção de baixar o preço dos Type-26 e aumentar a nacionalidade de componentes para viabilizar a compra… Ele está quase no patamar do consagrado Smart-S, que é maior e entrega mais no custo x benefício e que tem uma escala enorme.
Onde competem por contratos, o Artisan não ganha. A Nova Zelândia vai usar Sea Ceptor com Smart-S MKII, como exemplo. Pq será que não optou por Artisan que tinha o Sea Ceptor integrado e foi oferecido?
O Sea Ceptor segue a mesma linha do radar, baixar custos do Type-26 e aumentar o conteúdo nacional no navio. Míssil pequeno com o intuito de ser barato, feito para defesa de ponto, com Seeker de radar ativo para não necessitar de um radar muito caro e complexo. Mas atualmente tem e terá no futuro uma escala pequena… Independente do uso em outras forças.
Não é uma dupla ruim, mas também não é o melhor e nem o mais barato.
Enfim… enquanto discutimos Artisan + Sea Ceptor, os Chilenos negociam ESSM + TRS-4D, sendo que existia a opção pelo Artisan + Sea Ceptor, ou seja, o mesmo pacote implementado as Type-23 britânicas.
Só que lá na terra da Rainha, o que está sendo colocado nas Type-23 poderá/será reaproveitado nas Type-26… Gambiarra Way by low cost Enjambrachion.
E nós caímos nessa…
Uma duvida, se vir a comprar o navio, ele vira com as lanchas e os houver craft que estao embarcados nele?
Isso depende de como se dará a negociação.
Mmmm. Prefiro um Juan Carlos I com catapulta.
Bardini, tu tens as fontes destes valores para os radares Artisan. Não estou duvidando que seja mais caro em relação ao Smart S, só nuca vi ou li nenhum fabricante divulgando isto abertamente.
G abraço
Adriano, as Inhauma serão as que devem permanecer mais tempo na ativa da MB, em relação as T 22 e a algumas Niteroi que devem dar baixa a logo ali.
Independente das Tamandaré, vamos precisar de pelo menos umas quatro escoltas de oportunidade.
G abraço
O Padilha tem razão. Repensei meus conceitos a respeito do Ocean após seu comentário sobre o impacto que pode ter no orçamento da MB. Também quanto às T-23 após o comentário do XO. Ficamos então com as necessidades prementes: escoltas, caça-minas e um navio de apoio logístico. Para escoltas as opções são compras de oportunidade, construir as Tamandaré ou remotorizar e revitalizar as Niteróis em melhores condições. Assim, penso que MB deveria buscar um apoio logístico por oportunidade, adquirir os dois MCMV Landsort disponíveis da marinha sueca, adquirir 4 fragatas por oportunidade, revitalizar as Niterói (considero o custo unitário da Tamandaré muito alto, além do longo prazo para sua incorporação) e, de quebra, converter 2 corvetas Inhaúma em navio patrulha oceânico (substituindo o canhão de proa por um 40 mm e retirando os lançadores de torpedo/MANSUP) para guarnecer os distritos navais (1 Inhaúma ou 1 Amazonas em cada um).
Smart-S MK2 tem escala, já está mais do que testado e é mais barato que um Artisan 3D, sendo que faz praticamente o mesmo e é mais do que suficiente para a “Corveta Emprego Geral” que querem montar. Poderia ser uma radar melhor, como um Sea Girafe? Poderia… Mas teria que se ter mais navio pra isso. Pagar uma fortuna por Artisan 3D, para usar em uma “Corveta” armada com Sea Ceptor é sacanagem.
Por mim, essa “Corveta” deveria ser bem diferente sendo mais dedicada a ASW . Só que não viria a existir antes de se fabricarem Escoltas de verdade, que é o que realmente se precisa. Mas como aqui a Gambiarra nunca acaba, vamos ter o navio secundário antes do Navio Escolta principal. Uma palhaçada.
Se alguém parar e pensar no futuro, vai perceber que essa Corveta é uma enorme cag++++…
– Escolta Emprego Geral Gambiarra, vulgo Tamandaré: Só vai estar disponível a partir de 2024+, isso alentando a ilusão de que tudo de certo, o que é impossível!
