Por Alejandro Sanchez
O Porta-Aviões São Paulo (A 12) não será desativado e está passando por reparos, informou o comandante da Marinha do Brasil, AE Eduardo Leal Ferreira, durante o National Bureau of Asian Research em 26 de setembro.
“Estamos trabalhando com a DCNS [Direction des Constructions Navales et Services] afim de encontrar uma solução técnica para ter o seu sistema de propulsão modernizado”, disse Leal Ferreira disse em resposta a perguntas da IHS Jane’s sobre o estado do navio. A catapulta do navio também tem problemas.
O AE Leal Ferreira disse que a reforma do NAe São Paulo é a terceira opção na lista de prioridades da Marinha, vindo após o Programa de Desenvolvimento de Submarinos e das corvetas classe Tamandaré.
Ele também disse que o casco do porta aviões está em perfeitas condições”. Em 5 de Novembro de 2015, IHS Jane’s relatou que rachaduras poderiam ter sido encontradas no casco, mas a Marinha do Brasil na época disse que a avaliação era infundada.
O NAe São Paulo , anteriormente Foch da classe Clemenceau, serviu à Marinha francesa, sendo adquirido pelo Brasil em 2000, para substituir o Nael Minas Gerais (A 11), mas a sua atividade operacional foi seriamente reduzida nos últimos anos.
FONTE: IHS Jane’s Defence Weekly
Os problemas financeiros do país são crônicos, e não agudos. Há décadas e mais décadas o país está nesse círculo vicioso de crescimento em espasmos, com posteriores períodos longos decestagnação e recessão. Isso se reflete nas FFAA, em especial na MB, que tem nas últimas décadas somente diminuido de tamanho e capacidade. A MB atual possui uma fração das capacidades daquela de 20/30 anos atrás, e isso nenhum de seus comnadantes, em todo esse período, conseguiu mudar….. não é pessimismo ou torcida pelo quanto pior melhor…pelo contrário……as FFAA devem ter, e têm, comprometimento com o Brasil, mas as conjunturas, atual e passadas, apontam para uma diminuição de suas capacidades de forma a se chegar aos patamares alarmantes de hoje…..vai modernizar o São Paulo? Espero que sim, mas quando, à que custo e com qual abrangência? Vai operar até quando? Quando de sua prontificação jã estará em projeto/desenvolvimento o seu substituto? Os SSN vão ser construidos? Quando e a que custo, com wual capacidades? Quando entrar em operação, awuilo que foibdesenvolvido muitos anos atrás, visando sua utilização no projeto, já não estarobsleto ou precisando de atualização? Acompanho e estudo assuntos de defesa há 30 anos e nunca, repito, nunca vi nenhum dos planos de reequipamento da MB, que foram vários nesse período, se tornar realidade. Sem exceção, todos tiveram seus objetivos não atendidos ou, no máximo, atendidos em parte (pequenas partes)………necessita-se de uma mudança de mentalidade, de todos os envolvidos (políticos, militares, empresas, meoos de comunicação e sociedade como um todo) para se chegar a algo proveitoso e com resultados realmente positivos…..fora disso, viveremos com nossos voos de galinha, e quem analisa, com desprendimento e de forma isenta, percebe isso.
por que não aproveita a onda de propulsão nuclear e coloca um reator nuclear no porta aviões
Satyricon, obrigado por argumentar.
Como respostas lhe escrevo o seguinte:
1) a MB está desenvolvendo o MAN ar x sup, que a princípio será utilizado em seus Helis fabricados na Helibras.
Nada impede que estes mísseis sejam integrados nos A-1.
Outra coisa que vc não pensou é a utilização dos mesmos em missão ar x ar.
2) também deixou de pensar no uso do PA como porta-helis em missão ASW, com os Sea Hawk comprados e o m movimento helitransportado com fuzileiros navais.
3) nosso PA modernizado poderá receber outras aeronaves além dos A-1, como o especulado Gripen M. Quando vários aqui elogiaram a modernização feita na China no Liaoning perguntavam o motivo de não fazermos isso no SP. Agora criticam.
4) a MB já teve a experiência de dar baixa em dois meios por economia, na fragata Greenhalgh e no CT Pernambuco. Tencionava usar os recursos, que sobrariam, em outros meios da Esquadra. Qual surpresa quando estes recursos foram simplesmente cortados pelo governo. Sem o meio, não há o que justifique a manutenção dos recursos, disseram.
5) mesmo que os A-1 lançassem somente bombas, já dariam uma capacidade que nenhuma outra marinha sul-americana possui, obrigando em um suposto conflito a que a força aérea inimiga desviasse aeronaves para esta “possibilidade do inimigo”, este é o nome.
6) o Japão e a Coreia não possuem PAs? Sim, não com este nome, além de contar com a proteção americana, como muito bem lembrado pelo Topol.
