Gavião Peixoto (SP), 21/10/2014 – Os ministros da Defesa do Brasil e da Argentina, Celso Amorim e Agustín Rossi, assinaram nesta terça-feira (21) um importante acordo de cooperação bilateral que garantirá base jurídica e política para a ampliação de projetos conjuntos no setor aeronáutico.
Denominado Aliança Estratégica em Indústria Aeronáutica (AEIA), o acordo tem como objetivo integrar e fortalecer os setores industriais de defesa de ambas as nações. Para estímulo do setor produtivo dos dois países, figuram no documento a possibilidade de adoção de medidas como a identificação de potenciais alianças industriais, a elaboração de novos projetos conjuntos e a geração de demanda antecipada de produtos capazes de propiciar economia de escala.
A assinatura do acordo ocorreu logo após a cerimônia de lançamento (roll out) do avião cargueiro e reabastecedor militar KC-390, na unidade da Embraer em Gavião Peixoto, interior paulista (veja matéria sobre o lançamento do avião). Um dos mais importantes projetos estratégicos da Defesa Nacional, o KC-390 foi projetado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e fabricado pela Embraer com a participação de outros três países: Argentina, Portugal e República Tcheca.
Em pronunciamento realizado durante a assinatura do acordo, o ministro da Defesa argentino ressaltou a importância da participação da indústria de seu país na fabricação do cargueiro da Embraer. Segundo ele, os investimentos feitos para a produção de peças do KC-390 na Fábrica Argentina de Aviões (FAdeA), em Córdoba, foram fundamentais para revitalizar a indústria aeronáutica de seu país.
Agustín Rossi também anunciou a decisão do governo argentino de iniciar as negociações para aquisição de 24 caças suecos Gripen NG que serão produzidos no Brasil. As condições da compra, assim como a eventual participação argentina na produção desses aviões, serão objeto de tratativas, nos próximos meses, entre representantes dos dois países. O contrato de aquisição e desenvolvimento de 36 Gripen NG, pelo Brasil, deverá ser assinado até dezembro deste ano.
O ministro Celso Amorim comemorou a assinatura do acordo com a Argentina, classificando-a como simbólica e “duplamente estratégica” por juntar os setores de defesa e aeroespacial. “Nossa disposição de cooperar com Argentina, país vizinho e amigo, é total”, disse.
Amorim afirmou que o Brasil estudará “com empenho” a possibilidade de participação argentina no projeto do Gripen NG. Em sua avaliação, há um extenso campo a ser explorado na cooperação em defesa entre os dois países. Como exemplo, ele citou a indústria naval, na produção de navios-patrulha e corvetas.
O Brasil mantém estreita cooperação com a Argentina em outros projetos na área de Defesa. No âmbito do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS/Unasul), os países participam, juntamente com outras nações da região, do desenvolvimento de um avião militar de treinamento básico e de um veículo aéreo não-tripulado (Vant). Brasil e Argentina também iniciaram uma troca de experiências no setor de defesa cibernética. Além de participar da produção do KC-390, o país vizinho já manifestou a intenção de compra de seis unidades da aeronave.
Participaram também da cerimônia de assinatura do acordo os comandantes da Marinha (almirante Júlio Soares de Moura Neto), Exército (general Enzo Peri) e da Aeronáutica (brigadeiro Juniti Saito), o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (general José Carlos De Nardi), além do secretário-geral (Ari Matos) e do secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa (Murilo Marques).
FONTE: MD
Bom gente, saiu uma matéria sobre o tal satélite argentino, o ARSAT , uma graça, praticamente tudo fabricado fora, até o computador do satélite, está ai oque eu falei, BRAVATA DOS HERMANOS.
Tive que tomar um BRT pra chegar no local de postar! Clássico das Américas dá nisso.Não seria interessante o site desenvolver um mecanismo de bloqueio de postagens a partir de umas 50 postagens?
Nelson,
Se nós tivéssemos feito o que sugere, você teria perdido o valor pago no BRT para chegar até aqui e não poder postar. Você não acha menos frustrante chegar ao final dos comentários e ainda ter o direito de poder postar?
Abs
no caso de americanos e ingleses barrarem a venda de seus produtos pra um hipotetico gripen argentino existe duas opções pra contornar o problema
1ª seria o desenvolvimento nacional de produtos “equivalentes” a serem colocados no caça
2ª seria buscar produtos ja desenvolvidos no mercado internacional para subistituir os de origem inglesa e americana como os produtos israelenses, franceses, italianos, alemaes etc…
minha opinião é q que por questão de custo a argentina acabara comprando material miulitar chines, creio que a argentina possa ser a primeira operadora internacional do J-10
Magnano
Valeu, não tinha ciência de que esse contrato ainda não foi assinado, menos mal
Alexandre
Concordo plenamente
E aos amantes da aviação naval,assim como eu, aqui estar um link do Jolly Rogers
https://www.youtube.com/watch?v=nw0gjw1XIIk
Link sobre ” nosso ” Computador de Missão
Só para frisar , a AEL deixou de ser nacional há anos , quando foi adquirida pela Elbit Sisten,s de Israel.
http://brazilianspace.blogspot.com.br/2014/07/concluido-o-desenvolvimento-do-primeiro.html
ACDH da INVAP
http://brazilianspace.blogspot.com.br/2014/10/satelite-amazonia-1-mcti-envia.html
Há mais matérias , e com interessantes depoimentos do moderador do site sobre nosso PODEROSO PROGRAMA ESPACIAL ( INFELIZMENTE , POIS SOU EXTREMAMENTE NACIONALISTA, MAS ANTES DE TUDO SOU REALISTA ).
Por isso amiguinhos , só será interessante essa parceria com a Argentina, se entrar dinheiro deles na jogada, caso contrário não.
Parto da seguinte opinião, se nos voltarmos para o eixo Europa/ Estados Unidos, em caso de conflito cotra algum país da OTAN, de que lado ficará os proprietários das empresas estrangeiras , ou ex nacionais que produzem equipamentos aqui ?