– Escolta com capacidade de Defesa de Área: Só deus sabe… Mas alguém acha que o Brasil vai comprar estas Escoltas antes das Tamandarés serem entregues? Tendo que tocar ao mesmo tempo os Submarinos, Base e Estaleiro e outros navios necessários? Se tivermos capacidade de defesa de área antes de 2030 será uma vitória, as até lá…
Ai maluco vem me sonhar com “Ocean”… Dizer que é um navio ideal, que vai fazer ASW e apoiar o CFN na tomada de uma cabeça de praia como nunca antes nesse país, blá blá blá…. tudo muito lindo, mas Defesa de Área que é o que se precisa, zero. Sem isso a Marinha não serve para nada além de missões humanitárias e coisas do gênero “manter doutrina”. Mas há quem se iluda…
Voltando aos sistemas…
Muita coisa poderia ser Thales. Smart-S, Kingklip, VDS Captas 4 compact, etc.
Míssil? Poderia ser ESSM dentro de um MK-41 Tactical.
Tamanho? Poderia ter 4.000 tons pelo preço que querem pagar.
Mas ai tem quem não goste da Thales… Tem que ache Sea Ceptor suficiente, tem quem ache esse tamanho de “Patrulha bombado” ideal para o navio, tem quem ache isso e aquilo. No final das contas, somos um bando de “achistas” que não vão mudar o destinho da “Marinha” do Brasil.
E no final das contas, vamos continuar “babando” encima de navios de um Chile da vida, pq eles são mais “pés nos chão”, etc, etc… Pq eles escolhem ESSM e nós fazemos toma lá dá cá com MBDA… etc, etc, etc…
Sem contar que com o Ocean a MB terá uma nova cadeia logística e isso irá impactar no seu orçamento, mais uma vez estrangulando o mesmo que já é demasiado pequeno. Fica o pensamento para ser desenvolvido. Qual programa vai ficar sem verba para bancar a compra e depois a manutenção do Ocean?
André, porque tem coisas que eu já li, em 2015, e não posso divulgar…
Adriano, não, o G28 ainda está na ativa… sobre as Type 23, gostaria muito de ver uma(s) com o nosso pavilhão (opinião formada desde que operei com a HMS Lancaster em 2014)… mas o inglês não deve ceder nenhuma… e o nosso foco agora são as Corvetas Tamandaré… abraço a todos…
Jr eu fiz justamente está pergunta ao Bardini, ou seja porque, especificamente o Smart S se temos várias opções no mercado q são similares .
Já com relação a Lá Fayete, ele tem razão, pois elas têm sonar de casco e nem lançadores de torpedo ASW, além de que o Sistema SA Crotale está defasado e vai ser descontinuado. Para coloca-las em condições mínimas desejadas pela MB precisariam passar por uma modernização.
Valéria o risco????? Não sei.
G abraco
Também não entendi porque o Smart-S seria a escolha óbvia, temos várias opções de radar naval como o Bae Systems Artisan 3d, o Thales Smart S, o Saab Sea Girafe AMB 3D, o Leonardo/Selex Kronos naval 3D e o Airbus TRS-3D escolhido pela US Navy para o programa LCS. Fiquei curioso em saber a qual radar o Juarez esta se referindo
Bardini, não vejo da mesma forma. As La Fayette não possuem VLS, mas desde seu desenvolvimento isso era previsto. A Marine Nationale não o fez, sabe-se lá o porque, mas o espaço no casco continua lá. Em tese, poderiam operar Mica e o Camm (o mesmo das tamandaré). Sua grande deficiência é realmente a ASW, apesar dos decoys existentes.
Não são os vasos de 6000t que você tanto defende, mas resolveriam parte da questão (deslocam 3600t). Devem estar em boas condições, senão, não seriam modernizadas pela Marine Nationale. E o relacionamento da MB com os franceses “ainda” é muito bom.
Tirando as La Fayette, não vejo solução. Talvez as KDX I, que se aproximam dos 20 anos, mas com o gordinho maluco fazendo tanta confusão, acho difícil.
