Por Lane Barreto
O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, reuniu-se com seu homólogo da China, General Wei Fenghe, no Ministério da Defesa (MD), na manhã desta sexta-feira (06). Estiveram presentes ao encontro os Comandantes da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa; do Exército, General de Exército Edson Leal Pujol, e da Força Aérea Brasileira, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.
O Ministro Fernando Azevedo ressaltou o bom relacionamento entre os dois países e o resultado positivo observado em outras áreas, além da economia. “Destaco que o maior parceiro econômico do Brasil é a China. Isso dá peso especifico não apenas nas relações econômicas. Temos que estreitar e incentivar essa relação”, afirmou.
Acompanhado de comitiva, o Ministro da Defesa da China, General Wei Fenghe, informou que vem ao Brasil pela primeira vez e agradeceu a hospitalidade de todos. “Apesar da distância geográfica, a China e o Brasil são bons parceiros e também bons amigos. Possuímos boa relação de cooperação”, disse o General Wei Fenghe. Ele convidou o Ministro brasileiro a participar de dois fóruns de discussão de Defesa que ocorrerão naquele país: um em outubro e outro no próximo ano.
No encontro, as parcerias na parte de satélites entre os dois países foram citadas por Fernando Azevedo, com ênfase na área de cobertura ambiental. Outro ponto de destaque foi o significado da Base Industrial de Defesa (BID), setor “estratégico”, ao país, de acordo com o Ministro Fernando Azevedo.
Ao final do encontro, o General Wei Fenghe convidou o homólogo do Brasil para abertura dos 7º Jogos Mundiais Militares, que ocorrerão em outubro, na China, e avaliou a reunião como produtiva. “Concordamos integralmente de que vamos continuar a aprofundar e concretizar a cooperação pragmáticas entre as duas partes”, finalizou.
Participaram ainda da bilateral o Secretário-Geral do MD, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos; o Secretário de Produtos de Defesa, Marcos Degaut; o Embaixador da China no Brasil, Sr. Yang Wanming; o Vice-chefe do Estado Maior Conjunto do Conselho Nacional da China, Major Brigadeiro Chang Dingqiu; entre outras autoridades.
FONTE:Ascom
FOTOS:Keven Cobalchini
Produto chinês. Desconfio.
E eu quero bem longe daqui…..
No encontro, as parcerias na parte de satélites entre os dois países foram citadas por Fernando Azevedo, com ênfase na área de cobertura ambiental. Outro ponto de destaque foi o significado da Base Industrial de Defesa (BID), setor “estratégico”, ao país, de acordo com o Ministro Fernando Azevedo… Observem bem a questão imperialista chinesa.
Onde você leu esta questão ” imperialista chinesa”? .
O Brasil um pouco mais prático ja tinha comprado um bocado de armas da China, aproveitando do nosso grande comércio com estes.
Podem não ser um primor de t3tecnologia, mas não são de papel e nem devem soltar pecinhas fácil, como as crianças pensam.
Concordo contigo Caio. Eu ficaria em uma parceria na construção naval, onde a China produz mais de uma dezena de embarcações bélicas por ano. Poderiam fazer algo como foi feita com a Saab, construir uma ou duas lá e as demais aqui, com troca de tecnologia. Se não for feito nada com os chineses, poderiam fazer com os coreanos…
Você realmente acha que a China não tem pretensões imperialistas meu caro Caio? Sugiro dar uma olhada no que os chineses fazem na África! E não custa lembrar da tal “Belt and road” que nada mais é que uma forma de solapar o parque industrial dos países que aderirem à mesma lembrando que o Brasil sofre um processo agudo de desindustrialização desde 2003, quando o governo de turno reconheceu a China como “economia de mercado”…
Ademais, no atual alinhamento do governo atual ganhamos bem mais comprando armas de Israel do que da China. E por falar em “Soltar pecinha” crianças russas foram capazes de quebrar um UAV Wing long que estava em exposição.