Brasília (DF), 01/12/2020 – O Ministério da Defesa (MD) esclarece que, ao contrário do contido na matéria “Com Bolsonaro, tropas brasileiras deixam as forças de paz da ONU após 21 anos”, publicada nessa segunda-feira (30/11), na página do Estadão, o Brasil não está abandonando as Operações de Paz da ONU.
O MD, como responsável pela condução do tema operações de paz, lamenta profundamente sequer ter sido procurado pela reportagem para a elaboração da matéria, o que, além de constituir regra básica do bom jornalismo, seguramente poderia ter evitado os graves equívocos e omissões contidos e que levam o leitor à desinformação.
A retirada do navio brasileiro da missão de paz no Líbano (UNIFIL), anunciada com sensacionalismo na matéria, não apresenta nenhuma novidade. A decisão tomada, de forma consensual entre o Brasil e a ONU, há mais de um ano, já foi amplamente divulgada e debatida por toda a imprensa, inclusive pelo próprio Estadão.
Tal decisão decorre de proposta apresentada pela Marinha do Brasil, diante de suas necessidades operacionais, logísticas e estratégicas, tendo sido endossada pelo Ministério da Defesa. Destaca-se a importância de priorizar o entorno estratégico brasileiro, conforme previsto na Política Nacional de Defesa (PND) e na Estratégia Nacional de Defesa (END), incluindo o Atlântico Sul, até a Antártica, e os países do litoral oeste africano, estando o Mar Mediterrâneo fora dessa área prioritária.
Ainda ao contrário do que induz a matéria, o Brasil, em momento algum, afastou-se do seu compromisso com as operações de paz da ONU. O Presidente da República, inclusive, durante seu discurso de abertura na Assembleia Geral das Nações Unidas reiterou o compromisso do Brasil com as Operações de Paz. Tal informação também foi omitida na matéria.
Demonstrando claramente o compromisso brasileiro com as operações de paz, o País mantém militares em 8, das 12 missões de paz da ONU atualmente em andamento, totalizando quase uma centena de militares. O Brasil participa nas missões no Congo (onde a missão inclusive é comandada por um general brasileiro), no Saara Ocidental, no Chipre, na República Centro Africana, no Sudão, no Sudão do Sul, em Darfur e no próprio Líbano, onde manterá militares na missão mesmo após a saída do navio.
Além disso, o País tem contribuído de diversas outras formas como, por exemplo, com a missão de treinamento de guerra na selva, composta por 13 militares brasileiros especializados, que está presente no Congo há mais de um ano, preparando contingentes de outros países para operar naquele ambiente.
Cabe destacar, ainda, que nos últimos dois anos (2019 e 2020), em situação inédita, militares brasileiras receberam o prêmio de defensor de gênero da ONU, tendo sido escolhidas dentre todos os militares integrantes dos países que participam das operações de paz.
Finalmente, o País possui dois centros de excelência de treinamento de operações de paz, com cursos reconhecidos pela ONU e com elevado prestígio no exterior: o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e o Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (COpPazNav) permanecem em plena atividade, preparando os militares brasileiros e estrangeiros para atuar nas operações de paz da ONU.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
Vamos aso fatos:
1) O Brasil de fato não abandonou as missões de paz da ONU continuam pouco mais de 100 representantes do Brasil nas espalhados por 8 de doze missões da paz da ONU muitos como observadores.
2) Atuando de fora mais significativa, com maior peso em uma operação de fato era a UNIFIL da qual o Brasil está deixando de ser protagonista.
Ao meu ver ambos os lados exageraram no que falam (escreveram), evidenciaram cada um seu ponto de vista mas com algumas pequenas omissões. Tudo isso é normal, a impressa tem lado, o lado que faz com que ela ganha mais audiência e com isso dinheiro e a Ministério da Defesa o lado do governo.
Renan, você é um desinformado. Eu sou militar da marinha e sirvo em um navio patrulha oceânico. Nos acabamos de chegar da África onde fazemos uma operação conjunta com as marinhas de países da África. Isso já está ficando feio. Se vocês não apoiam o nosso presidente, isso é com vocês, mas não distorçam as coisas.
Olá meu amigo operação conjunta, não é missão de paz
Estou me referindo a matéria sobre missão de paz.
Forte abraço.
Até quando essa mídia militante podre e seus jornalistas, que continuam com suas fakes News , ficarão impunes de seus crimes contra a Pátria?
Estadão ?
Não precisa nem explicar….
A matéria do estadão está correta diga onde a uma tropa brasileira em missão de paz na ONU?
Definição da palavra tropa
substantivo feminino
1.
grupo grande de soldados de qualquer das armas.
Ou seja quem está a desinformar é Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
Pois em momento algum provou ter uma tropa a missão de paz da ONU neste momento, temos alguns observadores espalhados em 8 missões, instrutores, e um comandante no congo.
Então não há motivo desta nota apenas reforça o título da matéria.
“Com Bolsonaro, tropas brasileiras deixam as forças de paz da ONU após 21 anos”
Resultado de um alinhamento submisso do representante eleito pelo povo.
Presta continência a bandeira Americana, abre mão de vantagens econômicas, tira barreiras de álcool americano, retira a MB do Líbano que rastreava as incursões de Israel, etc
Que orgulho, um país que finge ser sério, finge ser grande, e tenta enganar a opinião pública escolhendo palavras para justificar o injustificável.
Estamos perdendo as capacidades de combate real, pois os únicos teatro que podemos desenvolve são nas missões de paz da ONU.
E vem marinheiros dizer que é muito longe, logística, etc.
Quer dizer o negócio é praia do Rio de janeiro e mais nada.
70 mil marinheiros que não conseguem manter um único barquinho em um teatro de operações de atrito real.
Brasil um país de tolos.
Acho q não é omissão é demência mesmo, pois como pode jornalista q pisa nesse solo sagrado deturpa-lo? Será q publicarão uma retratação?
essa mídia podre junta com tantas outras sempre jogaram contra o brasil, levando fake news, tentando induzir as pessoas. essa mídia podre luta pelo próprio interesse.