Os Ministros da Defesa de Argentina e China concordaram, para em breve, assinar um acordo para a produção conjunta de veículos blindados destinados ao uso pela Fuerza Binacional de Paz “Cruz del Sur”. Este contingente, que compreende tropas de Argentina e Chile, se destina para ser disponibilizado para as missões de manutenção de paz da ONU.
O entendimento surgiu de uma reunião de cooperação militar bilateral entre Buenos Aires e Pequim, presidida pelo ministro da Defesa, Agustín Rossi, conforme informou um comunicado de imprensa da agência governamental.
A reunião foi realizada no Edifício Libertador, sede do Ministério da Defesa argentino, e contou com a presença da diretora do Departamento de Comércio Militar e Assuntos Estrangeiros chinês, Zhang Chunli.
O acordo será assinado em Pequim, no âmbito da missão comercial que vai levar a Presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, durante a sua visita à China na primeira semana de fevereiro.
Durante a reunião, ocorrida na sexta-feira (23.01), as duas delegações fizeram progressos em questões relacionadas com a produção de defesa no âmbito da parceria estratégica entre a China e Argentina, disse a nota.
As partes avaliaram o desenvolvimento de um projeto de fabricação conjunta de um navio polar, a aquisição de hospitais de campanha para emergências e a expansão de fábricas de produtos químicos em Rio Tercero, Córdoba.
Outro tema, foi a modernização dos navios de patrulha oceânicos da classe Durango, combinando o conceito tríade de navio-helicóptero-inteceptador, permitindo-lhe aumentar o raio de ação durante as missões, com substanciais economias nos custos operacionais do navio, possibilitando-os ficarem até 20 dias “on-station”.
O acordo de produção conjunta do veículo blindado, será entre a Administração Estatal de Ciência, Tecnologia e Produção de Defesa chinesa e a secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa argentino.
FONTE: Prensa Latina
paulo ( 28/01/2015 10:23 ),
A econômia paraguaia do século XIX era escravocrata. Logo, boa parte da base trabalhadora não era remunerada e pouco custava ao produtor. Fora isso, havia grande influência do Estado na econômia… Assim, o dinheiro eventualmente aparecia… E naquela época, no que se refere a aquisição de armamento, não haviam os entraves políticos no nível que existem hoje. E o Paraguai comprou de toda a Europa…
É bem verdade que os paraguaios levaram a efeito esforços para modernizar o país, mas o fato é que o Paraguai estava longe de ser uma potencia; e muito menos uma ameaça ao Reino Unido…
A Guerra do Paraguai aconteceu basicamente por disputas entre vizinhos; disputas essas que existiam desde a formação dos países sul americanos. Em suma, era algo inerente… O conflito estava encubado, só esperando para acontecer…
Se Solano Lopez realmente não subestimasse a situação, jamais teria iniciado a guerra… Bastava uma analise realista do potencial dos adversários para se perceber que aquela era uma guerra que não deveria ser levada a efeito, pois estava evidente que os paraguaios não possuiam qualquer vantagem estratégica real…
Apesar de ter um exército modesto no início do conflito, o Império Brasileiro tinha como mobilizar mais recursos humanos e estava em melhor posição para obter os recursos materiais necessários de fora; o mesmo valendo para a Argentina. Também seria virtualmente impossível ao Paraguai chegar aos centros verdadeiramente estratégicos de cada país antes que se fizesse presente uma resistência. Bastava que ele desse uma olhada no mapa e fizesse alguns minutos de reflexão para entender isso… No mais, havia a Marinha Brasileira, que naquele período era, sem sombra de dúvidas, a mais poderosa da região, com capacidade real de controlar a foz do Prata e negar o Rio Paraná até a fronteira com o Paraguai, impedindo qualquer acesso paraguaio ao mundo exterior… Enfim, estava mais que óbvio que, se o conflito se prolongasse, o Paraguai perderia.
