No novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) os recursos destinados à Defesa serão utilizados para equipar o país com tecnologias de ponta e aumentar a capacidade de defesa nacional, além de fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID), gerando mais empregos e renda.
Atualmente, o setor representa cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos, diretos e indiretos. O eixo Defesa do PAC abrange projetos estratégicos para as Forças Armadas, como equipamentos navais, terrestres, aéreos e sistemas integradores.
Confira abaixo os programas estratégicos contemplados no eixo Defesa do novo PAC:
Marinha
- Programa Nuclear da Marinha (PMN)
Construção da Planta Nuclear Embarcada (PNE) do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN). Como objetivos intermediários, serão desenvolvidos e obtidos o Laboratório de Geração Nucleoelétrica – LABGENE, que é o protótipo em terra da PNE, e a infraestrutura do Ciclo do Combustível.
- Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
Construção no País do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN). Além disso, o Programa contribui para o aprimoramento e inovação da Força de Submarinos da Marinha do Brasil (MB), com a construção de quatro Submarinos Convencionais de Propulsão Diesel-Elétrica. Também está previsto a continuação das obras do Complexo Naval de Itaguaí (RJ)
- Programa de Desenvolvimento de Navios-Patrulha (PRONAPA)
Construção de navios patrulha, que serão desenvolvidos e construídos a nível nacional, para emprego em ações de inspeção naval e na fiscalização de águas interiores, do mar territorial, da Zona Contígua e da Zona Econômica Exclusiva (ZEE).
- Projeto Fragatas Classe Tamandaré
Promover a renovação da Esquadra com a construção no país de quatro navios modernos, de alta complexidade tecnológica. As fragatas serão escoltas versáteis de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa, aproximada ou afastada, do litoral brasileiro.
Exército
- Programa Estratégico Força Blindada
Obter viaturas blindadas sobre rodas e sobre lagartas, além dos seus subsistemas componentes, como os sistemas de armas e comunicações, contribuindo na transformação da Infantaria Motorizada em Mecanizada (Inf Mec), na modernização da Cavalaria Mecanizada (Cav Mec) e da Infantaria e Cavalaria Blindadas (Bld).
- Programa Estratégico ASTROS
Contribuir para a organização da artilharia de mísseis e foguetes do Exército Brasileiro (EB), possibilitando o aparelhamento da Força Terrestre com um sistema de apoio de fogo estratégico de longo alcance e de elevada precisão, capaz de empregar foguetes guiados e mísseis táticos de cruzeiro a um alcance de 300 Km, o que contribuirá para o fortalecimento da capacidade dissuasória do Brasil.
- Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON)
Equipar o Exército com meios necessários para o monitoramento e o controle da faixa de fronteira terrestre brasileira, com o apoio de sensores, processadores e atuadores, entre outros meios tecnológicos.
- Programa Aviação do Exército
Manter a Aviação do Exército atualizada, face aos modernos meios e formas de combate existentes, contribuindo para a dissuasão extrarregional; para a ampliação da projeção do EB no cenário internacional; para o desenvolvimento sustentável e para a paz social.
Aeronáutica
- FX-2
Reequipar a frota de aeronaves militares de combate, para proteção do território nacional e manutenção da soberania do espaço aéreo brasileiro. A iniciativa prevê a aquisição/produção de aeronaves de caça multiemprego (F-39 Gripen), a fim de ampliar a capacidade da FAB no cumprimento das tarefas de Controle Aeroespacial, Interdição, Inteligência, Reconhecimento e Proteção da Força, entre outras. O projeto contempla, também, os periféricos necessários para suporte e emprego do equipamento com capacidade de combate de última geração.
- KC-390
Desenvolver e adquirir aeronaves de transporte multimissão, tipo cargueiro, para a realização de missões de transporte aéreo logístico (tropa e carga) em território nacional e/ou global, reabastecimento, evacuação aeromédica e combate a incêndio em voo, bem como a adequação da infraestrutura das bases aéreas para suporte e operação desses equipamentos.
