No dia de hoje, 31 de janeiro, um jornal de circulação restrita ao Rio de Janeiro, publicou uma “denúncia” de que marinheiros a bordo do Porta-Aviões São Paulo, navio Capitânia da Esquadra brasileira, teriam delatado queimaduras em três militares, risco de explosão e incêndio a bordo, além de um vazamento de óleo na Baía de Guanabara.
Em Nota à Imprensa, emitida pelo Comando do 1º Distrito Naval, a Marinha admitiu que ocorreu um pequeno derramamento de óleo a partir de uma tubulação e que, imediatamente, foram instaladas barreiras de contenção em torno do navio e acionado o Plano de Emergência para evitar poluição do mar, o que permitiu o recolhimento do resíduo despejado.
Também esclarece que ocorreu um vazamento de vapor do navio (dia 29), no local onde se encontravam três integrantes da tripulação, sem consequências posteriores e que, por precaução, os militares foram encaminhados para atendimento médico e liberados posteriormente, por não apresentarem qualquer ferimento.
A nota nada fala sobre problemas em um dos refeitórios, o que nos leva a desconfiar da veracidade da informação publicada.
Qualquer cidadão, interessado ou não em temas afetos à Defesa Nacional, sabe que a profissão militar difere de todas as outras pelos riscos inerentes àqueles que se voluntariam a segui-la. Militares, neste caso os marinheiros do NAeSão Paulo, não são o equivalente castrense a funcionários públicos, pagos para cumprir expediente dentro de um horário fixo.
Militares, homens e mulheres que entram para tão específica carreira, que não querem sentir calor, que querem retornar para casa diariamente em torno das 17 horas, que não querem estar em missão nos finais de semana e feriados, que não querem se submeter às demandas físicas e psicológicas da profissão que escolheram, que pensam que nunca vão precisar colocar sua vida em risco, devem ter um resquício de coragem moral e pedir baixa de tão nobre carreira.
Nos espanta que tripulantes do mais importante navio de nossa Marinha, usem de um subterfúgio covarde, que é a denúncia anônima à um jornal, para atacar a Instituição que escolheram servir e não se utilizem das vias institucionais internas, que existem e são utilizadas por aqueles que realmente podem ser chamados de “Marinheiros”, com “M” maiúsculo, para apresentar suas demandas.
Nos surpreende, ainda mais, que um jornal que pretende ser reconhecido como um meio de comunicação crível, publique denúncias anônimas sem verificar a veracidade das mesmas junto à Marinha do Brasil, Instituição que preza pela verdade e absoluta transparência.
Também nos causa pasmo a publicação de dados que não possuem qualquer resquício de veracidade, e que com uma simples pesquisa ou um telefonema para o Serviço de Comunicação Social da Marinha, evitaria que a autora do texto escrevesse que “se o navio for aposentado, o Brasil não terá mais uma esquadra — pois é necessário um porta-aviões para tal. Dessa forma, vários almirantes de esquadra teriam que ir para a reserva”, entre outros equívocos.
Desta maneira, o DAN se posiciona ao lado da Marinha, e das demais Forças que sofrem “denuncismos” não averiguados, ao lado dos verdadeiros Marinheiros que se esforçam para que o Capitânia de nossa Esquadra retorne ao mar após seu período de manutenção.
Abaixo transcrevemos na íntegra a matéria publicada no jornal “O Dia”:
Três tripulantes queimados e vazamento em porta-aviões da Marinha
Corporação admite que navio São Paulo jogou óleo na Baía e marinheiros denunciam risco
Por Juliana Dal Piva
Rio – Marinheiros a bordo, desde terça-feira, do porta-aviões São Paulo, em exercício em plena Baía de Guanabara, denunciam uma situação de perigo. Os tripulantes revelaram que o navio está despejando óleo no mar devido a um vazamento.
