Como visto no artigo anterior, a Índia irá equipar sua frota de helicópteros de ataque com o míssil anti-aéreo Mistral ATAM.
Por Willian Dampier
No início da Década de 1990, mais precisamente em 1992, a Marinha concluiu os estudos para a modernização das Fragatas da Classe Niteroi, após apresentação de detalhado relatório ao Almirantado.
Naquela ocasião, três sistemas de mísseis tinham sido incluídos no “short list”: Aspide, Sea Wolf e Mistral. Embora os três atendessem ao requisito de defender as fragatas de ataques de mísseis sea skimmers foi priorizada pela então DACM e pelo DGMM uma configuração com o Sistema SADRAL, da então francesa MATRA, por representar modernização eficaz mas de mais simples realização e custo.
Para qualquer dos mísseis seria necessário trocar o radar de busca e fazer uma MODTEC no Sistema de Comando e Controle para operar com computador mais moderno e bem mais rápido da mesma então Ferranti, que já fornecera o Sistema embarcado.
Uma das possíveis vantagens do MISTRAL seria o seu múltiplo emprego: em helicópteros, como MAN PAD e em carros do Exército e/ou Fuzileiros.
Pouco depois, a Marinha, com nova composição no Almirantado, alterou a configuração das Fragatas modernizadas passando para o sistema ALBATROZ com os mísseis ASPIDE (cópia italiana do Sea Sparrow) e mais outros complementos, transformando a modernização em algo bem mais complicado e bem mais caro.
Também logo depois, os Fuzileiros Navais adquiriram o MISTRAL na versão MAN PAD, até hoje existente no inventário. Em paralelo, dois lançadores Simbad para mísseis Mistral, foram instalados no Porta-Aviões.
Ou seja: passados 25 anos ainda estão na ativa os mísseis MISTRAL sendo utilizados (e estreando??) na versão ar-ar para helicópteros.
Os franceses utilizam o míssil Mistral ATAM em seus helicópteros Gazelle e Tiger, e estão se preparando para homologar no helicóptero indiano Rudra.
Topol,
Aeronaves, UAVs, e qualquer traquitana que se atrever a voar baixo e se atrever a entrar no envelope dele.
O MISTRAL é guiado por IR.
Interessante mais o Mistral é um míssil de curto alcance o que leva a necessidade do atirador se aproximar bem do alvo para disparar… acredito que seja util apenas contra outros helicópteros, por exemplo os Viper paquistaneses, dependendo do terreno em que se espera utilizar pode salvar muitas tropas, talvez em terrenos acidentados onde a defesa anti aérea não consiga se locomover e se posicionar rapidamente rapidamente seja uma opção interessante para deter helicópteros de ataque do inimigo.