Construída pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e lançada ao mar em 13 de dezembro de 1986, a Corveta “Inhaúma” (V-30), segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, foi incorporada à Força em 12 de dezembro de 1989, em cerimônia presidida pelo Presidente da República José Sarney, tendo como madrinha a Primeira Dama do País à época, Sra. Marly Macieira Sarney.
Os estudos para construção do Navio começaram em 1977, quando a Marinha do Brasil precisava substituir as dez corvetas classe “Imperial Marinheiro”, por uma nova classe de navios-patrulha oceânicos (NaPaOc), com um deslocamento carregado de 700 toneladas. Em virtude também da necessidade urgente de substituir os antigos contratorpedeiros de origem norte-americana, as especificações foram alteradas e o “Projeto NaPaOc” foi então rebatizado como “Projeto Corveta”. Em sua versão final, os navios ficaram com um deslocamento de quase 2000 toneladas, portanto, bem maior do que o previsto originalmente. As Corvetas podem ser consideradas, na realidade, Fragatas leves, com um armamento ligeiramente inferior ao das Fragatas Classe “Niterói”.
Após um longo período em manutenção, tendo seu PMI iniciado em junho de 2009, a Corveta “Inhaúma” está terminando diversas obras e reparos visando em breve se fazer ao mar com segurança. “A Nova Raça”, que é o lema do navio por ser o primeiro da sua Classe, estará em 2013 navegando novamente pelas águas da “Amazônia Azul”.
Boa tarde Padilha.
Aproveitando o aspecto chave desta matéria (projeto e produção naval no Brasil), aproveito para “desenterrar” um assunto:
Volta e meia se falava, de forma muito superficial, sobre um navio denominado Navio- Transporte de Apoio cujo projeto estava a cargo do Centro de Projetos de Navios da Marinha.
Alguém sabe como anda tal projeto?
Fica a minha sugestão ao amigo para um futuro artigo sobre o assunto.
Pois é, me parece que apesar do projeto existir, o mesmo terá que esperar os projetos prioritários da MB. O PROSUPER abrange o NApLog. Ou seja, vai demorar.
Abraços,
Padilha
Muito tem-se falado das qualidades da corveta Barroso, nascida como uma evolução da classe Inhaúma, mas quais seriam as principais diferenças, tanto de armamento como sensores e qualidade de navegação? Existe já alguma posição ou estudo de substituição delas?
[ ]’s aos editores DAN.
Sim, as diferenças são muitas. todas positivas. Existem estudos para a continuidade da classe com mais modificações, atualizando o projeto o que “teoricamente” irá torna-la melhor ainda ( Barroso), mas nada foi decidido até o momento.
Abraços
Padilha