Além disso, problemas na caldeira causaram queimaduras em três militares. Eles também alertam que existe risco de explosão e incêndio. Cerca de mil militares, entre soldados, cabos, sargentos e oficiais, estão embarcados sob o comando do contra-almirante José Renato de Oliveira. Segundo os marinheiros, o oficial se recusa a encerrar o exercício apesar do perigo oferecido à tripulação. Após o contato da reportagem com a Marinha ontem, o comando teria proibido o uso do celular pessoal, segundo denúncias.
Os embarcados não quiseram se identificar com medo de represálias, e informaram que desde terça-feira o navio também apresenta um problema em um dos dois refeitórios que servem a cabos e marinheiros — logo o que alimenta a maior parte da tropa. A água do mar estaria entrando no local, que estaria interditado. Além disso, alguns marinheiros estão passando mal com as altas temperaturas da cidade e a ausência de ar-condicionado.
Sem previsão
A previsão inicial era de que o exercício terminasse na sexta-feira, mas o comando teria avisado à tropa ontem de que não há mais previsão de término, o que preocupa os parentes dos tripulantes.“Estamos muito apreensivos com toda essa situação”, contou um familiar que não quis se identificar.
O porta-aviões é a única embarcação do seu tipo no Hemisfério Sul e um dos 20 do seu modelo em atividade no mundo. A atividade desempenhada é tão específica, que só nove países operam navios semelhantes. Mas o equipamento no Brasil sofre com a infraestrutura. Foi comprado já usado da França em 2000.
Procurada, a Marinha admitiu que ocorreu um “pequeno derramamento de óleo a partir de uma tubulação” e que foram colocadas barreiras de contenção, em torno do navio. O plano de emergência foi acionado para o recolhimento do resíduo despejado. Sobre os militares feridos na caldeira, eles já foram medicados e liberados, diz a Marinha.
Quatro mortes, incêndios e cinco anos parado
Desde que foi comprado em 2000, o porta- aviões já teve quatro marinheiros mortos e 13 feridos em, pelo menos, seis grandes incêndios. Em 2005, o navio chegou a parar por cinco anos, mas voltou a operar. Em 2012, na tragédia mais recente, o marinheiro Carlos Alexandre dos Santos Oliveira, de 19 anos, morreu durante um incêndio na antessala do alojamento em que se encontravam os militares. Além dele, ficaram gravemente feridos José de Oliveira Lima Neto e Jean Carlos Fujii de Azevedo.
Naquela ocasião, tripulantes também denunciaram para a coluna ‘Força Militar’ que os problemas iniciaram logo que a embarcação deixou o cais, mas o comando decidiu seguir viagem. Há dois anos também ocorreram focos de incêndio na caldeira, e também foram registrados problemas na chaminé e nas máquinas.
A estimativa é de o navio tenha custado U$ 12 milhões, mas o problema é que só para a modernização ainda foram gastos outros US$ 90 milhões, nos últimos dez anos. Apesar dos evidentes problemas de manutenção, militares avaliam que se o navio for aposentado, o Brasil não terá mais uma esquadra — pois é necessário um porta-aviões para tal. Dessa forma, vários almirantes de esquadra teriam que ir para a reserva.
Apenas para lembrá-los, o São Paulo é o maior navio de guerra do hemisfério sul (apenas metade do mundo), e também o único NAe do hemisfério sul, não estamos falando de um navio patrulha.
Alguns criticam o período de manutenção geral do A12 sem nem mesmo saber do que se trata, da sua abrangência, e complexidade. Qualquer NAe no mundo precisa passar por isso, inclusive os norte amaricanos que ficam vários anos docados até a finalização dos trabalhos e testes.
A respeito do valor gasto com aquisição, manutenção e modernização do São Paulo, estejam cientes os senhores que este é um valor ínfimo se comparado ao custo de um NAe novo, os últimos projetos lançados tem custo variando entre 6 à 11 bilhões de dólares cada, apenas para terem uma idéia, as novas corvetas da classe Tamandaré (com menos de 3.000 toneladas) estão orçadas em 430 milhões de dólares cada.
