O governo federal tenta esconder, em vão, a incompetência administrativa na demora da renovação dos aviões de caças. Há mais de 10 anos o processo se arrasta, e não foi com o anúncio da presidente Dilma Rousseff, sobre a compra dos caças suecos Grippen, da SAAB, que o problema acabou. Apenas decolou, literalmente.
A Força Aérea Brasileira tinha prazo de voo no francês Mirage 2000 até dia 31 de Dezembro do ano passado. Daí a presidente se apressar no anúncio, tardiamente, para evitar críticas dos militares e uma dor de cabeça com a imprensa.
Sem peças de reposição e muito obsoletos – com mais de 30 anos – desde então foram para o ferro-velho. Agora são substituídos por caças-tampão, redirecionados das bases aéreas do gaúcha e carioca para Brasília. Com os fraquinhos F-5, os céus do Brasil, em especial do Centro-Oeste, ficarão desguarnecidos até 2018, quando começam a aterrissar os novíssimos Grippen.
Ocorre que os aposentados Mirage 2000 eram mais potentes, carregavam armamentos de vários calibres e operavam num raio de ação de 3.500 km, com potencial de ida e volta sem reabastecer. Era um avião de ataque.
Os F-5 são caças de interceptação e têm alcance de menos de um terço dos Mirage. Imagine-se a comparação: enquanto o Mirage chega à fronteira e já interceptou o invasor, o F-5 ainda está em processo de reabastecimento em voo.
Em suma, o governo brasileiro está indefeso com seus F-5, AMX e os bagrinhos Super-Tucanos. E a aguerrida FAB deve ter virado motivo de piada dos colegas sul-americanos. Apenas três exemplos de países que possuem os mais potentes caças bombardeios do mundo: O Chile opera com 32 caças F-16 norte-americanos. Os pilotos do Peru defendem seu país com dezenas de caças Mirage 2000P. E a Venezuela, do presidente doidão Nicolas Maduro (ele diz que conversa com o falecido Hugo Chávez em forma de passarinho) possui os mais potentes do mundo, o russo Sukhoi SU 29 – que, aliás, era o sonho dos pilotos brasileiros.
Vai demorar, mas em quatro anos a FAB terá seus modernos caças e, principalmente como deseja, adaptados às condições de operação num país de dimensões continentais, em prol de sua soberania
Até lá, a maior potência econômica sul-americana sobreviverá na utopia de que os países aliados o são por bondade.
Fonte: CORREIO (BA) – Coluna Esplanada – Leandro Mazzini
Nota do Editor: O artigo apresenta algumas imprecisões, como não considerar o Mirage interceptador, mas somente aeronave de ataque; não nomear o F-5 como caça-bombardeiro; o Chile opera um número maior de F-16 que 32; o Peru possui aeronaves MIG-29, além dos Mirage 2000; e a Venezuela opera os SU-30. O que é preciso levar em consideração, é que mesmo com imprecisões, o tema DEFESA está sendo discutido e a PERDA da hegemonia, um FATO! Agora só resta correr atrás!
Ratificando o que o Padilha disse, e para deixar claro aos nossos leitores, o Brasil não perdeu a hegemonia aérea com a escolha do Gripen como vencedor do F-X2, o Brasil perdeu, e vem perdendo, ha muitos anos pela inercia do GF! A conclusão do programa é um primeiro passo para a reconquista da mesma.
FA
Exato Wiltgen, e pelo jeito a coisa vai longe até a conclusão das entregas destes primeiros 36x Gripen NG. O problema no Gripen NG é este, cronogramas pressionados pelas demandas da FAB crescentes por aeronaves. Os comandantes atuais da FAB e COPAC estarão aposentados quando o verdadeiro apagão da defesa aérea acontecer com a baixa dos Mikes. Os Grifos C/D podem sim serem a solução para o problema, mas se decididos hoje, levará mais de 1,5 para estarem operacionais por aqui.