O que vou comentar aqui pode ser a maior besteira dita aqui , ou uma viagem psicodélica devido a hoasca, mas em fim, não seria possível o Brasil negociar com o Egito, um dos mistrais ? Comprando mas barato ou até mesmo parcelado, e em troca treinar a marinha egípcia, e sem comprometer em mandar uma tropa de militares pra Síria pra tentar ajudar a estabilizar a região, claro que com o respaldo da onu, pq no meu entender psicodélico esse navio seria a melhor forma de transportar tropas, veículos pra missões de paz, claro podem dizer mas navio x complementa navio y , mas se só com um navio x se faz o trabalho, pq ter y , se é pra gastar dizem com 2 navios que se use só um pra fazer esse serviço de táxi de tropas.
Me da 200 milhões
Por corvetas que construo quanstas tamandares que quiser.
Um absurdo o preço estimado.
O Brasil não usa 30% da mão de obra disponível para construir um navio.
Somos muito muito burros
A MB não precisa desse tipo de navio… não tem nem como defendelo e seu valor logístico é muito limitado se comparado ao seu custo de aquisição e operação … precisamos de um LPD grande novo e principalmente combatentes de superfície bem armados
A marinha e o governo federal poderiam consultar os especialistas aqui acerca das melhores opções de composição da marinha.
Sou da mesma posição de muitos. Chega de navios de apoio.
Precisamos de navios de guerra armados até os dentes.
Talvez uns 6 navios de patrulha oceânicos para as missões triviais e mais umas oito corvetas e seis a oito fragatas, estás últimas com o melhor do melhor em termos de mísseis e radares.
Isto seria o básico.
Nada de nae. Os submarinos que existem ou estão contratados que continuem.
E deixaria a maior parte desses meios parada para não gastar combustível nem desgastar os navios.
Vez por outra saía ao mar.
Precisamos de todo tinindo no caso de guerra. Não adianta acabar com os navios e na hora da necessidade não ter nada.
Ou daqui a dez anos ter que fazer manutenção pesada.
Deixaria até num dique longe do mar e com.agua doce para não estragar o casco.
Rio Amazonas…
La Fayette é um Patrulha Oceânico bombado. É um escolta para cenários de baixa intensidade… Vão escolta um navio com mais de 1000 cabeças dentro, como o “Ocean” com isso ai? Boa sorte.
Type 23 isso, Type 23 aquilo…
Começaram a construir quantas Type 26?
Sim… Pq as Type 23 vão ser usadas até o osso se as Type 26 não chegarem, coisa que vai demorar e muito.
Os Britânicos estão com problemas nos Type 45… E ainda vão abrir mão de suas preciosas Type 23 que foram modernizadas a pouco tempo? Tá bom…
Na torcida pela sua aquisição ….tirando as ditas escoltas (CV-3 ..torcer por um milagre no prosuper) e os novos subs (prosub ) .. .o resto vai ser usado mesmo ….estudar e avaliar boas oportunidades … ai da pra ”sonhar” com algo util pra MB .. HMS Ocean e um ”sonho” perto do q a MB usa ou ja usou (e a verdade ) .. ai torcer pra MB de fato esta de olho no RFA Fort victoria .. ( fundamental um navio desses pra dar apoio ao ”Ocean” e ao ”Bahia” ) … MB tb deveria tb ficar de olho nos 2 navios classe Galicia em serviço na Espanha …….fato q a MB precisa de 2 a 4 ”fragatas” usadas em bom estado e valor ..dai so consigo imaginar 2 opçoes .pra ”agora” … Type 23 e Classe durand de la penne … e so acredito via acordo comercial ….ate pq ambas as classes so devem dar baixar de fato em 2022 e 2024 respectivamente ….. difícil situ
Bardini! porque o Smart S é o óbvio, quando se tem outras opções tão boas e quiçá mais em conta, não me refiro ao Artisan.
G abraço
Sea Giraffe AMB 3D por exemplo.