Pagamos 12 milhões pela aquisição + 90 milhões com outros gastos, isso não é nada quando estamos falando de navios militares, ainda menos expressivo em se tratando do capitânea de uma esquadra. Aliás, considero que a Marinha do Brasil está fazendo um verdadeiro milagre gastando tão pouco.
O Sampa está em fase final de manutenção, sou otimista e acredito que até 2015-2016 ele esteja plenamente operacional, devolvendo a capacidade que a MB merece.
Parabéns a Marinha do Brasil pelo excelente trabalho que vem fazendo, com tão poucos recur$o$, e com uma otimização nos gastos muito além do normal.
O A12 pode ser um Opalão, mas é o nosso Opala 6cc totalmente revitalizado, vai dar muito caldo ainda!
Bem parece que o NAe São Paulo não engrena e vai dinheiro nisto, já falei alguns dias atrás que era melhor investir em navios patrulha de 200t, 500t, 1.800t, corvetas desenvolvidas aqui no Brasil e submarinos (diesel-elétricos, AIP e nuclear) e deu, ainda dá para instalar uma pequena base aeronaval em Fernando de Noronha, já tem uma pista e em Trindade talvez uma base para helicópteros de grande porte e uma pequena pista para receber aeronaves do tipo (antigo p-16) tracker.
Esqueçam Porta aviões, contratorpedeiros, fragatas caras, pois não somos a US Navy e nem temos recursos para tal, é isto e tá dito, espero que o governo se de conta destes gastos desnecessários e invista no principal que são os soldados,pilotos e marinheiros, porque na hora do pega para capar quem vai nos tirar do sufoco, serão eles e tenho certeza que se forem valorizados darão a resposta.
Quando a MB operava Contratorpedeiros da WWII da Classe Fletcher e eles davam piques de 36 nós em alto mar, aquelas banheiras velhas já tinham quase 40 anos. Seus alojamentos eram uns cubículos. 300 marinheiros em um navio de 3050 toneladas de deslocamento máximo. Desculpem o termo forte: uma favela flutuante. Qual era o diferencial? A qualidade dos marinheiros! Estamos precisando disto!
Nenhum dos dois. São mentirosos mesmo!
O NAe São Paulo vai voltar quer queiram ou não, a embarcação tem problemas mas estão sendo resolvidos e vai estar pronto pra receber os A-4M.
Sou seguidor das palavras do saudoso Professor Almirante Saldanha da Gama! Respeitar e Honrar o Superior até depois de morto! Por isso nada justifica delatar no meio publico e por vias não hierárquicas maus trato ou sofrimentos causado por situações de emergência que ocorre dentro de nossos navios, guerra é guerra, e todo marinheiro jura bandeira e abdica de sus direitos civis prometendo defender a pátria até com o sacrifício da própria vida, eu passei muito por isso e estou vivo foram 32 anos de bons serviços prestado. A marinha tem que intensificar mais o fogo da forja que funde os Marinheiros e GM. Fuiiii
Tem que identificar e punir esses marinheiro denunciantes como exemplo. E processar a mídia que distorceu os fatos para causarem polêmica.
Bando de marinheiro traidores da corporação e da pátria. Não merecem ser chamados de brasileiros!
To achando que a rapaziada denunciou porque tava esperando sair na Sexta para tomar uma geladinha !!!!!
Eu não acredito que a MB esteja insistindo com o A12 por vaidades de seus almirantes agora que a verdade tem que ser dita o A12 não tem condições se é para ter somente de nome nós temos o único porta aviões do hemisfério sul sendoque ele passa mais tempo ancorado do que na ativa não compensa . Alguns pode dizer é para manter a doutrina com ele só parado uma reforma que não acaba mais os indianos e os chineses estão com os seus operacionais.
Pessoal. Ainda afirmo que o Sampa vai dar caldo.
