Por Guilherme Wiltgen
As quatro novas fragatas Classe Baden-Württemberg (F125), vão substituir as oito unidades da classe Bremen (F122), e foram desenvolvidas especialmente para atuarem nos cenários atuais e futuros da Marinha Alemã.
Além das tradicionais missões de defesa de suas águas jurisdicionais, a classe F125 é projetada para prevenção de conflitos, gerenciamento de crise e operações de intervenção e estabilização internacional.
Com o conceito de utilizar uma tripulação reduzida, visando possuir duas tripulações para cada navio, isso vai permitir que durante uma comissão seja feita a substituição apenas dos tripulantes e não do navio inteiro, possibilitando permanecerem no mar por mais tempo, utilizando o conceito de uso intensivo, ou seja, o aumento da disponibilidade do meio “on station”.
FOTOS: Naval Analyses
Bardini, o plano original demanda escoltas feitas aqui, em parceria com estaleiro nacional. O que eu me pergunto é se é possível manter esse plano original na situação crítica em que a Marinha se encontra e considerando-se que não há disponibilidade meios de 2a mão em boas condições para compra.
Enquanto isto os Args estão indo de Makassar, será?
Augusto, eu penso que os Coreanos podem bater de frente com os chineses se o assunto é velocidade de construção. O problema é que, qualquer meio que se compre novo para a MB certamente será feito aqui e dentro dos nossos planejamentos (que nunca se cumprem), ai nem Chineses e Coreanos poderiam garantir o andamento da coisa toda…
Leonardo Rodrigues, seria uma boa opção também, algumas unidades ainda tem uma boa vida util pela frente,, principalmente se levarmos em consideração o uso “modesto” dos meios da nossa esquadra.
Abraço.
Aposto nas fragatas italianas e nos varredores suecos.
Ah, e o principal: os Chinas têm cacife para financiar a empreitada, com tranquilidade.
Continuo impressionado com alguns míopes. Quando falei que somente teremos o que os yanques quiserem é um fato. Eles propuseram o que quiseram e não o que nós gostaríamos tanto que foram desclassificados. Escolhemos como padrão tecnologia ocidental e sendo assim mais de 80% estão com o Império ou OTAN e isto me garante afirmar que somente teremos o que eles permitirem e o subterfúgio é o equilíbrio regional (controle imperialista), mas se quiserem continuar a usar colírio alucinógeno pra mim tudo bem. O imperialismo domina a economia, política e belicismo no mundo desde a criação das nações. Vejam Grécia, Roma e EUA no lado ocidental e turquia com império otomano, a Pérsia e Japão no oriente. Pura história é só ler.
Eu apostaria na China. É o único país com capacidade de disponibilizar meios na velocidade necessária, atendendo requisitos mínimos da Marinha. Seria algo inédito, mas é o que a situação de desespero demanda.
Meu sonho de entusiasta e ingênuo ultimamente tem sido com as Durand de La Penne 🙂
Padilha, está solução que você diz, viria dos americano malvado comedor criancinhas?
Em hipótese alguma. Isso é sonho de entusiastas e inocentes.
2 NH-90… é isso mesmo ???
Gostei das armas não letais para abordagem… uma arma sônica e um incapacitador a LED, Os nossos navios patrulha deveriam ter.
Padilha, a solução virá na forma de compras de oportunidade, dentro deste contexto temos poucas opções, sendo que Alemanha e Italia a curto prazo serão as únicas a disponibilizar equipamento usado, os Alemães são primorosos quanto a manutenção e honestos na negociação, não teremos uma solução caseira, o Pré-Sal acabou, literalmente, então qualquer oportunidade deve ser avaliada com muito bom senso e atenção, meteram o “pau” no “Bahia” e ele veio, e esta em ótimas condições ao contrário do que se acreditava, acredito que as F-122 estejam em melhores condições que as nossas escoltas, não temos escolha …
Abraço.
Hummm, temos sim. As alemãs não estarão disponíveis no tempo que a MB precisa. Vamos aguardar porque a MB está trabalhando nisso.
Se os Americanos fossem isso tudo, sequer enviariam propostas para os programas de reaparelhamento da MB.
Boa mesmo é a versão oferecida para a Austrália.
Tem um PDF na web que demonstra os tipos de configurações possíveis e a ofertada para os Aussies.
Padilha, como a MB mantém um porta-aviões se não tem condições de manter as Bremens? Algum raio de luz já clareou algum almirante quanto a desistência sobre o São Paulo?
Como assim não tem condições? As Bremem estão usadas até o osso. As que ainda navegam os alemães não liberam e mesmo assim, quando liberarem, já estarão no osso também.
