Vinte e um membros da Marinha de Bangladesh foram feridos em Beirute depois que grandes explosões em armazéns portuários que armazenavam material altamente explosivo abalaram a capital libanesa.
Uma delas está em estado crítico, informou a Diretoria de Relações Públicas entre Serviços, ou ISPR, em comunicado divulgado nesta quarta-feira.
O BNS Bijoy da Marinha de Bangladesh estava atracado no porto no momento da explosão.
A UNIFIL transportou as forças de paz feridas para os hospitais mais próximos para tratamento médico, informou em comunicado.
Uma delas está em estado crítico, informou a Diretoria de Relações Públicas entre Serviços, ou ISPR, em comunicado divulgado nesta quarta-feira.
A UNIFIL está atualmente avaliando a situação, incluindo a escala do impacto no pessoal. O Chefe da Missão e Chefe da Força da UNIFIL, General Del Col, disse: “Estamos com o povo e o Governo do Líbano durante este período difícil e estamos prontos para ajudar e fornecer qualquer assistência e apoio”.
Pelo menos 100 pessoas foram mortas perto de 4.000 feridas na explosão que provocou ondas de choque que quebraram janelas, quebraram alvenaria e sacudiram o chão pela capital libanesa.
Autoridades disseram esperar que o número de mortos aumente ainda mais após a explosão de terça-feira, enquanto trabalhadores de emergência vasculham os escombros para resgatar pessoas e remover os mortos, informou a Reuters. Foi a explosão mais poderosa em anos a atingir Beirute, que já está sofrendo com uma crise econômica e um aumento nas infecções por coronavírus.
O presidente Michel Aoun disse que 2.750 toneladas de nitrato de amônio foram armazenadas por seis anos no porto sem medidas de segurança e disse que isso era “inaceitável”.
FONTE: BDNews24
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Esta carga foi apreendida de um navio de bandeira russa chamado navio Rhosus, a embarcação transportava quase três mil toneladas de nitrato de amônio concentrado de Batumi, Geórgia, para Moçambique e em 23 de setembro de 2013 atracou no porto de Beirute devido a problemas técnicos.
Esta carga foi confiscada em Beirute sob a suspeita PROVOCADA pelos EUA e aliados de se tratar de carga destinada ao terrorismo e produzir bombas. Naquela época o governo Libanês era bem mais alinhado ao Ocidente e vergou-se as pressões e apreendeu a carga no Líbano.
Cumprido o objetivo geopolítico de lançar suspeitas sobre a Rússia de financiar o terrorismo, o Líbano um pequeno país que mal tem agricultura seco e muito menos fabricas de fertilizante ficou com este mico de 2750 toneladas de Nitrato de Amônia no seu porto. Claro que a maior culpa são das pessoas que mantiveram uma carga tão perigosa num local crítico da nação por tanto tempo sem qualquer iniciativa de vendê-la, estocá-la num lugar mais afastado no interior ou destruí-la controladamente aos poucos…
Mas a causa REAL daquela carga ali estar a seis anos é fruto das ações americanas de procurar terrorismo e armas de destruição em massa em qualquer coisa que lhes possa dar na telha…
E depois não estar nem aí para as consequências das suas iniciativas e pressões intempestivas…
P.S. por MUITA sorte a Fragata brasileira Independência não estava atracada e em patrulha a uma distância segura do evento. Mas segundo o portal UOL a esposa de um militar da MB se feriu na explosão foi por muito pouco…
E pensar que eu estive lá em setembro de 2015 e esse nitrato de amônia já se encontrava estocado no porto. Muitos locais por onde eu andei lá, estão completamente destruídos. Pontuando que tanto eu quanto vários componentes da Marinha do Brasil que estiveram lá também, passaram por esse local. Agora é verificar aqui no Brasil se existe um controle adequado para esse tipo de composto, pois o Brasil é um país com grandes áreas agricolas e certamente existe nitrato de amônia estocado em nosso país.