A Babcock International Group, empresa aeroespacial de defesa e segurança, assinou um contrato de quatro anos para fornecer suporte ao Capitânia da Marinha do Brasil, o NAM Atlântico, ex-HMS Ocean da Royal Navy, como parte de seu programa de suporte global.
Trabalhando lado a lado com seus clientes, as principais atividades de gerenciamento de ativos da Babcock incluem manutenção profunda, suporte em serviço, suporte a equipamentos e sistemas e por meio de engenharia de ativos navais em todo o mundo. A Babcock aproveitará essa experiência significativa para fornecer à Marinha do Brasil uma solução de suporte que permitirá a entrega de operações internacionais.
O pacote de suporte vitalício fará com que a Babcock forneça planejamento e entrega de manutenção, consultoria técnica e transferência de conhecimento. A Babcock também ajudará a Marinha do Brasil a desenvolver um sistema de gerenciamento de peças de reposição para o navio, fornecer uma série de pacotes de treinamento técnico para o pessoal a bordo e na base naval, além de desenvolver e instalar atualizações no navio.
Uma equipe no país será incorporada ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, principal centro de manutenção e base naval da Marinha do Brasil, para entregar este pacote de trabalho, apoiado por uma equipe sediada no Reino Unido que fornecerá suporte técnico do negócio Babcock mais amplo.
Gary Simpson, Diretor Geral do negócio de Suporte, disse que “Estamos muito satisfeitos por assinar este contrato para fornecer suporte vitalício ao NAM Atlântico. Nossa inovadora solução de suporte de ponta a ponta oferece suporte a equipamentos, sistemas e plataformas, otimizando a disponibilidade para garantir o sucesso operacional de nossos clientes em todo o mundo”.
O suporte já começou com uma presença no país, antes do primeiro período de manutenção, programado para começar em abril de 2022.
Este contrato segue a recente atividade da Babcock no mercado marítimo global, que inclui o primeiro contrato de exportação para sua fragata Arrowhead 140 (AH140) através de um contrato de licença de design com a PT PAL Indonesia e sendo selecionado como fornecedor de design de plataforma e parceiro de tecnologia para o novo programa de fragatas MIECZNIK (Swordfish) da Polônia.
A Babcock também assinou um Memorando de Entendimento com a Hyundai Heavy Industries para colaborar no porta-aviões leve CVX sul-coreano.
Mais perto do Reino Unido, a empresa também recebeu recentemente um contrato para entregar a instalação de um sistema de acionamento de velocidade variável para o sistema de refrigeração central a bordo da classe P60 Samuel Beckett da Marinha Irlandesa.
Boa tarde Padilha a MB vai comprar navios caça minas NCM da Italia ?
existe conversas sobre as fragatas tipo-23?
obrigado,
abraço.
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Obrigado Alexandre!
Me chamou a atenção esta parte: “…desenvolver um sistema de gerenciamento de peças de reposição para o navio…”.
Possivelmente deve envolver um controle de vida útil para as peças, auxiliando manutenções preventivas e um controle de estoque reserva.
Neste pacote de manutenção poderia existir a nacionalização de algumas peças para as principais reposições.
Guilherme, sabendo que o Atlântico foi construído seguindo padrões comerciais, existe alguma comunalidade das peças do navio com outras produzidas em ou para estaleiros nacionais?
O questionamento é importante. A embarcação foi, do meu ponto de vista, de longe uma melhores aquisições feitas pela MB em sua histórica.
O A140 está em praticamente todos os exercícios, sempre com operabilidade. Quando for substituído, precisará de uma embarcação equivalente e que esteja à sua altura. Ela se tornou indispensável!
Temos que pensar hoje em preparar a indústria para suprir eventuais peças de reposição. Tanto para a atual quanto para a próxima.
MMerlin,
Provavelmente deve ter algumas que sim…
Como ele não tem um irmão mais velho que sirva de sobressalente seus componentes precisam ser produzidos especialmente para ele. Esse é um exemplo explícito de ter e operar ou ter e manter. Os antigos navios Almirante Saboia (G25) e Garcia D’ávila (G29) já podem dar baixa que o Bahia e o Atlântico assumem daqui.
Quanto ao retorno do “Ocean” ao Reino Unido é algo que a temos eu queria ver: os britânicos se deparariam com se ex navio de volta á casa para “tratamento”.
Muito bom, esperamos que o Atlântico seja melhor manutenido que o Bahia está sendo.
Mas uma dúvida, no início da reportagem diz que é um contrato de 4 anos, depois fala em segundo um contrato vitalício…qual é o assinado realmente ?
O Bahia me preocupa. O medo é de seguir o mesmo destino do São Paulo.
Não se preocupe. A MB está dando especial atenção ao navio. Estou embarcado nele na Poseidon 2022 e estou muito satisfeito em ver as mudanças que temos e as que virão.
Mal vejo a hora de uma matéria sua sobre a Poisedon deste 🙂
Abs
Opa, muito boa notícia. Aguardo imagens e vídeos.
Grato 😉