A AEL Sistemas, subsidiária da Elbit e também sócia em outros projetos da Embraer e da Avibrás, imersa na criação de um programa para fomentar a criação de um polo para a indústria aeroespacial no sul do Brasil, foi selecionada em abril este ano para fornecer equipamentos para o Gripen NG.
A escolha da Saab pela AEL foi confirmada em um comunicado publicado no site da empresa sueca, afirmando que “a AEL Sistemas foi selecionada para o programa FX-2 como fornecedora de aviônicos para o Gripen NG, escolhido pela FAB”.
Entre os componentes a serem fornecidos pela AEL, segundo a nota da Saab, se contam computadores, software, equipamentos, assim como serviços de integração e apoio logístico. A empresa, com sede em Porto Alegre, é especializada em eletrônicos de defesa, componentes espaciais (inclusive um projecto de microssatélites) e comunicação. O acordo inicial foi assinado com a Saab em 2009.
Em um comunicado, a AEL afirmou que “celebra o fato de que a Saab anunciou que a empresa se associará na integração de um amplo pacote de aviônicos para a aeronave. Tornar-se parte do projeto de desenvolvimento do Gripen NG, desenvolver e fornecer as mais recentes tecnologias de aviônica do caça de próxima geração, ampliará ainda mais as contribuições da empresa já realizadas pelas Forças Armadas do Brasil” , disse Shlomo Erez , Presidente da AEL.
O grupo já integra eletrônica de voo e de missão nos Super Tucano, nos renovados F -5M e AMX / A 1, nas atualizações dos Bandeirantes e Bandeirulhas, bem como nos Tucanos AT- 27 originais, compartilhando outros programas de renovação de unidades de asas rotativas do Exército, com outras empresas locais e internacionais.
Além disso, como foi confirmado por Lennart Sindahl, executivo da Saab, os Gripen NG que serão produzidos no Brasil poderão ser exportados para outros países da América Latina, da Ásia ou da África: “Isto não é apenas para o mercado brasileiro, mas para o mercado de exportação. Se respalda nas boas relações do Brasil com a América Latina, com o Pacífico e com a África. Por isso planejamos que a fábrica do Brasil também exporte, unidade que será instrumentada de acordo com a indústria local, ativa co-participante no programa”.
Há tempos, se estimou a Colômbia, o México e o Peru como clientes potenciais do futuro Gripen NG a ser montado e comercializado desde o Brasil. “Há um protótipo conceitual do Gripen NG que já tem mais de 300 horas de vôo. Vamos projetar a planta de modo conjunto, com a Saab, para termos 100% da propriedade intelectual do avião”, disse o comandante da Força Aérea brasileira, Juniti Saito.
Fonte: Defensa.com – Javier Bonilla
Quem sabe não poderíamos representar também as CB-90 do estaleiro sueco Dockstavarvet .
Aproveitamos e fazemas as nossas.
O senhor esta levantando uma hipótese muito seria . Poderia faze-lo tirando esta mascara ridícula?
Senhores,
creio ser de bom alvitre a Policia Federal ficar atenta em relação aos contratos firmados pela FAAS com a subsidiaria da Elbit no Brasil…
Grato.
México, Colômbia e Peru?
México e Peru tudo bem más duvido que o Gripado Made in Tupiniquim Land vá dar o ar da graça pelas Bandas da Colômbia. Praticamente que uma COLÔNIA americana encravada na AL.
sao governos diferentes, $$ diferentes e FFAA diferentes. Os Eua podem até jogar alguma pressão sobre os produtos deles, mas o Brasil é aliado, o jato é mais barato e ainda usa o motor, americano. Qual seria o problema? Se fosse um SU35 e talz, mas é um Gripen, que está presente inclusive na OTAN. A colombia já se interessou pelo gripen, e agora, deve se interessar mais ainda com a escolha do GF…