Por Guilherme Wiltgen
O Atual Comandante do Exército, o General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, será o próximo Ministro da Defesa.
O Gen. Paulo Sérgio vai substituir o também General Walter Braga Netto no Ministério da Defesa, que se afasta do cargo para provavelmente concorrer a Vice-Presidente na chapa com o Presidente Jair Bolsonaro.
No lugar do Gen. Paulo Sérgio, assume o General de Exército Marco Antônio Freire Gomes, atual Comandante de Operações Terrestres (COTER).
O raciocínio está correro. Além da questão simbólica (subordinação ao poder civil), fica também uma mensagem que assunto de defesa é coisa de militar. Devemos envolver a sociedade, formar quadros civis vocacionados para área, em suma, envolver a sociedade civil. Um país forte pressupõe uma sociedade civil que se envolva com o tema. Não vai aqui nenhum alarde ou preocupação com golpes, mas sim uma opinião de quem se preocupa com o tema e já foi militar de carreira da FAB.
Em democracias verdadeiras, o Minstério da Defesa sempre é ocupado por um civil, visto que em democracias verdadeiras o poder militar é submetido ao poder civil.
Nós nunca deixamos de ser uma democracia verdadeira por o MD ser ocupado por um militar da reserva…
Se a intenção é mobilizar os civis nos esforços e na concepção da política de defesa, além de apontar para o simbolismo relevante da subordinação ao poder civil, acredito que seja algo a ser considerado. Quem confunde defesa com “a diferença entre uma pera e uma granada” não entendeu o papel do MD.
É preciso formar quadros civis especializados no assunto e fomentar o debate para além dos limites das FFAA.
Eu concordo contigo, mas qual civil hoje você indicaria para ser o Ministro da Defesa?
Eu tiraria algum nome do corpo diplomático, pois são civis com experiência em assuntos equivalentes e sensíveis
Que alarde tosco.
Quando o militar assume o MD, “deixa de ser” um militar , e passa a ser um político indicado pelo Presidente da República, eleito.
Os militares se subordinam ao Presidente da República, eleito pelo povo.
Se quem ocupa o cargo é de origem militar, não significa q os militares não estão subordinados aos civis.
Não tem nada uma coisa com outra.
Basta ver as mais diversas democracias, nas quais, por vezes, militares ocuparam o cargo também.
Até o presente momento o poder civil continua se sobrepondo ao militar e este está diretamente subordinado ao primeiro.
Talvez você e teus adoradores jumento preferiram o “anão” ou o palhaço de farda travestidos de Mindef.
O Brasil precisa de ministros nesta pasta que saibam a diferença entre um granada e uma pera.