Especialista disse que o Brasil estará seguro nas olimpíadas
Por Karla Alessandra
A CPI dos Crimes Cibernéticos ouviu nesta terça-feira (15) o diretor substituto de contraterrorismo da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), José Carlos Martins da Cunha, que garantiu aos deputados que a Abin trabalha diariamente para combater o terrorismo cibernético, inclusive o recrutamento de brasileiros por grupos extremistas.
José Carlos informou que o Brasil reconhece a existência de três grupos terroristas: Al Qaeda, Talibã e o Estado Islâmico, mas grupos como o Boco Haram e Hamas também são monitorados por meio da sua atuação nas redes sociais. Ele admite, entretanto, que o combate a crimes na internet é muito difícil e que a possibilidade de recrutamento existe.
“Até agora descobrimos apenas jovens se encantando com essa possibilidade de integrar o Estado Islâmico, mas nenhuma célula terrorista foi identificada. Mas, infelizmente, a gente não pode achar ou acreditar que nós não temos nenhuma ameaça. O trabalho que está sendo feito está sendo bem feito. Então, eu acredito que a gente está seguro e estaremos seguros também nas Olimpíadas, mas não podemos arrefecer nessa investida no combate ao terrorismo no Brasil”.
O deputado Leo de Brito (PT-AC) afirmou que as declarações do representante da Abin deixam claro que o País está combatendo o terrorismo cibernético. Leo de Brito defende uma ação integrada entre a Inteligência e as polícias no combate ao terrorismo, principalmente durante as Olimpíadas de 2016.
“Se o Brasil fizer um trabalho integrado entre as polícias e um trabalho de cooperação da inteligência internacional, com a experiência que vários países têm no combate ao terrorismo, eu acredito que vamos ter uma olimpíada tranquila.”
“Se o Brasil fizer um trabalho integrado entre as polícias e um trabalho de cooperação da inteligência internacional, com a experiência que vários países têm no combate ao terrorismo, eu acredito que vamos ter uma olimpíada tranquila.”
A CPI dos Crimes Cibernéticos deve se reunir novamente na quinta-feira (17) pela manhã para ouvir o delegado federal Valdemar Latance Neto, que participou da Operação Barba Negra, e o delegado Ronaldo Tossunian, do Departamento de Investigações Criminais de São Paulo.
FONTE: Câmara dos Deputados
Só posso lamentar o fato de que o diretor substituto de contra-terrorismo da ABIN se reporte de maneira tão imprópria e inadequada, acerca do que ele chamou de “encantamento” de jovens com a possibilidade de possivelmente virem a integrar uma célula terrorista. Fato esse, segundo ele, detectado durante o seu trabalho de monitoramento junto ao órgão.
A meu ver, o termo encantamento possui uma certa carga de magnetismo e que que normalmente é empregada de forma poética, romântica, gerando um certo poder de atração ou seja: aquilo que nos encanta, de certa forma nos atrai, principalmente quando o público alvo é formado por jovens que, salvo alguns excludentes, não alcançaram o satisfatório desenvolvimento da sua maturidade psicológica e emocional, dentre outros aspectos tão relevantes quanto, para a sua completa formação .
Como o enfoque dado no texto, nos remete ao mundo do terrorismo e esse não desconstrói a argumentação prévia apresentada pelo entrevistado, eu pergunto: qual o verdadeiro significado do termo “encantamento” a que se refere o Sr José Carlos Martins? – não faria mais sentido: “jovens se iludindo” com as mensagens difundidas pelo EI ou “jovens discutindo” aspectos relacionados ao EI? a menos, é claro, que se esteja pretendendo direcionar um segmento ávido por aventuras e desafios para uma arapuca. Ora Sr. José Carlos, temos é que cuidar e proteger os nossos jovens e a sociedade como um todo, portanto cuidado com as palavras empregadas.
……………a Olimpíada esta chegando….esse trabalho da ABIN deveria ter começado há uma pá de tempo………..
Só posso lamentar o fato de que o diretor substituto de contra-terrorismo da ABIN se reporte de maneira tão imprópria e inadequada, acerca do que ele chamou de “encantamento” de jovens com a possibilidade de possivelmente virem a integrar uma célula terrorista. Fato esse, segundo ele, detectado durante o seu trabalho de monitoramento junto ao órgão.
A meu ver, o termo encantamento possui uma certa carga de magnetismo e que que normalmente é empregada de forma poética, romântica, gerando um certo poder de atração ou seja: aquilo que nos encanta, de certa forma nos atrai, principalmente quando o público alvo é formado por jovens que, salvo alguns excludentes, não alcançaram o satisfatório desenvolvimento da sua maturidade psicológica e emocional, dentre outros aspectos tão relevantes quanto, para a sua completa formação .
Como o enfoque dado no texto, nos remete ao mundo do terrorismo e esse não desconstrói a argumentação prévia apresentada pelo entrevistado, eu pergunto: qual o verdadeiro significado do termo “encantamento” a que se refere o Sr José Carlos Martins? – não faria mais sentido: “jovens se iludindo” com as mensagens difundidas pelo EI ou “jovens discutindo” aspectos relacionados ao EI? a menos, é claro, que se esteja pretendendo direcionar um segmento ávido por aventuras e desafios para uma arapuca. Ora Sr. José Carlos, temos é que cuidar e proteger os nossos jovens e a sociedade como um todo, portanto cuidado com as palavras empregadas.
……………a Olimpíada esta chegando….esse trabalho da ABIN deveria ter começado há uma pá de tempo………..