Ou fazemos nos mesmo e sozinhos , mas com empresas realmente nacionais, ou nos aliamos aos vizinhos ( ALGO COMO UMA UNIÃO EUROPÉIA , MAS AQUI NO SUL ).
E se falando nisso , me digam quantas empresas nacionais ( 100%), participaram desse KC-390 ???
Quando o bicho pegar , será o santo de casa que fará milagres! Pensem nisso !!!
Vc devia mostrar um link onde se tenha detalhes do computador de missão argentino, pois não conheço nada, é muito fácil dizer que a AEL não é brasileira por ser uma subsidiária de uma empresa de israel, mas o FATO é que os engenheiros são brasileiros e ainda temos participação acionária lá. A Argentina já teve seu apogeu, principalmente em tecnologia nuclear, mas mesmo assim com ajuda alemã, não acredito que eles tenham feito esse satélite sozinhos, e quem acredita nisso crê em papai noel.
Aqui um link onde se entrevista o gerente do VLS 1, o mesmo é categórico na sua última resposta que HOJE temos desenvolvido vários componentes e cita textualmente o computador de bordo, além de sistema inercial autonomo, redes de comando e controle e outros insumos importantes na corrida espacial.
http://www.iae.cta.br/noticias/2013/03/245/+Gerente+do+VLS-1+%C3%A9+entrevistado+pelo+Blog+Brazilian+Space.html
Reafirmo, argentina está anos luz atrás do Brasil em tecnologia espacial.
Bullseye,
Compreendo perfeitamente sua indignação. Só não estou tão indignado quanto você por pensar que o Brasil ainda nem assinou o contrato… então são apenas palavras ao vento do ex-ministro em exercício Amorim…
Entendo os pontos que os colegas levantaram de cooperação regional etc etc etc… Agora só posso dizer: pessoal, menos paixão e mais pragmatismo OK?
Amigos amigos, negócios à parte!
Esse contrato já custou muito os nossos cofres… muito da nossa paciência e ainda vai custar muito mais! A Argentina jamais conseguiria esse tipo de parceria que estamos fazendo sabem porque? Porque as fabricantes são pragmáticas e pensam: o que a Argentina teria a agregar ao projeto? Nada! Nem dinheiro!
Agora eu ri, vi ali, alguém justificou que a argentina não estar tã oatras do Brasil por conta dos Premios nobeis, tá bem, colombia tem 1, e eu não acho, eu tenho certeza que a colombia nã ose sairia melhor que o Brasil em uma situação de guerra, quero dizer,se um dia, houver uma guerra e o madeira tiver rolando, quero ve se esses laureados todos vão servir de campo de força, “- hey esta vindo uma carabina, escute aqui carabina eu tenho um premio nobel falou, então perca força de trabalho no seu trajeto ate mim e caia agora mesmo” dai a a carabina cairia, Ta bom essa foi boa…
Witgen,Roger !.
…
Tava empolgadíssimo ( honestamente) , agora só empolgado, não podemos dar brecha, se eu não me engano, foi aqui mesmo que vi a noticia de que eles lançaram um satélite geo-estacionaria ao espaço , ou seja, eles também são bons, então… é só torcer e focar e se ater no nosso plano de modernização. Falando disso, to sentindo falta da marinha, inclusive na aviação,acho que a MB tem que tentar “hegemonializar” a aviação, os investimentos nesse setor da MB andam lento, penso que é hora de revoluciona de vez nesse ponto, desde já começar a ter uma ação em prol da aviação naval ( meu sonho). Sei que um porta aviões não se constrói de um ano para o outro mas, as ações podem ser tomadas em um segundo. que não seja só voltada à questão Nae, mas tentar vê desde já uma caça naval, que seja o posterior “sea grippen” ou nao, mas no geral, a aviação naval precisa ter uma hiper injeção de animo para dai ser mais conhecida no nosso país, nesse ponto algo aos moldes americano, li uma vez, que não podemos esperar resultados grandioso com esforços medíocres, não que a MB esteja fazendo um esforço medíocre, mas tem de ser mais intenso e frequente, a marinha precisa se totalmente reformulada pra melhor se entendem meu ponto de vista…abraço amigos
Bullseye,
Dentro do possível a MB tem dado atenção a sua Aviação Naval, que apesar de modesta para o contexto do Brasil, tem o que existe de melhor em termos de helicópteros navais, principalmente no que tange o HS-1 e HA-1, os dois melhores helicópteros navais do mundo estão nestes Esquadrões. Os programas IHP e UHP vão proporcionar uma ganho operacional muito grande na Instrução de Voo e no Emprego Geral leve.
O HU-2 está com seus modernos UH-15 e aguardando o seu braço armado UH-15A.
Na asa-fixa, o programa de modernização dos A-4 vai dar nova vida ao VF-1 e todos aguardam a possibilidade de se desenvolver a versão naval do Programa F-X2, o Sea Gripen, para ser o novo caça naval da MB.
Se tudo caminhar como esperado, em breve a Aviação Naval dará um grande salto qualitativo e quantitativo.
FA
Witgen, não acha que essa decisão por parte do MD tem alguma coisa a ver com os exercícios SALITRE 2014 ?,, talvez a FAB tenha visto alguma coisa interessante nos hermanos… quem sabe, é a unica explicação plausível para este apadrinhamento chegar a tal ponto..
Obrigado pelo espaço, Saudações
Bullseye,
Não creio que a FAB tenha participação nesta decisão, me parece mais coisa do GF de querer sempre dar carona aos seus “parceiros”.
Eles ( Argentinos ) pagando ou não, tá errado. lutamos tanto pra chegar em um bom termo, e apos tudo isso, depois que a piscina ta limpa a argentina quer pular dentro?!, É sério nada contra os vizinhos,mas, não tenho certeza se a argentina faria o mesmo se fosse uma situação contraria, Procuro vê algum ponto de vantagem nisso ( oque a argentina somaria junto ao programa) mas parece que so fontes do governo sabem, pois é uma ideia tão louca essa eles ( o governo) só podem te algum motivo muito bom… mesmo assim, não consigo v~e nada de positivo nisso, já pela razão que os amigos postaram a cima e dentre outras, tá errado!, isso era uma coisa que não deveria ter sido feita, lutamos.
