Por Margareth Lourenço
Brasília (DF), 24/09/2021- O Ministério da Defesa, por meio das Forças Armadas, concluiu o planejamento do maior treinamento conjunto de sua história. Trata-se do Exercício Conjunto Meridiano, no qual está prevista a participação de cerca de 5.591 militares, 1.000 viaturas, 21 aeronaves e seis helicópteros, e que tem como objetivo avaliar e manter a operacionalidade das tropas.
Para tanto, 38 oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estiveram reunidos em Brasília, entre 20 e 24 de setembro, para participar da terceira Reunião de Planejamento do Adestramento (RPA). O objetivo do encontro foi revisar o Caderno das Ações com Tropas e Meios e concluir os preparativos administrativos e de Comando e Controle.
As ações planejadas vão acontecer em três regiões do País: Norte, Sudeste e Sul. No Norte, será o módulo Poti, conduzido pela FAB e previsto para 25 a 28 de outubro. No Sudeste, o módulo Dragão será realizado de 03 a 06 de novembro, a cargo da Marinha, entre o litoral fluminense e o do Espírito Santo. Já na Região Sul, sob execução do Exército, o módulo Ibagé ocorrerá de 09 a 12 de novembro, nos municípios de Canoas e Santa Maria.
Dentre os oficiais que participaram da terceira RPA, o Capitão de Fragata Carlos Eduardo Ribeiro de Macedo destacou que o módulo Dragão será o coroamento dos exercícios navais. “Com a introdução do Meridiano, a expectativa é aumentar o grau de projeção e das capacidades desse importante exercício da Marinha”, salientou.
O Tenente-Coronel Renan Rodrigues de Oliveira destacou que, para o Comando Militar do Sul, tal evento “é uma oportunidade de verificar, em operações de comando e controle, o coroamento do adestramento”. Reforçou, ainda, que, para o módulo Ibagé, além dos ganhos operacionais, haverá a evolução na integração das atividades conjuntas, com diminuição de custos e mais economicidade.
Para o Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies, o módulo Poti representa grande oportunidade para avaliar a integração e o grau de interoperabilidade entre os meios militares participantes. Ele disse que, “certo do sucesso da efetividade do Meridiano, a expectativa, agora, é pelo emprego dos meios para avaliar o desempenho conjunto em um cenário específico”.
O responsável pelo evento, Major-Brigadeiro do Ar Marcos Vinicius Rezende Mrad, Vice-Chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, destacou a importância do planejamento dos módulos ter sido realizado de forma conjunta, “permitindo o alinhamento dos planos às potencialidades atuais das Forças Singulares, mensurando, exatamente, os meios que estarão disponíveis e que serão, efetivamente, empregados na execução do exercício.”
O Chefe de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, salientou a importância da interoperabilidade a ser observada durante a execução do Meridiano. “Hoje, podemos dizer que as operações conjuntas de nossas Forças está em franco desenvolvimento. Neste contexto, o Exercício Meridiano constitui-se em uma das principais ferramentas do EMCFA para consolidar e avaliar nossas capacidades de operar, de maneira integrada, em hipóteses de emprego, especificamente, selecionadas”, destacou.
FONTE E FOTOS: MD/Antônio Oliveira
Excelente!!
O Brasil precisa estar preparado e mostrar que tem força para se defender de ameaças externas.
Apoio totalmente investimento nas Forças Armadas
Na verdade uma unificação de exercicios ja realizados que sequer terão azo na mesma época. Bom mas superestimado.