Sobre ser navio tóxico – asbesto (amianto) somente é tóxico por contaminação por via respiratória. O fato de estarmos levando um navio que venho “ferrado” já é uma coisa de ser ressaltada. O que é mais digno, tentar e talvez vencer ou morrer. ou morrer sem tentar? Aquele que vive hoje, luta amanhã.
“Não tá morto quem peleia”
O jornal “O Dia” do RJ já alguns anos descobriu que por ser um jornal popular é muito lido por um significativo número de cabos e marinheiros e descobriu um filão de notícia ao dar voz anônima a praças sindicais ou dispostas a contar segredos que “os oficiais ocultam”.
Este artigo eles passaram a um novo nível de denuncismo que fez a festa dos adeptos de jisuis…
Sobre o questionamento da Marinha ter porta-aviões :
– essa decisão já foi tomada pela Marinha, quer queiram ou não;
– o gasto anual do A-12 é uma pequena percentagem do orçamento de uma pequena universidade federal no Brasil. Ou seja, ínfimo se comparado a vários outros gastos, civis ou militares;
– o PRONAE está para ser lançado nos próximos, visando 2 NAe (Navio-Aeródromo) de 50 mil ton., com catapultas, o 1o para ficar pronto em 2028. Vai precisar de centenas de engenheiros, gerando alguns milhares de empregos diretos e indiretos por alguns anos;
– 2013 mostrou claramente o grande interesse de mais de 10 países de manterem ou ganharem a capacidade de operação de NAe, quer seja de com catapultas, decolagem vertical, ou rampa : Índia, China, Austrália, Japão, Coréia do Sul, além de EUA, Inglaterra, França, Rússia, Espanha, Itália e Tailândia;
– os A-4 SkyHawks modernizados darão o ar da graça em 2014 e 2015, aumentando a efetividade do A-12 de forma jamais vista.
O Nae Foch, com inicio de construção em 1957, colocado para flutuar em 1960, foi intensamente usa pela marinha francesa, de acordo com alguns estudiosos teria mais de 3.000 dias de mar… e teria mais de 1.000.000 de milhas navegadas, ou seja foi usado ate o osso.
Para entender: Seria como tentar usar agora um carro (francês) modelo Simca Chambord de 1960.
Perguntem a qualquer mecânico de automóveis se valeria a pena manter um carro desta idade para uso diário:
Claro que não, seria uma peça de MUSEU…
Não, o R98 Clemenceau foi mais usado que o R99 Foch em termos de catapultagens, com o Foch operando como porta-helicópteros em parte da sua vida na Marine Nationale e como substituto do R98. Com isso o Foch foi menos desgastado que o Clemenceau.
A comparação de um NAe com um automóvel foi uma das coisas mais absurdas que li na úlima década… sem noção amigo!
Galera ! No meu ver é que MB tem que em pô em pratica o projeto de construção do porta avião do projeto poseindon em pratica o quanto antes , em vez de tà comprando “sucatas de Françesses” digamos de passagem .
Parabéns ao DAN pela coragem de tomar uma posição, como sempre aberta e democrática. A Marinha do Brasil é de longe a força que mais colabora com informações corretas e transparentes sobre seus assuntos. Divulga constantemente suas ações e o andamento de seus projetos, permitindo o acesso de jornalistas e respondendo prontamente às dúvidas e questionamentos.
hehehe O discurso dos graduados das FAs é “Seja um tolo motivado”…me lembrou o filme o último samurai que o ator principal super motivado com a espada em punho vinha de maneira enfurecida cheio de vontade em cima de um garboso cavalo e do outro lado tinha os chineses com armas de fogo (pólvora). Sabem o final, né ?
Quanto ao preço pago pelo A-12, foram apenas US$ 12 milhões. Isto foi apenas um preço simbólico que era insuficiente para pagar o seu peso em aço (preço pelo peso de aço). Na realidade ele foi doado ao Brasil. Só oque se gastou para descontaminar parcialmente o Clemenceau para que se tornasse possível seu desmanche, foi muito superior a isto.