Nem precisa analisar muito a situação, se pararmos pra pensar só um pouquinho, o Brasil deu 3 passos à frente e um e meio pra trás (agora) pois conseguiu se vincular ao projeto do ovo grippen, e consequentemente potencializar a industria nacional do ramo em questão, daí, a gente pra não deixar de ser Brasil, “estamos pensando em adicionar a Argentina no nosso processo de potencialização e desenvolvimento” ,e algo assim, contribui para todos os outros ministérios de uma nação. Eu entendo que isso ajuda a fortalecer a a america do sul em geral, mas se estamos falando de fortalecimento na defesa, então isso por sí só, já é algo subjetivo, quanto menos individuos tu poder colocar melhor, só os que interessam e pronto e olhe lá ….
logo, dividiremos algum tipo de “know-how” com os hermanos,isso é bem possivel caso, eles peguem essa mamata, e aí perderemos ( se não ja perdemos ) algum titulo de exclusividade em relaçao as aeronaves caçadoras na america do sul. o que mais me f…, é essa incoformidade que sinto no peito depois desta noticia, é que por mais que cheguemos aqui e relatemos N razões em reforço do quanto isso é CONTRAPRODUCENTE, e a realidade é que já foi feito, e era tudo que nós ( Brasileiros) não precisávamos.
Espero que o governo Brasileiro saíba bem o que vao fazer a partír de agora, pois nãoacho mesmo que envolver a Argentina num projeto onde nos regozijamos justamente por ser uma parceira exclusiva Brasil-suécia não seja nem um pouco inteligente. Então que a argentina participe o mínimo possivel, sem querer desejar o mal, mas les também são um país, apesar d e toda a crise, eles podem iniciar um projeto de raparelhamento da frota a medida do que o financeiro deles permitirem, gostaria de saber o que os oficiais da marinha e da força aérea pensam disso.. Me diga você WITGEN,
Ridículo! tenho tudo contra os “hermanos” são tão humildes que daqui à pouco vão falar que o KC-390 não teria se concluído sem a rampa de carga se última geração, assumem claramente que não gostam do Brasil, se consideram superiores e ainda por cima estão quebrado. Tudo isso pra esse governo estender a mão à fabriqueta de garagem argentina, inclusive prejudicando o Brasil. tomara que o se tentarem vender o Gripen pra Argentina o GF tome na cabeça… ridículo! De onde vão sair os milhões e bilhões para os Gripens e os KC390? da dívida dos Abutres? do petróleo das Falklands? Tomara que esse situação mude com o governo…
Mangano, ta aí duas empresas que devria mser ressucitadas, a Bernadini, e a Engesa S.A, o
E T1 Osório, o melhor MBT já construído ( pra mim ) a capacidade do nosso povo é realmente muito impressionante, seria utópico dizer que ressucitar estas seria sim uma grandioso passo rum oao ideal de Criação de defesa/tecnologia propria,emprego/pais se desenvolvendo. Se não fosse os americanos, estaria tudo perfeito.
1- O ARSAT não é pequeno, pesa quase 5t e terá vida útil no espaço de 5 anos ou mais.
Diferente de nós, que pagamos 1 bilhão e pouco no SGDC, eles gastaram apenas 270 milhões.
2- Não dominamos a tecnologia de Computadores de Missão, tanto que contratamos da INVAP esse computador para nosso satélite AMAZONIA-1.
Em menos tempo do que nós, os Argentinos, saíram de um foguete normal , para um com Tubeira Móvel, Guiagem ( FOGUETE VEX-1).
Enquanto aguardamos o vôo do nosso Vant FALCÃO, os Argentinos já fizeram voar seu Vant de média altitude.
Até hoje não dominamos a tecnologia de CANHÕES, mas os Argentinos já dominam essa tecnologia desde os anos 70/80.
Partindo para um novo projeto, denominado CAVIN.
Diferente de nos, produziram grandes quantidades do TAM, em várias versões, e hoje estão modernizando eles.
Em breve terão conhecimentos para um novo projeto, e nós; mesmo com 2 protótipos do OSÓRIO, estamos importando Leo,s 1A5.
Quanto ao AMX,se tivéssemos uma visão de P&D séria, hoje não estaríamos comprando os Gripens, pois já teríamos no minimo umas 3 variantes modernas desse avião.
Vide exemplo dos Chineses com seus caças.
Só espero que dessa vez, quando os Gripens se tornarem obsoletos, não padrão para aquisição internacional de outro modelo.
Mas que evoluam o projeto do Gripen aqui mesmo ( EVOLUÇÃO DE PROJETOS, COISA NÃO MUITO CONHECIDA POR AQUI).
Agora a pergunta, será mesmo que estamos há anos luz dos Argentinos assim ?
Eu respondo, acho que não!
Foxtrot, só um ponto: não tem cabimento comparar o AMX, que é um avião de ataque ar-superfície e reconhecimento com um caça multi-função como o Gripen…
Acho que quanto ao TAM, estamos falando de um país com maiores necessidades de um MBT do que nós… o próprio Osório só saiu “do papel” em função das possíveis e nunca concluídas compras dos sauditas…
Nunca desconfiei da capacidade dos argentinos… mas estão quebrados economicamente e entorpecidos ideologicamente… por isso eu descartaria uma parceria com certeza… se SAAB/ingleses (ou só SAAB substituindo componentes ingleses) aprovarem as vendas para o vizinho, sou totalmente a favor – MAS QUE SEJA DE PRATELEIRA! Ao meu ver um projeto custoso, um negócio demorado e ainda não concluído, e principalmente: ESTRATÉGICO para a FAB, não deve ser “compartilhado” dessa maneira… há de se pensar na superioridade como potência regional… acima de alinhamentos ideológico…
1) O ARSAT não se compara com nada que desenvolvemos aqui, é de 3 toneladas e vai durar 15 anos, saiba que os Argentinos precisaram do Brasil para fazer esse satélite, usaram nossos laboratórios de testes, eles mostraram sim algum desenvolvimento, mas com certeza não estão no nosso nível , o Brasil é pioneiro em lançamentos e construções de satélites na região.