7) há motivos estratégicos que não podem ser escritos, mas que foram apresentados aos decisores políticos do país. Sinto não poder escrever.
Para terminar, sugiro a leitura na Coluna Mar & Guerra, aqui do DAN, o artigo sobre Porta-Aviões.
Confiam a segurança de seus mares a meios de superfície e mais ainda nos PORTA AVIÕES do colega rico… então isso é relativo Satyricon… agora sobre as deficiências do AF’1 concordo e assino em baixo mas entenda que os AF-1 servirão de transição para uma aeronave com reais capacidades que vira a ser o Gripen M
Mariano, seu discurso segue uma linha que, a meu ver, seria lógica em outras circunstâncias, que não a Brasileira. Sem querer desmerecê-lo, por favor. Não vejo nada de estratégico em manter um PA “meia boca”, que é isso que o A12 será, se uma linha quase infinita de possibilidades derem todas certo. Veja bem, não há nada que um A-1 faça lançando uma bomba por gravidade, que um míssil não faça com muito mais eficiência e chance de acerto. E, para manter essa premissa de um PA é preciso dinheiro, algumas toneladas dele. Tem-se a tripulação do navio, do pessoal de apoio em terra, toda uma base aérea para os AF-1, e tudo mais. Já imaginou o custo disso? Soldos, pensões, aposentadorias, despesas indiretas, etc?
E repito, tudo isso para um A1 subsônico lançar uma bomba por gravidade, coisa que nas Malvinas (a 30 anos) não deu muito certo. E que um míssil, repito, faz muito melhor.
Veja bem, tanto o Japão quanto a Korea são países ricos, com marinhas bem estruturadas e eficientes, e DINHEIRO. Ambos possuem uma ameaça REAL à sua porta, que é a segunda potência mundial, a China. Nenhum deles possuem PA , e confiam a segurança de seus mares a meios de superfície, cuja principal arma são mísseis.
Será que estão errados (e o Brasil certo)?
Nesse ponto você tem razão… Nenhum planejamento sai como o “planejado” por aqui.
Digo sabemos porque no Brasil os prazos nunca são cumpridos então já podemos saber de antemão eu e este também não será. Mesmo sem bola de cristal. Até porque o próprio prazo do PGM também não será cumprido então vão querer compensar lá na frente.
Topol,
Sabemos que pode até passar disso e operar até 2050?
Bola de cristal?
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Fico imaginando o tamanho da burrada que os Franceses fizeram ao vender este navio… Vai estar “operando” mesmo após o De Gaulle dar baixa!!!
Talvez algo tenha mudado…mas…o que li é que se modernizado o NAeSP poderia operar por outros 20 anos após o término
dos trabalhos. Mesmo ele sendo poupado como está de navegar, ainda assim trata-se de um navio que já completou 53 anos
desde que foi comissionado na marinha francesa, onde ele serviu durante 35 anos.
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Mesmo assim valeria a pena já que a revitalização/modernização ainda assim seria uma fração do que custaria um NAe novo
servindo de “ponte” para um novo NAe a ser construído durante a década de 2030.
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A ideia é sóbria, resta saber, se recursos aparecerão diante de tantas prioridades do país.
Quando eu leio certos comentários fico pensando como o país pode melhorar, principalmente a educação.
Escrevem falácias, pois tomam como verdade afirmações não provadas como o custo da reforma do navio, e escrevem laudas sobre uma premissa falsa.
Todos são estrategistas, sem nunca terem estudado nada sobre o assunto, discorrendo sobre “Projeto de Forças”, este é o nome correto, que deve confirmar a Marinha.
PA e SSN passam a ser “penduricalhos”, escoltas passam a ser a “Unidade de Maior Valor”, de novo este é o nome. Querem escoltas sem nada para escoltar.
Muitos escreveram aqui mesmo que a modernização do PA chinês era um exemplo para nós, que a MB devia seguir este exemplo, é agora escrevem exatamente o contrário.
Mas para lamento de muitos a MB vai modernizar o São Paulo, vai construir os SSN, vai construir as novas Corvetas e, quando a conjuntura econômica e o governo de plantão deixar, vai construir os escoltas de 6000 ton.
Sabem o motivo?
Visão de largo prazo, comprometimento com o Brasil e não com a conjuntura presente, uso de metodologia científica para definir seu Projeto de Força, e não chutes como fazem aqui tipo “eu acho que a marinha devia ter xx navios daquele tipo que são muito bonitos externamente”.
Ainda bem que temos profissionais para cuidar destes assuntos.
Bardini
A avaliação que a MB juntamente com a DCNS fizeram no A-12 específica condições de operação por mais 30 anos desde que submetido ao overhaull proposto pela mesma… tal avaliação levou em consideração itens críticos extremos como o casco e a superestrutura e garante que aguenta pelo menos mais 30 anos de operação… tendo como base esse laudo e sabendo que a planta de propulsão, geração de energia , catapultas e sistemas de combate e de habitabilidade serão totalmente novos ou reformados 30 anos de serviço pós reforma e um prazo bastante crivel… e sabemos que pode até passar disso é operar até 2050.