Seja como for, se os paraguaios não iniciassem a guerra, era extremamente improvável que fossem atacados, pois não era intenção do Império, a Argentina ou Uruguai ( este ultimo tendo acabado de sair de uma guerra civil ) uma guerra aberta…
Sobre a batalha de Riachuelo, os navios paraguaios, apesar de serem de menor tonelagem, eram bastante capazes. A manobra realizada pelo Amazonas é que foi decisiva no final, abalroando alguns dos principais navios paraguaios e colocando os demais em posições desfavoráveis. Na verdade, as principais embarcações brasileiras, que, salvo engano, tinham maior calado, tinham uma desvantagem nítida naquela situação ( tanto que quatro navios brasileiros terminaram encalhados ). E houveram vezes em que os paraguaios levaram vantagem.
_RR_
É muito enriquecedor tratarmos e analisarmos de assuntos históricos de uma maneira tão profunda. Faço de nossas análises um exemplo de como nossa História é interessante e emblemática.
Lembro também do livro “Veias Abertas da América Latina” e como foi interessante esclarecer as relações até hoje presentes de império e colônia, com adaptações às condições presentes, é claro. Ao final da Guerra do Paraguai, o que sobrou? Um Paraguai destruído e um Brasil mais refém e dependente da Inglaterra.
Nenhuma império quer concorrência. Até hoje nos querem como colônia. O tempo passa mas os Impérios de ontem e hoje não querem largar nossa jugular.
A visão de nação precisa valorizar e cobrar mais o patriotismo ético, social, político e econômico. O respeito a todas as instituições civis, militares, políticas e entidades de classe porém, elas precisam demonstrar maturidade e o padrão desejado. Analiso tudo isso porque vejo um contexto semelhante em todos esses últimos séculos, ou seja: nossa riqueza é motivo para nossa pobreza educacional, econômica e política. Uma boa parte da oligarquia ainda bastante conivente aos interesses particulares.
Que nosso país não seja usado aqui no Hemisfério/Atlântico Sul num conflito que está se ampliando entre Ocidente e Oriente, EUA x China, MCE x Rússia, Argentina(China?) x Inglaterra (EUA?), fora outras combinações. Nosso continente é pacífico, e seria péssimo uma nova guerra por aqui. Vamos nos aproximar diplomaticamente e economicamente de todos, sem influências externas, sem ideologias, sem submissão econômica, além de termos condições de dizer não, quando quisermos dizer não, mas, se a paz não quiser se fazer presente, tenhamos FFAA preparadas a apoiar decisão soberana e nacional. Uma respeitada e madura classe política dirigente. Devemos ter uma América do Sul para os sulamericanos, em igualdade entre os membros, evitando outra “Guerra do Paraguai”. Seria muito devaneio?
A Argentina, como uma mulher bonita e atraente, haverá sempre uma segunda intenção ao ajudar ela. Criação de gado, pesca, trigo, petróleo e gás exportado em troca de automóveis, caminhões, trens, metrô, obras e serviços de infraestrutura, mão de obra chinesa empregada, siderurgia, indústria de transformação, química, petroquímica, farmacêutica, tecnologia e energia nuclear. Abram uma brecha no Mercosul e vejam o que está sendo importado pela Argentina, para ser revendido como “Made in Argentina” igual acontece com o Paraguai. O jeito seria acabar com o Mercosul e enfrentar o MCE de peito aberto, somente com (pasmem!) Paraguai, Uruguai e Venezuela? Não acredito que sozinhos vamos poder fazer acordo econômico com outros mercados de forma equilibrada. Temos que continuar tentando unir a América da Sul para um acordo com MCE e EUA.