2)Dominamos sim a tecnologia de computadores de missão, vc devia ler mais um pouco, e vc não sabe como os argentinos fizeram o deles, portanto não se pode dizer que também não recorreram a ajuda externa, acho muito pouco provável que esse satélite deles seja 100% nacional, pois até mesmo países desenvolvidos como a França e china fazem parcerias nesta área.
3)Vc não vai querer comparar os foguetes brasileiros que estão homologados na europa com essa tranqueira que eles dizem ter lançado com sucesso???? fala sério, onde este foguete argentino está homologado???? que eu saiba é um projeto básico de engenharia de foguetes, que usa combustível sólido, estamos muito a frente deles com o VS 30 , o VS 40 e o nosso etreno VLS 1 que mesmo não tendo tido um voô de sucesso, ainda assim é mais complexo que o dos argentinos.
4)Quanto aos VANT, acho que vc deve se informar melhor amigo, o nosso é no estado da arte, já fez pouso e decolagem automáticos, e mais , não é só o FALCAO, temos vários outros modelos que inclusive já estão homologados, o deles é apenas protótipo e sem homologação, pousar e decolar sozinho nem pensar.
5)Quanto aos canhões não vou me manifestar, pois não tenho conhecimento deste assunto, pode ser que vc esteja certo, mas em questão de blindados damos um olé neles, o Osório era superior ao TAM e só não foi industrializado por culpa exclusivamente de nosso governo a época, o leopardo 1A 5 (Alemão)é muito superior ao TAM, somos os únicos que fabricamos aço balístico na américa latina, temos as melhores fabricas de armamentos da região(TAURUS, IMBEL, CBC etc…), somos líderes em blindados de transporte onde já fabricamos cascaveis, urutus que venderam muito e para vários países, somos lideres em foguetes de saturação com o sistema ASTROS há décadas, estamos a frente dos Argentinos em misseis de cruzeiro, anti radiação, WVR de 3, 4 e 5 gerações, estamos desenvolvendo um sub nuclear, nossa indústria aeronáutica não se resume ao AMX, começou de fato desde o T25, passando por xavantes , bandeirantes, tucanos e agora o KC 390.
Não vou ficar aqui falando tudo que é desenvolvido pelo Brasil, ou se alguns destes desenvolvimentos tem parcerias internacionais, mas o FATO é que comou sem parcerias os Argentinos estão bem atrás, e a maior parte destes anúncios que eles fazem são apenas bravatas, como a que eles disseram que fariam um sub nuclear com os cascos velhos de submarinos que eles tem estocados. Essa é a Argentina, pura bravata.
Aqui amigo, posto os lnks do INPE que mostra claramente que os satélites argentinos ARSAT 1 e SAC-D foram testados e aprovados no Brasil, que é o único que faz esse serviço na america latina, veja que existe uma parceria da NASA com os Hermanos na produção de um destes satélites. Então se são tão bons , porque vieram testar e homologar no Brasil??e porque a parceria com a NASA???
http://www.lit.inpe.br/node/274
http://www.aeb.gov.br/satelite-argentino-chega-ao-inpe/
Os suecos sempre deixaram claro sua intenção de usar o Brasil como plataforma de exportação dos Gripens para a América Latina e com certeza vão fazer o possível para ajudar o Brasil nesse quesito. Se tiver que substituir peças fornecidas pelos ingleses, eles ,com certeza, irão fazê-lo.
Simples…
1) Os ingleses não vão deixar a Suécia vender;
2) A Argentina não vai comprar pois não tem dinheiro;
3) O BNDES não vai financiar pois também não tem dinheiro para colocar neste tipo de negócio; Agora se for apenas um percentual do valor total, aí é outra história.
4) Política internacional? O Brasil não tem muito peso político internacional e quando se envolveu sempre perdeu ou alguém se esqueceu da interferência a favor de Cuba na OEA ou então na questão nuclear do Irã?
O item 4 é para esquecer mesmo! Acrescente aí também no 4 o “dialogo” com o Estado Islâmico.
Eu não sou contra! Apenas estamos advertindo pra as ARESTAS do negócio!
Pessoal hoje isso aqui bombou mesmo! Nunca vi os Hermanos tão importantes! E olha que desde 1º de Maio de 1982 sou fã dos pilotos Hermanos. Voltando aos diversos assuntos, Independente de ter ou não Porta-Aviões, o dia que os Hermanos abrirem mão da capacidade de lançar Misseis Anti-Navio desde uma plataforma de alto desempenho (capacidade que o Brasil ainda não tem) será um dia muito triste para aviação de ataque da américa latina.
Pensando no KC-390, para quem já usou o Hercules, contra a frota inglesa, como avião localizador (missão quase suicida, perderam um fazendo isso) e como avião de ataque de longo alcance contra Navios Tankers (com porta bombas de Camberra e mira de Pucará) nosso KC é um LUXO!!! Vamos dizer que com um radar apropriado pode ser usado nas mesmas missões do Hercules com maiores chances de sobrevivência!!! Quanto ao resto, compra caça daqui e compra caça de lá de lá não vai passar de fumaça, infelizmente.
Aaaaaaaaaaaaaa… Começou a bagunça! Pq não oferecem a Colômbia? Argentina….
Primeiro vamos ver como vai ser a negociata dos 6 KC-390 da FAA … depois eles pensam no GRIPEN …. ministro argentino espertinho em… ja querem garantir a fatia do bolo no ”NG” … antes mesmo do Brasil ……..ter definido o q vai de fato fabricar …. assim fica fácil
Gente,menos, menos mesmo, a Argentina está anos luz atrás do Brasil, esse satélite ARSAT 1 é um satélite pequeno, se não me engano foi testado num laboratotrio brasileiro, pois o Brasil é o único latino com tal capacidade, somos os únicos que fabricamos câmeras de imagineamento profissional a operar no espaço, temos todo o domínio de computadores de missão para satélites e para foguetes, nosso vls 30e 40 são os únicos homologados na europa, já testamos com sucesso foguetes de propulsão liquida, fabricamos o melhor caça bombardeiro da latam, que é o AMX há pelo menos 3 décadas, os melhores blindados e foguetes de saturação, dominamos guiagem inercial e telemetria,bombas inteligentes, enfim, os Argentinos tem muito que remar muito para ter o que nos oferecer em tecnologia, FATO.
