Apesar da compressão orçamentária imposta pela atual crise econômica, o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, demonstrou entusiasmo quanto ao desenvolvimento de projetos estratégicos em curso na pasta. A questão foi tratada, nesta quinta-feira (27), em debate na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
– A Marinha sentiu [o corte]. Saiu de um orçamento de R$ 5,2 bilhões para R$ 3,9 bilhões. O primeiro passo é estabelecer prioridades claras, que são o programa nuclear e de construção de submarinos, além da manutenção de nossa esquadra operando – comentou Bacellar.
Para o Comandante da Marinha, qualquer ameaça à soberania brasileira viria necessariamente pelo mar. Daí a grande preocupação, conforme revelou, de manter o Atlântico Sul livre de conflitos. A estratégia para alcançar este objetivo estaria focada, assim, no combate ao tráfico de drogas, armas e pessoas (imigração ilegal via navio mercante) e na defesa das bacias petrolíferas, inclusive as do pré-sal.
Em relação a outros desafios impostos, reconheceu a obsolescência do poder naval, observando que algumas fragatas têm quase 60 anos. A necessidade de investimentos na área seria de cerca de R$ 600 milhões anuais, mas a Marinha só estaria recebendo um terço disso.
– Não adianta uma capacidade de defesa boa sem regularidade de recursos – declarou Bacellar.
A preocupação do comandante da Marinha com o impacto da crise orçamentária sobre os projetos estratégicos da pasta foi compartilhada pelo presidente da CRE, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), e pelos senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Ana Amélia (PP-RJ), Cristovam Buarque (PDT-DF), Lasier Martins (PDT-RS), Jorge Viana (PT-AC) e Raimundo Lira (PMDB-PB), que se manifestaram durante o debate.
FONTE: Agência Senado
Há me lembrei de uma coisa o maior medo EUA é o que o Brasil pretende fazer com as riquezas minerais principalmente com o NIÓBIO já que o Brasil é conhecidamente proprietario de 98% deste material e no momento não temos como persuadilos por este motivo a prioridade seja os subs deixem eles ficarem prontos e em uma quantidade razoavel muita coisa vai mudar.
Repacem 3,4 % do PIB para as forças armadas e deixem o resto com eles e vejamos do que são capases.
São capazes de aumentar o próprio salário astronomicamente e deixar a estrutura as minguas igual os demais funcionários públicos….
Não adianta reclamar da classe politica. Nos ultimos anos, desde a END, o Brasil aumentou de forma significativa os investimentos nas forças armadas. Todos os partidos, inclusive os da oposição, foram sensiveis com esse tema e apoiaram a defesa. Mesmo com os cortes no segundo mandato de Dilma, houve aumento nos investimentos nesse periodo.
Mas é óbvio que forças armadas que ficaram decadas sem receber investimentos não vão mudar do dia pra noite.
Não existe fragata na MB com 60 anos de idade. De onde veio essa informação? Existem outros meios com idade parecida com esta.
É exatamente a falta de recursos que provoca a penúria das FFAA.
Este papo e choradeira ocorre todos os anos desde q me conheco por gente e la se vao mais de 50 anos…….entao nada vai mudar, ao contrario so vai piorar…………..Gestao mesmo q eh necessaria……….nenhuma……….precisamos realmente de novo subs…mas sera q precisavamos gastar e antecipar os tubos para um subnuc……..pior ainda, cujo reator ainda nao se sabe se vai funcionar ou nao…..enfim, centenas de problemas irao surgir neste projeto q demandarao mais verbas, mais tempo e se o processo for parecido c o das usinas nucleares, teremos em duvida mais vagalume, so q este encostado no cais dos subs………..
Perdoem-me pela insistência mas, cadê a bancada jovem do Congresso Nacional? onde está o entusiasmo, a cidadania, o civismo e a compreensão necessários ao exercício dos cargos? creio que tem alguma coisa que não está funcionando corretamente nesse novo modelo de END. Sou de parecer que o marketing até hoje empregado, pode ser aperfeiçoado no seu alcance às classes etárias e sociais, favorecendo à conscientização crítica da juventude, bem como a uma mudança de postura diante dos interesses nas questões da defesa nacional.
É uma tarefa ingrata determinar prioridades na Marinha… são tantas as prioridades que realmente difícil determinar qual é a mais urgente.
Mas concordo com a sábia decisão do CM , a saudável continuidade do Prosub sem alterações e sem atrasos e a manutenção do que resta da força de superfície para mantê-la operando são os principais
Sem contar com o Prosuper, é claro , mas este programa deve ser tomado com recursos federais e não com o orçamento da MB
A possibilidade de reforma do A-12 vai ficando mais vez mais distante…
Falando em submarino nuclear , alguém tem alguma informação , sobre o ” Reator Nuclear Naval “, que dizem que, está sendo desenvolvido em ” ARAMAR ” ? Nunca mais lí nada sobre isto.
O problema não é só o orçamento apertado, há também a má gestão dos parcos recursos, falaram tanto em fomentar a indústria de defesa local,mas oque vemos é o contrário,muitas coisas que podem ser feitas aqui, gerando emprego e tecnologias locais são muitas vezes feitas por empresas estrangeiras !
Essa aquisição do Siroco, esta me cheirando a venda casada,daqui a pouco revelam que os franceses irão fazer uma reforma no Nae São Paulo por um preço exorbitante que irá consumir quase todo os nossos recursos !
Conversa no Senado é balela… perda de tempo….
Se estes senadores realmente se preocupassem com a MB, quando houve os embates sobre a partilha dos royalties, teriam destinado um percentual mínimo para a MB…
Atualmente muita bobagem e informações erradas se fala da Petrobras… Mas na verdade, ela (a empresa) é a vítima dos partidos e empreiteiras que a roubaram… Plural mesmo, pois são vários partidos, e o que mais roubou foi desta senadora que aparece com o estado errado.
O que pouca gente sabe, é que estamos a cada dia batendo recordes de extração no pré-sal… e quanto mais extração, mais royalties… e o repasse ou pagamento não atrasa….
Pelos índices atuais, se fosse destinado a MB míseros 1%, teríamos o aporte financeiro para as Tamandaré…
Políticos lixos…
Abraços
Ribeiro