“Os povos sãos e fortes, as nações másculas e livres amam nas suas Esquadras a imagem de sua própria existência.”
Rui Barbosa
Histórico
A Esquadra Brasileira foi criada quando o governo do Brasil – Independente reconheceu a imprescindibilidade do compromisso de adotar todas as providências, que se faziam necessárias, para o nascente Império possuir uma ESQUADRA apta a defender-lhe, face à extensão da costa, ao rico e fértil território e também capaz de assegurar o comércio contínuo entre seus portos, de vez que a Providência talhara para o BRASIL os mais altos destinos de glória e prosperidade, que só poderiam ser defendidos por uma Marinha respeitável.
Nessa ocasião, em 10 de novembro de 1822, foi solenemente içado, pela primeira vez, na Nau Martim de Freitas (rebatizada Pedro Primeiro), capitânia da Esquadra em formação, o Pavilhão Nacional criado após a Independência. A cerimônia foi revestida de toda pompa, sendo dada a salva de 101 tiros.
Ato de Criação
O Comando-em-Chefe da Esquadra foi criado pelo Decreto No 16.623, de 1º de outubro de 1924, que definiu a Esquadra Brasileira como “força de combate organizada, juntamente com as esquadrilhas de aviões e os navios auxiliares necessários às suas operações”.
A Ordenança Geral para o Serviço da Armada conceitua a ESQUADRA como “o conjunto de Forças e navios soltos, postos sob Comando único, para fins administrativos. O Comandante da Esquadra terá todas as prerrogativas de Comandante de Força e o título de Comandante-em-Chefe”.
Missão do ComemCh
O Comando-em-Chefe da Esquadra tem por propósito a manutenção das Forças subordinadas no mais elevado grau de aprestamento para as operações navais de guerra, de acordo com o Decreto 16.623, de 1º de outubro de 1924.
Para a consecução de seu propósito, cabem ao Comando-em-Chefe da Esquadra as seguintes tarefas:
a) planejar as operações navais e aeronavais que lhe forem designadas;
b) supervisionar, no nível da Esquadra, o emprego das Forças subordinadas;
c) supervisionar as atividades adminsitrativas relativas às OM subordinadas;
d) submeter aos escalões superiores, as normas relativas ao emprego, organização e manutenção das Forças e Estabelecimentos subordinados; e
e) supervisionar, no âmbito da Esquadra, o emprego dos recursos necessários ao aprestamento das Forças e Órgãos subordinados.
O atual Comandante-em-Chefe da Esquadra é o VA Alipio Jorge Rodrigues da Silva.
Com todo o respeito, mas fora meia dúzia meios o resto não temos nada para comemorar, aliás, está muito mais para missa de corpo presente, que festinha de aniversário.
Faço coro aos amigos sobre a situação de nossa Marinha em uma data tão importante O próprio comandante já disse que a Marinha pode desaparecer se algo não for feito em relação a seus meios. Ora, se ninguém menos que o chefe da Esquadra revelou essa realidade quer dizer que infelizmente não há quase nada a se comemorar! É claro que tal crítica recai apenas nos sucessivos governos que os fizeram chegar a esse ponto.
Desculpem mas o nome da matéria deveria ser:
10 de novembro: aniversário da sobra da esquadra.
10/11 – sábado, btarde, infelizmente hoje não temos uma esquadra, por isso nada teremos que comemorar. Nossa MB, com exceção de poucos navios melhores, é um amontoado de ferrugem, parado no porto, só servindo ” as vezes”” para fazer uma parada naval. Quando temos alguma coisa a mais, ficamos carente de munições, combustível, a única coisa que temos a mais são marinheiros, oficiais, comandantes. Por isso não podemos comemorar um dia que já foi importante na MB.