Caro Alexandre,
No futebol sou antiargentino, desde pequeno. Agora não concordo que a Argentina está anos-luz atrás do Brasil. Para sua informação a Argentina possui cinco Prêmios Nobel e o Brasil não tem nenhum. Outra coisa, a Inglaterra não pressionou Israel a não vender caças Kfir para a Argentina. A Inglaterra pediu que Israel informasse a configuração dos caças a serem vendidos para a Argentina. Para aqueles que quiserem saber quais prêmios Nobel a Argentina tem, segue o link :
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Laureados_com_o_Nobel_por_pa%C3%ADs#Argentina
Como pode um país tão laureado por prêmios Nobel estar tão atrasado e seu povo tão carente?
Inflação, defict fiscal e assim vai…
FFAA’s totalmente proporcional a sua economia…
Prefiro o meu sertão aos pampas argentinos…
sds
Companheiro, premio nobel não diz muita coisa não, veja eu até Obama ganhou um, e agora aquela menina que levou um tiro por querer estudar, quais as contribuições destes 2 prêmios nobel????? vc devia ler um pouco para saber que estamos sim a frente dos argentinos, e muito a frente, o Brasil já poderia ter prêmios nobel, só que esnobou alguns de literatura e 1 na a´rea cientifica foi ganho, mas o brasileiro vencedor se naturalizou inglês, e portanto hoje esse premio não é computado para nós. O Brasil é o maior produtor de patentes da américa latina, o maior produtor de pesquisas cientificas, cerca de metade de tudo que se produz na américa latina é brasileiro. A argentina muito mal tem capacidade de fazer esse avião UNASUL, que diga-se de passagem, sua aviônica será toda brasileira, portanto amigo , eu estou certo quando digo que eles estão anos luz atrás do Brasil, e mais quebrados financeiramente, hoje somos nós que estamos carregando eles nas costas.
Só uma observação, o que os distintos críticos esperam que o governo brasileiro faça se o governo argentino (que PARTICIPA do projeto KC-390 e lança seus próprio satélite geoestacionário) se aproxima e diz que quer ESTUDAR e iniciar as negociações para aquisição de 24 caças Gripen NG feitos no Brasil ???
É CLARO que as dificuldades serão imensas e como eu SEMPRE DISSE mesmo o Gripen NG destinado ao Brasil está fadado (como no projeto AMX) a ter algumas/muitas das suas partes/sistemas terão de ser reprojetadas ou ter o seu fornecedor trocado por vetos de fornecedores não suecos e ao final ser DIFERENTE do Gripen E destinado ao país europeu de origem…
Começando por um assento ejetor russo….
Também sou extremamente á favor de uma cooperação mais ampla em defesa entre Brasil e Argentina.
Nossos hermanos, apesar da crise econômica que estão passando, estão dando passos significativos em direção a sua real independência tecnológica, como exemplos cito ( ARSAT-1, VANT, MODERNIZAÇÃO DO TAM, FOGUETE VEX-1, CONDOR etc..).
Ao contrário de nos, que pagamos uma fortuna pelo satélite SGDC, os Argentinos , por meios próprios desenvolveram seu ARSAT, com outra unidade já em construção.
Vejo uma ótima oportunidade para as empresas de defesa nacional, adquirirem empresas Argentinas ( CASO A PLOTICA DE LÁ, PARA ESSAS EMPRESAS SEJA COMO A DAQUI).
Vale salientar que os Argentinos podem nos oferecer tecnologias em áreas que ainda não dominamos, como ( COMPUTADOR DE MISSÃO PARA SATÉLITES, CANHÕES, SATÉLITES DE COMUNICAÇÕES, AVIÃO DE TREINAMENTO PAMPA III, HELICÓPTERO DE ATAQUE CRICARÉ, BOMBA PROPULSADA POR FOGUETE DARDO II, PROJETO CONJUNTO DE MBT BASEADO NO TAM OU OSÓRIO etc… ).
Em contra partida , temos tecnologias não dominadas pelos mesmos.
Então nota se , que nossos conhecimentos se somam, é como eu sempre digo;
Se hoje estamos pagando fortunas por tecnologias Européias, é porque não conversamos com nossos vizinhos, pois tudo que precisamos em se falando de tecnologias, possuímos aqui no continente, bastando apenas algumas modernizações ( EVOLUÇÃO DE PROJETOS).
Muita politicagem, do tipo fotos primeiro, produtos depois. Os argentinos mal fabricam peças de automóveis, quem já comprou peças para os carros brasileiros, cujos alguns acessórios vieram lá de baixo, sabe do que estou falando. Funciona? Funciona! Mas perguntem a mecanicos e engenheiros se tem a mesma qualidade da nossa indústria? Não tem não. E olha que não somos primeiro mundo, mas nos esforçamos para ser. Eles? Nem tanto. São muito bons em laticínios, pecuária e afins. Mas não em mecanica, metalurgia, avionica e afins. Seja lá o que for, como foi dito, faz parte do contrato com a Saab, comercializar o Gripen na América do Sul, e isso inclui a Argentina. Do mais, eles, tem a opção do Su 30 ou até o 34 como fez a Venezuela. Seria um risco muito maior para o Ingleses, que aliás, como já dito aqui por um almirante inglês, hoje, não teriam como reaver as Falklands (Malvinas), pelo reduzido número de meios navais. E cá pra nós, exceto pelo tio Sam e dragão chinês, tá todo mundo sem dinheiro para guerrear. A começar pelos los hermanos. Sem essa de tentarem requerer as ilhas a força, até mesmo porque não tem riquezas lá que justifiquem isso. Caso tivessem os ingleses já estariam usufruindo disso.
Então Deus nos livre porque os Argentinos fizeram SÓ a porta traseira de carga do KC-390….
Algo de pouca importância num cargueiro militar tático….