Gilberto, NAe SP com mais 30/40 anos pela frente???
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A intenção é comemorar os 100 anos do corte de chapa???
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Acorda…
Espero muito que isso esteja nos planos da Marinha! É o sonho de todos nós vermos um porta avioes operacional operado pelo Brasil!
Mas tem um pessoal aqui falando de Sea Gripen…até onde sei isso não passa de especulação de internet, não há nada concreto sobre isso. Alguém tem alguma informação confiável sobre o tema?
Fábio,
O Gripen M (não é mais Sea Gripen) não tem nada de boato de Internet.
A Saab tem uma equipe de especialistas, na sua maioria ex-RN,trabalhando no projeto, inclusive existe um escritório em Londres onde foram iniciados os projetos.
No rollout do Gripen E, um dos materiais que recebi, foi justamente do Gripen M.
Primeiro deveriam ter pensado em novas fragatas, corvetas, navios de apoio logísticos, em todas as marinhas modernas , vem primeiro as forças de defesa, depois vem os penduricalhos como porta aviões e submarinos atômicos, para mim, faltou um pouco de bom senso, pois não temos mais uma esquadra que funcione em minimas condições operativas, não temos como construir nem patrulhas de 55 m, então por que ficar propagando ideias que sabemos que não vão adiante… Parece a piada do bêbado, que queria uma geladeira com gelo em cubos que saia na na porta, para beber o seu “uisque”, mas o barraco não tinha energia elétrica…..
Povo que isto? Comparar reforma A12 com a compra de um Mistral? Reforma suficiente por enquanto. Fecho com Gilberto uma coisa por vez. Teremos corvetas novas e se bem equipadas dão.conta da escolta.
Vão gastar 1 Bi de doletas pra reformar uma belonave sexagenária. Pela mesma quantia no Prosuper, compra-se uma escolta pesada com sistema Aegis pela Navantia. E comparar as capacidades do A12 (e toda sua ala aérea composta por 12 AF-1 modernizados? ) com um Aegis (simplesmente o mais avançado sistema de combate do mundo) é uma piada. Mas é isso que somos como nação : Piada pronta
Por enquanto, está tudo como estudo de viabilidade… não somente a DCNS foi consultada… a modernização não está definida… abraço…
a curto prazo poderia vê um porta-helicóptero como o mistral ou similar
vai gastar uma futuna pra modernizar um navio já velho e como fica a ala aérea e as escotas já que não tem navios pra fazelo? se conta um custo que vai terminar saido bem mas caro do que previsto, antes de porta-aviões deveria pessa nas fragatas modernizar uns meios de superfície ai sim parti pro porta-aviões novo na faixa de 30a 40mil toneladas
O contexto da notícia, acho que é bom e ruim ao mesmo tempo…
Realmente acho bom que haja uma luz no fim do túnel para o A12… seria muito bom o mesmo estar em condições de operar com confiança e modernizado…. levando uma ala aérea de de A1 e quem sabe Sea Gripen…
O ruim nesta notícia, é que o o Cmte Leal não cita o Prosuper…. quando a própria MB não coloca como prioridade, o que esperar de governos…
Abraços
Eu gostei da resposta do Cmt da Marinha. Uma luz no fim do túnel a respeito do NAe São Paulo.
Vai haver dinheiro para fazer uma reforma nos moldes que foi citada no DAN porque se for para fazer uma reforma a meia boca e continuar empurrando os problemas com a barriga é perda de tempo e dos recursos que vão ser gastos ele não mencionou quando começa os trabalhos.
Boa notícia. .. mas precisa ser feito o mais rápido possível pois cada mês atracado aguardando é um mês a menos para usufruir lá na frente após o overhaull.
O A-12 vai ficar tinindo com propulsão elétrica integral e caças Sea Gripen …. vamos ter porta aviões e submarino nuclear. .. Não posso morrer antes de ver isso de jeito nenhum. .. vou até parar de fumar pra ver se chego lá kkkkkkkk
Uma coisa de cada vez.
SE a MB conseguir modernizar a propulsão, recuperar as catapultas e garantir a aquisição do Sea Gripen a unidade terá mais 30/40 anos de serviço ativo pela frente. Tempo mais que suficiente para uma modernização de armamentos e defesa.
Se incluir este custo agora a modernização pode até não sair… Decisão tática orçamentária.
Ser for uma modernização nos moldes daquele PTT que o DAN teve acesso, está de bom tamanho. A 32 nós o A-12 consegue lançar o F/A-18 C/D com tranquilidade.
O sistema de defesa, como será modernizado?