Gente é horrivel ter de dizer isso mas é um ponto critico que a nossa marinha chegou ,ver os entusiastas aqui comentando qual meio de tal marinha vai dar baixa pra gente ter que contratar e ver os navios da frota atual próximos de dar baixa como o Bardini mesmo disse e não haver previsão e substituição ou construção de um novo meio.enfim é necessario uma postura firme de nossos almirantes ao descaso do governo para se atentar a essa situação.
As KDX-II sul-coreanas poderiam cair bem para a marinha brasileira?
Segundo a Marine Nationale, somente 3 das 5 Lá Fayete serão modernizadas. 2 portanto, estão “sobrando”.
A Royal Navy dispõe hoje de 13 T-23, e pretende chegar a meados de 2030 com 6 T-45, 8 T-26 e 5 T-31. Por aí se vê que ela poderia vender hoje 4 a 6 T-23, dependendo da oferta. Pergunto também ao XO: o G28 já não tinha sido descomissionado?
O “Mattoso Maia” está com o pé na cova… O “Almirante Saboia” vai na rabeira. É só ver a idade destes navios/defuntos.
Até 2020 só sobra o “Bahia” e o “Garcia D’Avila”, se sobrar…
Ahh… E também teremos só um Navio Tanque meia-boca na “Esquadra”. Que beleza. O novo lema vai ser: “Vamos cumprir a missão, desde que não seja muito longe!”
A MB precisa de outro Navio Doca Multipropósito e de um Navio de Apoio Logístico novo. Não de um LPH.
Esse LPH, se vier, vai ser inútil a “Esquadra” em caso de combate. Assim como o “Bahia” e os demais meios de apoio.
O “Ocean” só terá utilidade para treinamentos e para assistência a missões de paz e catástrofes naturais. Ou seja, vai “manter doutrina”.
Vai casar muito bem com as necessidades que não se referem a combate, que é o futuro da nossa MB/ Guarda Costeira bombada.
Se for combater, pode pintar um “X” bem grande pra servir de alvo. E como é construído em parâmetros Civis, vai pro fundo do mar como uma pedra.
Ai entra o caso da Corveta Gambiarra que a MB está projetando… Que vai ser a nossa mais “poderosa” escolta da próxima década, se sair do papel a tempo, claro.
Vai ser armada com míssil para dar alguma cobertura de área?
Não… Poderia ser pelo menos um projeto contento um VLS MK-41 e ESSM, mas não… Tem que agradar a MBDA que ajudou no MAN SUP, né?
Ai tem que comprar o Artisan 3D no pacote para operar o Míssil, ao invés de ir no óbvio que é o Smart-S.
Porque XO?
O problema da Tamandaré são os prazos que conhecemos destes projetos. Pode contar com mais dez anos até um navio destes ter seus casco batido. É muito tempo por isso faz-se urgência em encontrar pelo menos 4 meios ou mesmo 6 que, senão usados, que tenham sua classe ainda em produção. Não dá pra esperar um projeto como a Tamandaré ficar operacional, infelizmente. Chega de rasgar dinheiro, a Marinha deve se adequar a atual situação econômica do país. Ser mais eficiente em seus gastos e planejar melhor seus meios navais. Aposto com vocês que a Royal Nave entrega pelo menos quatro type 23 se o Brasil fizer uma oferta pelos equipamentos.
Prezados André e Wolfack , não contem com.a volta do Mattoso e a aquisição de Type 23… abraço…
Junto com o Ocean, traria o Fort Victoria, que me parece vai ser descomissionado brevemente, e alguns caça-minas. Gostaria que a MB tivesse um fundo para compra de oportunidades como, por exemplo, quando e se (só para citar exemplos) o Rotterdam e o Choules forem colocados à venda.
