Por Luiz Padilha
Durante a LAAD 2015, o Sr Ulderigo Rossi, Vice-Presidente de Marketing da Finmeccanica, a qual a OTO Melara pertence, fez uma apresentação mostrando a áreas de atuação da empresa. A empresa possui 69 clientes no mundo com produtos em diferentes segmentos.
A OTO Melara abriu uma subsidiária no país em 2013, a OTO Melara do Brasil e tem como presidente o Sr Gianfranco Pazienza. O Sr Gianfranco informou que a OTO Melara está se associando com a ARES, com a EMGEPRON e com a IMBEL, para produzir na unidade da IMBEL em Juiz de Fora, o canhão de 76mm Super Rapid, que foi escolhido pela Marinha do Brasil para equipar as futuras corvetas da classe Tamandaré. A nova munição deverá ser produzida pela EMGEPRON, na sua fábrica em Campo Grande-RJ.
A OTO Melara tem a intenção de criar uma Joint Venture com uma empresa brasileira EED (Empresa Estratégica de Defesa), e assim, criar um centro de excelência de defesa, suprindo não só as forças armadas brasileiras, como também o mercado de defesa sul americano.
Na área naval, a OTO Melara além do canhão de 76mm SR para a nova classe de corvetas Tamandaré, ofereceu o Compact 127/64LW com munição Vulcano para os futuros escoltas de 6.000t. Já para equipar os futuros Navios de Patrulha Oceânico de 1.800t., foi oferecido o mesmo 76mm SR da Corveta Tamandaré, e para a classe Macaé, o candidato da OTO Melara é o novo canhão de 40mm Forty Light.
Na área terrestre, o Sr Gianfranco Pazienza, mostrou as vantagens da torre HITFACT de 105-200mm para equipar o futuro blindado 8×8 do Exército Brasileiro, destacando que o modelo já possui mais de 1.000 unidades produzidas, o fato da torre poder trabalhar com 2 calibres diferentes e intercambiáveis (em torno de 8 horas para a troca de 105 para 120 ou vice versa), a possibilidade de ser equipada com o REMAX UT 30 BR da ARES e sendo fabricada na IMBEL, vir a alcançar até 60% de nacionalização.
Imbel estratégicas? Fabrica e exporta pistolas 1911?
A mesma 1911 que é cópia da análoga Americana e que é fabricada desde a segunda grande guerra?
Enquanto a Glock fabrica pistolas que se 100% em polímeros.
Fabricava moteres de foguetes, os mesmos que são fabricados pela Avibras e IAE da FAB?
Fabrica munições, as mesmas que são fabricadas pela CBC e em tempo muito mais curtos .
A Imbel era estratégica no período de sua criação, período esse em que no Brasil não se fabricava nem pinicos, hoje a realidade nacional é outra.
Ora bolas, me fassam uma rapadura, os senhores não conseguem ver o óbvio, infelizmente como empresa pública, ela não tem interesse algum em desenvolver nada, pois fazendo ou não o dinheiro cairá na conta do mesmo jeito.
Para se ter uma idéia, o centro de P&D e indústria pública de defesa Argentino ( SEMELHANTE AO CTEX/IMBEL DO BRASIL), já desenvolveu e fabricou canhões e munições dos mesmo, isso na década de 80; coisa que nossa querida Imbel/Ctex nunca fez.
Ai pergunto, cadê o carácter estratégico dessa empresa que não fabrica nada, e quando o faz na maioria das vezes faz mal feito ?
Quanto as torretas da Marinha com certeza não seria bom negócio pois não temos escala mas com as do Exército junto a coisa muda de figura. Ainda acho que os Hermanos acertaram em ter desde o fim dos anos 80 as torretas duplas de 40mm e as simples de 76mm da Oto Melara para suas corvetas Meko, com uma modernização adequada dos eletrônicos e novos Exocets essas Corvetas podem peitar qq alvo de superfície! Isso sem gastar Bilhão em cada unidade!
Deve ter sido demitido por justa causa…
Os motores ( solidos) dos foguetes do sistema ASTROS eram fabricados na IMBEL de Piquete – SP. Vi também explosivos e componentes de diversas munições militares. Na IMBEL de Itajuba – MG tive oportunidade de ver a linha de produção de pistolas e fuzis. Pistolas M1911 prontas para exportação. Se o criterio for exportar para ser ” boa empresa”….
Se fosse privatizada acredito que seria umas da 15 maiores do mundo, mas sendo pública, a tendência é a vida inteira sem sair do lugar, infelizmente.
