Por Luiz Padilha
Com os Jogos Olímpicos Rio 2016 se aproximando, se faz necessária a implementação de um sistema de Monitoramento/Vigilância para a Baia de Guanabara, palco das regatas para a segurança dos velejadores.
Uma das possibilidades pôde ser vista durante a LAAD 2015 no estande da Thales, onde a empresa expôs a sua proposta à Marinha do Brasil, para a proteção dos atletas olímpicos durante os jogos.
Dentro do que foi apresentado, para que a cobertura de toda área interna da Baia de Guanabara e sua entrada pelo oceano estejam 100% monitoradas, será necessário a instalação de 2 radares com capacidade para detectar ameaças assimétricas, equipar uma fragata da classe Niterói com 2 radares integrados ao SICONTA, para então operarem em conjunto com o COMCONTRAM (Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo), e estarem prontos para agir no caso de alguma tentativa de ataque aos atletas.
O SEAKER apresentado, é um radar ‘solid state’ que atua na vigilância e detecção de pequenos alvos, sejam terrestres, marítimos ou aéreos. É um equipamento pequeno, móvel, leve, flexível e fácil de transportar, ideal para fuzileiros navais ou policia militar, podendo ser usado em eventos o específicos de grande importância, como o estaleiro e Base Naval em Itaguai.
O SEAKER através de sua tecnologia em modulação de frequência de onda contínua (FMCW), de um Doppler de processamento avançado com alta resolução e uma câmera infra-vermelha integrada, é capaz de detectar pequenos objetos tão pequenos e rápidos como jet-skis ou drones (o SEAKER tem capacidade de detectar um drone como o Phantom 2, até 4 km de distância). O SEAKER foi especialmente criado para detectar alvos pequenos no ambiente naval, o que significa um grande desafio para os radares filtrarem e processarem, por causa do clutter, e é exatamente nessa área, que a THALES possui mais de 90 anos de experiência.
Outra capacidade importante é que durante o rastreamento automático, ele pode acompanhar mais de 500 alvos durante a digitalização. Este sistema tem sua eficácia comprovada através de mais de 410 unidades instaladas em 21 países, integrados com C2 nacionais e usado com sucesso nos jogos Olímpicos de Inverno.
Foi apresentada uma combinação de radar terrestre e radares navais, onde uma fragata da classe Niterói estaria equipada com um radar de vigilância naval, específico para detectar pequenos alvos na superfície e no ar. O radar integrado ‘3 em 1’ VARIANT, foi apresentado pois ele seria integrado ao sistema de combate tático SICONTA da fragata, e assim, realizando a vigilância aérea e da superfície, com uma cobertura completa em duas bandas, contra ‘lobing-effects’ no mar e contra ECM, integrada com uma antena FMCW (alta resolução) e uma antena IFF.
O radar de direção de tiro Selex Orion RTN-30X, que equipa a classe Niterói possui uma banda apenas. A Thales sugeriu o radar de direção de tiro STIR 1.2 EO Mk2, que é dual band, uma opção já adotada por 8 marinhas, com mais de 60 radares instalados.
Construído com transmissores solid state, único no mundo com alta confiabilidade, o STIR 1.2 EO Mk2 complementa o radar VARIANT de banda dupla, com um desempenho ideal em ambientes costeiros e que precisem de ECM exigentes.
Com esse sistema instalado, a MB poderá no caso de uma tentativa de ataque aos velejadores durante as regatas, detectar, identificar e agir no menor tempo possível, contra qualquer tipo de ameaça, protegendo os atletas e garantindo sua total segurança durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Errata: segurança,teremos, Munique 1972
segurança
o problema não será a gurança,pois com todo esse aparato creio que não termos uma reedição de Munique /76 …o problema é a despoluição dos rios que desembocam na baía da Guanabara cheios de bocas de esgoto de todo tipo….pra competições de vela a nível olímpico não dá…e as competições de remo na lagoa Rodrigo de Freitas também…como serão? as “autoridades” não se movem….só tapeiam…..
Como anda essas obras não se houve falar nada parece que tudo está em banho maria eles conseguiram despoluir a baia de Guanabara.
Eles irão coletar todo o lixo que estiver na superfície, pagando rios de dinheiro para contratar as embarcações que farão a coleta. Depois dos jogos, a Baia voltará a ser a latrina que sempre foi.
Continuem votando bem, que no futuro nem água a Baia de Guanabara terá, pois será apena lodo.
As obras chegarão a este nível ? Pq se chegaram nem quem mora lá viu ….
Vc se refere a que? O assunto é segurança dos atletas. Que obra? A do cartaz? Kkkkkkkk