Wolfpack,
Acho muito difícil os britânicos cederem alguma Type 23 antes de terem asseguradas suas Type 26 e Type 31…
Resistir com equipamentos usados também logo não se torna opção… Simplesmente não há muita coisa disponível que esteja encostado mundo afora ( classe ‘Perry’, classe ‘Bremen’ e alguma coisa da classe ‘Maestrale’ é o que eu lembro de cabeça; tudo só o osso )… E há ainda outros agravantes. As fragatas brasileiras da classe ‘Greenhalgh’ ( Type 22 ‘batch 1’ ) dificilmente chegam ao final dessa década; e a classe ‘Niterói’, pelo visto, também terá que desativar vasos até 2020. A classe ‘Inhaúma’, já reduzida a duas corvetas, também não durará muito mais. Tudo isso torna a classe ‘Tamandaré’ indispensável, mesmo que se opta-se por alguma coisa de segunda mão, penso eu…
Por fim, cada um, cada um… As funções do Ocean não adentram os parâmetros de um NAe… Precisa-se dos dois…
Concordo integralmente com o Wolfpack, esse arranjo restauraria a capacidade do nosso poder naval em curto prazo, e daria à MB fôlego para planejar o futuro da esquadra. A MB poderia então sucatear todos os navios que já estão no limite de sua vida útil ou já a ultrapassaram. Quanto aos subs, devemos terminar os quatro SSK o mais rapidamente possível e, no meu conceito, adiar indefinidamente o SSN, pelos motivos já comentados em posts anteriores relativos ao tema.
Excelente notícia. O HMS Ocean é muito mais útil a Marinha do que foi ou seria o NAe São Paulo. Um navio multipropósito que pode apoiar fuzileiros e ações humanitárias/ONU. Eu traria umas Type 23 no pacote. Aposto que o Governo Britânico aceitaria entregar algumas Type 23. Isso daria tempo para Marinha repensar seus projetos, reajustar orçamentos e ainda assim manter a famosa doutrina. Acho que a Marinha tem que terminar seus submarinos e resistir com equipamentos usados até melhores ventos. Tirem essa Corveta Tamandaré dos planos por hora.
Me ocorreu uma dúvida: caso a MB venha a adquirir o Ocean, ele viria com o sistema de armas completo, os 3 CIWS inclusive? Pergunto porque não me lembro agora qual navio a MB comprou no passado e os EUA retiraram o CIWS e mais alguns itens que o guarneciam…
O Ocean tem a capacidade de transportar 40 veículos, e o lançamento dos mesmos se dá pela rampa traseira para uma balsa de transição, carregada normalmente sobre o deque principal, e lançada por guindaste. Dessa balsa os veículos são transferidos para embarcações de desembarque, como as EDVM/EDCG, como as que vieram com o Bahia. Portanto, ele opera em paralelo a um LHD, e a transferência de veículos é bastante semelhante com o mesmo (EDVM-praia).
Quanto aos Clanfs, apesar da Royal Navy não operar tal veículo (opera o BSV-10), sites estrangeiros mencionam essa possibilidade, que seriam lançados pela rampa traseira diretamente ao mar, assim como o NDCC Almirante Sabóia faz hoje.
Eu não consigo separar uma coisa da outra,sempre penso em armamento para um caso de guerra ou um conflito.No caso do Ocean,vamos fazer a compra.Agora no caso de guerra, ele vai ter de ir tá?Não vem com desculpa de subnuclear,inimigo muito mais armado,para ficar no cais.Em termos de Brasil se efetivar a compra vai ser de um legitimo alvo.A MB não tem de ser esquadra de guerra, tem de ser guerrilheira teríamos de ter pelo menos uns 50 sub convencional e 3 nuclear.
André, creio que a MB esta mandando pessoal agora meio como um “nós estamos interessados”, mas certeza que ano que vem eles vão mandar outro grupo para inspecionar o navio. É bom porque o pessoal que for agora já vai dar um parecer preliminar e já vai conhecer o navio
Gabriel, com as mesmas escoltas que os Britânicos usaram na última viagem que eles fizeram com o Ocean para o Oriente Médio no final do ano passado, ou seja, nenhuma. Se os Britânicos navegaram com o Ocean pelo mar mediterrâneo, atravessam o canal de Suez, passaram ao largo da costa do Yemen alguns dias depois que os hutis lançaram um míssil contra aquele barco do emirados que pegou fogo, sem escolta, porque que a MB não pode navegar com o Ocean pela costa Brasileira sem escolta? Porque convenhamos, em mais de 80% das vezes que ele zarpar da Baia de Guanabara vai ser para navegar na costa Brasileira, ou para exercícios de rotina, ou exercícios com Marinhas parceiras, ou entrar em ação devido algum desastre natural .