KKKKKKKKKKKKKKK, dessa eu não sabia
Não foram os portugueses responsáveis também pela porta traseira?
No meu ponto de vista, essa declaração demostra mais que tudo o desespero dos Argentinos, afinal não conhecem o vetor, e nem testarão o mesmo. A questão é que a argentina sofre sim um embargo Ingleses e Americanos, e o pior é que não possuem condições financeiras de romper esse embargo, já que Chineses e Russos só fazem negócios mediante contrapartidas financeiras (dinheiro). O que sobrou para os Argentinos é apostar no Brasil, e que o politica externa não mude.
Quanto a real possibilidade de a Argentina conseguir comprar estes caças, é remota, primeiro pelos componentes Ingleses, segundo pelo fator financeiro, já que o BNDS só financiou o porto em cuba mediante a garantias dadas pelos cubanos e chineses que vão explorar este porto (contando com o fim do embargo americana). Quanto a nossos forças armadas, também não são tão pró-Argentinos assim, já que barraram a participação da Argentina no Programa de Submarino Nuclear Brasileiro, já que não haveria ganho para o Brasil.
Essa mensagem feita pelo Ministro Brasileiro, foi apenas para não desagradar nossos vizinhos, já que o negócio vai emperrar mesmo….
Nossa minha gente… mais atraso não!
1. Já acho uma temeridade o Sr. Amorim fazer promessas sobre contratos que nem foram assinados ainda;
2. Como já dito, pouco ou nada teria a contribuir a industria aeronáutica argentina;
3. Eu nem de prateleira venderia para sabidos caloteiros
Isso está fedendo antes mesmo de amadurecer (ou apodrecer)… o pessoal citou o BNDES? Não tenho dúvidas de que o “plano” é exatamente este…. aí vem a nossa excelentíssima presidentE e manda um carimbão de “confidencial” no acordo a lá Porto de Mariel…
Quanto às clausulas de venda dentro da América Latina só posso dizer uma coisa: todos os fabricantes de componentes britânicos no projeto também tem diversas cláusulas nos contratos assinados com a SAAB – podem ter certeza!
Colocar a Argentina para fabricar peças e componentes do Gripen NG apenas pela compra de 24 unidades? Não é realista. Já se estas 24 unidades forem apenas 20% de um total de 120 aeronaves desejadas pelos Hermanos, ai sim, podemos tratar os hermanos como sócios. Esses 24 aviões devem ser vendidos aos argentinos como se fossem para um cliente comum, a não ser que os mesmos possuam intenções de comprar outros lotes. Porém, de qualquer forma, a notícia é muito boa. E outra: A inglaterra é imprescindível ao desenvolvimento do Gripen NG naval.
Inglaterra não está com essa bola toda não. O Brasil não estava metido nos Kfir, mas está no gripen. E o Brasil é uma potencia emergente, gostem disso ou não, e não será trado como capacho da Inglaterra. E se os americanos entrarem na parada, é só falar “voces preferem oque na america do sul, gripen ng ou su-35?” os americanos rapidinho deixarão a rainha gritando sozinha.
Quem quer se tornar membro do conselho de segurança não pode afinar a voz nem lamber a bota de ingles.
Muito bom.
Boa cara
Com relação aos gripens acho que uma única dúvida cabe a nós perguntar, os mais de 400 milhões de dólares, cerca de 10% do valor total do FX2, vai ser usado em 2015 como um sinal financeiro do contrato??? não diziam que o Brasil só começaria a pagar depois do último caça entregue????? ou esse dinheiro será para o leasing dos caças gripen c/d??? Acho esse questionamento muito mais interessante do que darmos uma de mãe dinah e ficarmos aqui fazendo comentários sem fundamentos..
Gente, sinceramente, quanto comentário inútil, fazer previsões do que não se sabe é futurologia, chamem a mãe dinah por favor. O FATO é eu o Gripen já é brasileiro, já tem previsão orçamentária para isso em 2015, a Inglaterra pode sim vetar o caça para os Argentinos , FATO, mas brasil e Inglaterra não vão se tornar inimigos por causa dos Hermanos, fala sério gente, a comercialização destes caças na américa latina pelo Brasil é sim um dos itens do contrato, no máximo, pode acontecer de fecharmos com os argentinos com substituição das estruturas inglesas por outro fornecedor, isso ´plenamente viável pois teremos toda a tecnologia, desenhos e a patente do caça para nós, então, da mesma forma que poderemos fazer um sea gripen, poderíamos substituir equipamentos por russos ou até chineses. E para finalizar, só uma pessoa sem inteligência para pensar que o Brasil vai deixar de assinar esse contrato esse ano devido a bravatas dos argentinos, isso ficou bem claro na questão dos submarinos nucleares do Brasil, para quem não sabe, a argentina quis participar ativamente deste projeto, e questionou o Brasil sobre isso, recebeu um silencio profundo como resposta, abraços.
Eu cantei essa bola a poucos dias, disseram que os Ingleses não permitirão devido a componentes ingleses no caça, isso é verdade… mas se o Brasil possuir a propriedade da patente do caça como deverá constar no contrato e quisermos “substituir” os componentes Ingleses por outros de nações que não estejam embargando a Argentina, nada poderá impedir a venda…
Pode ser uma vantagem para nós desde que a Argentina não venha com a história de financiamento do BNDS, tem que entrar com “plata” mesmo, daí sou a favor da criação da variante Argentina sem componentes Britanicos…
Amigos,
Em sendo realmente possível uma compra por parte dos argentinos…
Um dos parâmetros mais significativos acerca do Gripen é sua arquitetura aberta, uma característica que certamente será adotada na sua variante NG, e que permite a integração de outros componentes e armas que não os originalmente previstos para ele… Teoricamente, portanto, não seria problema adotar outros componentes não britânicos.
O radar, por exemplo, que detêm a maior participação britânica no NG, poderia ser trocado por um outro modelo. O AESA israelense, ELTA EL-2052, que é oferecido como opção para diversas aeronaves no mercado, foi, inclusive, cogitado para equipar o NG na concorrência indiana.
