Foi realizada hoje, no estaleiro da Itaguaí Construções Navais (ICN), em Itaguaí (RJ), a transferência para a área de integração das três seções do primeiro submarino Scorpene® da Marinha do Brasil, o SBR-1 Riachuelo.
A transferência demonstra o sucesso da parceria entre o Brasil e a Naval Group. As seções do primeiro Scorpene foram construídas e pré-equipadas no estaleiro da ICN, uma subsidiária da Naval Group e da Odebrecht. A transferência permite a integração final do submarino. As três seções serão soldadas até meados deste ano.
O CEO da Naval Group, Hervé Guillou, fez a seguinte declaração: “A Naval Group está muito satisfeita em trabalhar ao lado da Marinha do Brasil e tem orgulho do sucesso na transferência de tecnologia, que garante ao país equipamento no estado da arte produzido no Brasil. A capacidade da Marinha do Brasil contribuirá para que o país passe a uma novo estágio de influência regional e global”.
A Naval Group contribuiu para este projeto por meio do projeto do submarino, equipamento interno e assistência técnica. Equipes da ICN foram treinadas em técnicas de construção de submarinos. Este processo permitiu à ICN, criada no âmbito do Programa PROSUB, dominar todo o processo de produção, desde a formação de chapas metálicas até a fase de lançamento e teste de sistemas embarcados.
Atualmente, a ICN gera 2 mil postos de trabalho no Brasil e mais de trinta fornecedores brasileiros de equipamentos e serviços foram contratados. Esta parceria demonstra a forte presença internacional da Naval Group e sua capacidade de desenvolver ambiciosas transferências de tecnologia dentro do contexto de parcerias internacionais duradouras.
Além dos quatro submarinos Scorpene brasileiros, outras dez unidades planejadas e adaptadas pela Naval Group para o mercado de exportação estão em serviço ou estão em andamento no mundo. Existem atualmente duas unidades para a marinha do Chile, duas para a Malásia e seis para a marinha da Índia.
Bom trabalho Padilha. Imagino a sua sensação de estar perto não só do submarino mas dentro de toda essa estrutura. Você viu o quão atrasado está o complexo em relação ao cais da base, do prédio que abrigará o submarino nuclear para a troca do combustível, digo, da pastilha atômica, a área norte do estaleiro e demais setores. Será possível que terminem esse ano?
No site do Tecnologia e Defesa tem a informação de que o Riachuelo será incorporado já no ano que vem, segundo próprio comandante da Marinha inclusive, não é muito cedo? Lança hoje (2018) incorpora amanhã (2019). Achei que fosse em 2020. Será que ele não se empolgou com o momento e errou a incorporação, ainda mais se pensarmos que ele teve uma esticada no casco que não foi feito nos outro submarinos – o que exige teste desse novo padrão do submarino? Claro, o quanto antes ele “ingressar” na Marinha melhor – ainda mais com o atraso que já sofreu, mas que foi uma surpresa (boa) o ano foi.
Andre as respostas estão no nosso artigo a seguir. Sim, o PROSUB é grandioso e se eu acredito que as obras estejam prontas no prazo, a resposta é sim. Ontem haviam centenas de trabalhadores tocando a obra enquanto estavamos no Main Hall assistindo a cerimônia. As obras não param e elas são muito complexas, porém, devido a minha última visita ao Mais Hall e o que vi ontem, me faz acreditar piamente na capacidade da Marinha em concluir tudo. Foi incrível ver a evolução. Tenhamos paciência que tudo dará certo.
Tá certo!
Parabéns ao pessoal do DAN pela cobertura do evento . Obs: Acompanhei pela internet a cerimônia , o pessoal do DAN estava á esquerda , vi vcs lá , com maquinas de fotografias e mochilas . Parabéns ! Que venham mais pedidos , inclusive com lançamentos de mísseis de cruzeiro .
Obrigado Cleber!
Estávamos lá registrando tudo…??⚓??
Os editores, que estiveram lá e viram mais de perto o atual estágio de construção, acreditam ser crível a possibilidadede lançamento do mesmo ainda este ano?
Juarez, sim, totalmente.
Sim Juarez, e o CM confirmou durante a coletiva de imprensa.