E com isto temos outra questão. Em outros sítios da internet, muitos defendem (como gozação) a transformação do A-12 num recife artificial. Porém, nem isto é possível, pois o navio possui grande quantidade de amianto e outras substancias toxicas que impedem que o mesmo seja afundado com tal objetivo. São mais de 200 toneladas de amianto além de mais 500 toneladasde outros materiais tóxicos. O Clemenceau foi recusado para desmanche em diversos paises por este motivo. A França teve que retirar boa parte dos materiais tóxicos (apesar que não conseguiram retirar nem 50% deles) antes que o navio fosse aceito para demanche.
Portanto a doação do Foch, foi também uma forma da França se livrar dos altos custos envolvidos em seu desmanche. O Brasil recebeu o Foch, agora São Paulo, e quando o mesmo for retirado de serviço, teremos altos custos para poder descontaminar o navio para que o mesmo possa ser desmantelado.
Resumindo, temos um Porta Aviões que não serve para operar na Marinha, não serve para ser recife artificial e não serve nem mesmo para ser vendido como sucata!!!
Todo mundo sabe das dificuldades encontradas pela Marinha para tentar operar o Nae São Paulo. Não é normal um navio permanecer todo este tempo neste interminável PMG. São tantos problemas apresentados, que desde que foi comprado em 2000, que o A-12 está a mais de 7 anos nesta interminácvel sequencia de problemas. Se tivéssemos dinheiro para fazer tudo o necessário , o navio já deveria estar operando normalmente. Mas como os gastos são feitos em “conta-gotas”, isto até hoje não ocorreu.
Ter é diferente de operar. Temos um PA que na verdade não opera. Não temos condições financeiras de operar um PA. Isto é fato e não acredito que isto irá mudar. Eu particularmente torço pela retirada de serviço do A-12 e pelo fim desta idéia de operarmos PAs.
Quanto a END, antes que alguém a cite, é um apenas um documento; e papel aceita qualquer coisa. Eu particularmente não concordo com a END no que se refere ao Brasil ter que operar Porta Aviões. Não temos condições financeiras para tal. E como não há previsão de onde virão as verbas para equipar nossas Forças Armadas, a END não passa de uma carta de intenções. Ela apenas indica o caminho, mas não diz como chegaremos lá.
Infelizmente os abutres de plantão estão sempre procurando uma maneira de denegrir as nossas Forças Armadas e qualquer probleminha que acontece com um navio,avião ou em um quartel eles fazem o maior carnaval, mas as nossas forças são maiores e eles vão passar e a Marinha vai continuar a navegar orgulhando o nosso BRASIL.
Seja como for, ainda tem gente que defende a nossa marinha nucleada com porta-aviões, compramos esse a preço de banana e já gastamos 10X mais em manutenção e tudo indica que esse elefante branco não vai navegar nunca mais, ou, quando muito, ficar apenas beirando a costa. Já disse em outro post, o nosso único e desdentado porta-aviões é tão-somente um excelente ALVO para o inimigo, para mantê-lo assim agonizante, melhor afundá-lo para economizar os parcos recursos da marinha. Imaginem que ainda querem DOIS porta-aviões, um para cada frota, só pode ser brincadeira.
Caro Crispin,
a manutenção do PA é necessária para se manter a doutrina da tripulação e o adestramento dos pilotos. Você sabia que para se formar e manter um “Top Gun” brasileiro o custo é de aproximadamente 100 milhões de dólares ??? Se tivermos 30 pilotos nestas condições calcule o custo (3 bilhões). Tendo um navio para “treinar” e manter a doutrina, este custo cai estratosfericamente. Logo, não só necessário, mas principalmente econômico, por mais que se tenha gasto no A 12, mantê-lo para manter a doutrina e o treinamento da tripulação, para que, quando tivermos um Porta Aviões de Ataque (que poderia se chamar Corinthians) a doutrina e o treinamento estejam sedimentados.