Também não acredito que os americanos fossem criar muito caso… Lembremos que o A-4 Fightinghawk voa com uma variante do radar APG-66, que já equipou o F-16 e é uma radar poderoso, que acabou sendo vendido mesmo diante de protestos dos ingleses. Se somarmos que os americanos e ingleses estão a iminência de tornar o F-35 operacional, então o Gripen, apesar de representar uma ameaça significativa, não representa uma ameaça decisiva a ambos; ainda mais se considerarmos a quantidade pretendida… 24 exemplares seriam tão e somente um fator em prol do equilíbrio regional…
Enfim, uma venda em uma configuração específica é teoricamente possível…
Sinceramente, não entendo o receio em vender Gripen a Argentina. Com exceção da óbvia interferência inglesa (que surgirá apenas se o negócio for realmente discutido), não há fator algum que possa impedir que o Brasil venda caças produzidos aqui para países da América Latina. A não ser que as declarações de autoridades suecas apresentadas até agora sejam substituídas por outras mais restritivas, mas mesmo assim só se saberá como o Brasil tratará a comercialização do Gripen após a assinatura do contrato com a SAAB.
E vendo o hipotético fornecimento de Gripen produzidos aqui para a Argentina sob o ponto de vista da origem dos fornecedores, e comparando com a nacionalidade de muitos dos fornecedores de equipamentos para o KC-390 que até o momento não fizeram menção alguma para impedir/restringir a comercialização do cargueiro para a Argentina, o que sobra é apenas suposição sobre algo que ainda nem existe, está apenas no campo das intenções como falou o representante argentino. Pode-se argumentar que fornecer um cargueiro tem natureza bem diferenciada do fornecimento de um caça, mas a base industrial que compõe a manufatura dos produtos é a mesma. E no caso crítico dos motores do caça é bom lembrar que existe a opção do motor Volvo que ainda é uma alternativa viável ao modelo NG. Será que a Suécia cederia (estou especulando) a pressões inglesas para impedir o uso deste motor também? Eu tenho cá minhas dúvidas.
Supondo ainda que a intenção se transforme em negociação de fato, o único empecilho que pode impedir a transação seria a dificuldade de adquirir financiamento por parte da Argentina. O mercado internacional de armas claramente está tentando empurrar goela abaixo produtos de segunda linha, usados ou de eficácia duvidosa frente as necessidades do país. O imbróglio com um juiz de primeira instância dos EUA beira o ridículo, e só serve para mostrar que há real necessidade de mudança na forma como é organizado o sistema financeiro internacional.
Da mesma forma as considerações sobre o uso do BNDS como financiador do parque industrial argentino mostra o quanto se desconhece a maneira como este banco de fomento deve atuar (o mesmo vale para a afirmação de que o banco está financiando diretamente o governo cubano), estabelecido claramente em lei. Há de fato problemas graves na economia da Argentina que devem ser levados em conta na negociação, porém temos de lembrar que compra e venda de armamentos não são apenas negócios, são antes de tudo política internacional. Como exemplo vou usar o caso das relações Brasil e Rússia. Até o momento temos feitos negócios pontuais com a Rússia (helicópteros e Iglas basicamente). Só que isto (relação político/econômica Brasil-Rússia) mudará se o sistema de defesa aéreo brasileiro for, de fato, baseado em sistema russo. Quem vai financiar isso? O BNDS só entra se houver acordo de parceria com participação da indústria nacional na base de 60% de participação e produção local, coisa que os russos tem experiência bem ruim com a Índia e não costumam ceder até este nível de exigência. Até aí talvez não ocorram problemas, mas a mensagem política é de que estaremos um pouco mais alinhados a Rússia no campo militar, mesmo que esta afirmação possa parecer exagerada. Isto quer dizer que não poderemos mais comprar Harpoon dos EUA? Ou que o PROSUPER não poderá contemplar meios britânicos e sul-coreanos? É claro que não. Mas as relações em outros campos pode ficar realmente comprometida, principalmente se nos posicionarmos como oposição a estes países (coisa que não fazemos) no campo diplomático, E aqui cabe uma ressalva: o termo bolivariano pode até ser interessante sob o ponto de vista da Ciência Política, mas não encontra base factual concreta para explicar a política externa brasileira.
Finalizando, acredito que devamos deixar a declaração do representante argentino aonde lhe cabe no momento: é apenas uma intenção, não um fato. Qualquer afirmação que vá além desse ponto vira mera especulação. Ou trolagem.
Resumindo todos os comentários, isto vai dar m….
Por nada não, mas se Argentina quiser realmente os Gripens NGs e for barrada pelos ingleses que possuem peças no avião , isso pode fazer com que o Brasil saia fora do Gripen, ao que me lembre entre os critérios da compra seria a comercialização regional do caça… agora quero ver o que vai dar.
Stadeu,
Posso estar enganado, mas duvido que o Brasil saia do programa Gripen NG por causa da Argentina…
Argentina sabe que sozinha ou se isolando não vai dar certo, ela precisa do Brasil que possui um peso enorme na comunidade internacional, o Gripen está na África do Sul, estará no Brasil e a Argentina também o quer para fechar o Atlântico Sul , além disso há planos para navios de guerra também, acredito inclusive na operação conjunta de um futuro porta aviões.
Mas a questão não é problema nosso, isso é um problema para a Suécia e para a Saab, eles que resolvam, caça para nós se não for esse tem outros e até melhores.
stadeu,
Se houver a operação de algum porta-aviões no futuro pela MB, creio que no máximo, no que se refere aos argentinos, haverão exercícios conjuntos ao estilo do que os americanos fazem hoje nos “Gringo-Gaúcho’, permitindo alguns pousos e decolagens, além dos costumeiros toques e arremetidas… Em suma, será um tipo de ARAEX, tal como era realizado com o NAe São Paulo e, anteriormente, no NAe Minas Gerais…
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=12390
http://www.youtube.com/watch?v=fc9yNM4_Kgk
“…entre os critérios da compra seria a comercialização regional do caça…”
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Realmente, se houver uma clausula contratual neste sentido, os suecos estarão obrigados a cumpri-la…
Seria bom alguém para “dividir” a conta! Não acredito no Gripen com os Hermanos, os Ingleses não deixariam, para min eles precisam só de um Esquadrão de SU-34, como não vai ter grana mesmo acho que a marinha deles deve comprar os SEM da França e a Força Aérea deve se contentar com o Kfir e algum armamento Anti-Navio. Se conseguirem somente comprar o KC-390 já vai ser ótimo!!