…..creio que será uma ótima parceria da Imbel com a Oto Melara….já que os italianos toparam esperemos que esta aliança seja próspera……o Brasil merece…
Os produtos da Imbel são bons, já usei alguns, e ruindade não é privilégio da industria nacional, basta ver o G-36 alemão, tem matéria falando dos problemas destes, todo equipamento oferece riscos, no que tange a desenvolvimento, manejo adequado e principalmente manutenção que muitas vezes é relegada, cuidado antes de malhar a industria nacional de material bélico, tem muita porcaria de industria famosa por aí afora.
G36 é um dos 5 melhores fuzis do mundo, o IA2 nem chega aos pés dele, como tudo da Imbel é feijão com arroz, nenhum destaque internacional.
Qual logica há no seu comentario? Se o colega diz até o G 36 tem falhas e que falhas acontecem nos melhores fabricantes. E voce vai e diz que o G36 é dos melhores fuzis, voce só está confirmando a posição de que falhas acontecem nos melhores tambem.
Pessoal, para falar da Imbel, deve-se pelo menos conhecer seus produtos e ter experimentado em campo, a Imbel produz o novo fuzil que é ótimo, suas espoletas e explosivos são perfeitos, não há porque se falar mal desta empresa, cuidado com o que lê na internet, pois é diferente da prática.
É uma empresa feijão com arroz, não produz nada demais, faz o que pedem, é muito pouco para a despesa de custeio que eu pago de impostos, tinha que ser privatizada rápido, se for boa como dizem então vai sobreviver e ter lucro, se falir é porque não era necessária e o povo ficou sustentando esses anos todos sem retorno.
A função da Imbel é ser uma fabrica de reserva estrategica para o Exercito Brasileiro. Não é dar lucro, embora adote de forma inadequada a personalidade de empresa publica. A função dessa empresa é garantir, junto com os arsenais de guerra, que o EB não ficara sem armamento basico em caso de guerra. O Exercito fabrica seus próprios fuzis, pistolas e morteiros. E munição de artilharia, abrigos, radios.
O ideal é que a empresa adotasse logo a forma de autarquia ligada ao MD, para deixar bem claro que sua finalidade não é lucrativa.
Qual outro país do mundo ocidental tem uma empresa bélica estatal? Não é para dar lucro? ora, toda empresa tem que dar lucro, esse negócio de não dar lucro é para comunista, é por isso que o Brasil não decola e nunca vai pra frente, o povo paga a conta de má administração, a IMBEL deveria ser privatizada pra “ontem”, talvez se tivesse sido seria hoje uma das grandes do setor, como a Embraer.
Vamos começar pelo basico para ver se voce entende. Não existe A Imbel. Existem varias fabricas mantidas pelo Exercito com finalidades primarias de atender as necessidades do EB. Por motivo presumidamente burocratico, alguem resolveu subordinar essas fabricas a uma unica organização de direito privado que pudesse comprar com menos burocracia. A unica forma achada foi a empresa publica. O unico dono da Imbel não tem interesse em seu lucro, mas sim em sua propria existencia continua e garantida. Garantia de continuidade essa que não existem em empresas privadas. A Imbel como empresa é meramente um arcabouço juridico. Se o governo vende-la, o EB reabre as fabricas com nome de Arsenal.
Empresa realmente visa lucro. Mas a Imbel não é uma empresa de fato, nem precisa ser.
Boa notícia, esse tipo de parceria é que proporciona ganhos reais ao país.
Esta arma poderá disparar aquelas munições inteligentes? Que são induzidas a corrogir a trajetória, para uso contra alvos aéreos e pequenas embarcações. Ou faz parte de outro conjunto 76 mm da Oto Melara.
Ou quando vcs vão parar de criticar e aprender a dar valor em boas noticias
Isso e uma evolução esse acordos por que não co produzir em vez de so comprar já que não temos capital por que competência temos de desenvolver do zero.
Acho interessante as torres 70mm deveria substituir a 118 da barroso das pifias 30 do amazonas e ser utilizadas nas tamandare e nos futuros npae 1800
Caro sr André Oliveira, não conheço a empresa, mas conheço seus péssimos produtos; prova do que estou falando são as faltas de exportações dos mesmos.
Pois as exportações podem se caracterizar como demonstradores de qualidade dos produtos.
Junta se a isso, inúmeros relatos de operadores de seus produtos, inclusive seu novo IA-2.
Caro sr Proud, sou extremamente a favor da participação e ou desenvolvimento conjunto de empresas Brasileiras com países dos Bric,s, incluindo e principalmente China e Rússia.
O pior é que esses países já nos ofereceram inúmeras parcerias em desenvolvimento conjunto, e nos negamos por submissão as nações ocidentais.
Sou contra a montagem de equipamentos de defesa de qualquer nação no país, mas extremamente a favor do desenvolvimento conjunto.