Bueno…., se haverá parcerias para OPVs, haverá também parcerias parcerias para Caças…
Melhor do que qualquer parceiro estratégico, é investir de fato neste país. Possuímos mais universidades entre as 50 mais dos BRICs, do que a Russia e Índia, possuímos um polo industrial, ainda, bem diversificado, somos grandes produtores de matérias primas, agrícolas, minérios, terras raras, petróleo e outros, uma população ainda jovem, cheio de vontade de crescer e vencer. Só não temos maestros. Nossos dirigentes, não dirigem nada! Um bando que só querem se fazer as custas negociatas com o governo, este ainda o grande empreiteiro e fornecedor de serviços, e onde cada empresarioteco quer uma boquinha. Não defendo nem os EUA nem os grandes da Europa, mas continuo a dizer que outros países: Suécia, Coréia do Sul, Italia, Holanda e uns poucos outros, seriam mais interessantem para nós. Mais equilibrio e uma relação + duradoura. Ficar com Washington, Londres e Paris é reviver o passado e que nos trouxe quase nada. Fazer o dever de casa, investindo seriamente em educação, pesquisa e extensão, investir em logística e infra estrutura das cidades, biotecnologia, programa espacial, TI, nanotecnologia, e qualidade e produtividade tanto nas indústrias como na agricultura, daria um resultado muito,muito melhor do que ficar divagando se serimos amigos dos argentinos, venezuelanos, americanos, alemães, russo ou chineses e que não se concretiza nada, nessa divagancia cultural e política com nota zero em decisões e investimentos estratégicos. Em termos de mercosul, a única coisa mais fácil é a ligação turítica, entre Venezuela, Brasil, Argentina e Chile, com documentos padrão (identidade), CNH, placas de transito e transações bancárias. Porque do resto tudo é muito difícil. Então paramos nesse quesito inter cultural e façamos joint ventures com quem sabe e gosta de investir de verdade, ou seja os outros. Expandindo com isso o segmento de defesa. O resto é jogo de roleta, blá blá blá e nada se faz e nunca se fez de fato.
Concordo Alex. Nossa classe dominante não é muita patriótica, preferindo riquezas de seu patrimônio já conquistado do que ter amor pela pátria mãe. Infelizmente, tem também muitos parasitas que só querem se beneficiar da boquinha fácil, do que investir no Brasil de forma responsável e desenvolvimentista. Precisamos acabar com os abismos na sociedade entre ricos e pobres, investir mais de 5% do PIB em educação, saúde, universidades, pesquisas, centros técnicos de formação, contratar professores estrangeiros de excelência para universidades e centros de pesquisa (é mais barato do que mandar estudantes bolsistas que muitas vezes não voltam do exterior) e criação de empresas startup que realmente agreguem conhecimento cientifico e tecnológico, e não embolsadoras de recursos gerando patentes muitas vezes infrutíferas. Como seria nossa nação em 20 anos?
A Argentina está certíssima, ao se aproximar da 1ª ou 2ª economia do mundo. Não adianta fazer o jogo de quem não tem dinheiro. Aqueles que defendem a aproximação do Brasil aos EUA , não podem criticar a Argentina de se aproximar da China. Tanto China quanto EUA são riquíssimos, e a Argentina precisa de parceiros endinheirados. Cabe aos brasileiros fazerem as escolhas certas. Até hoje não conseguiram. Mas afinal, estão tentando só a quinhentos anos.
Você está certo, Aurélio. Pendo também que nossa política externa é extremamente tímida, como de complexo de vira latas. O mais interessante é que com um PIB e com o poder de investimento do BNDS teríamos a Argentina nas mãos. Porém ele está pagando pela nacionalização que realizou de empresas estrangeiras e a fuga do capital investidor em infraestrutura depois disso. Ela cavou a própria sepultura.
É preciso lembrar que existem outros tipos de moeda e interesses em jogo e que podem perfeitamente assegurar e servir de garantias nesse escambo. E é justamente com isso que ambos estão contando.
Novos jogos, novos jogadores, novas táticas, velhos interesses!
Toda parceira estratégica com a Argentina parte de um mesmo pressuposto: do nosso bolso não sai um centavo!
Já vimos uma situação parecida na Guerra do Paraguai. Duas potências hegemônicas, no caso Inglaterra e EUA, , respectivamente, usando Brasil e Paraguai como marionetes. Devemos manter-nos relações diplomáticas e econômicas bem próximas da Argentina, ou faremos parte da rivalidade de EUA/Inglaterra x China. Não queremos corrida armamentista (nuclear seria devaneio?) no Cone Sul, se armando até os dentes através de comodyties exportados. Lembrem-se que há certeza de concentração de minérios raros no fundo do Atlântico Sul, os quais estão sendo constantemente pesquisados por Japão, EUA, China, Russia e Europa. Deixar a Argentina para a China é igual deixar seu cão de guarda ser tratado por ladrão; ele vai acabar atacando é você. A integração da América do Sul é fundamental para paz, e a fragmentação do continente é do interesse das outras potências.
Interessante…os EUA usaram o Paraguai como “marionetes”,
você tem alguma fonte sobre isso ?
Lembro que a ira de Solano Lopez recaiu sobre o Embaixador
americano e apenas a chegada da canhoneira USS Wasp
impediu o mesmo de ser preso.
