Por Norbert Neumann
A Saab demonstrou a versão mais nova da Combat Boat 90 (CB90) pela primeira vez, fora da Suécia, na DSEI 2021. Após um tour pela embarcação, conversamos com a Saab e o FMV sobre suas capacidades e avanços.
O estaleiro Saab Docksta produz embarcações de combate há 30 anos, e a versão inicial do Combat Boat 90 (CB90) está em operação na Suécia, Noruega, México, Grécia, e pela Guarda Costeira dos EUA no Sudeste Asiático.
A ampla base de usuários permitiu que a Saab acumulasse experiência suficiente para projetar e construir o CB90 Next Generation, uma versão aprimorada e mais bem mais equipada que a sua antecessora.
Novas missões, nova embarcação
O chefe da unidade de negócios da Saab Docksta, Andres Hellmann, acredita que o sucesso do CB90 está em sua versatilidade. “Vemos a CB90HSM como um produto único. Ela pode fazer encalhamento (abicagem), comando e controle, medivac, aplicações de mergulho, reconhecimento e escolta”.
As Forças Armadas suecas operam atualmente 147 CB90, e a CB90HSM Next Generation, é uma versão feita sob medida para a Marinha sueca, sendo a mais recente versão da família de embarcações de combate.
O exterior mudou pouco no novo modelo, mas Gustav Kjellberg, da FMV enfatizou a importância de reconhecer que a CB90 Next Generation é uma embarcação completamente nova. “Ela tinha inicialmente algumas armas de apoio para proteção, mas foi projetado principalmente para transportar tropas. No entanto, consideramos que a forma do combate é diferente agora e, para evitar a perda da capacidade de transporte, precisávamos redesenhar a CB90”, disse Kjellberg.
Caminhando pelo convés, o potencial de poder de fogo do barco se torna aparente. O existem três suportes para armas na popa, a meia nau tem dois sistemas Trackfire RWS controlado remotamente. Os suportes podem receber metralhadoras pesadas, metralhadoras de uso geral ou um lançador de granadas Mark 19.
Kjellberg explica enquanto aponta para o armamento principal: “Este modelo está equipado com uma metralhadora de 12,7 mm (Browning .50) e uma metralhadora de 7,62 mm, mas temos algumas ideias futuras para esta estação de armas. Estamos discutindo a possível implementação de canhões Bushmaster, assim como estamos estudando a possibilidade de usar um sistema de mísseis para obter capacidades antisuperfície ou antiaéreas”.
Que sonho seria ver essa CB90 operando na amazônia!
Já foi, no passado ,testada aqui e deu ruim devido aos detritos e tal no fundo dos rios amazônicos. Creio que um projeto similar ou baseado nela seria o ideal ou mesmo baseado nas LPR 40 (no caso comprar mais desta de prateleira mesmo já resolveria).
Essa lancha deixou muitas viúvas nos fóruns tupiniquins. É a versão ribeirinha do Osório.
Pior que é exatamente como dissestes Doug385 !!!rs