- KC-X
Aquisição de aeronaves para missões de reabastecimento em voo, transporte aéreo logístico (carga e passageiros), ações humanitárias e evacuação aeromédica, nacionais ou internacionais. São as maiores já operadas pela FAB, com elevada capacidade para transporte de carga e para percorrer grandes distâncias.
- Transporte e Reabastecimento (MRTT)
Conversão das aeronaves de transporte A330-200 da FAB para reabastecimento em voo, com preparo para evacuação aeromédica, além de materiais, equipamentos e serviços.
- H-XBR
Aquisição de helicópteros de médio porte destinados à tarefa de sustentação ao combate e de interdição, bem como para missões de treinamento, podendo ser utilizados, também, em ações humanitárias, de integração nacional e cívico-sociais. Além disso, o projeto prevê aquisição de armamentos específicos para helicópteros, sistemas de integração, suporte logístico, simuladores de voo e transferência de tecnologia na área de aeronaves de asas rotativas.
- TH-X
Aquisição de helicópteros leves para instrução na FAB, e instrução e operação em ambientes marítimos na MB. Os equipamentos irão substituir e padronizar as frotas de helicópteros leves da FAB e da MB, propiciando o aumento da interoperabilidade e a efetividade do emprego.
Segundo divulgado vão investir 27,8 bilhões de reais nos próximos três anos e 25 bilhões após 2026. Se conseguiram injetar 8,6 bilhões em 2023, não deve ser problema cumprir com a meta, principalmente pelo fato de que os indicadores econômicos apontam para melhora na economia do país nos próximos anos.
E creio que a economia do país está sendo bem conduzida. Estamos iniciando uma nova era de grandes investimentos tanto a nível público quanto privado e tenho uma convicção de que um salto de crescimento é inevitável pois tudo corrobora para isto.
O mesmo blá blá blá de sempre do engana trouxa que ocupa a cadeira de presidente.
Manutencao dos programas, nao está fazendo mais que a obrigacao.
Prosub, F-X2, KC-390 e H-XBR, que iniciaram nos governos ptistas e sofrerarm sucessivos atrasos por falta de pagamentos da dupla Lula/Dilma. Já deveriam estar cobcluídos se nao fosse a incomPTência…
Tamandaré, segundo lote Gripen, mrtt programas do governo Bolsonaro.
TH-X uma solucao tampao para amenizar o goela abaixo do H225M do encantador de jumentos…
Graças ao Brigadeiro Baptista a reducao racional do KC, aquisicao para mrtt do A330, segundo lote do Gripen e a solucao com TH-X.
Pac Defesa nada de novo, mais do mesmo e tem gente acreditando…
Segundo lote do gripen, que eu saiba está em negociação, nada decidido ainda, levando em consideração que até entregarem o primeiro lote até 2028 , muita água vai rolar ainda, vamos aguardar.
Você disse tudo, só engana os trouxas de ontem ,. de hoje e de sempre.
Muitos estão dando o viés que o PAC DEFESA é apenas uma lista de projetos em andamento sendo basicamente um golpe de marketing político.
O que eu entendi é que os recursos para estes programas em curso agora estão GARANTIDOS e não sofrerão de reduções unilaterais como ocorreu no governo anterior.
ENTRETANTO em face do valor declarado em 53 bilhões de reais ACHO que há espaço aí para reais ACELERAÇÕES DE CRESCIMENTO tanto no sentido de ACELERAR CRONOGRAMAS tanto como para AUMENTAR ENCOMENDAS, tais como incluir segundos lotes de Gripens, Tamandarés e Centauros II e recompor os cronogramas de entrega originais do KC-390.
A lista à cima é de programas em curso e num primeiro momento o que cabe ao governo atual é ACELERAR estes programas e recompô-los aos parâmetros originais propostos pelo governo anteriores PRINCIPALMENTE a encomenda original do KC-39 de 28+2 aeronaves KC-390!!!
Primeiro, caro Gilberto, o governo não faz mais do que a obrigação garantir o investimento dos projetos já em curso. Ou seja, é o mínimo que se espera! E faz todo sentido dizer isso já que os contigenciamentos podem sim ser uma realidade. Então essa garantia que você acredita pode te decepcionar quando menos se espera. O que esperamos que não aconteça.
