A assinatura de um Acordo de Cooperação entre Exército Brasileiro e Marinha do Brasil consolidou, no dia 26 de abril, um remanejamento patrimonial entre as duas Forças Armadas. O Exército cedeu para a Marinha um terreno na região de Itaqui-bacanga, em São Luiz, Capital do Maranhão. Já a Marinha cedeu ao Exército dois imóveis nos Estados Unidos da América (EUA), em Washington, além de áreas em Belém (PA) e no Distrito Federal.
O Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, afirmou que a iniciativa está alinhada com o momento de racionalização do Exército, fazendo o melhor uso das áreas sob sua administração, além de demonstrar o espírito de cooperação nas relações entre as Forças Armadas. “Temos potencializado nossas capacidades e utilizado as nossas necessidades, no sentido de, mesmo com as restrições orçamentárias, desenvolvermos adequadamente os nossos projetos e a evolução de cada Força, sempre com um sentido crescente de integração”, reforçou.
A Marinha deverá construir, no terreno em Itaqui-bacanga, com cerca 412 hectares, uma base naval. “Na Estratégia Nacional de Defesa, está prevista uma intensificação das nossas atividades nas proximidades do Rio Amazonas. Nós precisamos ter uma esquadra localizada ali”, explicou o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira. Ele também ressaltou que o Acordo demonstra o apoio mútuo entre as Forças: “representa, mais que tudo, a união que existe entre o Exército Brasileiro e a Marinha do Brasil”.
Como contrapartida, a Marinha oficializou a transferência, para o Exército, de dois imóveis nos EUA que já vinham sendo utilizados pela Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), além de um terreno em Belém (PA), que está relacionado com a expansão da Força Terrestre, mais especificamente com a criação do Comando Militar do Norte. “Ali, num local privilegiado, nós teremos condições de dar prosseguimento a um projeto estratégico da mais alta qualidade, em que priorizamos, também, a Amazônia Oriental”, situou o Chefe do Departamento de Engenharia e Construção, General de Exército Oswaldo de Jesus Ferreira.
No Distrito Federal, o Exército receberá da Marinha uma área a ser definida, próxima à Região Administrativa de Santa Maria (DF). O Diretor de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente do Exército, General de Brigada Antonio César Alves Rocha, avaliou o acordo como “uma tratativa exitosa tanto para o Exército Brasileiro quanto para a Marinha”, pois as áreas cedidas e recebidas são equivalentes em tamanho e valores. “Foi um equilíbrio patrimonial completo, excepcional para ambas as Forças”, acrescentou.
FONTE e FOTOS: EB
Forças Armadas sao as unicas instituiçoes confiaveis do Brasil.
Segunda Esquadra sempre foi coisa para depois de 2040 no planejamento da MB, quando já se teria recuperado a pleno a Primeira.
Não sou contra uma segunda Esquadra….muito pelo contrário! Só não acredito que seja factível sua implantação em médio prazo…..talvez em longuíssimo prazo! A construção das instalações, prédios, cais, oficinas, etc…..já demandarão um aporte alto e continuado de recursos, mas o problema e empecilho maior é na esquadra em si a ser constituída lá! Basta anallisarmos o que temos hoje, as previsões de reequipamento e substituição dos meios atuais e os prazos previstos para isso. Daqui a dez anos, com muita sorte, teremos as 4 Tamandaré (particularmente não acredito que todas estejam prontas nesse prazo) e mais a Barroso, ao passo que as escoltas atuais já terão dado baixa ou restarão uma ou duas. Para termos uma segunda esquadra, precisaríamos de, no mínimo, mas mínimo mesmo, algo entre 15 e 18 escoltas. Submarinos, com os encomendados e os 5 que já temos, se mantidos em serviço ou substituídos por outros SBR, até estaríamos bem servidos. E os NDCC’s, NDD’s? E só teremos um Bahia ou algo do tipo? Não conseguimos sequer implantar o Prosuper. Os planos divulgados da MB são, por prioridade, o Prosub, Tamandarés e ProNae. Logo, para consecução desses, demandará muito tempo, principalmente o ProNae. Então, para implantar uma segunda esquadra, acredito que sejam necessários, no mínimo, 20 ou 25 anos….e isso, sendo beeeemmmm otimista!! Até lá, teremos que, praticamente, reconstruir a primeira esquadra, que está encolhendo a cada ano!
CC RM1-T
Nossos governantes precisam aprender com nossa gloriosa Marinha a promover e realizar projetos de médio e longo prazos. Parabens – Bravo Zulu.
São Luís é com S.
Não consegue ter esquadra no litoral imagina no norte.
A MB ganha um enorme terreno no Maranhão para instalar o sonho da Esquadra Norte e o Exército ganha um terreno excelente para concentrar e ampliar suas forças em Belém do Pará e recebe o patrimônio de dois imóveis nos EUA que já utilizavam cedidos pela MB mais um terreno a ser definido em Brasília.
Resumo da ópera, o Exército tinha um terreno PERFEITO para uma necessidade ABSOLUTA da MB que é a sede da Esquadra Norte e o Exército capitalizou ENORMEMENTE resolvendo 4 problemas do Exército, 2 USA, 1 Belém e um do DF…
Me relembra cada ironizada quando eu comentava de quão sério é o interesse da MB de ter uma Segunda Esquadra Norte…
Esta TROCA que nem em marte é equilibra, representa o QUANTO É SÉRIO E IMPORTANTE para a MB o projeto da Esquadra Norte NÃO IMPORTA O TEMPO E A DIFICULDADE A SE SUPERAR…
Marinha é SEMPRE uma obra de looooongo prazo…
OK. Vamos mandar então em breve para o Maranhão, 3 canoas e um kaiak. Este último com a inovadora manobra de poder virar ao contrário e não afundar. Excelente defesa contra os avançados submarinos da atualidade!!
Desculpem…não resisti!
Mas falando sério….isto deveria ser prática rotineira entre as forças, não!!
Esse remanejamento patrimonial poderia acontecer também com equipamentos como veículos, aeronaves e armamentos, no sentido de padronização ou para complementação de meios que sejam comuns a todas as Armas.
Que venha nossa segunda esquadra!
Parabéns pela cooperação entre as Forças, é isto que queremos ver, mais sinergia para que todas avancem nos seus projetos estratégicos. Que não são só estratégicos às forças armadas, mas ao País!!!
Tá,
e no que SOMA, com a instituição????????
Fiquei no escuro.