Brasília (DF), 25/10/2020 – Esta foi a maior apreensão já realizada no estado e ocorreu em ação conjunta das Forças Armadas com Polícia Federal, Ibama, Agência Nacional de Mineração e Receita Federal.
Entre os dias 22 e 25 de outubro, a Operação Ágata Norte apreendeu mais de 146 mil toneladas de manganês e erradicou 3 mil pés de maconha no Pará. As ações foram realizadas pelas Forças Armadas, Polícia Federal (PF), Ibama, Agência Nacional de Mineração (ANM) e Receita Federal (RFB), que atuaram de forma coordenada e integrada.
A ação conjunta e interagências teve por objetivo intensificar a fiscalização em rios e áreas portuárias (portos de Barcarena e Santarém), com intuito de combater crimes ambientais, tráfico de drogas, contrabando e descaminho. Ao todo, participaram das ações 33 policiais federais, mais de 100 fuzileiros navais da Marinha, além de fiscais do Ibama, ANM e auditores da RFB.
No dia 23 de outubro, duas pessoas foram presas em flagrante, em empresas localizadas na retroárea do Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA), por não possuírem documentação legal da origem lícita de minério manganês. Já no dia 24 de outubro, mais de 146 mil toneladas de minério de manganês também foram apreendidas no porto de exportações em Vila do Conde. Os 186 contêineres com manganês seriam destinados a China.
Todo o minério apreendido era de origem ilegal, extraídos no Pará e vendidos com notas fiscais “esquentadas” por empresas que possuem títulos autorizativos de lavra. Além do minério, houve apreensão de maquinários. O minério de manganês é considerado material essencial na fabricação de ligas metálicas, combinado especialmente com o ferro na produção de aço. Esta foi a maior apreensão já realizada no Estado.
Em Vila do Conde, a Marinha do Brasil empregou mais de cem militares Fuzileiros Navais, além de cachorros farejadores, a fim de auxiliar na segurança do Porto, bem como localizar drogas e explosivos/armas e fazer a escolta de custodiados. O Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi” serviu de apoio logístico como Núcleo de Coordenação para que as equipes das interagências e Forças Armadas planejassem suas ações. Ainda foram utilizadas aeronaves do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte e da Esquadra para sobrevoar a região e transportar os agentes da PF.
Em continuidade às ações, hoje (25), após levantamentos precisos de inteligência, houve a localização de dois plantios de maconha em área ribeirinha da zona rural do município de Ipixuna do Pará. Na ocasião, foram erradicados e incinerados 3.000 (três mil) pés da planta, que equivalem a 1 tonelada da droga. Os cultivadores fugiram do local com a chegada das equipes (PF e Marinha).
Operação Ágata
Tem como missão executar ações preventivas e repressivas, empregando, em conjunto, parcela das Forças Armadas e em coordenação com os órgãos federais e estaduais de segurança pública e ambientais, na Amazônia Azul até o limite da Zona Econômica Exclusiva, na faixa de fronteira terrestre e nas águas interiores, a fim de coibir e/ou combater delitos transfronteiriços e ambientais, circunscritos aos Estados do Pará e Amapá.
A Operação Ágata Norte 2020 também tem como objetivo complementar as ações desenvolvidas pela Operação Verde Brasil 2. Ao todo, estão sendo empregados mais de três mil militares das Forças Armadas (Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira) e foram realizadas parcerias com 28 órgãos estaduais e federais, além de 12 agências.
FONTE E FOTOS: MD
OPERAÇÃO ÁGATA NORTE, MISSÃO CUMPRIDA. PARABÉNS
Mas tá aí o crime ambiental, junto com tráfico de drogas e tráfico internacional….e tem gente ainda defendendo “faiscador”, garimpeiro ilegal em terra indígena em reserva ambiental e outras terras do estado brasileiro. Essa gente é criminosa da grossa, que fala em dar tiro de fuzil em helicóptero do exército, e depois embarca em vôo de cortesia da FAB pra ir a Brasília se reunir com ministro do meio ambiente e uma pá de amiguinho do governo…..quando não recebem “dicas” de onde vai rolar operação….. não se pode defender essa gente, tão saqueando o que é de todo mundo, sem direito de exploração, em terra que não lhe pertence, sem pagar um centavo de imposto e financiando crime organizando de toda a espécie, pra depois ser defendido pelo governo, pra não deixar nem ao menos botar fogo no maquinário desses canalhas.
Algum tipo de retaliação contra os chineses deve ocorrer, não pode sair barato isso!
Quem lê pensa que ate o atual governo assumir, odas às multas ambientais aplicadas eram pagas…
Mas a internet está aí para quem não engole mais essas fake news ou as tentativas de enganar os outros…
https://www.conjur.com.br/2019-set-08/opiniao-vantagens-desvantagens-nucleo-conciliacao-ambiental#author
Lembrando que todas as multas lavradas não serão pagas graças ao Decreto do presidente que instituiu as “audiências de conciliação”, as quais Ibama é ICMBio são impedidos de marcar.
Mas um carregamento da extração ilegal de manganês, em menos de dois meses, com destino a China apreendido. E no mesmo porto. É muita confiança na impunidade.
O peso de 146 mil toneladas equivalente a 120 milhões de reais. É muito dinheiro para passar despercebido pela classe política da região.
Pois é, sempre que tem um crime de grande monta, pode ter certeza que tem “autoridades” envolvidas. Não vejo mais necessidade tem tanto efetivo nas FAA no sudeste. O certo é o exército na fronteira e região norte.
Pois é Senhores, eis o parceirão do BRICS!
Isso por quê não estamos nem falando das Terras Raras que os chineses compram aos montes de “forma legal” segundo eles.
CM