A s causas da Guerra do Paraguai são muitas, mas envolvem
principalmente rixas locais envolvendo Brasil, Argentina e Paraguai
ocorridas nos anos 1850.
A quem interessava acabar com a influência exclusiva do Império Britânico no Brasil, sem que surgisse outro dominante na região (Paraguai)? “O inimigo do meu inimigo meu amigo”. “A América para os americanos”. É analogia. Depois da Guerra, acabou o Paraguai, O Brasil endividou a alma mais ainda e viramos quintal dos EUA.
Paulo,
A ambição maior da liderança paraguaia por aquele período era uma saída para o mar, sendo essa uma das causas maiores do conflito. Solano Lopes também enxergava a chance de tornar o Paraguai um líder regional; uma potencia ao passo de domínio local.
Estando o país economicamente estável ( não, o Paraguai não era nenhuma potencia ) e tendo um exercito e marinha organizados, o líder paraguaio julgou ter a capacidade de conquistar essa meta… Viu também as fronteiras brasileiras virtualmente abertas e uma debilidade nos uruguaios ( após a guerra civil ), onde esperava ter um apoio decisivo do grupo partidário blanco ( derrotado na guerra civil ); e acreditou ter a oportunidade perfeita. Enfim, alem de compreender erroneamente o cenário no qual lutaria, ele subestimou seus inimigos. Deu no que deu…
Fora isso, não há qualquer prova consistente de que britânicos ou americanos influenciaram diretamente os rumos do conflito. Em verdade, as relações brasileiras com os ingleses estavam rompidas por aquele período. E como o Dalton expôs acima, as relações americanas com os paraguaios estavam muito comprometidas.
_RR_. Muito bem. Não falei que havia provas consistentes. Falei em analogia. Você pode interpretar tudo o transcreveu dos livros ou relatos históricos e tirar interpretação e visão dos acontecimentos, senão vejamos.
O Paraguai se armou e organizou um exército que, no auge, havia mais de 90mil homens (O Brasil tinha 15mil), inicialmente, contra as pretensões da Argentina reunificar a Tríplice Aliança Platina. Pergunta: quem armou o Paraguai? Quem financiou? Não foi Inglaterra.
Como se criou uma economia, a mais desenvolvida e no interior de uma região? Baseada apenas no comércio de prata da região? Os produtos de consumo vinham da Europa. A Argentina ambicionava os territórios hispânicos fragmentados e criava todas as dificuldades ao Paraguai.
O erro de estratégia, e não de subestimar, foi não contar com as derrotas, principalmente no Riachuelo, pelo simples fatos que as naus brasileiras (típicas de mar aberto) eram maiores, atropelando os barcos paraguaios menores. Em terra, uma das grandes visões de Caxias foi conseguir envolver os negros (extremamente motivados, até pela de liberdade da escravidão) nas batalhas, além do fato que muitos “brancos”, desmotivados, não queriam servir no exército “regular”, tido mais como um castigo o servir. Em resumo, o que digo, em parte, são relatos de fatos históricos e outros podem ser interpretações dos fatos. Há muitos fatos que retratam a verdade e outros que sempre geram ou fazem parte de interpretações, ou mesmo especulações, pois os protagonistas morrem e alguns fatos se perdem com o tempo. Quem ainda acredita que Pedro Alvares Cabral se afastou da costa africana realmente devido à falta de vento? Havia um fato e há interpretações. Acima, estão algumas das minhas interpretações dos fatos.
paulo,
Resposta abaixo
Concordo com você , Felipe , agora só falta a grana para realizar isso .Grana ? Se lascou tudo agora , sem grana vão ficar só sonhando .
Concordo com o Delta que é cedo para afirmar algo. Os argentinos tem um histórico de pagamentos horrendo e estão quebrados. Já falaram em comprar várias coisas e não concretizaram nada. Tudo pode desmanchar na próxima eleição dele, pois o grupo da Kirchner parece estar desabando.
Que devaneio !!!!!