Decidimos optar pela solução da prancheta, do desenvolvimento, de um vetor quando na realidade precisaríamos algo pronto, testado e homologado. Vamos mais uma vez trocar os pneus com o carro andando. Isso é sério e não é o que desejamos de uma Força Aérea Moderna e profissional. Não devemos tirar a culpa da FAB, que não soube transmitir aos Governos que passaram e passam suas demandas. A escolha pelo Gripen nos dá a indicação que tudo vai permanecer como está. Nada de diferente no front. Que a sorte que nos acompanhou até hoje sem ameaças externas, não nos abandone.
Colega Wolfpack, você sabe que isto pode ser resolvido de forma relativamente rápida se o GF assim o quiser. Se o Gripen tinha como objetivo tot, podemos buscar algo específico para defesa em paralelo quando os Mikes estiverem para dar baixa já podemos ter algo para substituí-los. Mas como disse antes, tem que existir um interesse ‘muito grande’, visando não permitir o apagão… mesmo porque a conta da entrega dos Gripens não bate com a baixa dos Mikes. Infelizmente tenho a ligeira impressão de que nada ou pouco será feito à respeito. Espero estar enganado.
O martelo voador
Roberto Lopes
Jornalista especializado em assuntos militares. Em 2000 graduou-se em
Gestão e Planejamento de Defesa no Colégio de Estudos de Defesa Hemisférica
da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos, em Washington
(Fort Leslie F. McNair). É também pesquisador associado ao Laboratório de
Estudos da Etnicidade, Racismo e Discriminação da Universidade de São Paulo.
Autor de vários livros, em maio de 2001 publicou a monografia
“Oportunidade para Civis na Condução dos Assuntos da Defesa Nacional: o Caso do Brasil”.
A fixação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva em comprar aos franceses o caça que deveria renovar a aviação de combate da Força Aérea Brasileira – ainda que o modelo fosse caríssimo e, possivelmente, de operação inviável no país (devido precisamente aos custos) –, e a inapetência de sua sucessora para resolver o problema, produziram uma indiscutível vulnerabilidade para a Defesa Nacional. Um dano que, segundo planejadores do Comando da Aeronáutica, irá se manifestar, de forma gradual e crescente, entre o fim de 2016 e a primeira metade da década de 2020.
De acordo com esse raciocínio, dentro de mais dois anos tudo o que os esquadrões de caça terão de efetivamente moderno será uma dúzia de caças suecos Gripen usados, alocados por empréstimo à Base Aérea de Anápolis (GO), um dos pilares do esquema de proteção do Distrito Federal.
A frota de jatos supersônicos F-5 modernizados hoje disponível na Aeronáutica – menos de 50 aparelhos – terá, por aquela época, começado a sentir o desgaste de um período de uso excessivamente longo.
Fabricados nos Estados Unidos na década de 1970, esses aviões começaram a ser reformados em 2001. Os primeiros aparelhos submetidos ao processo de atualização foram devolvidos à FAB a partir de setembro de 2005, e os últimos em março de 2013. Resta recuperar um pequeno lote de jatos F-5 procedentes da Jordânia – pouco mais de dez.
As quantidades magras para guarnecer os céus de um território de dimensões comparáveis às de um continente não são, entretanto, o único problema. E nem, talvez, o mais grave.
Poucos sabem, mas a área de material da Aeronáutica acumula indícios de que a reforma dos F-5 não ficou 100% (limitações que, por motivos óbvios, são mantidas sob sigilo). Além disso, vários modelos de jatos executivos modernos alcançam uma rapidez de deslocamento muito próxima à velocidade de cruzeiro dos antiquados caças de origem americana.
Sobram, claro, aos militares brasileiros, os aviões de ataque AMX (A-1), que em 2016 também estarão sendo revitalizados, mas esses são aparelhos subsônicos – bons, por exemplo, para reconhecimentos aéreos e bombardeios a baixa altitude –, e não jatos de alta performance, próprios para a interceptação de outras aeronaves.
Então, no fim de 2016, os primeiros F-5 começarão a emitir sinais indisfarçáveis de cansaço, e precisarão ser groundeados – deixados no chão. Mantê-los em operação acarretará risco desnecessário para os pilotos (como já aconteceu, anos atrás, no caso do fim da vida útil das aeronaves Xavante) e rotina de manutenção antieconômica.