Estranho, a Marinha precisa para realizar os serviços de proteção de nossas aguas territoriais e “mostrar a Bandeira nacional” nestas aguas nacionais. Para isso precisamos pelo menos de 9 fragatas leves “bem equipadas” ……Não precisamos de navios adaptados, como vem sendo feitas na maioria da vezes estas compras, A possível compra deste navio civil adaptado pela Royal Navy, acabara sendo para uso como plataforma de desfiles militares no AMRJ, como vinha sendo feito com o A12 São Paulo, que não saia mais ao mar, por estrita falta de peças, manutenções e as modernizações que nunca houveram……Um pouco de administração direcionada a um foco para um futuro, seria uma boa opção…..
Reinaldo
O HMS não é velho, só esta sendo retirado do serviço devido aos porta aviões que entrarão em serviço na Marinha Real, essa embarcação ainda tem muito tempo de vida, se comparar com o São Paulo o HSM ainda é uma criança, quando o São Paulo foi comprado ele já tinha 40 anos, o HMS não tem nem 20 e ainda foi modernizado em 2014.
Galera será que não corremos o risco de estarmos adquirindo uma batata quente igual o nosso último porta aviões?
Acho totalmente viavel a questão vai escoltar ele com o que?
Qual é o problema com os helicópteros Fernando? A marinha tem os Esquilos, Linx, terá 16 EC725, e 6 MH16, sendo que esses dois últimos não podem operar em fragatas. Portanto serão no mínimo 22 helis dedicados a operar exclusivamente em navios grandes.
Além disso, poderá ter exercícios de interoperabilidade com exército e força aérea onde poderá receber alguns helicópteros deles, embora não possa recolher essas aeronaves.
Fico pensando com que objetivo se levaria uma equipe de inspeção agora, sendo que ele dará baixa só ano que vem. O que eles verão agora poderá estar diferente no ano seguinte, a não ser que tenham outros objetivos de longo prazo que não se trate apenas de observar o navio. Caso a compra seja efetivada, o navio deverá ser categorizado como uma unidade anfíbia e não aeródromo certo? Sua identificação seria G41 ou G50.
Sobre a discussão da doca, por enquanto os Clanfs estão servidos com o Garcia D’ávila, Almirante Sabóia e o Bahia além do Mattoso Maia que está em processo de revitalização e que deve ser concluído em 2017. Nesse caso o Ocean serviria mais para portar helicóptero e desembarque das lanchas do que o uso de blindados.
Será muito bem vindo e complementará o NDM Bahia .
Eu considero o porta-helicóptero o meio ideal para capitanear a esquadra brasileira. Sempre fui contra os NAe e aviação de asa fixa para nossa realidade. Se o preço for compatível com as condições da belonave, seria interessante sua aquisição. Helis para guarnece-lo e para todas as missões MB tem.
O navio cabe dentro do orçamento de custeio da MB, pois tem propulsão CODAD simples, tripulação pequena(menos 300), não será necessário aquisição de anvs para compor o GAE. Agora, se existirão recursos para sua aquisição é outra história. As escoltas continuam sendo a prioridade, junto coma aquisição de um navio de apoio logístico e caça minas.
g abraço
Sei lá!!!
Em tempos de vacas magras, até um carneiro pode se pagar por uma vaca!!
Para tempos de paz, eu acho este navio bom e ideal para a MB.
O Problema são os helis!!!!
COM CERTEZA no Brasil é mais fácil comprar o HMS OCEAN e DEPOIS batalhar recursos para obter os escoltas argumentando que temos o Ocean e o Bahia para proteger…
Se formos esperar obter os escoltas ANTES os políticos dirão “para que mais escoltas se vocês não tem NADA para proteger…”
E a MB acaba em uma década só com botes armados…
Mais uma vez lembro que TALVEZ o objetivo primordial da MB não tenha nada a ver PRIORITARIAMENTE com as características anfíbias desta unidade.