Os Argentinos não estão para brincadeiras, agora o OVP P-18N , isso mostra que os nossos hermanos estão sendo levados ao colo pelo GRANDE DRAGÃO, depois dos Sukhois russos, blindados chineses, agora esses navios, Eles vão reclamar a soberania das Ilhas, estão se preparando, Essa mudança de fornecedor , Novas doutrinas militares serão implementadas, O Reino Unido que se cuide, Dessa vez não têm como sabotar os Exocets, Se a industria Local for beneficiada , os Argentinos vão se desenvolver muito militarmente, eles não estão de brincadeira, já não querem prestar vassalagem ao império anglo-americano, Essa mudança de fornecedor é prova disso.
filipe,
Vão precisar de muito mais do que isso para se colocarem em posição de reclamar a soberania das Falklands…
Os hermanos estão fazendo o que a sua soberania permite … esse é o jogo … toma lá, da cá … o Brasil tem modernizado sua força com tanta empresa da área de defesa que é impossível listar … daí dizer que o Brasil levou bola nas costas, que já estamos correndo perigo, que a China é isso ou aquilo, cá pra nós …
Necessário saber até onde se concretizará esse monte de papel assinado, porque contrato que é bom, não saiu nenhum. E lembrando: o atual governo argentino está no apagar das luzes. Esse ano têm eleições por lá e a atual linha política está desgastada.
Acompanhemos, pois.
Abç
Será que o dinheiro do BNDES para construir um porto em Cuba também será contingenciado?
Será que o dinheiro para a reforma dos prédios dos ministérios também sofrerá cortes ?
Perfeito sr. Augusto!!
A Argentina é um país soberano e faz o que ela quiser, não podemos interferir nisso. Mas as consequências das suas ações irão se fazer sentir. Pelo que sei, o costume do Brasil desde a II Guerra era priorizar os EUA e a União Européia e qual foi o resultado ao longo desses sessenta anos? Os EUA não nos vendiam armas decentes por causa do “equilíbrio estratégico” e a UE sempre restringiram nossas vendas de armas para o oriente médio e África. Não sei o que ganharíamos com esse retorno ao velho esquema metrópole-colônia, a não ser, é claro, reviver ideologias passadas!
Correto ponto de vista. Trocar a influência EUA-UE pela China e vice-versa é trocar uma dependência por outra. Sempre. Tanto EUA e aliados quanto a China querem o mesmo destino para o Brasil: uma grande exportador de commodities para suprir as necessidades básicas dos países desenvolvidos; um mero receptor de produtos de alto valor agregado de suas indústrias; um mercado cativo para suas multinacionais; e uma nação fraca militarmente e inexpressiva geopoliticamente.
Tens toda a razão, dai a necessidade de concorremos nos mesmos segmentos do que eles (USA e China), o Brasil mais cedo ou mais tarde vai se tornar um concorrente, Mas para isso temos que dar primazia ao nosso intelecto, dar primazia ao empresário brasileiro, a capacidade de inovação dos Brasileiros, lembro aqui que os chineses só sabem copiar, nada de inovar, mas os chineses são bons no comercio, então temos que equilibrar as nossas vantagens em relação aos USA e China, Vamos interagir mais internamente, articular a Pesquisa e Desenvolvimento Local, Investir nas nossas universidades, Investir nos nossos agricultores, Investir nos nossos cientistas, Investir no Brasileiro. Ai não vai ter china, não vai ter americanos, seremos nós os donos do nosso próprio destino.
Só para complementar :
Argentina bem armada com equipamentos chineses aii…….,
que pare por aí pq se vier j10,20 ,31 aiii.
Muito bom se vier , quem sabe se um certo país , que se diz potência , acorda .
Caro Augusto onde eu assino?
A Argentina está certa de procurar outros meios de conseguir material bélico, assinou uma intenção de compra de 24 Gripens e …
Tá certa a Argentina .
stadeu…
Seguindo a atual política, a única maneira dos argentinos terem Gripen NG é desenvolverem componentes próprios ou adotar componentes de outras procedências para substituir o que é inglês ( e pagar pelo que for desenvolvido e/ou pelas alterações ). E eles, óbvio, sabem disso… Por tanto, enquanto prevalecer a situação política e econômica da Argentina, a intenção pelo Gripen fica evidentemente em segundo plano, de uma forma ou de outra.
Assim sendo, a prioridade são as demais intenções do acordo assinado em Outubro passado, visando principalmente a participação brasileira no UNASUR e no VANT conjunto.