Contra a “frota” da RN, no velho jogo de Xadrez, seria melhor ter algo capaz de entrar muito rápido e lançar à longa distância uma saraivada de Mísseis supersônicos Anti Navio e dar no pé, como o SU-34, o resto é paliativo técnico…
Você disse dividir a conta? Só se for a la Argentina: 95% pra gente e 5% pra eles!
Esse paternalismo com a Argentina é inaceitável! A participação da Argentina no projeto Gripen NG é absurda! Se querem comprar, tudo bem ,mas, se querem participação, devem no mínimo pagar um bom preço como o Brasil pagou, primeiramente. E isso não vai dar certo, os ingleses pressionaram Israel para não vender aviões velhos ,usados, para a Argentina, vão permitir o Gripen NG (E) com peças suas ???? Nunca! O Brasil é que vai acabar mal nessa história… Por fim, a Argentina não tem recursos para essa compra e ninguém vai emprestar…. a não ser…. o BNDES, claro! Depois do porto de CUBA, entre outros, agora os caças argentinos com dinheiro do Brasil !!! Isso é uma vergonha !!!
Ingleses surtando em 1, 2, 3 segundos…
Ingleses telefonando para Americanos em 1, 2, 3 minutos…
Ingleses e Americanos pressionando Suecos em 1, 2, 3 horas…
Suecos “inventando desculpas” para Argentinos e Brasileiros em 1, 2, 3 dias…
Não paga 10 reais esta aposta…
” As condições da compra “.
Negociar com que tem nome sujo no mercado, só é bom para um lado.
Desde que essas condições não sejam com dinheiro do BNDES, ou seja, que sejam pagos com dinheiro que venha da Argentina !
Agora gostaria de saber, mais uma coisa, ” Amorim afirmou que o Brasil estudará “com empenho” a possibilidade de participação argentina no projeto do Gripen NG “. O Brasil irá pagar 4,5 Bilhões de dólares por essa “transferência de tecnologia”, que em tese deverá ser repassada as indústrias nacionais, com essa afirmação, creio eu a Argentina terá que pagar também por esse conhecimento que será repassado, ou estou errado no meu pensamento…
Vamos fazer uma aposta que ao menos irão verificar a possibilidade do BNDES financiar essa aquisição que seria no interesse da nacional do Brasil. Só que os caças e a defesa é da Argentina.
Xi! Encrenca com a Grã-Bretanha à vista. Será que o governo brasileiro acredita que conseguirá manter cooperação da Grã-Bretanha no Prosuper a partir deste acordo? Com o Gripen NG a Argentina irá dispor de um vetor que realmente ameaça aos interesses ingleses nas Ilhas Malvinas. Certamente, os ingleses iram cessar qualquer cooperação com o Brasil nesta área.
Prezados, bom dia.
Nada contra os “Hermanos”, os quais de fato poderiam, em várias áreas, contribuir bastante com o nosso país e com o fortalecimento do Mercosul, não fosse o fato de que estão “quebrados” e muito mal administrados (aos mais críticos, que certamente dirão “e nós, não estamos também mal administrados?”, afirmo, sem medo de errar, que eles estão em situação muito pior e, de qualquer forma, não devemos enveredar por disputas político-partidárias no DAN). A atual situação da Argentina faz com que se desconfie do quanto que realmente poderiam somar neste relacionamento que nós estamos a principiar com os Suecos, relacionamento este crucial, fundamental, estruturante e alavancador de um futuro importante para a FAB e para a indústria nacional, dado o arrasto tecnológico decorrente e a absorção de tecnologias que estão na iminência de serem compartilhadas conosco. Ou seja, não creio ser prudente – seja lá por que motivo for – pôr em risco o êxito deste importante momento que desponta no horizonte.
O primeiro motivo é ululante: a disputa que a Argentina tem com o Reino Unido em relação às Malvinas, com todos os desdobramentos, passados e recentes, que os que acompanham o cenário internacional estão carecas de saber. Pelo que consta, o Gripen adota peças e instrumentações inglesas em sua composição. Se no tocante aos velhos Mirage e Kfir os ingleses criaram uma série de objeções, com o concurso dos EUA, não será em relação aos Gripen, muito mais capazes, que permanecerão silentes. E isso poderia se refletir negativamente em relação ao Brasil…
O segundo motivo é de gerenciamento de projeto. Se entre o Brasil/FAB/base industrial brasileira e a Suécia/SAAB já é natural que haja alguma dificuldade em harmonizar os interesses e bem disciplinar as condutas e aspectos contratuais, imagine com a adição dos ruidosos argentinos… tornar-se-á um “samba do crioulo doido” (ou melhor, “um tango do portenho maluco”).
O terceiro ponto é de (falta de) real capacidade de cooperação. No setor aéreo os argentinos, neste momento, têm pouco com que contribuir. Inclusive financeiramente. Talvez mais adiante terão condições, mas hoje não. Seriam uma âncora a ser arrastada durante todo o processo, atrasando-o, sem qualquer ganho ao Brasil.
O melhor seria a preservação do desenho inicial da parceria entre Brasil/FAB/Embraer e outras e Suécia/SAAB, com a exclusividade de negociação do vetor (Gripen NG ou E, como queiram) na América Latina confiada ao Brasil. Num segundo momento, portanto, talvez a Argentina pudesse participar, mas como compradora (“de prateleira” e com pagamento cercado de garantias) do NG, isto se técnica e politicamente os embargos das potências permitirem.
A ideologia dos governantes atuais/futuros não pode “entornar o caldo” do que está em gestação há muito mais do que nove meses, do que é nitidamente um estratégico projeto de Estado, não de governo…
“Quem é que vai pagar por isso?”, como diria a antiga música.