Por Luiz Padilha e Carolina Ambinder
O Diretor Geral do Material da Marinha (DGMM), Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, proferiu uma palestra durante a Navalshore 2022, onde pontuou os projetos da Marinha do Brasil.
O Alte. Cunha enfatizou que o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro deverá receber adequações para construir em “breve” o Navio Patrulha de 500 toneladas e “futuramente”, o Navio de Patrulha Oceânico de 1.800/2.000 toneladas.
Ouça abaixo o Alte. Cunha falando sobre o AMRJ e demais programas da Marinha do Brasil.
Perguntado se o futuro Navio de Patrulha Oceânico seria baseado em um projeto da Marinha do Brasil ou em um Navio de Propriedade Intelectual de Proponente (NAPIP), o Alte. Cunha respondeu:
Em seguida, perguntamos como o Programa Fragata Tamandaré está influenciando a Marinha do Brasil como instituição. Ouça abaixo a resposta:
Padilha, boa tarde. Alguns anos atrás, quando adquirimos os classe Amazonas, houve um boato que a marinha receberia o projeto para futura produção dessa classe de patrulha. Sabe me dizer se procede essa informação? Se sim, seria interessante, a produção local com componentes nacionais. A não ser que tenha alguma cláusula inglesa que obrigue comprar o recheio deles e torne inviável (aqui pontuo as vezes questão de preço, pois na minha concepção os materiais ingleses são de qualidade impar, e a marinha sempre operou); As forças ultimamente tem voltado atras em informações que soltam em determinadas ocasiões (alguns ex: Fragata Tamandaré, lembro que quando anunciaram bem atras falaram em 127 m, houve critica que eram menores que as Niterói, pouco depois surgiu algo sobre 117 “novas criticas, mas justificaram o tamanho menor com o deslocamento, e por fim 107 m, FAB Gripen com produção local “agora não mais” nesse caso o valor que seria pago a mais o que será feito? Ou virou desconto?);
A realidade não é essa. Teriamos que pagar royalties do mesmo jeito. A classe Amazonas foi uma compra de oportunidade. Onavio é excelente, mas não tem algumas coisas que a Marinha gostaria que tivesse e não é possível colocar sem que haja a perda de alguma funcionalidade. A fragata tamandaré vai ser do tamanho adequado. Mais do que os 107mts, já vamos para fragatas pesadas e para isso NÂO HÁ DINHEIRO.
Quem disse que o Gripen não será fabricado no Brasil? Apenas os biplaces não serão mais fabricados aqui, mas os monoplaces serão sim.
Enfim, filtre muito tudo o que sai por ai.
Padilha amigo alguma info sobre os navios caça minas suecos classe Koster?
2-Parabens ao DAN pelo trabalho impecavel.
obrigado.
abs.
Todos nós queremos, só falta o $$$$$$
Realmente…se pensarmos todo o dinheiro roubado neste país, o que foi gasto para sermos sede das Olimpíadas e Copa, no passado recente, no Fundo Eleitoral, apenas como alguns exemplos, é infinitamente lamentável, pois poderíamos ter forças armadas melhor equipadas, mais saúde, educação, segurança e infraestrutura…
Boa tarde Padilha sobre aviação naval não
se falou sobre os aviões KC-2 Trader sera que ainda virão para macega?
obrigado.
abs.
Essas aeronaves não virão mais para a Marinha.
Foram revendidas?
Há 15 anos atrás os Coreanos propuseram arrendar parte do AMRJ e construir as KDX-II para o PROSUPER, poderíamos ceder para construir os NP 500. O que existe hoje de mão-de-obra e equipamentos no AMRJ não dá conta, suou para terminar o P-72 Maracanã e vai suar muito para terminar o P-73 Mangaratiba, com previsão para Dez/24.
Parabéns DAN por nos trazer essas informações e por postar os audios e videos.