No meio de política de governo, nunca se sabe o que é fachada, barganha ou chantagem diplomática. A Argentina barganha a entrada da China na América do Sul, entrada no BRICS, indicando sinais à Inglaterra, EUA e Brasil sobre as alternativas, porém sabe que os chineses são o novo império dominante querendo ampliar seus domínios. Será que vai querer atrair tensão bélicas as suas fronteiras, inclusive com base uma naval chinesa? Parece que isso vai acontecer. Os chineses sabem que estão sendo usados no senário local, mas querem usar a Argentina também. Nessa história toda, ficam perguntas: os europeus e americanos vão cair nessa negociata? Até quando vão deixar os chineses chegarem por aqui? Malvinas, defesa e interesses econômicos e de exploração de riquezas no Atlântico Sul, Litoral da América do Sul e Costa Ocidental da África. Até agora os americanos só mandaram a quarta frota para marcar domínio, o que, hoje, é o suficiente para manter qualquer instalação militar chinesa longe dos seus interesses. Mas se enganem. Essa época de Atlântico Sul de paz está com os dias contados. Tem muita riqueza em jogo no fundo do Atlântico Sul e nessa história, se o Brasil souber negociar pode se tornar “sócio” do MCE e mais próximo dos EUA. O Brasil, devido sua posição estratégica, pode ter muita importância ao MCE e EUA. Mas é uma guerra, que só terminará quando a munição de uma das partes acabar e a outra passar a ter melhor poder de negociação. Até lá, haverá muitas baixas de ambos os lados. É esperar para ver, infelizmente.
Paulo…
na verdade a IV Frota existe apenas no papel. Norfolk, lar da antiga
II Frota estava congestionada, até um leigo como eu podia perceber
isso quando lá estive de visita.
Como Mayport na Florida estava ficando deserta, no passado chegou
a ser base de 2 NAes foi feito um arranjo para desafogar Norfolk
e então renasceu a IV Frota.
Os navios baseados em Mayport estão sendo enviados para o
Mediterrâneo VI Frota ou Mar da Arábia V Frota, em missões independentes
ou como parte da escolta de NAes baseados em Norfolk.
Também tem sido enviados ao Caribe principalmente para o combate
ao trafico de drogas.
Recentemente, o USS América esteve por aqui e enquanto circundou à
América do Sul fez parte da IV Frota, mas tão logo chegou ao México
passou automaticamente à III Frota.
Enfim, é o Pacifico que conta com o que há de melhor e a VII Frota é
responsável pela maior parte do Indico também enquanto a VI Frota
é responsável pela maior parte do Atlântico, costa africana, e o número
de navios fixos para a VI Frota irá aumentar este ano de 3 para 5 e não
há nenhum fixo para a IV Frota.
Não há nenhuma “preocupação” dos EUA com o Atlântico Sul e quanto aos
britânicos entrincheirados nas Falklands não será fácil para os argentinos
tira-los de lá à força, mesmo que aumentem consideravelmente suas
forças armadas, coisa muito improvável.
Fica ao menos uma ideia de como funcionam as “Frotas” da US Navy se
não nada mais.
Dalton,
Antes de mais nada, é um prazer ler suas observações, as quais acompanhando em outros blogs, dos quais dispensa maiores reconhecimentos. Minha abordagem tem uma visão mais futura, partindo de um cenário que está apenas começando neste presente. Guerras são sempre iniciadas por causa de riqueza/poder e isso há muito a ser explorado por aqui. Hoje, de fato, não há necessidade de uma potente 4ª frota, mas o poder de mobilização dos EUA dispensa comentários. A China vai e está apenas chegando, pois, ou vai atrás de matéria prima, e controla o seu fornecimento, ou estará sempre refém de ser sufocada. Pendo não somente nesta década, mas a dos nossos filhos e netos…
Grato pelas palavras Paulo!
O que há hoje e deve perdurar um bom tempo ainda
na área da VII Frota é que as duas Coreias não se
entendem e ambas “odeiam” o Japão, o maior aliado
dos EUA na região.
Ambas as Coreias suspeitam da China e esta “odeia”
o Japão.
Filipinas, Taiwan e Vietnã também tem problemas com
a China.
E a Rússia também não morre de amores pelo Japão.