O problema vai se agravar em 2017, e mais ainda em 2018, quando, na melhor das hipóteses, receberemos diretamente da Suécia quatro ou cinco Gripen Next Generation (Próxima Geração), do tipo que venceu a concorrência F-X2 – um agrupamento ínfimo de caças “no estado da arte” para a tarefa de vigiar o vasto espaço aéreo brasileiro.
O cobertor continuará encurtando em 2019 e por todo o início dos anos de 2020 – quando os F-5s já estiverem sendo desativados em um ritmo crescente, e os Gripen (agora fabricados pela Embraer) pingando nos esquadrões da Aeronáutica com a velocidade de um conta-gotas…
O que Lula e Dilma fizeram foi, portanto, errar no timing da renovação da aviação de combate da FAB. Mas é preciso dizer que eles não são os únicos responsáveis pelo estrago.
A renovação do elemento de combate da FAB poderia ter sido concluída no começo da década de 2000 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, não fosse ele ter capitulado aos argumentos do então ministro da Fazenda, Pedro Malan – um intrépido adversário dos gastos militares. É exemplar o episódio do fim dos anos de 1990, em que o Comando da Marinha solicitou que o BNDES fornecesse crédito para o governo da Namíbia encomendar um navio-patrulha à indústria naval nacional, e Malan (do alto de seus conhecimentos sobre geopolítica) negou peremptoriamente a ajuda, sob a alegação de que o empréstimo não era “de valor estratégico” para o Brasil.
Satisfeito por evitar contrair para o Tesouro uma dívida de bilhões de dólares na compra dos caças, FHC arranjou uma esquiva semântica e legou a batata quente ao sucessor.
Uma forma de o governo brasileiro sanar a vulnerabilidade que se abrirá nos céus do país durante o período do esgotamento dos caças F-5 modernizados e de entrada em operação dos Gripen NG (F-X2) seria fazer, logo no início de 2015, uma compra direta (com dispensa de concorrência) de algum jato supersônico de 3ª geração, usado – mas de aviônica consideravelmente atualizada –, com valor unitário baixo, na faixa dos 20 a 30 milhões de dólares. Mediante o compromisso de o fornecedor entregar os aparelhos no prazo máximo de 15 a 18 meses após a assinatura do contrato.
Uma dúzia dessas aeronaves sediada entre a Amazônia e o centro-oeste do país daria mais consistência ao escudo de defesa da Amazônia Ocidental – que a FAB montou sobre o arco geográfico São Gabriel da Cachoeira-Eirunepé-Vilhena – e à proteção dos 6.418 km de fronteira do Brasil com o Peru e a Bolívia.
Mas o acolhimento dessa linha de ação parece muito improvável, especialmente entre governantes que levaram quase três mandatos para dar um desfecho ao Programa F-X2…
É preciso, contudo, enfatizar, que a alternativa aventada não implicaria em incentivo a uma corrida armamentista na América do Sul, até porque a inferioridade do elemento de combate da aviação militar brasileira é conhecida há mais de 20 anos. O Brasil, sétima economia de maior vitalidade do planeta, tem, hoje, equipamentos de defesa aérea de menor sofisticação que os de Chile, Peru ou Venezuela.
Além do mais, três nações vizinhas do Brasil já anunciaram sua intenção de, nos próximos três ou quatro anos, adquirir novos caças: o Peru – que tem uma oferta de modelos Typhoon dos estoques espanhóis; a Colômbia, cujos pilotos já foram, inclusive, experimentar os F-16 americanos; e a Venezuela, que apregoa seu interesse pelo caro Rafale (mas deve optar por um modelo russo ou chinês).
Há quase meio século governantes civis e militares não conseguem pensar a Força Aérea Brasileira dentro de um conceito efetivo – puro – de Força.
Alguns brigadeiros colaboraram decisivamente para esse equívoco, ao defenderem que sua corporação se metesse a gerenciar limpeza de aeroporto, repartição da malha aeroviária entre as companhias aéreas e investigação de acidentes aeronáuticos (tarefa que, desde a década de 2000, já deveria ter sido transferida à responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil).
Historicamente, o que tem predominado é a ênfase na “Força Brasileira de Transporte Aéreo”, distorção derivada do convencimento de que “o Brasil não tem inimigos” – e que nos anos da ditadura militar evoluiu para o conceito voluntarista de “Força Aérea de Integração Nacional”.