Segundo que a logística que a FAB terá com os aviões de abastecimento deveriam ter também essa percepção na Marinha em relação a baixa ou transferência do Gastão Motta para a frota fluvial e a aquisição dos dois navios ingleses da classe Wave. É manter e de preferência concluir o que já foi contratado e adicionar, dentro do possível, alguns meios não menos importantes. A conversão dos KC30 em transporte vip é totalmente dispensável frente a necessidade desses navios logísticos.
É proporcional ao que você disse em aumentar encomendas: mais fragatas significa mais logística para manter esses navios em atividade principalmente em operações internacionais. Estamos de acordo em termos mais navios, mas é necessário também ter mais apoio para eles. Em outras palavras, de que adianta pensarmos em mais Tamandaré se não temos “Waves” para suprir essas fragatas, o Bahia e o Atlântico? Lembrando que pelo menos os submarinos tem seu próprio navio de apoio.
O governo anterior foi o único que proibiu contingenciamento de recursos da defesa. Por isso que os programas voltaram a andar. Os cortes foram nos governos da Dilma e do próprio Lula. Quase todo ano tinha coningenciamento.
Incrível como a defesa aérea de médio e longo-alcance é desprezada e ignorada pelas Forças Armadas. Submarino nuclear? Gripen-NG? Manutenção de helicópteros da Aviação do Exército? Isso tudo se torna inútil quando uma potência militar lança mísseis de cruzeiro em direção as bases aéreas e navais do país. Até a Ucrânia possuía, no início da guerra, defesa de médio alcance e o Brasil não possui até hoje, mesmo vendo a importância dessas no conflito.
Grande presidente Lula.
Grande encantador de jumentos nada disso vai acontecer o déficit e gigante e vão contingência r logo
Nenhuma novidade, só rebatizaram os projetos em andamento.
Esperava alguma novidade como a alocação de recursos para as outras 30 aeronaves f39, mais sub como o ministro da defesa ventilou derrepente mais fragatas do que estas míseras 04, algumas novidade quanto a artilharia antiaérea e os valentes mas ultrapassados obuses m101 e o outro que esqueci a nomenclatura, enfim tudo oque foi falado é blá-blá-blá do que foi já resolvido no governo anterior e no final vai contigenciar tudo e blá-blá-blá ou seja, neste governo, nada de novo no front.
Confia que agora vai!
A mesma velha receita: o estado agindo como agente impulsionador da economia e inchando ainda mais a base monetária ao invés de cortar gastos. De onde alguém acha que vai vir esse dinheiro?
Não vou ficar nada admirado se daqui a algum tempo esses programas estarem no mesmo estado que estão.
Verdade, né? Melhor deixar o orçamento público somente para pagar os juros da dívida pública e enriquecer os rentistas. Pra que utilizar o orçamento e a grande indutora de demanda das compras governamentais para criar desenvolvimento?
Excelente , não sei se foi um resumo mas faltou investimento em drones, antiaérea, radares, aviões de alerta antecipado, etc….
Ótimo saber que nossa defesa está sendo modernizado para se caso necessário defender a democracia.
Todo esse arsenal é para a defesa da soberania; não da democracia.
Excelente. Os projetos mais importantes em andamento estão garantidos. Mais 36 Gripen, 9 KC-390, 11 Navios Patrulha, 714 viaturas blindadas, o SubNuc, dentre outros.
Também será levado ao Congresso a proposta para aumento do orçamento militar, atrelando-o so PIB.
Algo que não me ficou claro: segundo divulgado, além da construção do SubNuc Álvaro Alberto e infraestrutura para ele, a construção de três submarinos diesel elétricos.
Considerando que já temos 1 comissionado, 1 em testes e 2 em estágio avançado de construção, estes três Subs seriam acréscimos aos 4 Riachuelo iniciais ou se referem aos 3 que ainda serão comissionados?