Simplifiquei muito, mas dá para ter uma ideia.
Lá na V Frota, temos Arábia Saudita, Iraque e principalmente
o Irã.
Na VI Frota, principalmente Mediterrâneo, nem preciso relembrar o
que vem acontecendo sem mencionar outro aliado problemático
como Israel !
Ainda acho que por aqui, Hemisfério Sul, dará para resolver muita
coisa na base do comércio, mas, militarmente os EUA e mesmo a
China estarão orientados para o Hemisfério Norte principalmente
durante as próximas gerações.
Mas é só minha humilde opinião que não é melhor nem pior que
a de qualquer um.
São panoramas que precisamos resgatar daqui há uns dez anos e constatar o que se confirmou. Seria o prazer de saborear nossas visões (certas ou erradas), e experiências da vida. Tem muitas variantes que podem mudar o curso conhecido hoje. Nesta cenário, ainda participa a Índia e o papel dela no futuro, assim como a Indonésia, o Paquistão, a África e outros. Isso sem falar em outros fatores como fome, doenças, condições climáticas, religião, escassez de minérios e recursos naturais, etc.
Ora, ora… os argentinos dando uma facada nas costas dos brasileiros, que os consideravam “parceiros estratégicos”. O Brasil não irá vender um só Guarani para os hermanos e o KC-390 só serviu para produzir empregos na Argentina, que também não irá encomendar uma só unidade do avião.
Isso só reafirma o que pessoas de bom senso já alertavam: o Mercosul iria afundar de vez, com a Argentina claramente substituindo o Brasil pela China. Essas mesmas pessoas de bom senso vaticinavam: o Brasil deve se afastar do buraco bolivariano em que se meteram Venezuela, Argentina e outras republiquetas, e priorizar a União Européia e Estados Unidos.
Está aí o resultado das “parcerias estratégicas” do governo PeTralha do duplo apagão! Enquanto começa a faltar água e energia elétrica, esperemos o anúncio do próximo investimento do BNDES nos “parceiros” cubanos ou bolivianos.
Vamos fazer melhor: que tal seguir os ensinamentos do ex-presidente semi-analfabeto e aumentarmos o valor pago ao Paraguai pela energia da usina de Itaipu, construída exclusivamente com dinheiro do contribuinte brasileiro? O valor da energia aqui já está aumentando mesmo, o que custa a gente pagar ainda mais para manter os “parceiros estratégicos”?
O Brasil não tem qualquer direito de questionar e/ou obrigar nada, vemos direto as nossas FFAA preterindo equipamentos da Argentina por outros de outras origem e/ou incentivando para que haja algum produto nacional para concorrer com o deles, é o caso de radares feitos pelo IVAP, aviões treinadores como o tal UNASUR I e o Pampa III, o Chivunk, etc….. Essa via tem duas mãos, então se quisermos vender a eles, nós também temos que comprar deles, o comércio funciona assim. Toma lá, dá cá!
Augusto, suas colocações são excelentes, infelizmente nos afastamos dos EUA para nos juntarmos a esse lixo bolivariano, que agora demonstram que nos odeiam, não tenham dúvidas de que Cuba vai se aproximar mais rápido dos EUA e lucrar com isso do que com o Brasil, somos incompetentes na política externa e interna, fomos roubados e espoliados na última década por homens interessados apenas em aumentar o seu patrimônio pessoal, deram as costas ao Brasil, e essa é a paga que recebemos, bem feito!!!!!! Enquanto flertamos com Irã, Bolívia, Argentina, Cuba, Venezuela e países de araque da África, estamos fadados ao subdesenvolvimento eterno! E infelizmente enquanto os criminosos estiverem no poder ainda vão roubar até o último centavo, minha esperança é depois vir um presidente alinhado com os EUA e OTAN, para acabar com essa quadrilha bolivariana e o foro de SP, quando todos estiverem na cadeia ou mortos, aí sim o Brasil voltará a ser grande e respeitado e não motivo de chacote e vexames internacionais como acontece atualmente.
FALOU TUDO ! Agora ainda temos o ex-governador da Bahia, cupixa dos ptralhas, no MD, agora ferrou tudo mesmo, até o gripen vai dar pra traz!!!
Alimentos em troca de materiais de defesa? O novo escambo?