A questão é que a FAB precisa ser vista (no país e, especialmente, fora dele) como um martelo voador.
Recentemente o comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito, admitiu: os Gripen NG “não são aviões que assustem, mas eles saberão se fazer respeitar”.
Antigo piloto de caças a jato da década de 1970 e 80, Saito sabe, perfeitamente, que já passou da hora de a Força Aérea se impor, e dissuadir traficantes de tóxicos, pilotos do crime transnacional (que servem ao contrabando de armas e à evasão de valores e de fugitivos da Justiça) e vizinhos atrevidos.
Enfim, é preciso assustar.
Que diferença entre os jornalistas!… O titular da matéria do Correio da Bahia e este Roberto Lopes… Quando se é bem informado ou se entende bem do metiê, a opinião é de outro nível…!!!… Pode até haver discordância de opinião ou sugestão em alguns aspectos… Mas, NÂO se pode criticar o conteúdo desta matéria intitulada “Martelo Voador” por conter qualquer “bobagem”… Agora, eu não tenho dúvidas que o Gripen NG, em quantidade e doutrina adequada, cumprirá perfeitamente com a sua missão de proteger os céus deste país e de representar um importante elemento dissuasor… Maaassss, se o negócio é dar a FAB um “Martelo Voador” pra poder falar grosso… Aí, meus amigos, eu voltaria à insistir no meu velho devaneio duma boa compra de prateleira que poderia preencher a lacuna até chegada dos Gripen’s e depois reforçar o “recado” com eles… Mas não uma compra de caças usados… E SIM de, pelo menos, umas 2 dúzias de Su-35S… Aí, meus caros, enquanto os cacinhas simpáticos dariam o duro no dia-dia…, os Monstrengos russos, com uns bons dentes afiados, ficariam só posando de machões… !!!… 😉
Mais vale dois grifos no céu que um monstrengo russo no chão…
Importante artigo sobre a real situação que se encontra a FAB.
“Erramos em escolher um vetor inacabado para a situação, futuro incerto que nos alcançará em breve. O pior muita ingenuidade dos fóruns de discussões. Agora todos entendem porque a urgência em se baixar Gripen C/D da Suécia. O pior, o projeto dito incompleto que a Embraer e Saab devem terminar, desenvolver deve estar pronto, testado, homologado em 4 anos. Pressão do tempo, pressão que todos os requisitos do projeto sejam completados e com eficácia. Que entreguem o prometido, pois já estarão devendo em 2018. Ficaria mais tranquilo com a escolha de um caça terminado, testado, com radar aprovado como Rafale e Super Hornet, mas a escolha da FAB parece agradar a industria e alguns fabianos que parecem não se preocupar com a situação em 2018.”
Imaginem o gripen na nossa ñação,chegariamos a deixar nossos vizinhos de boa aberta???????????/
boca
Concordo com Vinicius Castro, a mídia não especializada está se “interessando” pelo assunto Defesa. Ainda que haja equívocos, é interessante que seja de alguma forma mais noticiado. Obvio que o ideal seja, o assunto, tratado por quem entende.
Como todos os assuntos no Brasil…mas como colocou muito bem a DAN, pelo menos o assunto entrou na chamada ” grande mídia”, espero que não atrapalhem mais do que o fizeram na omissão, estes textos truncados e inexatos…
Do quê reclamam?
Não estão contentes com a brilhante escolha do Gripen NG?
Não é agora o projeto da SAAB o… “Gripen do Brasil”!
Ora, ora, se quem tem o “Gripen do Brasil-sil-sil-sil” está preocupado com hegemonia, então que avise ao comandante Kamikaze, porque o avião, ele disse, não assusta…
E vem aí um tampão, que para interceptar algo, precisa de avião tanque ao lado…
Portanto, aqueles que abriam a boca para falar da “jaca”, agora, que não reclamem e fiquem quietinhos, pois projeto só em 2020, para fazer algo que outros já fazem desde 2006…
Ilya o fato de ter perdido a hegemonia, não tem nenhuma relação com a escolha do Gripen, afinal, perdemos a hegemonia faz tempo.