Esta sedimentação, se perdida, transformaria realmente nossa marinha em uma Guarda Costeira.
Ou seja, até pela questão de custos, é necessário manter o “São Paulo” para se manter a doutrina.
Já disse por aí e vou repetir aqui (se me deixarem):
A abdicação sempre foi a regra, nunca a exceção, para os MILITARES VOCACIONADOS… Mas, não é de hoje que a nossa MB (Nossas Forças Armadas em geral) navegam por águas turvas e turbulentas e em meio à um denso nevoeiro impedindo que se anteveja os perigos que podem emergir à frente ou que se identifique claramente os inimigos à combater… Por tanto, à perdurar a falta de bússola e radar o risco de naufrágio e/ou fogo amigo é eminente… Em contrapartida NÃO SE PODE CONFUNDIR HIERARQUIA E DISCIPLINA com OBEDIÊNCIA CEGA e SUBSERVIÊNCIA…
hehehehe um verdadeiro ”big brother” ao q se refere o NAeSP….. .. q seja … quanto a ”nota” do jornal …. ‘O Dia” e de se lamentar … mais retrata bem a ‘qualidade” atual da nossa imprensa no geral … tudo se publica ….. sem nem mesmo fazer um consulta previa …fofoca vira noticia .mentiras se passam por verdades .. .. sensacionalismo barato… apenas isso …..
Minha opinião sobre o SP … ele ainda e útil ….se ele hj se encontra como esta e por falta de investimento na sua manutenção …. mais e aquilo .. foi comprado por um preço ..12 mi (12 mi num PA ?? …. pois e ne .. ) .. sendo q hj se somar sua compra ,, a compra dos ”a-4s”… e a manutenção feita nele ate hj .. se n me engano esse valor n chega a 300 mi …..com 300 n se compra nem um fragata moderna ( talvez uma corveta ) …. falam q precisamos de um novo PA .. q seja .. quando a MB tiver ao menos 10bi de deletas pra tal .na ”conta” . ai poderemos sonhar …. esse pessoa critica a MB pela recusa do ”’USS Independence”’ (”classe “Forrestal”) oferecido a MB antes do SP … ja imaginaram um ”’bicho” desses na MB hj ?? .. seus gastos e possíveis problemas ?? … imagina o q seria hj então em … um mimimi .desenfreado ….(ou n ne ..afinal e ”sucata” e da USNAVY … n ”podi” criticar ) ……. o SP hj e um ”mal” necessário …doa a quem doer ……queria ver se o ”forch” tivesse sido entregue ao Chile …por exemplo .. e a MB ainda de A-11 (Minas gerais)….
O mais interessantes dos Super Carriers, tanto da classe Forrestal como da Kitty Hawk, era o consumo desenfreado de combustível, pois, em viagens ou operações, a cada 3 (três) dias, o Tanque de Combustível dos CV tinham que ser completados, ou paravam.
Atrás da Força Tarefa, iam incontáveis Petroleiros Reabastecedores.
Logo, o alto custo de manutenção, realmente seria um problema ao se adquirir/ganhar um CV americano.
É claro que a Marinha do Brasil vai amenizar o acontecido, afinal de contas como explicar os investimentos feitos neste Porta Aviões que a toda hora apresenta problemas. “Quando a fome entra pela porta o amor sai pela janela”, portanto não exija patriotismo de militares que são extremamente mal-remunerados (a cada ano que passa a situação piora), mal-alimentados, e até certo ponto mal-preparados. Os militares quando fazem estas denúncias é pq a situação está terrível, e não adianta crucificar os caras não, pois são eles que vivem sobre a égide dos Regulamentos Disciplinares Pré-históricos, e é esse o principal motivo do anonimato, pois se forem identificados serão devidamente punidos. Apresentar demandas? vc só pode tá de brincadeira!
R: A Marinha é das três Forças Armadas a que mais demonstra transparência, o que podemos constatar em sua página oficial com as respostas efetuadas à todos os veículos midiáticos, não importando o tema do questionamento.