Só assim é que verdadeiramente se adquire conhecimentos e tecnologias ,vide exemplo do A-Darter.
Já que o Brasil não é adepto da Engenharia Reversa, replicagem de produtos estrangeiros aqui nada nos trará.
FINALMENTE o Brasil irah adotar o 76 mm da Oto. Acho que eh o unico Pais do Ocidente que nao o adota. A nossa MB adora o 114 mm ingles e o 40 mm Bofors. Por que ateh hoje tamanha resistencia? Toda a America Latina o utiliza. Acho um exagero o 114 mm nas Corvetas: pesado, pouca cadencia de tiro, com certeza afetou bastante a estrutura das Inhauma a ponto de encurtar a suas vidas uteis. Deveria ser retirado da Barroso e substituido por um 76 mm da Oto, pelo menos a nivel experimental. Poderiam alegar dificuldades de pecas de reposicao. Falacia, pois eh um armamento utilizado em todo o mundo, e tem pecas aa vontade.
Parcerias com europeus e americanos parece que não gera nenhuma reação negativa.
Agora se o acordo (por melhor que fosse) seja com russos ou chineses só chiadeira estaria sendo escrita aqui…kkkkkk
Bem seja como for será uma grande salta para toda Força.
E por que será amigo Proud? não vi uma so parceria com china ou russia que se disponham efetivamente em transferir tecnologia. A Rostec fala muito e nao sai do lugar; cogita parcerias coma marcopolo (microonibus), mas, nao eh so isso que as armadas querem.As armadas querem transferencia de tecnologia e fabricacao e manutencao de equipamentos, criticos se possivel, em nosso solo. E alem disso a russia naotem um historico tao longincuo de parcerias com as armadas brasileiras como tem a navantia, A OTO, BAE systems, Lockheed, etc. E outra coisa, a china tambem impoe muitos embargos a as vezes se quer param pra discutir a venda de determinados produtos; como a russia fez com o helicopteros Ka.
Vamos torcer para que esta parceria não acabe como aquela sul-africana para a produção dos lança-granadas de 40 mm. De qualquer forma, obrigado pela cobertura e informação!
Isso sim é boa noticia
Esse é o caminho. O feijão com arroz deve ser feito aqui. As fritas deixa para depois.
Esse 76 Super Rapid faz um estrago !
“para a classe macaé, o candidato da OTO Melara é o novo canhão de 40 mm forty light” Agora não entendi mais nada, a marinha não tinha escolhido o bofors 40 mm mk4 para a classe macaé produzido no Brasil pela ares? Vi reportagens até dizendo que iria ser assinado um contrato na laad no stand da ares. Um amigo meu que foi na laad disse que tinha um modelo desse canhão no stand da ares. E os testes desse canhão no guaraporé foram ou não foram aprovados?
O canhão foi instalado para testes. Ele não pertence a MB.
Outra coisa oferecer faz parte do jogo.
E tudo ainda pode mudar.
O pessoal da STK de Cingapura ainda está na disputa? Eles também tinham uma torre de 40mm usada na classe Macaé, não?
Eu nao entendi é o fato da Emgepron produzir a municao. esta certa esta informacao?
Eu quero ver eh a producao da municao dos gepards.
Toda munição dos canhões dos navios é fabricada pela Emgepron. Não entendi sua dúvida.
Porque a Emgepron geralmente se envolve nos projetos e nao na fabricacao.
A galera ta mesmo interessada em se associar a empresas brasileiras; é claro que os incentivos de se associar a uma EED ajudam. A OTO melara eh uma gigante e muito competente. Bela noticia. O brasil nao pode errar nas suas escolhas, e talvez por isso demore a escolher determinado equipamento. Embora o PROSUPER atrase, os seus equipamentos ja estao em franco desenvolvimento.
Agora é torcer para o Elefante Branco denominado Inbel, aprender alguma coisa com a transferência de tecnologias e desenvolver futuramente seus próprios produtos.
Me lembro bem que em uma LAAD dessas, foi noticiado a cooperação entre Inbel e uma empresa sul africana para produção local de um lança granadas de 40mm, mas até hoje a Inbel não mostrou um único desses lanças granadas produzido por ela.
Quanto a essa torre para os ORION,s (GUARANI 8×8), acho que deveriam aproveitar os conhecimentos da Ares em automação, e desenvolver um sistema automático de remuniciamento.
Pois o mundo caminha para adoção de torres ” desabitadas”, com ótimos benefícios, incluindo redução de tripulação, dentre outros.
Conhece tanto a IMBEL que nem consegue escrever o nome da empresa direito… imagine falar dela.
Já não se pode mais chamar mulher feia de canhão.