É ter um Navio Capitânia de Esquadra de PORTE e com um convés de voo…
Um “consolo” para uma Esquadra que perdeu seu Porta-Aviões….
ASSIM o fato do HMS Ocean ter ou não uma doca alagada NÃO FAZ a menor diferença para a decisão da ESQUADRA…
Seria a melhor e mais rápida reposição disponível para o NOSSO Capitânia da Esquadra, aqui ele fará a MESMA função que exercia na lá, ainda sem seus Porta-Aviões Queen Elizabeth, era o Capitânia da Royal Navy…
Gostaria de saber a Marinha do Brasil adquira os aviões Macdonnell Douglas AV-8 ou Lockheed Martin F-35?
Quando a MB, começará a construir seus navios de guerra nos estaleiros brasileiros? ,ficar comprando navios aposentados não me parece o certo.
Veja o que aconteceu com o porta aviões São Paulo, já é hora de construirmos essas máquinas aqui e novas.
Parafraseando o colega Pablo, vamos sim colocar a carroça na frente dos bois.A guerra das Malvinas sempre é relembrada nos sites por aí,parece quê só nós é quê lemos.
pois é Padilha, lembro de quando vocês do Dan falaram sobre essa lentidão do desembarque e de não possuir doca alagada, na minha opinião é um ponto importante negativo, pois o veículo de desembarque anfíbio que os fuzileiros utilizam é o CLAnf, já que não pode ser usado no HMS de nada serve, o NDM Bahia tem essa doca porém não com uma capacidade de um porta helicóptero, outro importante fator que o pessoal aqui esquece e eu falei antes e o Sr também, NÃO TEMOS ESCOLTAS SUFICIENTES, como vai ser protegido esse navio??? não podemos colocar a carroça na frente dos bois, primeiro devemos adquirir escoltas e com urgência, temos apenas 9 (algumas com 40 anos) após isso podemos pensar em um NAe ou um porta helicóptero. Se um dia a MB pensar em comprar um porta helicóptero que seja um Mistral e não o HMS Ocean
Padilha, esse navio pode transportar os veículos de combate e desembarque anfíbio da MB? outra dúvida, a MB terá que comprar mais Helicópteros (inclusive de ataque) para operar nessa embarcação?
Não Pablo. O HMS Ocean opera com lanchas de desembarque pequenas e hovercrafts. O desembarque de fuzileiros é lento pois depende de 4 guindastes – 2 de cada lado- para fazê-lo e os helicópteros (12 talvez 14 FNs em cada lingada).
Se o navio tivesse uma doca alagada, como na época um fuzileiro me disse, ai sim, seria um sonho, mas ele não tem esta característica. lembrando que a Royal Navy só construiu uma unidade. Penso que para nossos FN o ideal continua sendo um LPD. Mas como disse antes, quem decide o que é melhor para si, é a MB, eu apenas tenho minha opinião e nada além disso.
A MB não precisaria comprar helicópteros para operar com o HMS Ocean. As aeronaves que possui são mais do que suficiente (quantidade). Quanto a aeronave de ataque, não sei te informar.
Tudo leva a crer, que HMS Ocean será da marinha do Brasil.
Tem aquele ditado popular…. onde à fumaça a fogo.
Agora é aguardar o desenrolar dos fatos.
E se acontecer a compra , desde já esteja escalado pra fazer a cobertura tal como foi feita com o ex siroco, Padilha
Isso depende de muitos fatores. Particularmente eu não acredito que a MB venha a adquirir esse navio, mas se acontecer, quem sabe? Se o DAN não for, outro jornalista pode ir.
Ainda prefiro um navio como o Mistral 140 ou 160, ou algo que o valha ou o modelo sul coreano.
Boa tarde gente ! Já pode vir com um misto de Apaches ( que estão sendo desativados ) ano que vem no exército britânico , encerra a aviação naval de asa fixa, e vamos nós .
Huuummm ,,,não era só um boato ,,,?,,,,,chamou o site do cara de sensacionalista ,,,,mundo pequeno e pantanoso,,,,,,
Spectre, a MB comprou algo? Como você pode ver, o DAN só se posiciona diante de fatos e não de boatos.