MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO 4º DISTRITO NAVAL
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
NOTA À IMPRENSA
Belém-PA
Em 10 de novembro de 2020
A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 4º Distrito Naval, realizou, no dia 9 de novembro, em Macapá (AP), reunião com o Secretário de Estado da Saúde do Estado do Amapá, Juan Mendes Silva, para tratar do apoio médico que a MB oferecerá à população local, com objetivo de amenizar os transtornos ocasionados pela falta de energia elétrica que afeta o Estado desde o dia 3 de novembro.
Participaram do encontro o Comandante do 4º Distrito Naval e o Capitão dos Portos do Amapá.
Serão disponibilizados 31 militares da área de saúde: médicos (Clínica Geral, Cirurgia Geral, Pneumologia), cirurgiões dentistas, farmacêuticos, enfermeiros e nutricionistas. Os atendimentos serão realizados, no período de 11 a 21 de novembro, de 8h às 18h, no Centro de Triagem, anexo ao Hospital de Emergência de Santana (AP).
Os meios que disponibilizaram militares da saúde foram o Navio Doca Multipropósito “Bahia”, o Navio Auxiliar “Pará” e o Navio Patrulha “Guanabara”.
Esse Bahia assim como o Atlântico, são navios fantásticos, belas compras de oportunidade.
Só acho uma pena não instalar algum sistema CIWS no Bahia e outros três no Atlântico ou até mesmo o sistema mistral, porém novo e automatizado, não os manuais que eram operados pelo antigo São Paulo.
A MB tem estudos em andamento para instalação de CIWS no Atlântico. O Bahia já possui nos 2 bordos o míssil Mistral. Não é o idela na minha opinião, mas é o que se tem pro almoço.
Obrigado pela resposta Padilha, espero que saia do papel a aquisição dos CIWS para o Atlantico. Aguardemos.
Caro Padilha, queria confirmar se a MB não teria a possibilidade de auxiliar também com o fornecimento de energia elétrica, tal qual a marinha americana executa em emergências. O Bahia por exemplo deve ter uma capacidade de geação respeitavel não tem? Estando atracado não poderia fornecer ai uns 1000KW para a cidade? Me lembro que um sub nuclear da marinha americana pode fornecer algo em torno de uns 40 MW, o que é muito significativo no sistema da Amapá!
Rommel, depende de onde o navio está. Se existem linhas energizadas para transferir e por ai vai.
Caro Padilha: entendo e concordo que há necessidade de prover meios tais como na subestação eletrica do porto um bay onde se possa acoplar os cabos de transmissão. Por outor lado, acredito que o Bahia e o Atlântico tenham, já de origem, terminais que possam ser utilizados para executar tais conexões, coisa que não é simples, pois há que se cuidar do lado das proteções elétricas, sistema de sincronização com o sistema terrestre de distribuição etc. Aliás, se me lembro corretamente, a fragata brasileira que está no Líbano forneceu exatamente energia elétrica a outro navio da frota da ONU que sofreu avarias devidas à explosão no cais.
Em suma, entendo que a MB pode e deve desenvolver o tema, pois não só pode e deve atuar decisivamente em casos como o de Macapá (que conheço por que ha anos atrás trabalhei por la justamente nessa área) como também em inúmeros outros casos similares envolvendo indundações e desastres em geral os meios flutuantes são os mais apropriados para atendimento emergencial.
Grande abraço!
Que foto linda do Bahia