“Quero falar que acredito no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Mais que isso, acredito e confio na Engenharia da Marinha”.
Foi com essas palavras de incentivo que o Comandante da Marinha (CM), Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, dirigiu-se aos Oficiais Engenheiros do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e da Escola Técnica do Arsenal de Marinha (ETAM), após visita às instalações das duas organizações militares.
A admiração e confiança na Engenharia da Marinha possui raízes profundas. Ainda criança, aos dez anos de idade, o Comandante da Marinha ingressou na Escola Industrial da então Fábrica de Artilharia de Marinha, Comandante Zenetilde Magno de Carvalho, posteriormente incorporada pela ETAM, onde veio a concluir o antigo 2° Grau Técnico em Estruturas Navais, em 1977.
Nesse período, o CM vivenciou de perto o apogeu do AMRJ, uma máquina industrial com mais de 15.000 funcionários e que dominava a tecnologia de construção naval, expertise posta à prova e executada com louvor durante os processos de construção de navios de grande porte para a Marinha, a exemplo das duas últimas fragatas da classe Niterói, a “Independência” e a “União”.
Reconquistar esse protagonismo da Engenharia Naval da Marinha é atualmente uma das principais metas da Alta Administração Naval. Nas palavras do CM, se os líderes da MB indicarem corretamente o rumo a seguir, os Engenheiros da Marinha certamente cumprirão a missão recebida. “Quero dar as oportunidades que os Engenheiros da Marinha precisam. Farei cobranças, mas sei que estarão no nível de atendê-las”, finalizou.
Ao longo do evento, também foram visitados o Submarino “Tikuna”, uma lancha “Excalibur” e o Navio-Patrulha “Maracanã”, o primeiro em reparo, e os dois últimos em construção no AMRJ.