Por Luiz Padilha
O ex-HMS Clyde foi rebatizado como BNS Al-Zubarah. O navio foi entregue à Marinha do Bahrein durante cerimônia em Portsmouth na tarde de ontem 07/08/2020.
O HMS Clyde foi oferecido à Marinha do Brasil pela BAE Systems quando terminou o contrato de leasing com a Royal Navy, porém, a Marinha do Brasil recusou a oferta. Houve muita especulação sobre o assunto, com sites estrangeiros e brasileiros dando como certa a vinda do navio para a MB. O assunto agora está definitivamente encerrado.
Pelo amor de Deus, recorrer a fragatas em compras de oportunidade até entendo, mas navios como esses temos condições de projetar e construir com as mãos nas costas.
Classe embarcação que temos capacidade de fazer aqui, embora experiência com napa500 fora os feitos Inace seja frustrante, pra não dizer outra coisa.
Alguém saberia porque não foram contratados mais barcos Inace?!!! Na época estavam projetando ampliar capacidade pra produzir barcos OPV . Visto que da contratação e entrega 3 napa500 foram 3 anos, recorde de tempo pois prazos Mb são bem piores.
Lata velha, desarmado, e obsoleto.
No meu humilde ponto de vista, a MB vacilou, vai demorar muito até termos outra patrulha dessa tonelagem, toda ajuda é bem vinda.
Concordo plenamente, infelizmente mais uma oportunidade de tapa buracos perdida, pois o navio é relativamente novo. Embora tenhamos capacidade de construir aqui os patrulhas de até 500 t, vejam como está sendo uma novela para assinatura de um contrato de navios que já tava com tudo certo e foi enrolado diversas vezes, e agora até o TCU que participou do processo de licitação ajudando na elaboração do contrato. e por motivos “quaisquer” está impondo obstáculos a capitalização da Engeprom coisa que já havia acontecido em 2019. Se para assinatura de contrato tá esse rolo todo imaginem até o recebimento dos mesmo. Penso que para suprir as deficiências atuais o que surgir em bom estado, com bom financiamento para podermos ter um mínimo de dissuasão deve ser aproveitado.É o caso dos caça minas suecos, oferecidos e com possibilidade de construção de outras unidades aqui no Brasil e o mesmo ao navio tanque inglês que também foi oferecido e não temos nenhuma notícia sobre a possível negociação. Tudo em detrimento de termos algo que é necessário, mas talvez não nesse momento por questões financeiras, falo do sub nuclear, pois é no momento um ralo onde escoa a escassa verba que a MB tem além do gasto necessário com os SBR, esses sim, vão nos por em outro patamar, mesmo dentro de uma questão financeira difícil, mas exequível.