Funcionários da Avibras, considerada uma das maiores indústrias de defesa do Brasil, reclamam que a empresa prorrogou por mais uma semana a licença remunerada de todos os 1,5 mil trabalhadores da fábrica de Jacareí (SP) e ainda não pagou os salários de dezembro.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os trabalhadores prometem retomar a greve deflagrada em dezembro caso os pagamentos não sejam feitos no próximo dia 12, nova data marcada para o retorno à fábrica. Após a paralisação, a empresa concedeu licença remunerada aos trabalhadores. Segundo o sindicato, a empresa alega que não tem capital de giro para pagar os salários. Procurada, a Avibras não comentou.
FONTE: Estado de São Paulo
Acho que a avibras precisa de 3 coisa, 1º um sócio tipo odebrechet 2º uma grande isenção de impostos e mais agilidade nas garantias para exportações, e pensar em sair de SP.
se o bispo macedo tem isenção porque a avibras não pode ter o que e mais importante para o brasil a avibras ou a igreja universal?
Produtos voltados à exportação são isentos de impostos.
O problema da Avibrás é que é muito mal administrada. Mesmo sendo bastante ajudada pelo Governo Federal ela não vai pra frente – os produtos inovadores não saem do papel, são apenas promessas.
Melhor falir logo.
A Avibras deveria ser comprada pelo governo federal. Eu não gosto de estatização em geral, mas no setor de defesa isso tem suas vantagens. A ineficiência de ser estatal é compensada pelo fator estratégico de poder produzir o próprio armamento.
A empresa deveria ser o braço produtivo do Exercito, enquanto o CTEX ficaria com as pesquisas.
A Imbel ficaria com tudo relacionado a armamento de tubo enquanto a Avibras ficaria com misseis , foguetes e sistemas terrestres.
ela ja foi em parte, adquirida pelo estado, porem mesmo assim ainda sofre, creio que quem deveria comprar a avibras seria a Odebrecht Defesa e Tecnologia, fundindo ela com a mectron já que elas se complementam com no caso do a-darter
E tem gente aqui que ainda reclama quando nossas forças chamam a embraer para fazer parte do desenvolvimento dos seus projetos, alegando concentração nas mãos de um só provedor. O que essa gente tem que entender é que as forças colocam tudo ou quase tudo na mão da embraer porque sabem que ela é a única que pode cumprir prazos, cumprir o orçamento previsto e principalmente tocar o projeto sem risco de quebrar no meio do caminho. Quanto que essa avibras já recebeu do governo federal via exército e fuzileiros nesses últimos 3 anos? E o dinheiro da exportação para a Indonésia foi parar aonde?
Cara, eu não seria tão duro com a Avibras, há anos a empresa luta contra sérios problemas, já passou por inúmeras recuperações. Creio que é uma empresa que, se houver o devido investimento e gestão, poderá se transformar novamente em uma indústria potente, o Astros 2020 é um ótimo produto, há outros projetos como o Tupi, o Predador que não tiveram a merecida atenção do governo… Acho que o que falta para a Avibras é um bom vendedor, e vendedor de arma amigo, se chama Governo!!!
Júnior, beleza?! Seguinte, eu sou um que defende que não devemos depender demais da Embraer e por que? Por um motivo óbvio, nenhum monopólio é benéfico ao país, especialmente empresa de equipamentos estratégicos de Defesa. É temerário ainda mais quando esta empresa é privada e que ainda tem suas ações em bolsa. Não que eu seja favorável à empresas estatais, longe disso, pois pra mim governo não tem que ganhar dinheiro, isto fica para a iniciativa privada, governo tem é que prestar serviços públicos de qualidade, mas não é sobre isto que eu quero falar e sim da excessiva dependência de uma única empresa.
Isto não quer dizer que eu não goste da Avibras, pois não é verdade, venho defendendo muito esta empresa nos sites de assuntos de defesa, acontece que já ficou comprovado a mim de que esta empresa não tem a mínima credibilidade em tocar projetos importantes, pois desde 2003 p4a cá, esta empresa já foi por demais ajudada pelo GF e pelas FFAA para se manter em operação, mas pelo visto não tem jeito, sua gestão peca por falta de profissionalismo.
Sou favorável sim que ela seja comprada por outro conglomerado nacional, devido aos projetos importantes que ela possui, mas não acho que seja interessante que a Embraer, por exemplo, venha ser este conglomerado, eu prefiro outro como o da ODT (dona da Mectron) ou Agrale, entre outros. No meu entender precisamos de conglomerados nacionais de defesa fortes, com grande capacidade econômica, financeira e política, coisa que passa longe da Avibras. Eu não quero ver acontecer com a Avibras, o que já aconteceu com a Helibras, Celma e AEL, que foram vendidas para empresas estrangeiras, ou mesmo vê-la falir como aconteceu com a Engesa e Motopeças, por exemplo. Mas também não quero que ela continue “mamando nas tetas do GF/FFAA” para resolver sua incompetência administrativa.
Até mais!!!
Só para registrar, a Moto Peças, aqui de Sorocaba, não faliu. Apenas deixou o seguimento militar e voltou a focar apenas num mercado mais previsível – o de peças automotivas.
Wellington, não discordo do que escreveste, meu post foi apenas para enfatizar o motivo pelo qual nossas forças sempre entregam quase todos os projetos para a embraer. Quanto a avibras, vejo pouca solução para ela. A agrale não tem musculatura financeira para compra-la e mantê-la, sem contar com o passivo que a avibras carrega, a ODT esta mais preocupada em saber se seu nome vai ou não ser envolvido na operação lava-jato. As outras empreiteiras que podiam compra-la estão vendendo todos os seus ativos que não estejam ligados a função de construção e obras públicas, ou seja, só vejo duas soluções para a avibras não falir, ser estatizada ou ser comprada por uma empresa estrangeira ( falam que a mdba esta de olho nela).
Não torço nem pra uma coisa, nem pra outra, pois as duas faz o Brasil perder. A primeira opção por motivos óbvios, a segunda porque a própria empresa perderá preferência.
Quanto a questão da Lava Jato, vale lembrar que a empreiteira controladora da ODT (da qual herdou o primeiro nome), não foi envolvida até então, acho eu que pouco será, mesmo assim tenhamos em mente que são negócios diferentes e esta empresa entrou pesado nesse negócio. Todos os projetos estão sendo tocados a contento (o Prosub é um exemplo, além de outros projetos da Mectron, sua controlada).
Eu torço para que continue assim, não podemos condenar nada apenas na base de suposições elucubrativas, se outras empresas do setor tem problemas, não quer dizer que esta terá.
Volto a escrever, peso econômico, financeiro e político, esta empresa tem e muito o que, para este setor em específico (sem a ingenuidade de que existe santo neste ramo) é pra lá de importante.
Até mais!!!