Por Paulo Cappelli
BRASÍLIA – O governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu extinguir a Escola Superior de Guerra (ESG) em Brasília para, em seu lugar, criar a Escola Superior de Defesa (ESD). Subordinado ao Ministério da Defesa, o novo órgão terá o objetivo de, na capital federal, facilitar a interlocução entre militares, integrantes do governo e de outros Poderes. Apesar da intenção de transferir servidores, o ministério diz que a estrutura da ESG no Rio de Janeiro, que tem 71 anos de existência, não será afetada.
“A escolha por Brasília foi baseada na Estratégia Nacional de Defesa, disponibilizando uma Escola mais próxima das instituições governamentais e no centro do Poder, possibilitando atender civis e assessores de alto nível lotados nos órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, disse o Ministério da Defesa, por meio de nota.
A informação da criação da Escola Superior de Defesa foi publicada ontem pelo jornal “O Estado de S.Paulo” e confirmada pelo GLOBO. Segundo o Ministério da Defesa, a ESD aproveitará o campus que vem sendo utilizado pela ESG em Brasília, que foi cedido pelo Ministério da Economia antes, o terreno abrigava a Escola Nacional de Administração Fazendária (Esaf).
“Agora ficará clara a diferença entre as duas escolas. A ESG (do Rio) não será esvaziada e seguirá sua vocação de planejar operações conjuntas entre as Forças Armadas, com cursos de mestrado e defesa nacional. Já a ESD será criada em Brasília para aumentar a participação de civis nos temas de Defesa, ampliando o debate tanto junto ao governo federal quanto à academia”, disse o Ministério da Defesa.
Desde 2011, a ESG mantinha atividades na capital federal. Em dezembro de 2019, a escola assumiu o campus da antiga Escola Nacional de Administração Fazendária, que tem 422 mil metros quadrados. Na ocasião, ao participar da cerimônia, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou em discurso que o plano era expandir a atuação da Escola Superior de Guerra.
Ao inaugurarmos na data de hoje a nova sede do campus Brasília, vivemos um momento decisivo na trajetória da Escola Superior de Guerra. A ESG poderá concretizar seu planejamento estratégico de expansão do Campus Brasília, tanto no que tange à estrutura, quanto ao quadro de pessoal; mas, principalmente, ampliar suas atribuições de ensino e revigorar e aperfeiçoar seu perfil acadêmico, afirmou Azevedo e Silva na ocasião.
O Ministério da Defesa não citou cifras específicas da Escola Superior de Defesa, mas afirmou que não pretende aumentar custos. A Defesa mantém, hoje, campi da ESG no Rio e em Brasília, com orçamento previsto de R$ 14,1 milhões para este ano.
Segundo a Defesa, a estrutura da Escola Superior de Guerra no Rio não deverá ser afetada. “Estimamos que não haverá corte. A tendência é não haver. O corte que pode acontecer é dentro de um mais amplo, do governo como um todo. Mas, em termos práticos, a criação do campus de Brasília não representa corte para a ESG no Rio e nem mudança no quadro de servidores”, disse o Ministério da Defesa.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pediu ao da Economia, Paulo Guedes, que ceda 32 apartamentos funcionais desocupados em Brasília para acomodar o corpo discente e servidores militares transferidos do Rio. A pasta de Guedes ainda não respondeu ao pedido.
FONTE: O Globo
Realmente o governo Bolsonaro deu continuidade aos projetos militares, mas não criou novos projetos, nem comprou lotes adicionais, ainda falta equipamentos, e a folha de pessoal come a verba de defesa, precisamos de menos pessoal e mais equipamento. Hoje em dia não se ganha guerra ou defende país só com espingardas e fuzis. É preciso sistema antiaéreo, caças, submarinos e escoltas em quantidades. Infelizmente, o Brasil ainda dorme, enquanto o resto do mundo se arma.
Tendo em vista o fetiche do atual governo por militares, inclusive com a presença de aproximadamente 2000 deles na administração pública sendo que o Ministério da Saúde é ocupado por um general da ativa, penso ser muito preocupante tal iniciativa visto que pode ser um agente catalizador para que as linhas que delimitam servidores públicos civis dos militares tal como estabelecido na Constituição sejam confundidas.
Opa finalmente uma oportunidade de entrar nessa aérea de estudos, sempre falei que como estudante de direito pretendia fazer um mestrado na ESG, com o novo modelo ficaram bem mais interessante de civis participarem do debate !
Que tristeza a atual administração brasileira (ou a falta dela). Sem mencionar o aparelhamento vergonhoso de compadres nas instituições de Estado e, focando apenas na área militar, enquanto outros países reforçam seus aparatos militares, aqui, mais uma escola para formação de pessoal, que incha, incha e incha mais um pouco as despesas militares. BR à deriva.
A ESD não é escola de formação, nada a ver com acréscimo de efetivo, apenas capacita determinada faixa de Oficiais de carreira que já fazem parte das 3 Forças em cursos de interesse da Defesa.
Quem fez tudo isso foi o PT, me lembro bem quando a ANAC foi chefiada por um membro de partido sem qualquer conhecimento de aviação, só queriam roubar.
Que desastre se administração…orcamento e efetivos monstruosos.
Itália projetando novos destroiers
Coreia do Sul projetando porta aviões
Egito recebendo Fremm
França projetando novo porta avioes
Reino Unido construindo novas fragatas type 26 e 31
Kuwait recebendo apache
……………
Já o Brasil: fazendo escola superior de defesa kkkkkkkkk concursos com idade limite de 23, 24 anos aposentadoria entre 50 e 55 anos
Que coisa mais maluca, será que não tem homem nessa instituição? Um besta como eu percebo essas aberrações.
Falou pouco mas falou besteira. Nem se deu ao trabalho de saber qual a função dessa escola antes de criticar. Procure saber um pouco antes de opinar sobre algo, as Forças Armadas certamente têm defeitos, mas seu comentário é totalmente sem sentido.
Enfim um governo que está dando atenção para área da defesa. Pelo menos os principais projetos estão andando (submarinos, gripens, kc390), não tivemos mais cortes no orçamento, estão sendo criados mais escolas cívico militares, parece que a defesa antiaérea de médio alcance vai sair…..Enfim, o problema é que a cada 4 anos pode mudar totalmente a mentalidade de quem assumir a presidência, abandonando novamente a área da defesa.
Respeitosamente TUDO o que citaste é “herança maldita do PT”…
4 Submarinos classe Riachuelo e o futuro Álvaro Alberto…
Os 36 Gripens…
Os 29 KC-390…
TODOS foram planejados e adquiridos antes do golpe midiático-judiciário-legislativo que retirou o PT do governo federal para colocar Temer E após apoiar Bolsonaro no poder…
Se você acredita que qualquer um dos dois fosse responsável por estes projetos ou que eles tivessem a capacidade de fazer algo similar é só mais um auto enganado…
Apenas tiveraram o mérito, por enquanto de não parar ou não atrasar demasiadamente estes projetos de aquisição…
POR ENQUANTO…
Como “bacharel de ciências jurídicas” você é um disco arranhado como proselitista ideológico meu caro Giba, só lhe lembrando que o que é feito dentro das disposições legais e constitucionais não é golpe sim!??