O Batimento da Quilha do Navio Patrulha (NPa) “Magé” foi realizado no dia 19 de dezembro, nas dependências do Estaleiro Ilha S/A (EISA), em cerimônia presidida pelo Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Luiz Guilherme Sá de Gusmão.
Com as presenças do Presidente do Grupo SYNERGY, Dr. German Efromovich e do Presidente Do EISA, Dr. Josuan Moraes Junior, a cerimônia foi marcada pelo assentamento do primeiro bloco da quilha do NPa “Magé” e pelo ato simbólico de “martelar” o último cravo da placa comemorativa do evento. A ação foi executada pelo Diretor-Geral do Material da Marinha e representa o “nascimento” da embarcação.
O NPa “Magé” faz parte de uma série de 27 navios a serem construídos a partir do projeto desenvolvido pela empresa francesa “Constructions Mécaniques de Normandie” – CMN. Os dois primeiros navios da classe, encomendados ao Estaleiro INACE, o NPa “Macaé” e NPa “Macau”, já foram transferidos para o Setor Operativo e encontram-se em plena operação, protegendo a “Amazônia Azul”, nas Águas Juridicionais do 1º e 3º Distritos Navais, respectivamente.
Esses navios destinam-se ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas, em tempo de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise o resguardo dos recursos do mar territorial, da zona contígua e zona econômica exclusiva, reprimir às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), bem como contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.
FONTE: Nomar
Os navios são pouquíssimo armados justamente porque só servem para patrulhar, combater pesca ilegal, no máximo pirataria. Isso é Navio Distrital e não de Guerra. Para guerra, a Marinha precisa de outro tipo de navio, bem armado, em complemento a esses. É, grosso modo, como a FAB ter Super Tucano e F-5. Cada macaco no seu galho.
Por quê estes navios são pouquíssimos armados? Para o tempo de paz está ótimo, mas num conflito o que realmente vão fazer? O texto diz patrulhar. Fariam o quê sem armamento AA, sem mísseis de superfície, etc?
Alguém sabe se a primeira unidade desse lote de 5 vai ser entrege ainda esse ano ao 4 distrito naval?
A proposta é que alguém banque a construção (BNDS) e a MB vai fazer um leasing das próximas 20 unidades,sinceramente nessa velocidade, 27 unidades até 2022 não sei não!Eu acho que deveriamos ter unidades entre os Macaé e os Amazonas, algo entre 800 a 1200 t,o Macaé não foi tão bem assim nas provas de mar,as unidades que estão sendo construidas já possuem modificações em relação as duas primeiras, lembro que no início queriam construir cinquenta e poucas unidades,mas …..na boa, algo entre 15 a 20 Macaé já tá bom demais,partiria para um projeto um pouco mais pesado e com melhores qualidades em mar grosso!
“O NPa “Magé” faz parte de uma série de 27 navios a serem construídos a partir do projeto desenvolvido pela empresa francesa “Constructions Mécaniques de Normandie” – CMN”.
Que eu saiba além dos 2 construídos pelo Inace e dos 5 encomendados ao EISA, não há mais encomendas firmes. É isto mesmo? Neste caso ainda falta encomendar os outros 20…
Alguém sabe se já existe negociação para a construção de mais um lote?
Até 2022 se espera esses 27 NPa…