O futuro da Royal Navy (RN), e como ela poderia possuir mais tecnologia autônoma, incluindo drones, foi revelado.
Liderada por um desafio de design para jovens engenheiros da UK Naval Engineering Science and Technology (UKNEST), a RN desenvolverá o programa Future Autonomous Fleet, que poderá moldar a forma como ela vai operar nos próximos 50 anos.
Decorrente desse desafio, a visão do futuro prevê drones baseados na estratosfera a serem lançados a qualquer momento, embarcações de ataque rápido que transportam outras embarcações autônomas menores, porta-aviões movidos por biocombustíveis e energia eólica, e uma nau capitânia subaquática. Outras idéias conceituais incluem o aumento do uso de inteligência artificial para auxiliar no planejamento de baixo nível e nas unidades de transporte subaquático que poderiam transportar de tudo, de munições a alimentos.
Embora esteja na fase conceitual, a Royal Navy está a caminho de tornar realidade uma dessas visões futurísticas na próxima década, o Persistent Operational Deployment Systems (PODS).
Os PODS serão módulos intercambiáveis que podem ser instalados nos navios de superfície. Semelhantes em design a um contêiner, o PODS cria a ideia de um navio de guerra “plug and play” e permitirá que os navios da RN, de todos os tamanhos, sejam mais adaptáveis e versáteis quando implantados.
Com tecnologia inovadora, como drones de carga pesada ou embarcações autônomas, um navio poderá receber o equipamento de que precisa para ser reabastecido mais rapidamente, sem a necessidade de ir a um porto para fazê-lo.
Grande em tamanho, o PODS abrigará recursos vitais para apoiar as operações da RN, incluindo uma embarcação autônoma para vigilância e reconhecimento, drones quadricópteros para entregar suprimentos, suprimentos de socorro ou equipamento médico em casos de desastres naturais ou ajuda humanitária.
Versáteis, eles têm capacidade de se tornar uma sala médica adicional para o pessoal de serviço no mar ou um centro de controle para as operações do Royal Marines.
O Second Sea Lord, Vice-Almirante Nick Hine, disse que “em um cenário futuro, se nos encontrarmos incapazes de competir tradicionalmente, devemos pensar de forma diferente se quisermos recuperar a vantagem operacional. Os jovens engenheiros que trabalharam neste projeto estão pensando radicalmente e com uma imaginação verdadeira, que reflete como a RN também pensa”.
A RN está focada em investir em uma frota mais inovadora e automatizada, reforçada pelo aumento de £24 bilhões em gastos em quatro anos, conforme anunciado pelo primeiro-ministro em novembro passado, a RN vai melhorar o suporte, a letalidade e a disponibilidade de seus navios.
A jovem engenheira do UKNEST, Fiona McIntosh, disse que “A natureza colaborativa do projeto, juntamente com o fato de não termos limitações nas ideias e tecnologias que discutimos, realmente nos ajudou a basear nosso conceito em tecnologias que pensávamos ser a chave para a inovação nas próximas décadas. As sessões foram realmente interessantes e foi ótimo ver todos os designs de conceito em uma apresentação aos oficiais da RN. Foi encorajador ver que os projetos tinham algumas características semelhantes e os grupos previram tecnologias semelhantes sendo utilizadas pela futura Esquadra. Esperançosamente, veremos algumas de nossas ideias incorporadas em plataformas futuras”.
Apoiada pelas ideias conceituais do futuro, a RN continua na vanguarda da tecnologia marítima à medida que se adapta para enfrentar as ameaças futuras e se mantém na vantagem competitiva.
De fato a base voadora autônoma com drones não é nada fora da nossa realidade, o Brasil tem condições de fazer algo semelhante, basta recursos e interesse, temos indústria para isso.
Eu acredito que tenhamos capacidade para, projetar, desenvolver e fabricar tanto quanto qualquer outra nação do mundo.
O que nos falta é de início um sistema de governo de verdade.
Cadê o Orbis da Santos Lab que poderia fazer cobertura de área estática para as guarnições terrestres e ainda prover plotagem de alvos para os sistemas de artilharia?
O antigo Ogum da Engesa hoje como um reestudo avançado sendo autônomo e com diversas versões para patrulha terrestre longe das guarnições para primeiro contato com possíveis agrupamentos “Boots on the ground” inimigo?
Temos capacidade e ainda mais inventividade de nossa gente para criar, pois é uma característica de nosso povo, a criação.