Quanto ao alerta final no do texto, abaixo, concordo integralmente:
“Até lá, a maior potência econômica sul-americana sobreviverá na utopia de que os países aliados o são por bondade.”
corrigindo:
“Quanto ao alerta no final do texto…”
“Ocorre que os aposentados Mirage 2000 eram mais potentes, carregavam armamentos de vários calibres e operavam num raio de ação de 3.500 km, com potencial de ida e volta sem reabastecer.”
——————————–
Rapaiiz!
Missões voando 7.000 km e ainda por cima, “carregando armamentos de vários calibres”, sem reabastecer!
Isto que é caça com autonomia de voo, o resto é mosquito… 🙂
Bem que o editor tentou corrigir os erros da matéria, más não deu…eram muitos!
especialista ?? só falei a realidade atual .. Sem sonhos ou entusiasmo infantil ,sem querer ser o Motorista do bonde da livre opinião que vigora neste blog …
Leandro Manzzini…?!?!?! … O especialista em defesa que tentou pegar o bonde andando, escorregou e bateu forte com a cabeça…!!!… 😉
Nao tem problema nossa força aerea não é ofensiva é defensiva ela existe apenas para esperar o inimigo aqui dentro e no casso dos F5 bem aqui dentro ..
O fato é que a FAB, COPAC e SAAB devem entregar toda a proteção imaginada pela imprensa e população com o “lendário” Gripen NG. Vai conseguir atender as expectativas depois de toda esta festa sobre um caça leve que nem um AESA de primeira linha terá, sem contar a perna curta… Muitos debates no futuro aguardam a FAB e principalmente o COPAC que colocou este caça monoreator para concorrer com os pesados caças multirole de superioridade aérea Rafale, e Super Hornet.
Dinheiro+Administração Inchada+População desconhece o assunto/pouco se importa com o assunto=dá pra colocar Gripen na conta fácil.
Me diz aí como colocaremos n o ar os rafales e os su35 com 16mil dólares de hora de voo. mil vezes um gripen no céu que um rafale/su35 na terra.
E mesmo com isso ainda tem gente que acha que os gastos militares são gastos desnecessários.
ae pessoal do site, eu que não conheço muito bem a área, mas tinha a impressão que o brasil nunca teve a hegemonia aérea da região, talvez a Argentina tivesse antigamente, voces poderiam me dizer se alguma vez a fab já foi mais poderosa que os vizinhos?
Esse fala do governo brasileiro que temos boas relações com nossos vizinhos que eles nunca nos atacaríamos a gente não pode confiar nisso .As guerras imigram é obrigação nossa estarmos preparados para o pior.
Senhores, apesar das imprecisões no texto, apontadas pelo DAN, o importante é que um jornal, que não possui jornalistas especializados no tema DEFESA, aponta o enfraquecimento de nossa Força Aérea frente aos vizinhos.
Este nível de conscientização é o que buscamos, o interesse da sociedade pela defesa do Brasil.
Por este motivo publicamos o texto.
su 29 na força aerea venezuelana ???? achei q fosse o su 30
Pedro, vc está certo. Mas observe que apesar dessas imprecisões, o titulo não é impreciso.
Fraco. O que o artigo também não menciona é que na América Latina somos o único pais com uma indústria aeronáutica e de defesa pujante e promissora.
octavio, concordo que temos nosso parque aeronáutico, mas em termos de vetores eficazes, nós estamos atrás. Muito atrás.
Concordo Luiz porém estou pensando a longo prazo e acho que se seguirmos neste ritmo estaremos logo em um patamar bem mais adiante de nossos vizinhos, alias para quem quer ver o grande respeito que nossa indústria aeronáutica tem lá fora e bom dar uma olhada na edição de janeiro de 2014 da revisa Air Forces Monthly, é de nos deixar orgulhosos.
octavio;
Não só você está pensando a longo prazo… o GF também… decidiu o FX-2 a longo prazo e agora vai rezar para que se houver desavença regional… que seja a longo prazo também…. quando tivermos Grippens e em quantidade suficiente para rivalizar com os possíveis adversários
Que reportagem, Mirage 200 avião de ataque, Peru dezenas de Mirage 2000P , Venezuela SU-29, esse reporter é muito bem imformado ein!