Brasília (DF), 05/12/2020 – O Ministério da Defesa (MD) esclarece que o artigo “Para inglês ver: governo federal encena combate ao desmatamento”, publicado na Coluna Natalie Unterstell, no portal da Revista Época, apresenta graves equívocos e omissões, não correspondendo à realidade, especialmente no que se refere à atuação das Forças Armadas no combate aos crimes ambientais na Amazônia Legal. A articulista optou por ignorar completamente os resultados da atuação dos milhares de civis e militares que, diariamente, atuam na proteção da Amazônia, especialmente no âmbito da Operação Verde Brasil 2.
Ao contrário do que aponta o artigo, ao tratar a operação como “para inglês ver”, a Operação Verde Brasil 2, apresenta resultados expressivos. Os militares e civis já atuaram, por exemplo, no combate a 7,5 mil focos de incêndio na Amazônia Legal, 178 mil metros cúbicos de madeira ilegal foram apreendidas, 104 mil hectares foram embargados e 154 mil toneladas de minerais foram apreendidos, como ouro, manganês e pedras preciosas entre outros, dentro da Operação Verde Brasil 2.
É igualmente absurda a informação de que “a presença das Forças Armadas em operações de combate ao desmatamento na Amazônia por seis meses contínuos desde maio deste ano parece encenação quando se verifica que, desde outubro de 2019, a cobrança de multas por desmatamento ilegal foi praticamente suspensa”. Na verdade, ocorreu justamente o contrário: até o momento foram aplicados 3,5 mil termos de infração, resultando em multas no valor de R$ 1,79 bilhão, montante oito vezes maior do que o investido na operação.
Assim, a matéria erra novamente ao afirmar que não há evidências ou avaliação técnica para referendar a operação “Verde Brasil 2. O Grupo Integrado de Proteção da Amazônia (GIPAM), coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), aplica metodologia científica para a priorização das áreas de interesse para atuação das equipes, empregando meios para sensoriamento remoto, como satélites, radares e aerolevantamento, além de critérios de campo, na seleção das áreas alvo. O GIPAM é integrado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), IBAMA, ICMBio, Serviço Florestal Brasileiro, INCRA, Polícia Federal, ABIN, Agência Nacional de Mineração, Funai e Polícia Rodoviária Federal.
Os militares das Forças Armadas e civis integrantes das agências estiveram envolvidos em mais de 51,3 mil ações repressivas e preventivas contra delitos ambientais, incluindo bloqueio e controle de estradas, patrulhas navais e terrestres, vistorias, revistas, escoltas, além de apoio logístico aos órgãos de Segurança Pública e proteção ambiental. Foram estabelecidas mais de 70 bases operacionais e as aeronaves militares voaram mais de 1,6 mil horas. Estão envolvidos, em média, 3,4 mil militares e 300 agentes de órgãos parceiros. O efetivo de militares é reforçado sempre que necessário. As ações utilizam 160 viaturas, 42 embarcações, dois navios e 11 aeronaves.
Ao contrário do que afirma o artigo, o Ibama não está (nem nunca esteve) subordinado ao Exército. A Operação Verde Brasil 2 é uma operação interagências, na qual todos os órgãos e agências envolvidas mantém suas autonomias. A operação apenas assegura coordenação, apoio logístico e segurança para atuação desses órgãos.
O Ministério da Defesa lamenta sequer ter sido procurado para a elaboração do artigo, o que seguramente poderia ter evitado os graves equívocos e omissões, que somente levam o leitor à desinformação.
Por fim, diante de todo o esforço realizado pelas Forças Armadas e pelos órgãos e agências parceiras, tratar a Operação Verde Brasil 2 como “para inglês ver”, constitui, além de demonstração de grande desconhecimento, verdadeiro desrespeito aos milhares de profissionais que estão, neste momento, longe de seus lares, arriscando suas vidas na defesa e na proteção da Amazônia.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
O Ministério da Defesa deveria exigir o direito de resposta a esta revista e publicar, nela própria, a resposta que foi dada à revista… Isso deveria ser feito em todos os meios de notícia que agissem de modo noticioso!
O q é um “modo noticioso”?
Não fizeram nada para conter o desatamento, pelo contrario estão colaborando com ele quando não destroem maquinas e equipamentos apreendidos, e ainda levam garimpeiros ilegais pra bater pabo em brasilia…..
Sou esperançoso pelo desenvolvimento da defesa do país, acompanho diariamente esse e outros canais, mas tá na hora de alguns pararem de torcer pelo governo como se fosse um time de futebol. Apoiem o que for certo e cobrem o que for errado. Não tem explicação um avião da FAB levar garimpeiros assim como não tem explicação o boicote que estão fazendo ao IBAMA. Acordem antes que seja tarde.
Então estão pecando em fazer o “comercial” de sua grande atividade. Existe um site onde estão documentadas (fotos, vídeos) desses volumes enormes de apreensões ?
Ou por acaso essa atuação em nome da Lei precisa segredo de Justiça ? Forças da Lei, divulguem amplamente suas realizações com ampla documentação comprobatória. Porque os volumes anunciados na matéria são altos hem….
Talvez o transporte de garimpeiros em avião da FAB não possa ser divulgado oficialmente. Talvez seja informação classificada.
E a grande mídia continua dando o seu show. O governo deveria utilizar o horário nobre da TV e mostrar os resultados da operação.
Existem problemas na Amazônia de desmatamento, queimadas, tráfico e outros crimes ? com certeza sim !
Agora uma pessoa afinar que a operação é para ingles ver, aí é sacanagem. Será que a renomada repórter levantou a bunda da cadeira e foi até a Amazônia acompanhar as operações?
Bem feito! Para esses generais positivistas “pragmaticos” aprenderem o que é a imprensa brasileira. Anos afagando o inimigo e eis o resultado. Mas a imprensa vai continuar mentindo e eles vão continuar soltando notinhas que ninguém vai ler.
Exato, enquanto ficar soltando nota vai ser assim sempre.
Segue a exemplo a Marinha, que depois veia a público que equipamentos de comunicação criptografada que vem sendo comprados há décadas são monitorados, a medida mais drástica que FFAA tomam é soltar uma nota.
Falta vontade…
Quem é o inimigo?
Tá na hora desses jornalecos/revistas a começar a pagar algum tipo de indenização, ou prender alguns desses pseudos repórteres . Esse pessoal só sabe destruir reputações e espalhar caos e intrigas . Esse pessoal parente do Pinóquio precisa ser responsabilizado
Raphael,
É tudo que esses picaretas pseudos jornalista querem, aí vão poder efetivar a narrativa deles que estamos em uma ditadura e blá blá blá governo maquinista, taxista, florista, baixista, tecladista…