Então deixa eu esclarecer: é mais do mesmo. Não se trata de acrescentar mais navios ao lote, está se referindo ao Prosub tal qual ele foi contratado. Ele está falando do Riachuelo em operação, do Humaitá em fase de teste e dos outros dois em diferentes fases de construção. Na verdade é bom mesmo que a Marinha não compre mais Scórpené e sim desenvolva uma nova geração de submarino próprio, se não todo o investimento no complexo Porsub seria um desperdício se não criar seus próprios projetos. Quanto a parte do Congresso não seja ingênuo, eles nunca farão isso! E se fizerem que bom eu ser contrariado!
O sr. Está equivocado.
34 gripen se refere ao contrato de 36 + 4 que foi autorizado no governo anterior menos as 6 unidades que já foram entregues. 40 – 6 = 34
Não tem nada de 2o lote.
Também não tem nada de mais 9 kc-390. Deve se tratar do período do PAC e a quantidade de kc390 que serão recebidos neste período, porém todos do contrato em andamento. Nada de mais unidades.
É tudo propaganda para depois dizer que foi o PAC que comprou tudo isso para as forças.
Veja, falam em 6 helicópteros médios. O contrato de 2009 para 50 h225 foi alterado para 47 unidades, as forças trocaram 3 unidades do h225M por 27 helicópteros leves.
Agora no documento do PAC consta os 27 helicópteros leves e 6 médios que são os que ainda não foram entregues do total de 47.
Os 3 submarinos convencionais também não se referem a um novo lote e sim ao contrato de 2008, pois apenas o primeiro foi comissionado, então faltam 3 para entrega e estes entram no PAC para “inflar” a propaganda.
Também acredito nisso.
O governo anterior não adicionou 4 aeronaves no contrato… aproveitaram o momento pra tentar ganharem alguns votos… tanto que terminou se a eleição nem se tocou mais no assunto… Agora é fato que é desejo da FAB, vai ser incluido? Vamos saber em breve…. Sobre os Gripen é aquisição e construção de 34… por pior que esteja os pagamentos… uma parte já foi paga… Prosub também… não creio que seja os 3 sub convencionais com humaitá já em testes… é só ver as execuções dos programas em apresentações que as forças fizeram em congresso, etc começo do ano..
Não entendi…não estava previsto estas aquisições e programas faz anos? O que mudou? Aumentou o orçamento? Parece o mais do mesmo…ou apenas marketing pra sair na foto, inclusive o HX-Br praticamente não está no final? Bem boa sorte as FFAAs…Sds DAN!
Muitas pessoas não estão entendendo que estes 53 bilhões são algo fora do orçamento oficial das três Forças. Em 2023 já são 8,66 bilhões a mais injetados no orçamento da Defesa.
Para quem não sabe, o orçamento para a área de Defesa em 2023 é de R$ 124,4 bilhões mas 78,2% é destinado a despesas com pessoal. Com isso é impossível manter os programas estratégicos, pior ainda ampliá-los.
Diante de tal realidade estabelecida pela própria gestão das Forças Armadas, estes 53 bilhões a mais representam a garantia da continuidade e conclusão de vários programas. Inclusive abrangerá a encomenda de mais um lote de 34 Gripen E a serem fabricados no Brasil.
É algo a ser comemorado, sem dúvidas.
Melhor que isso só se as FAs começarem a por em prática uma radical mudança estrutural para se tornarem mais eficientes no emprego de suas verbas, como fazem Forças Armadas de alguns países com orçamento no mesmo patamar e que possuem muitos equipamentos de ponta, muita tecnologia e contingente enxuto.
A pergunta é, de onde sairão os recursos e qual o controle objetivo da eficácia do plano? Vide o mesmo ocorreu anteriormente e fica difícil acreditar que agora vai…
Então vc diz que esses 34 gripen são do segundo lote, fora os 36 já contratados.
Minha dúvida é se estes 34 F-39 são o que falta de ser produzido do lote de 40 aviões já que 6 já foram entregues ou são os 4 adicionais a primeiro lote que estão em negociações avançadas mais 30 de um segundo lote. Da pra ver que boa parte do que está aí são recursos para garantir o andamento de projetos já existentes e não a ampliação deles. De qualquer modo está claro que os 4 Gripen adicionais irão vir sim.