Dentro desta política de transparência, facilmente observada, não cabe mentir, ou esconder/omitir a verdade. Assim, não havendo motivos para não acreditarmos na posição OFICIAL da Marinha, vemos que, ao contrário do que nos apresentam as denúncias publicadas no jornal:
– nenhum tripulante foi queimado no vazamento de vapor ocorrido;
– que o navio não está despejando óleo no mar de maneira ininterrupta, mas que ocorreu um vazamento que foi contido e os resíduos despejados recolhidos;
– a Nota Oficial da Marinha não cita risco de explosão ou incêndio o que, na visão do DAN, baseada na política de transparência e verdade já citadas, desqualifica o dado;
– na mesma Nota Oficial nada é falado sobre problemas em um refeitório, que não impediria o funcionamento do navio, nem traria riscos à tripulação; e
– parentes dos marinheiros embarcados devem conscientizar-se de que a profissão escolhida por seus entes queridos obriga que os mesmos dediquem tempo integral à mesma e que não é pela proximidade do fim de semana que a preparação do navio iria ser interrompida. Isto é válido do Almirante, que está embarcado e não vai sair, ao Marujo mais moderno.
Outro ponto que o DAN não tergiversa é sobre manipulação de informação.
O jornal afirma textualmente que “sobre os militares feridos na caldeira, eles já foram medicados e liberados, diz a Marinha”, quando vimos que não houve feridos.
Outra característica das Forças Armadas, não só da Marinha, é que qualquer militar pode, pelos canais competentes, apresentar problemas, fazerem denúncias e, até mesmo, representarem contra um superior. Para nós, civis que não estamos acostumados a este tipo de informação, pode soar estranho, mas isto está previsto nas normas e regulamentos das Forças e é algo que ocorre sem causar espanto internamente. Então, fazer denúncias anônimas é algo que não é aceito pelos próprios militares, que atenta contra sua honra, e que não devia, também, ser aceito por um meio de comunicação de massa.
Quanto aos Regulamentos Disciplinares, são eles que garantem o previsto na Constituição brasileira, que as Forças armadas são Instituições baseadas na Hierarquia e na Disciplina, como todas as Forças Armadas de qualquer país do mundo.
Caros articulistas parabéns pela página dos Senhores e permita-me apenas em nome da verdade apresentar o salutar contraditório que é a essência maior da nossa sonhada e ainda imberbe Democracia. excetuando alguns equívocos da reportagem inicial até as areias de Copacabana sabem dos problemas insolúveis dessa belonave e se chegou a infeliz fase da denúncia da tripulação que mais sofre com a situação é porque pouca coisa foi feita no seu equacionamento e a nós soldados de todos os níveis temos por juramento sagrado primar pelo bem estar e oportunizar as melhores condições para o cumprimento da missão, como bem nos ensinou o Marechal Juarez Távora ” a subordinação é uma via de mão dupla” ou seja o líder é um conquistador de mentes e corações para que o subordinado de o melhor de si e certamente isso começa com o líder não expondo o liderado a risco desnecessário…
Belas palavras Júlio Augusto.
A aceitação do contraditório é norma editorial do DAN, o que pode ser observado tanto nos artigos publicados quanto no teor das respostas publicadas.
Foi salutar que fosse reconhecido em seu texto os equívocos da reportagem, destacados na resposta acima e, que na visão deste site, a desqualificam.
A Nota Oficial da Marinha é claríssima, o que só reforça nossa confiança na política de verdade e transparência desta (e das outras) Força.
Não existem problemas insolúveis em qualquer navio. O São Paulo está em um período de reparos conhecido como Período de Manutenção Geral, que é um ciclo responsável pelas manutenções preventivas e corretivas de grande monta, que demora muito tempo para encerrar. Isto não é privilégio de nosso navio, mas ocorre em todos os navios de todas as Marinhas do mundo.