Ou seja, colocar dinheiro bom em navio acabado?
Já o NAe, nós temos ele na mão e sabemos o que precisa ser feito. Lembrando que qualquer navio usado, para se levantar ele, custa muito caro, isso sem contar nas pegadinhas. (Surpresas desagradáveis que sempre surgem e aumentam os custos)
Portanto, uma coisa é uma coisa e outra coisa, é outra coisa.
Eu nunca disse que a MB não teria como. Trata-se de custo benefício, para não gastar dinheiro em navios que viriam com uma conta altíssima.
Existe outro caminho e a MB está estudando como fazer.
No momento adequado, tenho certeza de que ela anunciará. Até lá, vamos com o que temos.
Sera que a MB teria o interesse em algumas unidades das F-122 ? Poderiam ser uma boa “compra de oportunidade”, 4 unidades seriam um bom reforço, principalmente levando em consideração as baixas que teremos a curto prazo.
O almirante na entrevista foi claro.
Nenhum navio que a MB buscou, a Bremem inclusive, gerariam muito gasto para a MB. Outra solução está sendo trabalhada.
Leonardo,
você não cansa de arrotar mortadela aqui? Não conseguimos construir navios de guerra por causa da corrupção generalizada e do mau-caratismo e vem você colocar a culpa nos estadunidenses? Pare de falar asneira, cidadão!
Excelente vaso, moderno, enxuto, multifunção e eficiente. Digno de inveja e pra contariar os foristas acima digo: temos condições pra fazer tudo, desde que os yanques permitam. Simples assim.
Prezado Carl, qto a realidade entre eles e nos, nem se comenta, mas eh bom relembrar q em um passado nao muito distante e logo apos a 2 gde guerra, a parte ocidental esteve ocupada pelos USA, Inglaterra, Franca e o somatorio destas forcas era enorme em equipamentos e soldados (guerra fria). Mesmo assim a Alemanha nao se descuidou tanto assim como vc frisou. Apos a sua unificacao e o recuo das forcas do pacto de Varsovia alem das fronteiras da Ucrania e Bielo Russia, nao havia necessidade de se manter tamnha qde de tropas e equipamentos da OTAN ()isso apos 1990) e houve sim a saida de tropas da Franca e Inglaterra alem de inumeros equipamentos dos USA. So p nao me estender…….a atual fronteira estrategica da Alemanha e q nao depende da Franca (nem poderia e neste ponto divirjo de seu comentario) alemanha transferiu uma consideravel parcela de seus blindados e outros equipamentos para a Polonia, esta sim a atual fronteira contra a Russia, isto q a Ucrania nao pode se considerar aliada dos russos. Imagine entao a distancia entre estas fronteiras ate chegar a Alemanha. Acredite Carl, os alemaes nao querem e sabem q nao podem depender dos Franceses, e sabem q estes nao sao confiaveis e duido q aguentem o tranco sendo sua unica vantagem o arsenaal nuclear limitado dos mesmos. Enfim, a coisa passa muito longe de qde e eneste caso, os alemaes sabem q so podem mesmo contar c boas relacoes c a Russia e contar c o apoio armado dos americnos q ainda hoje mantem uma farta estrutura militar dentro da Alemanha. Sds
enquanto isso a MB…. zzzZZzz
Quanto ao navio, parece ser realmente algo fantástico digno da industria alemã.
Alemanha tem bons exemplos, mas sua realidade é uma e a nossa é outra. E apesar de ser uma das maiores economias da Europa suas forças militares são nitidamente inferiores as da França e da Inglaterra isso sem contar com o arsenal nuclear desses dois países. Se por um lado admiro a organização dos alemães por outro eu os critico pela falta de compromisso com as suas forças armadas sim! Seu vizinho e potencial inimigo é a Russia e com o atual poder militar alemão se caso acontecer mesmo uma guerra vão pedir socorro aos franceses, ingleses e americanos e se por qualquer motivo essas nações se recusarem a ajudar tchau Alemanha… E o grande detalhe é que não é por falta de dinheiro.
A Alemanha é um exemplo: É um pais serio, que tem governos sérios, tem dinheiro sobrando, tem um parque industrial tradicional para construir tudo o que necessitam, tem uma marinha muito bem dimensionada e eficiente e nunca descuidam da renovação de seus meios de interdição oceânicos. Incrivelmente nunca se preocuparam com porta aviões e submarinos atômicos……
Os europeus não se contentam em serem mais avançados que nós (F124), eles são bem mais avançados que nós (F125|TYPE26|FREEM)! E para piorar, se nossa marinha adquire um navio desses é um descaso total da mídia.