Por Guilherme Wiltgen
O Comando Logístico do Exército Brasileiro aprovou a Diretriz de Iniciação do Projeto de Incorporação do Modal Aéreo na Logística Militar Terrestre, na Região Amazônica, cuja finalidade é adquirir, receber e operar seis aeronaves modelo C-23 SHERPA, adquiridas por meio do programa Foreign Military Sales (FMS), do Governo dos Estados Unidos da América.
Nessa apresentação do Comando Logístico, pode-se conhecer mais sobre o projeto do retorno as operações aéreas de asa-fixa na Aviação do Exército (AvEx).
V
FONTE: Comando Logístico (COLOG)
Parece que o projeto do EB são 12 unidades, em duas etapas. Com certeza devem estar pensando sediar no futuro unidades em Campo Grande e Belém do Pará.
Seis dores de cabeça logística, que com o passar do tempo vão acabar como enfeite de hangar. Como eu já cansei de dizer, baixa escala de produção, customização específica para o US Army de duas dezenas(o que piora mais ainda), e não adianta a argumentação de alguns “ixxxxpicilixxxxtaxxx” do tipo:
” Ahh, mas é PT meia”, grandessíssima porcaria, pois, para quem já operou e quem sabe o lado que se aperta um parafuso, motor aí não é problema, o problema é o resto como partes móveis, hidráulica, atuadores , em fim….
Vai ser o Tracker do EB…..lamentável para uma força que vinha se norteando pelas escolhas racionais e condizentes com sua realidade.
Venceu o lobby e perdeu a razão.
Pois é, mas como ele é “americano” pode vir até com 80 anos de idade, sem peça de reposição e sem instrução que tá bom.
Parece que a capacidade do Sherpa caiu como uma luva, pena que não são mais fabricados. O mais próximos hoje creio que são o CASA C-212 e o PZL M28.
Só acho que são poucas unidades. A gente sabe que estas aeronaves não operarão apenas na Amazônia, então daí o número poderia ser maior, na minha opinião. De 8 a 10 unidades operacionais seriam um número interessante. Com o EB ampliando atuação na fronteira, o que não vai faltar é demanda de apoio aos batalhões fronteiriços.
São 6 aeronaves em condições de voo?
Vira mais alguma como fonte de peças para reposição?
Renato,
Isso foi explicado na matéria anterior que publiquei, serão 6 aeronaves + 2 spare.
Abs
Acho que a Embraer poderia fazer um avião deste tipo baseado no Bandeirantes.. claro agora ficam os com os seis Shepard. Porém ficaremos dependentes de manutenções e peças. Acho que existem poucas opções no mercado deste tipo de avião e poderíamos exportar aos moldes do supertucano.
A Embraer é uma empresa privada e não vai investir nisso se não houver mercado.
Parabéns pela excelente matéria e novamente bem explicativa.
????
Como dizia Joel Santana “Tá de brincation with me”?