Neste período de manutenção a Marinha já publicou que foram realizadas as seguintes grandes obras, entre outras:
– retubulação de toda a rede de vapor do navio (isto é um serviço hercúleo);
– revisão nas turbinas do navio;
– revisão nos turbo-geradores, que conforme dizem em fóruns de defesa é o que falta para o navio ficar pronto;
– retubulação de duas caldeiras, que significa trocar 1.500 tubos em cada uma;
– verificação de todo o circuito de vapor das catapultas;
– a catapulta lateral sofreu revisão geral e a de vante acaba de ser comissionada por inspetores da DCNS;
– instalação do Siconta MK-IV, citada por você, mas não explicando que isto significa substituir todos os consoles do Centro de Operações de Combate (COC), criar um novo software, totalmente nacional e treinar os operadores para um novo equipamento, com instruções em português;
– realinhamento e rebalanceamento do eixo de bombordo, algo que os franceses não acreditavam podermos fazer no AMRJ;
– cumprimento de todos os cartões de manutenção preventiva dos equipamentos mecânicos e eletrônicos;
– manutenção corretiva em outros equipamentos;
– docagem, tratamento do casco, inclusive com realização de ultra-som na parte abaixo da água (obras-vivas);
– instalação de novos equipamentos de comunicação, inclusive satelital, e navegação;
– instalação do COC da Esquadra, que explico como sendo um Centro de Comando e Controle de todos os meios envolvidos em uma operação, sejam navais, aéreos, de fuzileiros, etc.
– etc.
Então, não há motivo para não acreditarmos que este ciclo não esteja perto de seu final. A própria saída do navio para testes nos mostra isso.
Descrevemos toda esta relação para mostrar que os “líderes”, a Marinha, está fazendo sua parte para dar as melhores condições para o cumprimento da missão aos tripulantes do Capitânia de nossa Esquadra.
Mas como você escreveu, é uma via de mão dupla. Denúncias anônimas não são aceitáveis no meio militar e você, citando-se como soldado, compreende isto melhor que qualquer um de nós, civis, que estamos lendo sobre esta questão.
Falou tudo Padilha!
Claro, SE for realmente desnecessário, o que, tudo indica, não o é.
A quem isto interessa? Quem se beneficia de uma noticia como esta?
Em outro blog, as críticas a Marinha foram intensas. Ainda acho que o Sampa vai dar ” um caldo bom”. Agora, sejamos perseverantes!
off topic: no site da FINEP tem um contrato com recursos para a marinha desenvolver um “Radar Naval de Busca Volumétrica – Banda-X”, será que seria um radar aéreo para ser usado no Nae São Paulo ou na nova Barroso? ou esse radar é de outro tipo?
http://www.finep.gov.br/transparencia/projeto_consolidado.asp?referencia=134713
Resumindo, que papelão, palhaçada…
Custo a crer que quem dá eco a tais reporcagens aqui, nos espaços de debate, seja brasileiro, quiçá patriota.
Rapaz, o que apareceu de urubu (e olha que sou flamenguista) querendo dar uma de “Eu te disse, eu te avisei, Jissuis é isso, o tempo é aquilo, blablabla…..” Tem gente que se conforma com a pecha de sucursal que tá bom demais, se acham a verdade em pessoa, vixe!!!
Até mais!!! 😉
Pelo visto não se fazem mais marinheiros como antigamente mesmo, hoje dão claros sinais que deixaram de ser militares e se tornaram funcionários públicos fardados. Uma pena mas é a realidade.
Prezado Mario
Vc está equivocado. Tenho mais de 750 dias de mar. Já encarei a morte para resgatar um mergulhador sem nunca ter feito curso de mergulho. Já arrisquei minha vida a procura de pescadores perdidos no mar. VOCÊ É MILITAR? Se for você sabe que está errado, se não for por favor se informe mais! E o combate ao narcotráfico? Quem sobe na frente? Quem está na fronteira? Procure saber sobre o que fazemos contra as FARC no Brasil.